quarta-feira, 27 de março de 2019

Metais pesados: entenda o que são e como afetam sua saúde

Metais pesados: entenda o que são e como afetam sua saúde

por Daruã Valente | 15 jun de 2017 | em Purificação
metais pesados
Os metais pesados são um veneno silencioso para o nosso corpo. Eles estão presentes em pequenas quantidades em praticamente todos os alimentos, mas não em doses suficientes para nos causar mal.
Entretanto, em muitos casos, a indústria e a agropecuária se descuidam, e eles atingem níveis alarmantes. Então, surge uma grande questão: como lidar com um mal que não vemos?
Neste post, vamos explicar detalhadamente o que são metais pesados, quais são os seus principais perigos, quais são os seus efeitos no organismo e como tratar a intoxicação diária. Confira:

O que são metais pesados?

O termo metais pesados é um pouco controverso, uma vez que há confusão entre as classificações química e biológica.
Na classificação química, qualquer metal cujo raio atômico esteja situado entre 63,546 Å e 200,590 Å e cuja densidade seja superior a 4,0 g/cm³ se enquadra entre os metais pesados. Além disso, eles se caracterizam por:metais pesados: metal pesado na mão
  • brilho
  • cor amarelada a prateada
  • excelente condutividade de calor
  • maleabilidade
  • elevados pontos de fusão e ebulição
Nesse sentido, muitos metais essenciais para o organismo humano seriam enquadrados como metais pesados. Por exemplo:
  • o cobre compõe diversas enzimas e cofatores essenciais para a síntese da hemoglobina
  • o cobalto é essencial para a produção das hemácias na medula óssea
  • o zinco é fundamental para uma resposta imunológica adequada em crianças e em adolescentes
  • o vanádio participa da regulação da atividade da insulina no metabolismo da glicose
Todos esses elementos estão presentes no nosso dia-a-dia, mas precisam de concentrações muito altas para nos causar algum mal.
Por isso, o conceito biológico nos interessa mais. Ele caracteriza como metal pesado somente aqueles que geram efeitos negativos para a saúde e para o meio ambiente em menores concentrações.
Nesse caso, serão todos aqueles que tendem ao processo bioacumulação, ou seja, que não são metabolizados pelos organismos vivos e que tendem a se acumular, causando doenças.
Isso ocorre porque eles são muito reativos, isto é, interagem facilmente com outras substâncias químicas para formar reações. Assim, agridem rapidamente as moléculas orgânicas do nosso organismo e comprometem permanentemente a sua função.
Para piorar, como não são passíveis de metabolização, tornam-se um veneno silencioso e duradouro. Assim, eles acabam danificando a saúde do indivíduo lentamente ao longo dos anos sem que ele sequer sinta os seus efeitos.

Mas de onde vêm esses metais pesados?

Se eles são tão maléficos para a vida, qual é a origem de sua intoxicação na espécie humana? Infelizmente, muitos deles são abundantes na natureza e são facilmente encontrados nos insumos utilizados na construção civil e na indústria alimentícia:

Das tintas

Antigamente, muitas tintas continham chumbo, um metal pesado muito tóxico. Então, pintores estavam expostos aos seus efeitos e, geralmente, sofriam severas consequências no sistema nervoso central com as chamadas encefalopatias. Os moradores de construções revestidas com tintas com chumbo também desenvolviam muitos sintomas.
Mesmo assim, durante muito tempo, os médicos não conseguiam estabelecer uma relação do chumbo com a encefalopatia. Dessa forma, essas tintas continuaram a ser utilizados por um longo tempo.
Somente no século XX, foi percebida essa relação quando a autópsia e a análise química do cérebro dos afetados com muitas enfermidades do sistema nervoso central demonstraram altas concentrações de chumbo.

Dos inseticidas

metais pesados : petiscidasA legislação atual é bastante rígida com os níveis de metais pesados em pesticidas. Porém, infelizmente, isso não representa uma maior segurança para os consumidores. Muitos agricultores não utilizam inseticidas aprovados e compram os perigosos produtos do mercado negro.
Eles possuem níveis alarmantes de mercúrio e de arsênio. Como consequência, os alimentos produzidos com essas plantas se tornam ricos nessas substâncias. Assim, as pessoas podem passar anos consumindo metais pesados sem saber.
Ainda há um agravante bem sério: mesmo depois de anos utilizando pesticidas seguros, o solo dessas plantações ainda permanecem contaminados devido ao uso dos agrotóxicos ilegais.

Dos peixes

A indústria frequentemente lança os resíduos de metais pesados no ambiente sem nenhum tratamento. Isso leva a uma contaminação de todo o ecossistema ao redor das fábricas.
Frequentemente, esses ambientes também produzem alimentos para o consumo humano, o que pode levar ao envenenamento das populações humanas.
Os peixes são a principal preocupação, pois podem possuir enormes quantidades de metais pesados devido à bioacumulação.
A cada avanço na cadeia alimentar, o peixe seguinte está mais contaminado, uma vez que terá se alimentado de vários organismos também contaminados.

4 metais pesados presentes na sua vida

1. O arsênico

Fontes

metais pesados : arroz importado da ásiaO arsênico pode ser encontrado em concentrações tóxicas em cigarros, pesticidas e em algumas fontes de água mineral (que podem conter esse metal naturalmente ou ter sido contaminadas por resíduos industriais).
Também, alguns alimentos, como o arroz importado da Ásia, podem conter elevadas quantidades de arsênico.

Sintomas

Como todos os metais pesados, há uma diferença entre o envenenamento agudo e o crônico.
Se a exposição ocorrer durante um curto período de tempo (quadro agudo), os sintomas podem incluir vômitos, dor abdominal, encefalopatia e diarreia aquosa sanguinolenta. Nesse caso, é necessário consumir uma quantidade muito grande da substância.
Por outro lado, a exposição prolongada (quadro crônico) pode resultar no espessamento e no escurecimento da pele, dores abdominais, diarreia, cardiopatias, dormência e câncer.
Esses sintomas podem demorar anos para surgir e podem ocorrer com a acumulação progressiva de quantidades ínfimas do material, como foi o caso da embaixadora.

Efeitos no organismo

Para produzir energia eficazmente, nosso corpo precisa metabolizar totalmente a glicose da alimentação. O arsênico é capaz de inibir enzimas importantes nesse processo.
Assim, as células não são capazes de produzir energia suficiente para se manter e se deterioram.

2. O mercúrio

Fontes

O mercúrio pode se apresentar de 3 formas:
  • o mercúrio metálico;
  • os sais inorgânicos;
  • e os sais orgânicos.
Dentre elas, a última é a mais perigosa porque 90% da quantidade ingerida chega a ser absorvida. Já na forma metálica, somente 10% é absorvida.
Além da ingestão, outro perigo do mercúrio vem do fato de poder ser absorvido em praticamente todos as mucosas e os epitélios do nosso corpo. Assim, a intoxicação por mercúrio pode resultar da inalação, da injeção e da absorção por meio da pele.
Para o nosso azar, os compostos orgânicos de mercúrio (especificamente o metilmercúrio) metais pesados : mercuriose concentram à medida que avançam na cadeia alimentar, em um processo chamado de bioacumulação.
Peixes de águas contaminadas são as fontes mais comuns. A poluição por mercúrio industrial é muitas vezes na forma inorgânica, mas os organismos aquáticos e a vegetação em cursos de água — como rios, lagos e baías — são capazes de convertê-lo no altamente tóxico metilmercúrio.
Devido à bioacumulação, muitos desses peixes acabam adquirindo concentrações elevadíssimas de mercúrio. Nem mesmo os métodos de cozimento mais vigorosos (ferver, fritar e assar, por exemplo) são capazes de remover o perigoso metal..

Sintomas

Os sintomas de intoxicação por mercúrio são diversos e numerosos, o que dificulta os processos diagnósticos.
Como o arsênico, as intoxicações podem ocorrer rapidamente ou após um longo período de exposição.
Dessa forma, os sintomas são dependentes da dose: ocorrem e progridem mais aceleradamente quanto maior a dose de mercúrio encontrada na circulação sanguínea.
A exposição às várias formas de mercúrio pode resultar em alguns sintomas semelhantes e em alguns diferentes. Assim, podem ser agrupados em 3 categorias, com base na forma de toxicidade do mercúrio:
  • Mercúrio metálico e vaporizado
Mudanças bruscas de humor, nervosismo, irritabilidade, insônia, dor de cabeça, sensações anormais, espasmos musculares, tremores, fraqueza, atrofia muscular e diminuição das funções cognitivas.
Exposições a altas concentrações de mercúrio metálico podem também causar mau funcionamento dos rins, insuficiência respiratória e morte.
  • Mercúrio orgânico
O envenenamento do mercúrio causa disfunções neurológicas, especialmente em fetos.
Outros sintomas incluem a perda de visão periférica, perda de coordenação, fraqueza muscular e deficiências de fala e de audição.
  • Mercúrio inorgânico
A intoxicação de mercúrio inorgânico causa frequentemente erupções cutâneas e inflamação (dermatite).
Grandes quantidades de mercúrio inorgânico ingeridas também podem causar diarreia sangrenta. Caso seja absorvido pelo organismo, podem causar alterações mentais, incluindo mudanças patológicas de humor e perda de memória.

Efeitos no organismo

As alterações orgânicas causadas pelo mercúrio ainda não foram muito bem compreendidas. No entanto, acredita-se que envolvam a inibição de enzimas antioxidantes importantes.
Assim, em tecidos com alto consumo de oxigênio — como o cérebro e a pele —, os efeitos são mais exacerbados devido ao grande estresse oxidativo sofrido.
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3. O chumbo

Fontes

O chumbo é um poluidor muito eficaz, pois é capaz de contaminar vegetais e animais das mais diferentes formas. Nas plantações, ele é capaz de penetrar por meio das raízes das plantas e das folhas, quando está presente no ar.
metais pesados : tintasAlguns compostos de chumbo são coloridos e foram amplamente utilizados em tintas, constituindo uma importante rota de exposição ao chumbo em crianças. Um estudo realizado entre 1998 e 2000 descobriu que 38 milhões de unidades de habitação nos Estados Unidos tinham tintas à base de chumbo.
A deterioração dessas tintas podem produzir níveis perigosos de chumbo na poeira doméstica e no solo. Essa tem sido uma das principais causas de intoxicação crônica no meio urbano.

Sintomas

No envenenamento agudo, os sinais neurológicos típicos são dor, fraqueza muscular, dormência e formigamento e, raramente, sintomas associados à inflamação do cérebro.
Outros sintomas comuns são dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia e constipação. Na boca, surge um dos primeiros sintomas identificáveis: o gosto metálico.
Além disso, a absorção de grandes quantidades de chumbo durante um curto período de tempo pode causar choque hipovolêmico (quantidade de líquido insuficiente no sistema circulatório devido à perda de água do trato gastrointestinal).
Uma outra consequência grave é a hemólise, que pode causar anemia e hemoglobina na urina. Também, as pessoas que sobrevivem ao envenenamento agudo costumam apresentar sintomas de intoxicação crônica com o passar dos anos.
Já o envenenamento crônico geralmente apresenta sintomas que afetam múltiplos sistemas, mas está associado a 3 principais: o gastrointestinal, o neuromuscular e o nervoso central.
Os sinais de exposição crônica incluem perda da memória de curto prazo e da concentração, depressão, náusea, dor abdominal, perda de coordenação, dormência e formigamento nas extremidades.
Fadiga, insônia, dores de cabeça, estupor, fala arrastada e anemia também são encontrados frequentemente no plumbismo crônico.
Em alguns casos, um sinal mais aparente pode surgir: uma linha azul ao longo da gengiva com borda negra azulada no limite com os dentes. Ela é conhecida como linha de Burton.

4. O Cádmio

Esse é um metal pesado extremamente tóxico e comumente encontrado em regiões industriais.
Por isso, suspeita-se que durante a Revolução Industrial muitas pessoas possam ter sido envenenadas pela substância. Afinal, mesmo doses pequenas são capazes de causar efeitos bem severos.

Fontes

Atualmente, há duas fontes muito importantes de cádmio para os seres humanos:
  • Fabricação de baterias de celulares: o processo de fabricação desse equipamento libera diversos metais na natureza, como o lítio, o mercúrio e o próprio cádmio.metais pesados : bateriasEntretanto, como este último é tóxico em quantidades ínfimas, os casos de envenenamento são mais comuns.

  • Fuligem e fumaça industrial: o cádmio está presente em diversos processos industriais, mas não faz mal para os trabalhadores protegidos.Porém, quando não há um tratamento adequado, o cádmio é absorvido no trato respiratório, de onde ele facilmente invade outros tecidos corporais e pode levar à morte.

Sintomas

Os sintomas dependem da forma de contato com o metal, a dosagem e a duração da exposição:
  • Inalação aguda: Dor pleurítica no peito, dispneia, cianose, febre, taquicardia e náusea
  • Ingestão aguda: cólicas abdominais, diarreia, salivação, náusea grave e vômitos
  • Exposição crônica: doença pulmonar obstrutiva crônica (somente inalação), insuficiência renal crônica, pedras nos rins,dano hepático (raro), câncer de pulmão, osteomalacia e, possivelmente, hipertensão, câncer de próstata e proteinúria.

Como se livrar dos efeitos dos metais pesados?

Livrar-se do efeito de metais pesados não é uma tarefa fácil.
Quando você já está intoxicado e demonstra sintomas, o único caminho será procurar um tratamento médico. Porém, no dia a dia, é possível prevenir e tomar algumas medidas para reduzir os danos.
Por exemplo: há alguns alimentos com substâncias capazes de desintoxicar nosso organismo de diversas substâncias agressivas, incluindo os metais pesados.

A Chlorella

A Chlorella é um ótimo exemplo: estudos têm demonstrado que as moléculas de clorofila presentes nessa alga são capazes se ligar nos átomos de mercúrio e de chumbo. Com isso, eles se tornam inofensivos para a nossa saúde!
Esse processo funciona da seguinte forma: os agentes quelantes são aqueles que metais pesados : spirulina em pose ligam a íons de metais pesados de forma permanente e, em seguida, fazem com que essa substância seja excretada naturalmente pelo corpo.
Produtos farmacêuticos, como o 2,3-Dimercaprol, têm sido o principal suporte da terapia de quelação para o envenenamento por metais pesados. Entretanto, eles têm muitos efeitos colaterais graves.
O superalimento Chlorella, por sua vez, possui pequenas quantidades de quelantes poderosos para numerosos metais pesados. Assim, pode ser utilizada diariamente como uma terapia natural de desintoxicação.
Além disso, quando tomada antes das refeições, a Chlorella impede que o seu organismo absorva os metais pesados.
Mas atenção!
O uso deverá ser contínuo, e não ocasional. Caso contrário, você estará novamente exposta aos perigos do envenenamento.
Para atingir esses efeitos, tome 2 gramas por dia, equivalente a 4 cápsulas.
Elas podem ser misturadas na água, nos sucos, nas vitaminas e nos smoothies. De acordo com sua fisiologia, você pode  aumentar a quantidade para até 6 cápsulas.
Para saber mais sobre como o superalimento Chlorella remove toxinas como metais pesados do seu corpo, acesse esse artigo top que escrevemos sobre o assunto.
Caso você já se interessou, encontre a Chlorella clicando aqui.

A Spirulina

A Spirulina e a Chlorella são microalgas que estão na Terra desde o surgimento da vida. Ambas têm sido referenciadas como superalimentos poderosos em muitas sociedades tradicionais e antigas.
Hoje em dia, o conhecimento popular foi validado pela ciência e essas 2 algas são mais relevantes do que nunca para alcançar a saúde geral e o bem-estar.
A Spirulina tem se mostrado como um agente quelante eficaz para a remoção de toxinas, como o mercúrio e as substâncias radioativas do corpo. Também, ela já foi utilizada para remover os resíduos poluentes dos leitos de água.
Enquanto alguns desintoxicantes simplesmente liberaram mais toxinas para as células e os tecidos, a Spirulina contém peptídeos com afinidade especial por metais tóxicos, sinalizando para o nosso corpo que eles devem ser eliminados.
Outra grande vantagem da Spirulina e das demais microalgas vem do fato de aliarem esses benefícios a outros, como o emagrecimento, recuperação de lesões, suplementação para anemia, desempenho maior etc.
Saiba mais sobre a Spirulina e seus inúmeros benefícios neste blogpost!

Leve o processo de desintoxicação de metais pesados a sério

Para garantir a longevidade e a saúde, é essencial levar o processo de desintoxicação de metais pesados a sério.
O envenenamento causado por eles é insidioso e só mostra sinais quando já danificou permanentemente o seu organismo.
Para o nosso azar, não há uma fiscalização muito rígida dos níveis de metal pesado em muitos alimentos e utensílios do dia-a-dia. Portanto, podemos estar nos envenenando sem saber e ter a chance de tomar alguma medida. (Fonte:oceandrop.com.br)

terça-feira, 26 de março de 2019

Curiosidades sobre sucos

7 Curiosidades sobre Sucos

Vamos aprender juntos a viver melhor, tendo os melhores hábitos para beneficiar nossa saúde!
7 Curiosidades sobre Sucos - Aprendendo a ser Saudável


Curiosidades sobre sucos

     Olá! Desta vez o assunto será a respeito de algumas curiosidades sobre sucos!
     Se você ainda não conhece nosso site, sugerimos que leia nossa postagem de apresentação, onde irá entender qual nosso objetivo e como pretendemos alcançá-lo.
     Em cada postagem do site, é adicionado a nossa Galeria de Recompensas um e-book exclusivo, com algumas informações adicionais relacionadas ao assunto abordado.
     É uma forma de sabermos quem realmente está gostando de todo o conteúdo que disponibilizamos.
     Basta se inscrever no nosso site para ter acesso a todos os  e-books.

     Agora vamos a postagem…

     O que precisamos entender sobre os sucos?

     Os sucos de frutas são fontes de vitaminas e minerais, ideal para quem não tem o hábito de ingerir frutas.
     Os sucos facilitam ao nosso organismo, assimilar valiosos nutrientes encontrados nos alimentos. Tanto nos vegetais, frutas e hortaliças, estão as enzimas: catalisadores orgânicos que aumentam a taxa de absorção dos alimentos pelo corpo.
     Apesar dos sucos de frutas conterem enzimas, sais minerais e vitaminas, deve-se ter muito cuidado na quantidade, de preferência, tomar no máximo um copo por dia.
     Deve-se ter cuidado com a frutose, que é o “açúcar” naturalmente contido nas frutas. A frutose muitas vezes, promove o armazenamento de gordura no corpo, porque é rapidamente metabolizada na forma de gordura, bem mais rápido e direto do que a  glicose.
     Atenção as quantidades, pois o suco normalmente contém muito mais frutas do que se consumíssemos essas frutas em estado bruto. É muito fácil, por exemplo, ingerir um suco feito com 6 laranjas, porém comer estas 6 laranjas não seria assim tão fácil.

Veja abaixo algumas curiosidades sobre sucos:

7 Curiosidades sobre os sucos - 1 - Suco x Fruta

    Fruta x Suco

     A principal diferença entre comer fruta e beber suco são as FIBRAS. É que, quando preparamos o suco perdemos boa parte das fibras que contêm na fruta. Para aumentar essa quantidade, acrescente outros alimentos com fonte de fibras, como chia e linhaça.
7 Curiosidades sobre os sucos - 2 - Melhor Aproveitamento

    Melhor Aproveitamento

    Quando você coa o suco, você perde mais nutrientes das frutas. Para ter um melhor aproveitamento não use processadores e, quando usar o liquidificador, passe longe da peneira.
7 Curiosidades sobre os sucos - 3 - Controle-se

Controle-se!

    Por conta da retirada das fibras, os sucos são digeridos mais rápido do que as frutas em si. Com isso, por consequência da frutose, eles causam maior armazenamento de gordura. Então entenda, suco pode! Mas não abuse.

7 Curiosidades sobre os sucos - 4 - Matemática Pura

    Matemática Pura!

     Para fazer um único copo de suco de laranja, é usado pelo menos quatro laranjas. É matemática pura, se a sua intenção é perder peso, não seria melhor apenas comer uma delas? Pense nisso!
7 Curiosidades sobre os sucos - 5 - Suco de Pacotinho

Suco de Pacotinhos

     Sério que você acha que isso é suco? Vamos te contar uma coisa, esse tipo de bebida possui apenas 1% da polpa da fruta, 70% é puro açúcar. Sem contar nos conservantes que contêm, que são prejudiciais a nossa saúde! Corra dele!
7 Curiosidades sobre os sucos - 6 - Trocas Erradas

Trocas Erradas

    Quem nunca ouviu alguém falando que não bebe mais refrigerante, mas se acaba no suco de latinha? Você acha que foi uma boa troca? Não, não, não! Afinal, sucos como esse contam com tanto açúcar como uma coca-cola.
7 Curiosidades sobre os sucos - 7 - O Calmante?

 O Calmante

    O suco do maracujá não causa sono. As folhas do maracujá que tem efeito calmante, mas a fruta não possui essa substância em quantidade suficiente para causar este efeito. Você está se sentindo enganado? É, nós também!
     Caso queiram mais informações a respeito de Curiosidades Sobre Sucos , não esqueça de efetuar o download gratuito do nosso e-book, feito especialmente para vocês .Fonte:apendendo a ser saudável.com.br)e

segunda-feira, 25 de março de 2019

10 procedimentos horríveis usados na medicina até hoje

10 procedimentos horríveis usados na medicina até hoje

Por , em 24.03.2019 A medicina é uma das áreas do conhecimento que mais avançaram nos últimos séculos. Se no início de sua história a área médica não era mais do que um apoio ao doente baseado mais em crenças do que em ciência, hoje em dia tratamentos tecnológicos e preventivos, como as vacinas, aumentaram a expectativa de vida da humanidade em muitos anos, e a expectativa para os próximos anos é que doenças como a Aids e o Câncer sejam finalmente controladas. Métodos primitivos e até mesmo bárbaros usados para curar algumas doenças e contusões ficaram, portanto, para trás, certo? Errado.

Apesar dos avanços, a medicina ainda mantêm um lado mais sombrio. Vários procedimentos médicos toscos e terrivelmente bárbaros para os padrões atuais parecem incapazes de ser superados. O site Listverse fez uma lista com 10 destes procedimentos que ainda são aceitos e praticados pelos médicos em pleno século 21

10. Raspagem do útero

A obstetrícia e a ginecologia estão provavelmente entre os campos mais sangrentos e aterrorizantes da medicina. A maioria das mulheres, devido a problemas com o útero, tem que se submeter em algum momento de suas vidas a um procedimento conhecido como “curetagem” ou raspagem do útero. Este procedimento envolve a introdução de uma “cureta” afiada que raspa o revestimento interno do útero. Esses tecidos são então enviados para análise para se certificar de que nada está errado com eles, ou seja, que não há um câncer precoce se desenvolvendo ou algo assim.

O procedimento também pode ser feito depois de um aborto espontâneo para garantir que nenhuma parte remanescente do feto permaneça no útero. Embora eficaz, a curetagem é extremamente invasiva.

9. Trepanação

O ato de perfurar um buraco no crânio, conhecido como trepanação, é, provavelmente, o procedimento mais antigo da medicina que ainda é praticado atualmente. A trepanação teve início na época de Hipócrates, durante a antiga civilização grega. O princípio do procedimento permanece basicamente o mesmo, mas o propósito e os métodos diferem.
Geralmente, enquanto os gregos antigos costumavam fazê-lo com a crença de que as dores de cabeça eram causadas por enormes quantidades de “água” em suas cabeças que causariam um desequilíbrio das funções do corpo, os pacientes que passam por esse horrível procedimento hoje em dia geralmente têm grandes quantidades de sangue acumulada sob partes do crânio, muitas vezes o resultado de traumas graves e acidentes.
Existem também outras variações de cirurgias bizarras no crânio, algumas das quais envolvem a remoção de uma grande porção dessa parte essencial do corpo para correção de algum problema. No entanto, ao contrário dos velhos tempos de cirurgias primitivas, pelo menos estes procedimentos são feitos sob muita anestesia.

8. Cauterização

Por mais bárbaro e selvagem que pareça, a ciência da cauterização melhorou drasticamente como as cirurgias são feitas.

Cauterizar se refere simplesmente ao ato de queimar uma porção de carne. Isso é feito por meio de uma pequena corrente elétrica que é acionada por um eletrodo portátil que pode ser controlado com um pedal ou um botão.

Fundamentalmente, refere-se a destruir camadas microscópicas de proteína e garantir que os vasos sanguíneos sejam selados no processo – um mecanismo inestimável em procedimentos onde não se pode arriscar que o paciente perca muito sangue.

7. Um tubo através do cérebro

Nós costumamos pensar no cérebro como um órgão órgão intocável, protegido pelo crânio. Mas isso não é exatamente verdade. O cérebro também pode sofrer com procedimentos médicos bastante invasivos. Um deles consiste na inserção de um tubo nas porções mais profundas do nosso cérebro.

Nada muito sofisticado. Apenas um tubo passando pelo seu crânio, cavando as cavidades do seu cérebro.
Sim, as pessoas ainda fazem isso, especialmente nos casos em que há um aumento de pressão dentro do crânio, condição conhecida como hidrocefalia. No entanto, como esperado, isso é feito sob condições extremamente controladas e pode salvar vidas – ada que elimine por completo o incômodo de ter um tubo no cérebro.

6. Intubação endotraqueal

Embora existam máquinas de respiração artificial, o método mais eficiente e rápido para salvar um paciente que não está respirando é bastante aterrorizante. A intubação endotraqueal consiste em colocar um tubo de plástico especial (ou “tubo endotraqueal”) na traquéia da pessoa.
Os médicos devem, com o auxílio de uma lâmina de metal, manter a boca do paciente aberta enquanto força o tubo pela traqueia. Simples e eficaz, mas absolutamente assustador.

Apesar disso, este procedimento é considerado uma das medidas mais “heróicas” que devem ser feitas em caso de parada cardíaca e para pacientes gravemente doentes.

5. Radioterapia

O câncer é uma das doenças mais terríveis que se tem notícia, mas seu tratamento não fica para trás. Nossa compreensão do câncer ainda deve evoluir muito nos próximos anos. Por enquanto, os tratamentos disponíveis são bastante prejudiciais. Geralmente, os cânceres são tratados com um tratamento de quimioterapia (veneno injetado nas veias), cirurgia ou radioterapia – ou uma combinação dos três.
A radioterapia é uma radiação mortal concentrada no local da doença. Apesar de qualquer nome que as empresas dêem para este método de tratamento, ele é um feixe de radiação que faz com que os tecidos se autodestruam ou apodreçam. É um raio da morte, embora muito preciso e concentrado. Não é exatamente bonito, nem é sem riscos – outros órgãos também podem ser afetados caso o procedimento não seja feito corretamente.

4. Cirurgia exploratória

Hoje em dia a medicina conta com diversas formas de exames utilizados para saber o que há de errado com o nosso corpo. Temos exames de tomografia computadorizada, ressonâncias magnéticas e várias outras formas não invasivas de determinar o problema. Mas o que acontece quando nada aparece nas leituras e o paciente ainda reclama de dores misteriosas? Na maioria dos casos, os médicos têm uma boa ideia do que está acontecendo dentro de nós. Mas um procedimento confirmatório pode ser necessário.

É nestes momentos que os médicos conduzem o que é conhecido como cirurgia exploratória para saber o que está causando sintomas ou doenças. Eles abrem o paciente e começam a investigar para ver o que está errado. Isso também pode ser tentado em casos de emergências em que tanto o diagnóstico quanto o tratamento são urgentemente necessários, como ferimentos causados ​​por armas de fogo e outros acidentes.

3. Acesso venoso intra-ósseo pelo joelho

Os joelhos possuem uma vasta rede de vasos sanguíneos, o que faz deles um alvo para os médicos.
Existem numerosas variações de procedimentos que colocam agulhas nos joelhos, mas a mais brutal delas é chamada “canulação intra-óssea”. Este procedimento envolve colocar uma agulha de grande calibre através do joelho para entregar medicamentos diretamente ao sistema sanguíneo, o que pode ser conseguido com a agulha percorrendo as ricas redes de vasos sanguíneos na porção frontal do joelho.
No entanto, isso é considerado como uma medida drástica, usada como alternativa para as linhas de veias usuais.

2. Recolocar juntas no lugar

Todos nós já ouvimos histórias de pessoas que deslocaram um ombro ou uma perna e imediatamente colocaram tudo no lugar. Isso realmente é possível e de certa forma comum na medicina.
Os ossos são mantidos juntos nas articulações por um complicado sistema de ligamentos (ou tecido elástico) e músculos formando um sistema de suporte geralmente forte. No entanto, quando acidentes acontecem, algumas dessas articulações são forçadas a sair do alinhamento e podem se fraturar. Na ausência de uma fratura, onde os ossos simplesmente não estão alinhados, não há outra opção senão colocar a articulação de volta no lugar, muitas vezes imediatamente, antes de os músculos começarem a apertar.

1. Amputação

De maneira geral, nada mudou na longa história da humanidade na hora de tentar administrar membros gravemente feridos, infectados ou destruídos. Depois de tentar salvar os dedos dos pés, das mãos, braços e pernas através da restauração do fluxo sanguíneo, uma vez que o membro apodrece, a amputação ainda é o melhor caminho.

Embora tenhamos mapeado a maioria das estruturas dos braços e pernas onde lesões devem ser minimizadas, o ato de remover um membro para curar alguém ainda é impressionante, apesar dos avanços da ciência. A única solução é cuidar de cortes e ferimentos – principalmente para quem tem diabetes. [Listverse]

sábado, 23 de março de 2019

Aprenda a prever o tempo com estes 6 tipos de nuvens

Aprenda a prever o tempo com estes 6 tipos de nuvens

Por , em 3.04.2018
As previsões meteorológicas estão cada vez mais precisas conforme contam com simuladores computacionais complexos.
Esses simuladores usam todas as equações físicas que descrevem a atmosfera, incluindo o movimento do ar, o calor do sol e a formação de nuvens, para prever o clima.
Mas você não precisa de um supercomputador para saber se vai chover nas próximas horas. Ao ficar de olho no céu e conhecer um pouco sobre como as nuvens se formam, você pode ter uma noção se o tempo está prestes a mudar.Esses seis tipos de nuvens podem ajudá-lo a entender o clima:

1. Cumulus


As nuvens cumulus (ou cúmulos) se formam quando o ar esfria até o ponto de orvalho, a temperatura na qual o ar não consegue mais manter o vapor. A essa temperatura, o vapor de água se condensa para formar gotículas líquidas, que observamos como uma nuvem.
Para que esse processo aconteça, o ar precisa ser forçado a subir na atmosfera, ou ar úmido precisa entrar em contato com uma superfície fria.Em um dia ensolarado, a radiação do sol aquece a terra, que por sua vez aquece o ar logo acima dela. Este ar aquecido sobe por convecção, e forma nuvens cumulus.
Essas nuvens parecem algodão. Se você olhar para um céu cheio de cumulus, notará que elas têm bases planas, todas no mesmo nível.Essas nuvens geralmente não chovem – significam bom tempo.

2. Cumulonimbus


Enquanto as pequenas cumulus não chovem, se você notar que estão ficando maiores e mais altas na atmosfera, é um sinal de que chuva intensa ou tempestade está a caminho.
Isso é comum no verão, com as cumulus matutinas se desenvolvendo em nuvens cumulonimbus (ou cúmulo-nimbos) à tarde.
Essa transição indica que a nuvem não é mais feita de gotículas de água, mas sim de cristais de gelo.
Quando rajadas de vento sopram gotas de água para fora de uma nuvem, elas evaporam rapidamente no ambiente mais seco. Por outro lado, cristais de gelo transportados para fora da nuvem não evaporam rapidamente, dando a nuvem uma aparência mais fina.
As cumulonimbus geralmente têm a parte superior plana, e uma forma característica de bigorna.

3. Cirrus


Cirrus (ou cirros) formam muito alto na atmosfera. São nuvens finas, compostas inteiramente de cristais de gelo caindo pela atmosfera.Se são transportadas horizontalmente por ventos que se movem em velocidades diferentes, assumem uma forma característica de gancho. Apenas em altitudes ou latitudes muito altas, produzem chuva no nível do solo.
Mas, se você perceber que cirrus começam a cobrir mais o céu e ficar mais baixas e mais espessas, isso é uma boa indicação de que uma frente quente está se aproximando. Em uma frente quente, uma massa de ar quente e fria se encontram. O ar quente mais leve é forçado a subir sobre a massa de ar fria, levando à formação de nuvens. As nuvens baixas indicam que a frente está se aproximando, causando um período de chuva nas próximas 12 horas.

4. Stratus


Stratus (ou estratos) são nuvens contínuas e baixas cobrindo o céu.
Elas se formam subindo pelo ar devagar, como com um vento suave, trazendo ar úmido sobre terra ou superfície do mar frias.
As nuvens stratus são finas, então, embora o tempo pareça sombrio, chuva é improvável. No máximo, haverá um leve chuvisco. Stratus são idênticas a cerração ou nevoeiro.

5. Lenticular


Os dois últimos tipos de nuvem não nos ajudam a prever o clima imediato, mas dão uma ideia dos movimentos extraordinariamente complicados da atmosfera.
Nuvens lenticulares lisas, por exemplo, se formam à medida que o ar é soprado para cima ao longo de uma cadeia de montanhas.
Depois de passar pela montanha, o ar volta ao seu nível anterior. Quando abaixa, aquece e a nuvem evapora. Em alguns casos, a massa de ar sobe de novo, permitindo que outra nuvem lenticular se forme. Isso pode levar a uma série de nuvens, estendendo-se um pouco além da cordilheira.
A interação do vento com montanhas e outras características da superfície terrestre é um dos muitos detalhes que precisam ser levados em conta nos simuladores computacionais para realizarmos previsões precisas do tempo.

6. Kelvin-Helmholtz


A nuvem Kelvin-Helmholtz, ou cirrus Kelvin-Helmholtz, se assemelha a uma onda oceânica.
Quando massas de ar em alturas diferentes se movem horizontalmente a velocidades diferentes, a situação torna-se instável; o limite entre as massas de ar começa a ondular.As nuvens Kelvin-Helmholtz são raras porque só podemos ver esse processo ocorrendo no céu se a massa de ar inferior contiver uma nuvem. A nuvem pode então “formar” as ondas quebrantes, revelando a complexidade dos movimentos atmosféricos de outra forma invisíveis acima de nossas cabeças. [TheConversation]

sexta-feira, 22 de março de 2019

Versatilidade do zinco




Zinco, cádmio e mercúrio são metais que pertencem ao mesmo grupo da tabela periódica dos elementos químicos. Estes três metais e muitos de seus compostos são de grande importância industrial e para a saúde humana. Em relação à saúde, se o zinco se constitui num dos metais de maior relevância biológica, o cádmio e o mercúrio estão entre os elementos químicos mais tóxicos para os organismos vivos. O zinco é componente básico de pilhas e baterias. O mercúrio é parte fundamental de amálgamas dentários, e o cádmio, combinado com o níquel, é utilizado em baterias de telefones celulares. O níquel é extremamente tóxico e se acumula no corpo humano, principalmente nos rins e no fígado.Ele pode comprometer o funcionamento desses órgãos, se ingerido por longos períodos, mesmo em pequenas quantidades.

Os efeitos tóxicos do mercúrio são conhecidos há muito tempo. Seu vapor pode provocar dores de cabeça, tremores, inflamação da bexiga e da vesícula e perda da memória. Mais tóxicos do que o mercúrio metálico e seus sais inorgânicos são os compostos chamados de organo-mercúricos, que possuem o metal combinado com um radical orgânico, como é o caso do metil-mercúrio.

O zinco foi identificado há mais de 120 anos como elemento químico essencial para o crescimento de microorganismos, como os fungos e as bactérias. Já em 1935, percebeu-se que ele era necessário para o crescimento de ratos e, em 1955, demonstrou-se que a sua falta podia provocar graves doenças em porcos. Há um fato interessante, descrito na literatura, que ocorreu em 1958 no Irã. Um rapaz de 21 anos, que parecia ter 10, estava internado num hospital com sérios problemas de anemia, letargia mental e geofagia (hábito de comer terra). Ele se alimentava praticamente só de pão feito com farinha de trigo e "comia terra".

Casos semelhantes a esse foram observados no mesmo local. A anemia se devia à falta de ferro, o que foi corrigido com o tratamento adequado, pois o ferro existente na terra não é aproveitado pelo corpo humano. Os outros problemas do rapaz foram atribuídos à insuficiência de zinco, principalmente. Mais casos como esse ocorreram nessa época no Egito e em outros países. Em todos eles, os pacientes apresentaram melhoras no estado físico, com alimentação adequada, enriquecida com suplementos de zinco. Eles cresceram em altura, tiveram aumento de peso, órgãos como fígado, baço e rins funcionaram melhor, e os órgãos genitais atingiram seu tamanho normal. Assim, foi possível concluir que a falta de zinco no sangue poderia retardar o crescimento, atrofiar os testículos, além de causar escamação e rugosidade da pele.

Estudos realizados em 1972 demonstraram também que suplementos de zinco incluídos na alimentação de indivíduos na faixa dos 20 anos de idade provocaram um melhor desempenho sexual em relação àqueles que se alimentavam só com uma dieta balanceada. Muito estudos vêm sendo realizados com o elemento nos últimos 30 anos e todos eles demostraram a sua importância para a saúde humana. As principais conclusões desses trabalhos são:

·Zinco é um metal essencial para o funcionamento do corpo humano, estimulando a atividade de aproximadamente cem enzimas (substâncias que promovem reações bioquímicas do nosso corpo);
·É um metal importante para o funcionamento do sistema imune e para a cicatrização de cortes e feridas;
·O zinco estimula o paladar e o sabor;
·É fundamental para o crescimento e o desenvolvimento de crianças e adolescentes;
·As principais fontes de zinco são: carnes (vermelha e de frango), feijão, frutos do mar, nozes, grãos e cereais;
·A falta de zinco pode provocar retardamento mental, perda de cabelo, diarréia, retardamento da atividade sexual, impotência, lesões nos olhos e na pele e perda de apetite.





Antonio Carlos Massabni
Instituto de Química – Araraquara - UNESP - Fonte:CRQ/IV

A versatilidade do zinco 

 

quinta-feira, 21 de março de 2019

O que é o equinócio da primavera?

O que é o equinócio da primavera?

Por , em 23.09.2014 De forma bem objetiva, podemos dizer que o equinócio é um ponto médio. Ele marca o começo de um período em que o dia e a noite ficam divididos em tempos iguais. É também no equinócio que o sol faz o que nós pensamos que ele sempre faz – sobe para o leste e se põe oeste. E também é no equinócio que a trajetória do sol fica a meio caminho entre os extremos de verão e inverno, como marcado pelos solstícios.

Equinócio da primavera: um momento no tempo

O equinócio é um momento específico no tempo, que este ano acontece às 12:29 no dia de hoje (terça-feira, dia 23). Para entender exatamente o que isso significa, devemos ter uma visão diferente da Terra e do sol, em que a Terra ocupa o centro do palco.
Para entender o que isso significa, imagine por um momento que a Terra está no centro de uma esfera chamada de “esfera celeste”. Nessa esfera, o pólo norte celeste está diretamente acima do pólo norte da Terra e o pólo sul celeste está diretamente abaixo do pólo sul da Terra. O equador celeste é a projeção do equador da Terra para fora na esfera celeste. Ele divide a esfera celeste em uma metade norte e uma metade sul.Neste quadro de referência, onde a Terra é fixa, o sol parece orbitar em torno da Terra. Ele segue um caminho conhecido como “eclíptica”, que acompanha seu movimento em relação às estrelas de fundo. É importante ressaltar que a eclíptica está inclinada em relação ao equador celeste. Isto porque a Terra gira sobre um eixo inclinado 23,5° em relação ao plano orbital.
Tendo definido isso tudo, agora é possível entender o momento exato do equinócio: é o momento em que o sol cruza o equador celeste.
No equinócio da primavera, o sol está indo para o sul do equador celeste. No equinócio de outono, o sol está indo para o norte.

É tudo devido à inclinação

Temos essas mudanças maravilhosas de estação no mundo porque a Terra gira sobre um eixo inclinado. Quando o pólo sul está inclinado em direção ao sol, o caminho do sol está alto no céu e é verão. Seis meses depois, quando o pólo sul está inclinado para longe do sol, o caminho do sol é baixo e é inverno.
No equinócio da primavera, nem o pólo norte nem o pólo sul estão inclinados em direção ao sol. Lembre-se: o equinócio é o ponto médio.
Isso significa que a linha que separa o dia da noite vai do pólo norte ao pólo sul. E esse é o único momento em que essa linha se sobrepõe ao eixo de rotação da Terra.

O que faz do equinócio uma “noite igual”?

O termo equinócio é derivado do latim e significa “noite igual”. Mas, surpreendentemente, o dia do equinócio na verdade não é o dia em que o dia e a noite duram o mesmo tempo.Em vez disso, no dia do equinócio, é o centro do sol que fica acima do horizonte durante 12 horas.
Em toda a Austrália, temos cerca de 12 horas e 8 minutos de luz do dia no equinócio. Parte desse tempo extra é devido ao fato de nosso dia começar ao nascer do sol, quando o sol atravessa primeiro o horizonte, e terminar ao pôr do sol, quando o sol desaparece completamente no horizonte.
O que é surpreendente é que isso só aumenta o nosso dia em alguns minutos. A maior parte da luz do dia extra é devido a um efeito conhecido como refração atmosférica.
As curvas da atmosfera da Terra “dobram” a luz do sol, de forma que somos capazes de vê-la antes que ela ultrapasse fisicamente o horizonte. O inverso ocorre ao pôr do sol. Nós continuamos a ver a borda do sol por alguns minutos, mesmo que ele já tenha se enterrado no horizonte ocidental.
O grau de refração atmosférica varia conforme a temperatura e pressão atmosférica. Mas os cálculos do nascer e do pôr do sol diários levam em conta as condições normais. Então, se não no equinócio, quando o dia e a noite duram o mesmo tempo? Depende da latitude da sua localização. No norte da Austrália, isso ocorreu há quase uma semana. No sul de Hobart, ocorreu apenas alguns dias atrás, em 20 de setembro.No equador, isso não acontece nunca. Lá, o comprimento de um dia não varia muito ao longo do ano. Mas, devido à maneira como experimentamos o nascer e o pôr do sol, um dia no equador é sempre cerca de 14 minutos a mais do que a noite. [Phys]

quarta-feira, 20 de março de 2019

5 estranhos e terríveis instrumentos médicos do passado

5 estranhos e terríveis instrumentos médicos do passado

Por , em 25.01.2014 (Fonte:HScyence - Março/19) O maior centro beneficente médico do Reino Unido, o Wellcome Trust, disponibilizou gratuitamente o seu vasto banco de dados de imagens para todos. A coleção contém fotos de centenas de anos que contam a história da medicina, instrumentos médicos e cultura científica.
Abaixo segue uma lista com 10 fotografias que retratam o tipo de coisa que já foi usada para tratar doentes. Se você acha que o aparelho dentário “freio de burro” é assustador, prepare-se para rever seus conceitos.

Seringas antigas

1 2 L0057992 Japanned metal enema syringe, piston action, with reservoir,
Quando se pensa em medicina, a imagem de uma seringa é uma das primeiras a aparecer na nossa mente. A coleção do centro tem várias delas, desde as de bronze do século XVII às de marfim com enemas do século XVIII, até as de vidro e aço inoxidável do século XX, todas feitas claramente para durar muito mais tempo do que as nossas versões modernas descartáveis.A primeira imagem é de uma seringa francesa de bronze do século XVII. A segunda mostra uma seringa do Sri Lanka de marfim com enema do século XVII. A terceira é uma seringa de enema japonesa do século XIX de autoadministração com pistão e reservatório.

Instrumentos cirúrgicos do século XVI

L0012386 Surgical instruments of the 16th and 17th centuries.Estes incluem uma pinça para extrair ponta de flecha e um extrator de bala.

Máscara da censura

L0035596 An Iron 'scolds bridle' mask used to publicaly humiliate
Essa máscara de ferro da década de 1550 era usada para humilhar publicamente e punir pessoas, principalmente mulheres, que tinham contrariado autoridades, brigado com os vizinhos, blasfemado ou mentido.

Capacetes Jedi

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Mais preferíveis são os capacetes “Jedi” dos anos 1980, usados ​​em conjunto com aparelhos de ressonância magnética para investigar o cérebro sem ter que abrir o crânio. A palavra “Jedi” foi usada para garantir que crianças o usassem sem reclamar muito.

Próteses de 1890

L0037037 Steel hand and forearm and leather upper arm
Esta mão e antebraço feitos de aço com latão é uma prótese de 1890. Abaixo, você pode conferir também um modelo de olho protético assustador, bem como uma bizarra coleção de 50 peças de olhos. [LiveScience]
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