terça-feira, 31 de março de 2015

Dia da Mentira 1º de Abril

Dia da Mentira 1º de Abril

Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no Dia da Mentira ou Dia dos Bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera.
As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril. Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day ou Dia dos Tolos, na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, o que significa literalmente "peixe de abril". No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Pernambuco, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte.
"A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente

De onde surgiu o Dia da Mentira?

 
Arte UOLData teria surgido na França, no século 16
As mães ensinam às crianças: "mentira tem pernas curtas", e as conseqüências de uma história não verdadeira podem ser graves. Mas, no dia 1º de abril, o Dia da Mentira, pessoas de todo o mundo brincam umas com as outras, pregando peças e contando lorotas. A explicação é histórica.

A versão mais conhecida para a data remonta ao século 16, na
França. Lá, a chegada do Ano Novo era comemorada durante uma semana, do dia 25 de março ao dia 1º de abril. Em 1564, o rei Carlos 9º decidiu que o Ano Novo seria celebrado no dia 1º de janeiro, devido a adoção do calendário gregoriano.

Muitas pessoas demoraram para se acostumar com o calendário, e outras resistiram à troca da data. Essas pessoas tornaram-se alvo das mais variadas formas de ridicularização. Eram chamadas de "bobos de abril", recebiam convites para festas que não existiam e ganhavam cartões e presentes esquisitos no dia 1º de abril.

Da França, a mania de pregar peças nesta data teria percorrido o mundo e dura até hoje. Neste dia, todos precisam ficar atentos. Até mesmo grandes jornais e revistas publicam notícias falsas, para enganar e brincar com os leitores.

Se você é brincalhão e gosta de pregar peças em seus amigos nesse dia, tome cuidado. Veja alguns exemplos de brincadeiras para comemorar o 1º de abril:
  • Deixar um recado maluco na sua secretária eletrônica. Pode ser algo do tipo "Sinto muito, mas nossa família precisou mudar-se às pressas para a Nova Zelândia. Não voltaremos ao Brasil tão cedo. Obrigado".
  • Quer pregar uma peça na sua mãe? Pergunte se ela já pensou nos nomes dos três filhotes de cachorro que seu pai comprou e trará para a casa no fim do dia.
  • Passe em uma loja de truques e mágicas e monte seu arsenal de trotes. Vale chiclete que deixa a boca azul, caneta que solta tinta, almofada que faz barulho de pum, gelo falso com mosca dentro...

  • sexta-feira, 27 de março de 2015

    Sintomas da Dengue

    Sintomas da Dengue


    Prof. Luiz Alberto Carneiro Marinho
    UFRN - Fonte: Portal Saúde MS
    Confira os sintomas da Dengue
    O tempo médio do ciclo é de 5 a 6 dias, e o intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É só depois desse período que os sintomas aparecem. Geralmente os sintomas se manifestam a partir do 3° dia depois da picada do mosquitos.
    Sintomas
    seta Dengue Clássica
    Mais Febre alta com início súbito.
    Mais Forte dor de cabeça.
    Mais Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos.
    Mais Perda do paladar e apetite.
    Mais Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores.
    Mais Náuseas e vômitos·
    Mais Tonturas.
    Mais Extremo cansaço.
    Mais Moleza e dor no corpo.
    Mais Muitas dores nos ossos e articulações.
    seta Dengue hemorrágica
    Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:
    Mais Dores abdominais fortes e contínuas.
    Mais Vômitos persistentes.
    Mais Pele pálida, fria e úmida.
    Mais Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.
    Mais Manchas vermelhas na pele.
    Mais Sonolência, agitação e confusão mental.
    Mais Sede excessiva e boca seca.
    Mais Pulso rápido e fraco.
    Mais Dificuldade respiratória.
    Mais Perda de consciência.
    Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem.
    O doente pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar a evolução para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal.
    Sintomas
    Arte G1
    Mais Veja imagens das manchas na pele e aspectos clínicos

    É importante procurar orientação médica ao surgirem os primeiros sintomas, pois as manifestações iniciais podem ser confundidas com outras doenças, como febre amarela, malária ou leptospirose e não servem para indicar o grau de gravidade da doença.

    Sustentabilidade

    Sempre que ouvimos por aí a expressão sustentabilidade, vemos o seu nome associado a uma maior conscientização sobre as diferentes formas de preservar o meio ambiente, não é mesmo? Mas o que será que significa, exatamente, essa expressão? Para que ela serve?
    Sustentabilidade é a ideia de utilizar a natureza para atender as necessidades da sociedade sem comprometer as gerações futuras, de modo que elas também possam utilizar os meios naturais. Assim sendo, temos que preservar o meio ambiente para garantir sua existência para as próximas gerações a fim de que elas façam o mesmo.
    Por isso, as pessoas e a sociedade em geral precisam elaborar e colocar em prática ideias para realizar o desenvolvimento da sociedade de forma que não prejudique a natureza. É por esse motivo que a expressão “sustentabilidade” é também chamada de desenvolvimento sustentável, ou seja, manter a preservação da economia sem afetar os recursos naturais.
    Portanto, seriam exemplos de ações sustentáveis: deter o desmatamento, plantar novas árvores ou reflorestar áreas desmatadas, conservar os rios e demais cursos d'água, adotar medidas para diminuir a necessidade de novos recursos naturais (tais como a diminuição do consumo e a reciclagem), não poluir o ar, entre outras incontáveis medidas.
    Assim, para que uma sociedade sustentável exista de verdade, é necessária a ação de todos, tanto do governo na elaboração de leis rígidas para o meio ambiente e com uma fiscalização correta quanto das instituições para conservarem os recursos naturais. Além disso, todos nós, cidadãos, também temos essa missão. Dessa forma, devemos plantar árvores, economizar água, diminuir o consumismo exagerado, produzir menos lixo, reciclar e assim por diante.
    Reciclar e preservar os recursos naturais é muito importante para a sustentabilidade
    Reciclar e preservar os recursos naturais é muito importante para a sustentabilidade
    A promoção da sustentabilidade no mundo tem sido um desafio, pois nem todos os países estão, em termos práticos, dispostos a promover a conservação do meio ambiente, pois isso implicaria reduzir determinadas ações, como a produção industrial poluidora, entre outras. Por outro lado, é importante que todos compreendam a ideia de que desenvolvimento sustentável não significa crescer menos economicamente, mas fazer a economia crescer com responsabilidade ambiental.

    Por Me. Rodolfo Alves Pena

    UAI

    A ORIGEM DA EXPRESSÃO "UAI"!
    Segundo o odontólogo Dr. Sílvio Carneiro e a professora Dorália Galesso, foi o presidente Juscelino Kubitschek que os incentivou a lhe pesquisar a origem.
    Depois de exaustiva busca nos anais da Arquidiocese de Diamantina e em antigos arquivos do Estado de Minas Gerais, Dorália encontrou explicação provavelmente confiável.
    Os Inconfidentes Mineiros, patriotas, mas considerados subversivos pela Coroa Portuguesa, comunicavam- se através de senhas, para se protegerem da polícia lusitana.
    Como conspiravam em porões e sendo quase todos de origem maçônica, recebiam os companheiros com as três batidas clássicas da Maçonaria nas portas dos esconderijos.
    Lá de dentro, perguntavam:
    - Quem é ? – e os de fora respondiam:
    - UAI – as iniciais de ‘União, Amor e Independência’ .
    Só mediante o uso dessa senha a porta seria aberta aos visitantes.
    Conjurada a revolta, sobrou a senha, que acabou virando costume entre as pessoas das Alterosas.
    Os mineiros assumiram a simpática palavrinha e, a partir de então, a incorporaram ao vocabulário cotidiano, quase tão indispensável como ‘tutu’ e ‘trem’. Uai sô
    A material acima saiu no Jornal Correio Brasiliense.

    quinta-feira, 26 de março de 2015

    Sistema ABO

    Sistema ABO

     
    No sistema ABO existem quatro tipos sanguíneos
    No sistema ABO existem quatro tipos sanguíneos
    Sistema proposto, em 1900, pelo austríaco Landsteiner, classificando o grupo sanguíneo segundo a polialelia do sistema ABO, considerando a relação entre os pares dos alelos: IA, IB e i, em quatro grupos: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O.
    Por análise desse sistema, as hemácias humanas podem apresentar na membrana as substâncias aglutinógenos ou aglutinogênios, sintetizadas pelos alelos IA ou IB sendo: aglutinógeno A ou aglutinógeno B ou a coexistência dos dois tipos e também a substância química aglutinina contida no plasma das hemácias: Anti-A, Anti-B ou ausência dessas.
    Na relação alélica existente, o alelo i é recessivo aos seus alelos IA e IB. Assim, quando em um indivíduo é encontrado homozigose do alelo recesivo i, esse pertencerá ao grupo O (genótipo ii).
    Caso sejam encontrados em heterozigose os alelos IA e IB, ambos manifestam seu caráter dominante, e o indivíduo será do grupo sanguíneo AB (genótipo IA IB).
    Um indivíduo pertencerá ao grupo sanguíneo A, se enquadrado em duas situações: quando em homozigose dominante IA IA, ou em heterozigose do alelo dominante IA com o recessivo i, apresentando genótipo IA i.
    Da mesma forma para o grupo sanguíneo B: quando em homozigose dominante IB IB, ou em heterozigose do alelo dominante IB com o recessivo i, apresentando genótipo IB i.
    O quadro abaixo, resumidamente, esquematiza as possibilidades entre os alelos para determinação do sistema ABO.
    Tipo sanguíneo
    Genótipo
    Aglutinogêneo
    (na membrana das hemácias)
    Aglutinina
    (no plasma das hemácias)
    A
    IA IA ou IA i
    A
    Anti-B
    B
    IB IB ou IB i
    B
    Anti-A
    AB
    IA IB
    AB
    Ausência
    O
    ii
    Ausência
    Anti-A e Anti-B
    Por Krukemberghe Fonseca
    Graduado em Biologia

    Os 10 países mais felizes do mundo estão todos na América Latina

    Os 10 países mais felizes do mundo estão todos na América Latina

    Publicado em 25.03.2015
    felicidade paraguai
    A Gallup Poll, uma empresa de pesquisa de opinião dos Estados Unidos, compila todo ano o Positive Experience Index (Índice de Experiência Positiva), que indica os países mais felizes do mundo.
    Pela primeira vez em uma década, os 10 países mais felizes são todos da América Latina.

    O índice

    Para avaliar os níveis de felicidade ao redor do mundo, os pesquisadores entrevistaram cerca de 1.000 pessoas em cada país, seja pessoalmente ou por telefone. Todos os participantes tinham 15 anos ou mais e responderam a perguntas sobre quão felizes se sentiram no dia anterior.
    Mais de 70% dos entrevistados em todo o mundo disseram que experimentaram prazer, sorriram ou riram, sentiram-se bem descansados e acharam que foram tratados com respeito no dia anterior. Além disso, metade dos participantes disseram ter aprendido ou feito algo interessante no dia anterior à entrevista.
    Os pesquisadores da Gallup compilaram uma pontuação para cada país com base nas respostas, que foi de 0 a 100. A pontuação média foi de 71. Todos os países latino-americanos classificados no topo da lista pontuaram mais alto do que isso.

    Os 10 países mais felizes do mundo

    O Paraguai aparece em primeiro lugar dos 143 países, com sua população relatando as emoções mais positivas em uma base diária.
    Veja o top 10 abaixo, com o nome do país e sua pontuação no índice:
    Paraguai, 89
    Colômbia, 84
    Equador, 84
    Guatemala, 84
    Honduras, 82
    Panamá, 82
    Venezuela, 82
    Costa Rica, 81
    El Salvador, 81
    Nicarágua, 81

    Os 10 países menos felizes do mundo

    Sudão, 47
    Tunísia, 52
    Bangladesh, 54
    Sérvia, 54
    Turquia, 54
    Bósnia-Herzegovina, 55
    Geórgia, 55
    Lituânia, 55
    Nepal, 55
    Afeganistão, 55
    Os rankings não incluíram a Síria, o país com a mais baixa classificação no ano passado, porque a Gallup divulgou o relatório antes da pontuação sobre o local ser finalizada.

    E o Brasil?

    O Brasil aparece com pontuação menor do que 45 outros países, ocupando uma espécie de 46ª lugar ao lado de mais cinco países com pontuação igual – no caso, Peru, Alemanha, Bolívia, Senegal e Quênia, todos com 74 pontos no índice, o que ainda é acima da média.

    A pior região

    Os países do Oriente Médio e Norte da África tiveram uma pontuação média de 59, a menor regional do mundo. Com a exceção da Arábia Saudita, todos os países da área têm pontuações mais baixas do que a média global. As populações desses locais informaram as menores emoções positivas e as maiores emoções negativas no mundo.
    No entanto, cinco países do Golfo Pérsico, incluindo os Emirados Árabes Unidos, que se saíram bem ano passado, ainda não foram incluídos na classificação geral.

    Nem feliz, nem triste

    Os pesquisadores lembram que as pessoas que relatam baixas emoções positivas não sentem necessariamente muitas emoções negativas. Por exemplo, países da antiga União Soviética frequentemente relatam algumas das mais baixas emoções positivas e das mais baixas emoções negativas em todo o mundo, o que sugere que a população desta região simplesmente não relata muitas emoções no geral.

    Felicidade não se compra

    A pesquisa não mediu o produto interno bruto de cada país (PIB) porque, apesar do dinheiro poder influenciar a felicidade, essa influência só vai até certo ponto.
    Por exemplo, o PIB da Guatemala ocupa o 118º lugar do mundo, mas o país é o segundo mais feliz do globo. “Há muito a ser aprendido com a América Latina, porque enquanto eles não são as pessoas mais ricas do mundo, certamente estão entre as mais felizes”, disseram os funcionários da Gallup.
    Segundo os pesquisadores, pessoas relataram sentir-se felizes mesmo em países devastados pela guerra, “talvez um testemunho da resiliência do espírito humano”.
    . [LiveScience]
    tem 25 anos, é jornalista, apaixonada por esportes, livros de suspense, séries de todos os tipos e doces de todos os gostos.

    quarta-feira, 25 de março de 2015

    Veja 5 dicas para manter a calma antes da entrevista de emprego


    25/03/2015 

    Veja 5 dicas para manter a calma antes da entrevista de emprego

    Profissionais podem treinar conversa antes para evitar o nervosismo.
    Comer banana e até cantar podem ajudar a controlar a ansiedade.

    Do G1,
    Entrevista de emprego (Foto: Reprodução/TV Globo)Entrevista de emprego (Foto: Reprodução/TV Globo)
    Buscar uma nova oportunidade no mercado de trabalho não é uma tarefa fácil e tudo parece piorar quando chega a hora da entrevista. Este é o momento em que o profissional precisa controlar a pressão para não cometer erros bobos, acabando com suas chances de contratação.
    O nervosismo também pode fazer com o que candidato não consiga se expressar direito e ele pode deixar de mostrar suas qualidades e habilidades.
    Como na vida real não é possível refazer uma entrevista de emprego, o PayScale, site de carreira norte-americano listou 5 dicas para ajudar os profissionais a encarar a tão temida entrevista. Veja abaixo:
    Entrevista - possíveis erros (Foto: G1)
    Praticar a entrevista com amigos ou familiares pode ser uma boa saída para treinar. Inicialmente, o profissional pode falar tudo o que pensa e depois descobrir quais foram seus pontos fracos e o que não deve ser dito. A partir daí, ele pode ver quais são os principais problemas e corrigi-los.

    Entrevista - sorria (Foto: G1)
    Sorrir pode ser uma boa saída para quem não se sente bem durante as entrevistas de emprego. O sorriso força o cerébro a pensar que a pessoa está feliz e isso pode fazer com que ele se sinta um pouco melhor.


    Entrevista - meditação (Foto: G1)
    A meditação pode ser uma aliada para candidatos propensos a ansiedade. É muito difícil desligar o cérebro ou mudar o tipo de pensamento, mas a prática da meditação pode ajudar o profissional a lidar com a pressão.


    Entrevista - bananas (Foto: G1)
    Os nutrientes presentes na banana podem ajudar a acalmar. Ainda não existem estudos que comprovem essa eficácia, mas na pior das hipóteses, ela será uma lanche fácil para quando o profissional estiver nervoso demais para comer corretamente.


    Entrevista - cante (Foto: G1)
    O nervosismo pode atrapalhar até mesmo a forma de falar do profissional, por isso é importante 'treinar' antes da entrevista. O candidato pode cantar uma canção que gosta ou recitar algum texto ou poema para tonrnar a fala mais fácil e fluída na hora da conversa.


    Os Primeiros Elementos Químicos Sintetizados pela Tecnologia: Tecnécio (Tc) e Astatíneo (Astato) (At) e Suas Diversas Aplicações.

    Os Primeiros Elementos Químicos Sintetizados pela Tecnologia:  Tecnécio (Tc) e Astatíneo (Astato) (At) e Suas Diversas Aplicações.

    Segundo vimos em verbetes desta série, em 1869 (Journal of the Russian Physical Chemical Society 1, p. 60; Zeitschrift für Chemie 12, p. 405), o químico russo Dmitri Ivanovich Mendeleiev (1834-1907) apresentou sua famosa Tabela Periódica dos Elementos (TPE), na qual os 63 elementos químicos até então conhecidos eram classificados segundo a ordem crescente de seus pesos atômicos (hoje, número atômico Z, que representa o número de prótons do núcleo atômico), sendo agrupados em colunas de elementos que apresentavam propriedades químicas semelhantes. Registre-se que essa TPE foi completada por Mendeleiev em mais três outros artigos: 1871 (Journal of the Russian Physical Chemical Society 3, p. 25), 1872 (Annalen der Chimie, Supplementband 8, p. 149), e 1889 (Journal of Chemical Society 55, p. 634).
                       Ao olhar os elementos químicos dispostos em sua tabela, Mendeleiev percebeu que havia lugares vagos entre eles. Assim, afirmou: - Entre os elementos ordinários, a falta de uma quantidade de análogos do boro (5B) e do alumínio (13A) é marcante. Em vista disso, previu a existência de elementos ausentes: eka-alumínio, eka-boro, eka-silício, eka-zircônio, eka-manganês, dvi-manganês e eka-iodo. Os prefixos utilizados por ele, eka e dvi, que significam um e dois, em sânscrito, indicavam a ausência de um ou dois lugares abaixo (diretamente ou não) do elemento que segue o prefixo. Como eka também significa “o primeiro a seguir”, por essa razão, esse prefixo é, às vezes, traduzido por “em baixo de”. É oportuno destacar que, ainda em vida, Mendeleiev viu confirmada a sua previsão. Com efeito, os três primeiros, denominados de gálio (31Ga), escândio (21Sc) e germânio (32Ge), foram descobertos, respectivamente, em 1875 (Comptes Rendus de  l´Academie des Sciences de Paris 81, p. 493), pelo químico francês Paul Émile Lecoq de Boisbaudran (1838-1912); em 1879 (Comptes Rendus de l´Academie des Sciences de Paris 88, p. 645), pelo químico sueco Lars Fredik Nilson (1840-1899); e, em 1886 (Berichte der Deutschen Chemischen Gesellschaft 19,  p. 210), pelo químico alemão Clemens Alexander Winkler (1838-1904). Muito embora o Ga e o Ge se situem hoje (ver qualquer TPE atual), logo abaixo, respectivamente, do A e do silício (14Si), o Sc encontra-se na coluna 03 da TPE, duas casas abaixo do B, que, no entanto, localiza-se na coluna 13 da TPE.
                       Por outro lado, somente na primeira metade do Século 20 os outros quatro elementos previstos por Mendeleiev foram isolados: o háfnio (72Hf) – o eka-zircônio –, em 1923 (Nature 111, p. 79), pelo físico holandês Dirk Coster (1889-1950) e o químico húngaro-sueco George Charles von Hevesy (1885-1966; PNQ, 1943); o rênio (75Re) – o dvi-manganês – e o masúrio – o eka-manganês  –, em 1925 (Naturwissenschaften 13, p. 567), pelos  químicos alemães Walter Karl Friedrich Noddack (1893-1960), Ida Eva Tacke (depois, Noddack) (1896-1979) e Otto Berg (1873-1939). Em 1929 (Zeitschrift für Anorganische und Allgemeine Chemie 183, p. 353), o casal Noddack confirmou a descoberta do Re. É oportuno registrar que o nome masúrio foi dado para homenagear a região Masuria, localizada na parte oriental da Prússia, hoje Polônia, terra da família dos pais de Walter Noddack. (en.wikipedia.org/Otto_Berg).
                       A descoberta do então masúrio foi objeto de uma grande polêmica, segundo nos conta a química norte-americana Ruth Lewin Sime (n.1939) em seu livro intitulado Lise Meitner: A Life in Physics (University of California Press, 1997). Como vimos acima, ele foi descoberto em 1925, pelos Noddack e Berg, bombardeando a columbita [(Fe, Mn)Nb2O6] com um feixe de elétrons e, ao examinarem o espectro de raios-X decorrente desse bombardeio, concluíram que haviam observado a presença dos elementos químicos de pesos atômicos 75 e 43, respectivamente, rênio e masúrio. O rênio foi confirmado pelo casal Noddack, em 1929, segundo vimos acima, mas o masúrio permaneceu inconclusivo. 
                       Essa polêmica sobre o masúrio só foi resolvida, em 1937 (Atti Rendiconti Lincei, Academia Nationale dei Lincei 25, p. 273), quando o físico ítalo-norte-americano Emilio Gino Segré (1905-1989; PNF, 1959) e o mineralogista italiano Carlo Perrier (1886-1948), da Universidade de Palermo, na Sicília, Itália, anunciaram que haviam produzido artificialmente um novo elemento químico, bombardeando o molibdênio (42Mo) com dêuteron [1D21H2, que havia sido descoberto, em 1932 (Physical Review 39, p. 164), pelos químicos norte-americanos Harold Clayton Urey (1893-1981; PNQ, 1934), Ferdinand Graft Brickwede (1903-1989) e George Moseley Murphy (1903-1969)] usando o cíclotron da Universidade da Califórnia, em Berkeley, USA. Como eles haviam sintetizado esse novo elemento químico usando a Tecnologia, mais tarde, em 1947 (Nature 159, p. 24), deram-lhe o nome de tecnécio (43Tc) (technetos, que significa artificial em grego). Note-se que, em 1951 (Science 114, p. 59), a astrônoma norte-americana Charlotte Emma Moore (1898-1990) detectou o Tc no Sol e, em 1952 (Science 115, p. 479), o astrônomo norte-americano Paul Willard Merrill (1887-1961) detectou a assinatura espectral do 43Tc98 [em particular, luz de comprimentos de onda de 403,1 nm, 423,8 nm, 426,2 nm e 429,7 nm (1 nm = 10-9 m)] na luz vinda das estrelas vermelha-gigantes do tipo-S [neste tipo estão as estrelas gigantes frias e que apresentam evidências de bandas de óxido de zircônio (ZrO) em seu espectro], com uma vida média de 4,2  106 anos.
                       Agora, vejamos a descoberta do eka-iodo, o elemento químico de peso atômico (Z) 85.  Em 1931 (Physical Review 37, p. 1178), os físicos norte-americanos Fred C. Allison (1882-1974), Edgar James Murphy (1917-1992), Edna R. Bishop (1897-1964) e Anna L. Sommer (1899-1996), do então Alabama Polytechnic Institute, anunciaram a descoberta do elemento-85, ao qual derem o nome de alabamine (alabamium) (85Ab). Contudo, em 1934 (Physical Review 47, p. 310), o físico norte-americano Herbert G. MacPherson (1911-1993), na University of Califórnia, mostrou que havia um erro nessa descoberta. Uma nova falsa descoberta do elemento-85 foi anunciada, em 1937 (Chemical Abstracts 31, p. 17), pelo químico indiano Rajendralal De, na então Universidade de Dhaka (hoje, Bangladesh), Índia, ao examinar os elementos da família radioativa do tório (90Th). Assim, ele supôs ter isolado um elemento equivalente ao então rádio F [hoje, polônio-210 (84Po210)], ao qual lhe deu o nome de Dakin. Aliás, nesse mesmo trabalho, ele também afirmou haver isolado um segundo elemento: o Gourium. Em 1939, as físicas, a romena Horia Hulubei (1896-1972) e a francesa Yvette Cauchois (1908-1999) observaram linhas espectrais desconhecidas no espectro do radônio (86Rn), atribuídas ao elemento-85, denominado então de Dor (Do). Logo depois, em 1940 (Nature 146, p. 225), o químico suíço Walter Minder (1905-1992) anunciou a descoberta do elemento-85 como um emissor beta-menos-≡ e-) (n → p + e- + ) do então rádio A-222 [hoje, polônio-210 (84Po218)], dando-lhe o nome de helvetium (Hv) (para homenagear sua terra, Helvetia, nome latino de Suíça). Ainda em 1940 (Physical Review 58, p. 672), Segré e os físicos norte-americanos Dale Raymond Corson e Kenneth Ross Mackensie (1912-2002) bombardearam o bismuto (83Bi209) com a partícula α (2He4) e sintetizaram o elemento-85, ao qual deram o nome de astatíneo (astato) (85At) (astatos, que significa instável, em grego). Em 1942 (Nature 150, p. 767), Minder e a física inglesa Alice (Prebil) Leigh-Smith (1907-1987) anunciaram a descoberta de um isótopo do Hv, como emissor beta-menos do então tório A [hoje, polônio-210 (84Po216)], dando-lhes o nome de anglohelvetium (Ah)  Por fim, essa polêmica sobre o elemento-85 foi finalmente resolvida, em favor da descoberta de Segré, Corson e Mackensie, com os trabalhos da física austríaca Berta Karlik (1904-1990) e de seu colaborador Traude Bernert. Com efeito, em 1942 (Naturwissenschaften 30, p. 44), conjecturaram a existência do 85At (e não o Hv) como decorrência da emissão beta-menos do então rádio A (84Po218) e, em 1943, ratificaram a existência do 85At em dois trabalhos: no primeiro (Naturwissenschaften 31, p. 298) esse elemento como emissor alfa (α ≡ 2He4) e, no segundo (Zeitschrift für Physik 123, p. 51), com os dois tipos de emissão (α, β). Em 1944 (Naturwissenschaften 32, p. 44) e, em 1946 (Naturwissenschaften 33, p. 23), Karlik e Bernert confirmaram os resultados anteriores.      
                       Para concluir este verbete, veremos os isótopos do Tc e do At e suas mais variadas aplicações, principalmente em Medicina Nuclear (MN). O Tc não possui isótopos estáveis. Seus isótopos radioativos ocorrem como fissão espontânea do urânio (92U) ou por captura de nêutrons (n) pelo 42Mo. O isótopo do Tc, o 43Tc99m (onde m indica metaestabilidade), foi obtido em 1971 (Journal of Nuclear Medicine 12, p. 739), por J. E. Beaver e H. B. Hupf, em uma reação nuclear no qual um alvo de 42Mo100 foi bombardeado com prótons (1p1) de 22 MeV e com a produção de dois nêutrons (0n1) (1p1 + 42Mo100 43Tc99m  + 2 0n1) e, então, o 43Tc99m  decai em 43Tc99, com a emissão de γ de ~ 0,14 MeV e com uma vida média de 6,01 h. Por causa dessa vida média, o 43Tc99m  é usado em MN como radiofármacos no estudo de varias partes do corpo humano: cérebro, esqueleto, fígado, miocárdio, pulmões, rins, sangue, tireóide e vesícula biliar, funcionando como traçadores, principalmente, na análise de tumores. Por outro lado, o isótopo 43Tc99 [isolado, em 1961 (Journal of Inorganic and Nuclear Chemistry 23, p. 142), por B. T. Kenna e P. K. Kuroda, em quantidades muito pequenas, em um pedaço de pechblenda, oriunda da África, e decorrente de uma fissão espontânea do 92U238] é um emissor beta-menos com a energia de ~ 0,294 MeV, transformando-se em rutênio (44Ru99), com uma vida média de 2,111  105 anos, é usado na Indústria em equipamentos de calibração e, com possível aplicação em equipamentos ópticos- eletrônicos e em nanobaterias nucleares. [Odair Dias Gonçalves e Ivan Pedro Salati de Almeida, Física Nuclear, IN: Físicahoje (Instituto Ciência Hoje/Centro Brasileiro de Pesquisas Física, 2007); en.wikipedia.org/technetium.] 
                       Por fim, tratemos agora dos isótopos do 85At e suas aplicações. Esse elemento é extremamente radioativo. Todos os seus isótopos (produzidos apenas em quantidades microscópicas) e dos 32 até então conhecidos, têm menos de 12 horas de vida média, sendo, principalmente, emissores beta-mais+ ≡ e+) (p → n + e+ + ), beta-menos - ≡ e-) (n → p + e- + ) e emissores alfa (α ≡ 2He4). Devido a sua vida média ser pequena e o calor gerado por sua radioatividade ser alto, eles nunca são vistos, pois são imediatamente vaporizados. Daí porque, eles são algumas vezes descritos como metal ou como metalóide, e de cor negra. Embora sejam frequentes na crosta terrestre, nunca foram identificados nas estrelas. Os três mais importantes isótopos do At, são: 85At209, 85At210 e 85At211 e foram sintetizados por intermédio do bombardeio do 83Bi209 com a α. Assim, em 1951 (Physical Review 82, p. 13), os físicos norte-americanos G. W. Barton, Albert Ghiorso (1915-2010) e I. Perlman produziram o  85At209 em uma reação do tipo: 83Be209 + 2He4 (60 MeV) → 85At209  + 4 0n1. Os outros dois isótopos foram sintetizados, em 1968 (Russian Chemical Reviews 37, p. 87), pelos químicos russos V. D. Nefedov, Yu. V. Norseev, M. A. Toropova e Vladimir A. Khalkin por intermédio das seguintes reações: 83Be209 + 2He4 (40 MeV) → 85At210  + 3 0n1 e  83Be209 + 2He4 (26 MeV) → 85At211 + 2 0n1.
                       Os isótopos vistos acima apresentam decaimentos dos tipos beta-mais +) e alfa (α): 85At20984Po209 + β+ (3,486 MeV) e  85At20983Bi205 + 2He4 (5,758 MeV), ambos com a vida média de 5,41 h, e 85At21084Po210 + β+ (3,981 MeV) e  85At21083Bi206 + 2He4 (5,632 MeV), ambos com a vida média de 8,1 h; do tipo alfa (α ): 85At21183Bi207 + 2He4 (5,983 MeV), com a vida média de 7,21 h; e do tipo captura do elétron (ε) [p + ε (e-) → n + νe]: 85At21184Po211 + ε (0,786 MeV), também com a vida média de 7,21 h.      
                       Na conclusão deste verbete, é oportuno ressaltar que o 85At211, como emissor de α, é muito empregado na Medicina Nuclear principalmente em radioterapia tumoral. Por outro lado, ele é usado preferencialmente na tireóide em lugar do iodo-131 (53I131), pois este é um emissor de β- (elétron) altamente energético e, portanto, bastante penetrante, enquanto a α do 85At211 é pouco penetrante. [Avgusta Konstantinovna Lavrukhina and Aleksandr Aleksandrovich Pozdniyakov, Analytical Chemistry of Technetium, Promethium, Astatine and Francium (Ann Arbor, 1970); en.wikipedia.org/astatine.] É oportuno destacar que, em 2013 (Nature Communications 3, article number 1189), D. Pesquera, G. Herranz, A. Barla, E. Pellegrin, F. Bondino, E. Magnano, F. Sánchez e J. Fontcuberta anunciaram que haviam medido o potencial de ionização do At: 9,31751 eV (eV = elétron-volt).

    CÂNCER E CORAÇÃO


    CÂNCER E CORAÇÃO
    Tumores não originados no coração mas que o atingem
    A maioria dos tumores do coração não tem origem no próprio coração, pois são mais freqüentemente oriundos de tumores à distância (metastáticos). Podem atingir o coração por via hemática (a maioria) ou por via contígua, quando se originam em tecidos vizinhos do coração e o invadem.
    Qualquer tumor pode atingir estruturas do coração. Os mais freqüentes são o câncer de pulmão, de mamas, melanomas, leucemia e linfomas. Nas autópsias encontram-se desde 1 até 20% de comprometimento do coração pelo câncer. Nos melanomas, essa freqüência chega a 60%.
    Os sinais e sintomas produzidos por tumores metastáticos no coração são semelhantes aos dos tumores benignos, mas essas manifestações muitas vezes não são registradas, tanto pelo paciente como pelo médico, porque as produzidas pela doença primária geralmente predominam o quadro clínico.
    A hipercoagulabilidade do sangue, uma tendência aumentada do sangue de coagular e formar êmbolos, está aumentada em pessoas portadores de tumores. Isso pode obstruir vasos em qualquer parte do organismo, dependendo os sintomas dos vasos obstruídos.
    Existe ainda uma tendência aumentada nos portadores de câncer, principalmente os cânceres originados no sistema digestivo, para a instalação de endocardite trombótica não bacteriana. Uma outra maneira do câncer comprometer o coração são as conseqüências do tratamento.
    A radioterapia pode comprometer as coronárias por promover a arteriosclerose. Pode também causar dano ao músculo cardíaco, provocando a miocardite actínica. Ao atingir o pericárdio pode provocar pericardite. A radiação atinge tanto as células doentes como as sadias.
    A quimioterapia, principalmente daqueles cânceres que melhor respondem a esse tratamento, pode provocar dano considerável ao coração. As conseqüências da quimioterapia costumam se manifestar no coração tardiamente, quando a doença básica está curada ou em estágio paliativo prolongado. Quem deverá pesar os prós e os contras na escolha de qualquer tratamento e seus eventuais riscos e benefícios, é o médico responsável pelo paciente.
    Para tomar as decisões são levados em conta:
     
    a idade do paciente,
    a existência ou não de cardiopatia prévia,
    a sensibilidade do paciente a certos medicamentos,
    as chances de resposta a esse ou aquele medicamento.
    Todos esses dados fazem o médico decidir o que é melhor para cada caso.
    Decisões sobre:
     
    a indicação do tipo de tratamento,
    as doses,
    as associações de terapêuticas,
    o tempo de tratamento,
    quais as drogas mais indicadas,
    São questões que uma equipe de especialistas deve assumir. O objetivo é conseguir a cura, ou um grau maior de eficácia e sobrevida com uma melhor qualidade de vida, sem causar danos maiores aos diversos sistemas do paciente, inclusive o cardiovascular.
    É uma questão multidisciplinar.