segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Parto normal depois de cesárea: é possível?


Parto normal depois de cesárea: é possível?

Vale o risco de tentar um parto normal depois de uma cesariana? Descubra se essa é uma boa opção e o que pode ser feito para que isso seja possível.

3,695 views   |   17 shares
Normalmente quando o assunto é parto as mulheres me chamam para saber a minha opinião e história, perguntam se foram todos partos naturais ou se tive alguma cesárea. E quando elas descobrem que eu tive um parto normal após uma cesariana o assunto fica mais interessante.
Sim, é possível ter um parto normal após uma cesárea, mas exige cuidados e avaliação médica. Uma pesquisa revelou que entre 144 mil mulheres que tiveram a primeira cesariana entre 2004 e 2011, 52% delas tentaram o parto normal e 63% foram bem-sucedidas.
As chances de sucesso no parto normal pós cesariana são grandes e estão sendo cada vez mais incentivadas para as parturientes. No meu caso foi fácil saber que eu conseguiria realizar um parto normal depois da cesárea porque eu já havia tido partos normais antes. Cada caso será examinado e avaliado pelo médico que acompanha a gestação e pelo profissional que fará o parto.
Alguns cuidados devem ser tomados caso a mãe deseje que seu próximo parto não seja outra cesariana:
  • É recomendado aguardar ao menos 2 anos entre o parto anterior e o próximo para que a cicatrização seja completa e não ofereça riscos de ruptura durante o parto normal.
  • A condição que tornou necessária a opção pela cesárea será considerada a fim de saber se o próximo parto pode ser vaginal.
  • A maneira como a cesárea foi realizada também será determinante para a opção do próximo parto, pois algumas situações de emergência e hemorragias anteriores podem não ser favoráveis.
  • O parto precisa iniciar-se sozinho, não podendo haver a indução por ocitocina.
  • O profissional escolhido para auxiliar o parto precisa estar ciente da cesárea anterior e permanecer atento à evolução do parto e se realmente ficará tudo bem com a mãe e o bebê.
Ao final da minha quarta gestação entrei em trabalho de parto e me dirigi ao hospital. Mas, ao receber atendimento foi constatado um rompimento de placenta e eu estava com hemorragia. Uma cesárea de emergência foi necessária. Minha filha e eu fomos salvas por esse procedimento cirúrgico. Minha próxima filha nasceu de parto normal 3 anos e um mês depois. Não houve riscos e o parto foi realizado a contento, com total acompanhamento do obstetra.
O Brasil é conhecido pelo grande número de cesáreas desnecessárias. A preocupação com isso fez com que a Agência Nacional de Saúde instituísse novas regras para os partos realizados no país. Mais de 50% deles são por cesariana. Quando os números são contados apenas na rede privada, eles sobem para 84%. A Organização Mundial da Saúde recomenda que este número mude para 15% no máximo. Em países desenvolvidos como a Holanda, apenas 10% dos partos são cirúrgicos.
Artigos acadêmicos no American Journal of Obstetrics and Ginecology mostraram que o parto normal é mais seguro para a mãe e o bebê, sendo que em cesáreas as mães morrem até 10 vezes mais e os bebês até 11 vezes. Em seus artigos eles incentivam a prática do parto vaginal que garante maior chance de vida às parturientes e seus filhos.
Trazer um filho para a vida é algo grandioso e todo cuidado é necessário. Acompanhamento médico durante a gestação é importante para o sucesso durante o parto. A escolha da mãe quanto à forma de dar à luz e o conhecimento profissional de quem auxilia no parto são fundamentais para que o difícil momento se torne em sucesso e felicidade.
(Fonte: Família.Com)

Esta pequena ave pode voar DEZ MESES sem pousar

Esta pequena ave pode voar DEZ MESES sem pousar

Publicado em 30.10.2016
passaro-andorinhao
Pesquisadores descobriram que andorinhões-pretos, uma ave pequena, podem passar dez meses contínuos por ano no ar, sem nunca pousar, um recorde mundial para voo sustentado na natureza.
Andorinhões já eram conhecidos por suas impressionantes habilidades aéreas, capturando alimentos e até fazendo ninhos durante o voo.Esses pássaros são extremamente comuns na Europa, onde aterrissam por dois meses para se reproduzir, passam algumas noites empoleirados nos ninhos que constroem para si mesmos e, após o acasalamento, voam para a África, onde ninguém jamais descobriu ninhos destas aves.
Agora, sabemos por quê.

O rastreio

Biólogos da Universidade de Lund, na Suécia, capturaram alguns andorinhões no sul do país, onde eles fazem ninhos, e anexaram chips de dados minúsculos nas aves.
A pesquisa só foi possível graças aos novos produtos eletrônicos que permitem aos cientistas rastrear criaturas menores. Os dispositivos pesam significativamente menos que os andorinhões, aves leves com cerca de 40 gramas, e assim elas são capazes de carregá-los sem quaisquer problemas.
passaro-andorinhao-2
Os pesquisadores registraram a atividade e geolocalização de 19 andorinhões, que mais tarde foram recapturados. Os pássaros deixaram seu local de reprodução em agosto para uma migração para as florestas tropicais da África Central através da África Ocidental.
“Três deles nunca pousaram por 10 meses”, disse Anders Hedenström, principal autor do estudo, ao portal New Scientist. “Os outros fizeram breves aterrissagens, por algumas noites, mas nunca por mais de metade de 1% do tempo total de seus períodos migratórios”.

Impressionante

Os dados mostraram que andorinhões gastam mais do que 99% do seu tempo durante o seu período não fértil em voo.
A atividade de voo das aves muitas vezes pareceu mais baixa durante o dia do que à noite, provavelmente porque os pássaros aproveitavam energia deslizando nas correntes ascendentes de ar quente.
A parte mais bizarra é que os cientistas ainda não entendem completamente como esses pássaros dormem.
Se você assumir que os andorinhões, como qualquer outro animal do planeta, precisam de um pouco de sono, então, logicamente, conclui-se que eles dormem no ar. Eles poderiam ser capazes de fazer algo parecido com o que os golfinhos fazem: os animais aquáticos podem desligar partes do seu cérebro para “dormir” enquanto seus corpos permanecem ativos.
passaro-andorinhao-4

Campeão

Há poucas chances de encontramos outro animal que voa mais do que esse pássaro sem pousar.
Atualmente, o segundo voo mais longo conhecido é do andorinhão-real, que voa por seis meses sem parar. Essa espécie, diferente do andorinhão-preto, migra muito mais para o sul da África.
Apesar dos custos energéticos elevados associados com voar por tanto tempo sem pousar, andorinhões conseguem ter vidas surpreendentemente longas. Há casos documentados de pássaros vivendo 20 anos.
passaro-andorinhao-3
Então, vamos aplaudir essa pequena ave, um dos melhores e mais eficientes pilotos do mundo. [Gizmodo,]
 (Fonte: HypeScience - Out/16)

domingo, 30 de outubro de 2016

10 alimentos que você não deve guardar na geladeira (alguns, para o bem de sua saúde)


10 alimentos que você não deve guardar na geladeira (alguns, para o bem de sua saúde)

Por que você não deve colocá-los na geladeira, o que acontece e qual é o melhor lugar para armazenar estes 10 alimentos.

45,482 views   |   247 shares
  • Minha avó colocava tudo na geladeira. Para ela, a geladeira era sinônimo de "Vai durar mais tempo". No entanto, a ciência parece não concordar. Alguns alimentos sofrem mudanças que não são boas para ser consumidos.
    Embora os especialistas não pareçam concordar sobre a melhor forma de armazenar certos alimentos, como a manteiga, pelo menos há um consenso sobre estes 10 alimentos que de modo algum pertencem à geladeira.
    De acordo com uma publicação do Huffington Post, você deve evitar colocar os seguintes alimentos em sua geladeira:
  • 1. Os ovos

    Os ovos vão na geladeira, mas não na porta. O frio faz com que os ovos permaneçam em melhores condições por mais tempo. O truque é que se você os colocar na porta, eles estarão mais propensos a sofrer mudanças na temperatura, e isto faz com que eles se decomponham. Portanto, o melhor lugar para os ovos é em uma das prateleiras da geladeira, e o mais no fundo possível.
  • 2. Os tomates

    Os tomates não apenas perdem seu sabor na geladeira sob as baixas temperaturas, mas o frio também impede seu processo de amadurecimento. Além disso, aparentemente, de acordo com Harold McGee, um cozinheiro famoso, a temperatura da geladeira rompe a membrana dentro da fruta e a torna arenosa.
  • 3. O manjericão

    Esta deliciosa erva aromática dura muito menos na geladeira e tem a habilidade de absorver todos os cheiros que os demais alimentos emanam, fazendo com que perca seu propósito quando você quiser usá-lo.
    A melhor forma de preservá-lo é como se fossem flores, em um vaso com água fora da geladeira.
  • 4. As batatas

    Se você guarda as batatas na geladeira, as baixas temperaturas fazem com que o amido presente nas batatas se transforme em açúcar muito mais rápido, o que obviamente não é bom.
    Como você deve armazenar as batatas?
    É recomendado usar uma sacola de papel, ao invés de uma de plástico, para evitar que elas apodreçam muito rápido. Também é recomendado colocá-las em um lugar escuro e frio, mas não refrigerado. Ou seja, deixe-as em temperatura ambiente (no lugar mais fresco que você tiver disponível).
  • 5. As cebolas

    Se você colocar as cebolas na geladeira, você não apenas corre o risco de que tudo que estiver ao seu redor absorva seu cheiro e gosto, mas a umidade também a deixa muito mais macia e a faz mofar.
    É recomendado guardá-las fora da geladeira, mas não junto com as batatas, porque isto faz com que ambas estraguem muito mais rápido.
  • 6. Os abacates

    Com estes há um truque: se você os comprou um pouco verdes e ainda não estão como você gosta para consumi-los, você deve deixá-los sim fora da geladeira, para que possam amadurecer. Se você os comprou maduros e quer que durem alguns dias antes de consumi-los, então coloque-os na geladeira.
    Lembre-se que o frio impede o processo de amadurecimento.
  • 7. Alho

    O alho na geladeira irá se transformar em uma planta e irá mofar quase imediatamente, assim como as cebolas.
  • 8. O pão

    O frio da geladeira faz o pão secar rapidamente. O melhor lugar para o pão é no congelador (coberto para reter sua umidade) ou sobre o balcão.
  • 9. As frutas exóticas

    Estas frutas como banana, abacaxi, manga, mamão e outras frutas de origem tropical, não estão preparadas para resistir a baixas temperaturas.
  • 10. O mel

    O mel, devido a sua alta concentração de açúcar, pode durar quase para sempre se você o armazenar dentro de um armário e bem fechado. Se você o colocar na geladeira ele irá se cristalizar.
    Bônus: Se a manteiga for salgada, pode deixá-la fora da geladeira, porque quase não há perigo de bactérias se desenvolverem. Mas se essa porcentagem de erro a deixar nervosa, então coloque-a na geladeira.
    (Fonte: Família.com)

10 hábitos de uma pessoa antipática


10 hábitos de uma pessoa antipática

Você já pensou que pode ter atitudes antipáticas sem querer? Melhor conferir esses hábitos e mudar o que for preciso.
  • É fácil dizer que não se importa com o que os outros pensam, mas a verdade é que tanto na vida pessoal, como profissional os relacionamentos são extremamente importantes. Pessoas que se comportam de forma antipática costumam carregar um peso muito grande que se chama: solidão. O pior é que muitas vezes a pessoa não percebe que está agindo de forma a afastar de si os outros.

    Alguns hábitos provocam essa aversão e, por isso, vale a pena observar se não fazem parte do seu comportamento.
  • 1. Saber de tudo

    O "sabe tudo" é aquela pessoa que tem sempre uma solução pronta para qualquer situação, coloca sua opinião como verdade absoluta e não aceita contradições. Sequer ouve o outro ou dá-lhe chance de expor seu ponto de vista.
  • 2. Mentir para se vangloriar

    Pessoas mentirosas invariavelmente se tornam sozinhas e quando a mentira tem o objetivo de se autovalorizar, então é aversão na certa. Essas pessoas têm sempre algo grandioso para falar sobre si mesmas e acabam parecendo muito esnobes.
  • 3. Guardar rancor

    Ninguém aguenta ficar muito tempo no mesmo ambiente que uma pessoa rancorosa. Esse é um sentimento que exala mal-estar e predispõe uma repulsão natural.

  • 4. Não ter paciência com as dificuldades alheias

    Quando a impaciência é extrema, a pessoa acaba sendo agressiva até mesmo sem querer. Não compreender as dificuldades dos outros e não dar espaço para a aprendizagem é sempre muito antipático.
  • 5. Criticar o tempo todo

    Sempre existe algo positivo a ser falado ou, de alguma forma, demonstrado. Não se trata de querer agradar, e sim de ser justo. Quem só vê o lado negativo de tudo e todos torna-se alguém malvisto e intolerável.
  • 6. Perceber as situações de forma leviana

    É muito irritante conviver com alguém que não se aprofunda em nada e tira conclusões antecipadas de tudo. Pessoas assim se tornam repugnantes porque costumam ser parciais e intrometidas.
  • 7. Esconder suas reais intenções

    Pessoas dissimuladas falam uma coisa e sentem outra, são capazes de mentir e enganar em proveito próprio. Mas como diz o ditado popular: "Você pode enganar a muitos por algum tempo, mas nunca a todos o tempo todo".
  • 8. Não se importar com as necessidades alheias

    Uma pessoa se torna excessivamente antipática quando age de forma mesquinha. A base dos relacionamentos saudáveis é a gentileza, pessoas que não se interessam pelas outras, não se doam, nem se fazem úteis são facilmente deixadas em meio ao seu próprio egoísmo.
  • 9. Não saber o que é respeito

    Quando a pessoa não se respeita e não respeita os outros torna-se alguém muito malvisto, todos querem distância. Ser sincero não justifica desrespeito, conforme escreveu o psicólogo Victor Neves na matéria: "Desculpe, mas isso é grosseria. Tenha mais educação e respeito, obrigado!". Não existe relacionamento onde não haja consideração recíproca, e isso inclui aceitar as pessoas como elas são e saber discordar sem ser violento ou opressor.
  • 10. Não inspirar confiança

    Pessoas indiscretas, que falam demais e, pior, não sabem guardar segredo são facilmente eliminadas de qualquer grupo. Quem não é confiável tem grande dificuldade de viver em sociedade.
    Desenvolver uma boa habilidade social, além de provocar a empatia, ainda faz com que você se torne uma pessoa melhor, mais madura e satisfeita consigo mesma.
    (Fonte: Família.com)

sábado, 29 de outubro de 2016

Conheça os tipos de reajuste de planos de saúde existentes


Conheça os tipos de reajuste de planos de saúde existentes

Advogada, sócia do escritório Erika Nicodemos Advocacia, atuante na área cível e empresarial, com enfoque em direito de família e das sucessões e direito do consumidor (principalmente, questões relacionadas à saúde e empreendimentos imobiliários). Graduada em direito pela Faculdade de Direito da USP. Pós-graduada em direito empresarial e especialista em direito tributário, societário e digital pela FGV. Mestre em direito civil pela Universidade de Roma. Membro efetivo da Comissão de Direito de Família e Sucessões da OAB/SP.
(Fonte: Jus Brasil - Out/16)

Conhea os tipos de reajuste de planos de sade existentes
Os reajustes hoje aplicados são três: reajuste anual, reajuste por mudança de faixa etária e reajuste por sinistralidade. Abaixo seguem explicações sobre cada um deles:
a) Reajuste anualO reajuste anual tem por objetivo repor a inflação do período nos contratos de planos de saúde. Todavia, o valor aplicado tem sido geralmente maior do que a inflação ao consumidor medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor – Amplo), causando descontentamento dos consumidores.
O aumento de mensalidades é permitido, mas deve atender a determinadas regras. A primeira delas é que o critério de reajuste esteja claramente previsto no contrato e tenha periodicidade igual ou superior a 12 (doze) meses (art. , III do Código de Defesa do Consumidor, art. 16, XI da Lei 9.656/98 – este último artigo só vale para os novos contratos e art. 28 da Lei 9.069/95). Existem algumas especificidades nos reajustes, a depender do tipo de contrato ou de sua data de assinatura:
· – Contratos individuais/familiares novos:O reajuste anual, na data de aniversário do plano de saúde, deve ser previamente aprovado pela ANS, assim como deve estar claramente previsto no contrato. Para calcular esse aumento, a Agência leva em conta a média de reajustes do mercado de planos coletivos. O Idec considera essa fórmula inadequada, sem transparência, pois os reajustes dos planos coletivos geralmente são impostos pelas operadoras e não refletem os custos do setor;
· – Contratos individuais antigos:O critério de reajuste anual deve ser o que está previsto no contrato, desde que seja claro e específico. O grande problema é que muitos contratos trazem expressões vagas e genéricas, como “variações monetárias” e “aumento de acordo com os custos médico-hospitalares”, tornando os aumentos sempre uma surpresa para o consumidor – prática considerada ilegal. Portanto, se você tem contrato antigo sem critério claro e objetivo, deve ser aplicado o mesmo índice de reajuste anual autorizado pela ANS para os contratos novos. Outro problema é que, em 2004, as operadoras Sul América, Bradesco, Itauseg, Golden Cross, Amil e Porto Seguro conseguiram da ANS autorização para os chamados reajustes residuais, para compensar supostas perdas pela falta de aumento nos planos antigos. Isto gerou aumentos acima do “teto” fixado para os contratos novos. Por causa disso, foram movidas diversas ações civis públicas contra os planos pelo Idec e pelo Ministério Público, que ainda tramitam na Justiça. O entendimento do Idec é o de que o reajuste residual é ilegal e fere o Código de Defesa do Consumidor;
· – Contratos coletivos (indiferentemente de serem antigos ou novos):Os reajustes desses contratos não são controlados pela ANS. Essa omissão, no entendimento do Idec, não tem respaldo legal. A Agência pressupõe que nesta modalidade de contrato o poder de negociação é mais equilibrado, o que nem sempre reflete a verdade. Por isso, as operadoras se interessam tanto pelos contratos coletivos. No vácuo da legislação, as empresas de planos de saúde apenas exigem a apresentação de um número de CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) para que o contrato seja coletivo. Famílias e pequenos grupos têm adquirido contratos assim, sem saber dos riscos de reajustes altos. Esta prática é abusiva. Os reajustes nesse tipo de contrato, por serem livres, variam de contrato para contrato;
·
b) Reajuste por mudança de faixa etária
O reajuste por mudança de faixa etária ocorre de acordo com a variação da idade do usuário de plano de saúde.
Nos planos antigos (anteriores à Lei de Planos de Saúde) o aumento por mudança de idade é proibido se não estiver escrito claramente no contrato as faixas etárias e os percentuais de aumento em relação a cada faixa. E, mesmo que esteja previsto, configura abuso um percentual de aumento muito alto de uma só vez. Isso vale para qualquer contrato, antigo ou novo.
Para os planos assinados entre 1998 e dezembro de 2003, antes de entrar em vigor o Estatuto do Idoso – a regra criada pela ANS previa sete faixas etárias e o aumento total de até 500% entre elas, sendo comum aumentos exorbitantes concentrados nas últimas faixas. A Lei de Planos de Saúde fazia uma única ressalva: proibia tal reajuste aos consumidores com mais de 60 anos, desde que participassem do plano de saúde há mais de 10 anos.
A partir de 2004, com a criação do Estatuto do Idoso, proibiu-se o aumento de mensalidade acima dos 60 anos. Dessa maneira, nos contratos assinados a partir de então, foram padronizadas dez faixas etárias, mas foi mantido o aumento de 500% entre a primeira e a última faixa. Na prática o que houve foi a antecipação dos reajustes. Antes concentrados principalmente nas faixas de 50 a 59 anos e de 60 a 69, os reajustes passaram a pesar mais nas faixas dos 44 e 48 anos e na faixa de 59 anos ou mais.
Para o Idec, a proibição de aumento estabelecida no Estatuto do Idoso vale para todos os contratos, independentemente da data de sua assinatura.
O Idec entende que se houver um percentual de aumento muito alto de uma só vez, mesmo que previsto em contrato, tratar-se-á de uma cláusula contratual abusiva (art. 51, IV, parágrafo 1º. E incisos I a III do Código de Defesa do Consumidor) e portanto passível de questionamento.
ATENÇÃO: no caso de plano familiar o reajuste só pode ser aplicado sobre o valor pago pelo consumidor que sofreu a mudança de faixa etária.
c) Reajustes por sinistralidade
Além do reajuste anual e do aumento por faixas etárias, o plano de saúde pode tentar lançar mão de reajustes por sinistralidade ou por revisão técnica. Reajuste por sinistralidade é o aumento imposto pela empresa sob a alegação de que o número de procedimentos e atendimentos (ou “sinistros”) cobertos foi maior do que o previsto em determinado período.
Esse tipo de reajuste, uma criação do mercado de planos de saúde, é ilegal, porque significa uma variação de preço unilateral, que não estava prevista no contrato. Já a revisão técnica é um mecanismo criado pela ANS, que o Idec entende ser ilegal, pois representa variação de preço unilateral, sem prévia e adequada previsão contratual. Além do aumento da mensalidade, pode permitir redução da rede credenciada de hospitais, redução de coberturas e co-participação dos usuários no pagamento de serviços utilizados.
http://erikanicodemos.com.br/conheca-os-tipos-de-reajuste-de-planos-de-saúde-existentes/

5 dicas para auxiliar empresas a reduzirem tributos


5 dicas para auxiliar empresas a reduzirem tributos

A crise bate à porta e para não abri-la é necessário rever os gastos e procurar soluções para diminuir o impacto dos tributos na contabilidade das empresas.

Advogado. Pós-graduado em Direito Tributário pela UCAM/RJ. Bacharel em Direito pela UFRJ. Foi Procurador do Município de São Pedro da Aldeia/RJ; Procurador Geral do Município de Iguaba Grande/RJ e Procurador Geral do Município de Araruama/RJ.
(Fonte: Jus  Brasil - Out/16)

De fato, a crise econômica está afetando grande parte das empresas no país. Portanto, é de suma importância rever os gastos e procurar formas para diminuição dos custos. O problema é que poucos gestores levam a sério o planejamento tributário. Principalmente, o pequeno ou médio empresário, pois estes, por não conhecerem a técnica contábil ou tributária, deixam de lado os afazeres e entregam ao primeiro curioso ou "especialista" que aparece. Muitas vezes, simplesmente não fiscalizam ou entregam toda a contabilidade na mão de terceiros.
Segundo alguns estudos divulgados pela Receita Federal, só em 2015, a Carga Tributária Bruta (CTB) atingiu 32,66% e as empresas pagam até 34% de tributos sobre o lucro.
Contudo, todo empresário conhece que esses valores são muito superiores, pois ainda deve considerar outras questões como encargos trabalhistas, taxas e outras exigências.
Assim, para sobreviver à crise é indispensável buscar reduções e, dentre elas, as tributárias. Certamente, os tributos são obrigatórios e devem ser pagos, mas com a melhor administração é possível obter resultados mais satisfatórios.
Vale alertar que buscar outras formas de diminuição com os gastos tributários é medida legal. Trata-se da chamada elisão fiscal. Tal procedimento não viola direito. Faz parte do planejamento estratégico, financeiro e contábil. Não se confunde com a evasão fiscal, que é forma ilícita de conduta ou série de procedimentos feitos pelos gestores, administradores ou empresários para não pagar tributos, não realizar recolhimentos devidos ou tentar burlá-los.
Sendo assim, segue cinco dicas de planejamento visando a auxiliar empresas para a melhor redução dos encargos tributários:

1 - Planejamento tributário

Em regra, há três tipos de regimes de tributação no Brasil. São eles: o Simples Nacional, o regime do Lucro Presumido e o do Lucro Real.
Cada atividade ou empresa deve ser analisada de forma particular, pois não existe um modelo certo ou infalível para um planejamento tributário. Além de existirem variáveis, a forma de organização da empresa, número de empregados, tipo de atividade e outros elementos afetam consideravelmente o planejamento fiscal. Isso porque os encargos passam a ser necessários para uns e para outros não. Pode aumentar o recolhimento de certos tributos federais, mas diminuir para o fisco municipal, por exemplo, e assim por diante.
Ou seja, existe um conjunto de fatores que acarretam afastamento de certos tributos, mas geram outros. Ou diminuem a alíquota incidente sobre algum imposto ou afetam outros pontos. Tudo, portanto, depende do caso.
Todavia, com o planejamento tributário, a redução da carga tributária é possível.

2 - Recuperações tributárias

Muitos tributos foram julgados irregulares, seja pela sua forma de cobrança nas alíquotas, seja em sua base de cálculo. Desta forma, em certos casos, ainda que devido o referido tributo, o recolhimento deveria ser a menor. Caso a empresa já tenha realizado os pagamentos, pode ser que haja direito à restituições.
Outras vezes, o próprio tributo era indevido. Ou mesmo, depois de passado muitos anos foi reconhecida a inconstitucionalidade ou ilegalidade para a sua cobrança.
Logo, percebe-se que dentro do sistema tributário brasileiro, a atualização das leis, o acompanhamento dos julgados são necessários, pois em tais circunstâncias a empresa poderia resgatar valores já despendidos em favor do governo.
Para a solução desses casos, recomenda-se a contratação de consultores tributários, jurídicos e contábeis, para analisar a possibilidade da recuperação de créditos. Muitas vezes, não há obrigatoriedade da via judicial. Basta o caminho administrativo junto aos órgãos competentes para reaver os valores. Acordos são possíveis, como a compensação, que seria muito válido. Dependendo do valor, a empresa poderia ficar sem recolher determinado tributo por um bom tempo, até que o valor devido de restituição fosse compensado em lançamentos futuros.
Muitos impostos são restituíveis ou compensáveis, como o ICMS, PIS, Cofins, IPI, II, IE e muitos outros. Sejam eles nas esferas federal, estadual ou municipal.

3 - Redução do FAP

FAP é um índice aplicado sobre a Contribuição do Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa relacionado, portanto, aos Riscos Ambientais do Trabalho.
Isso representa parcela de gastos trabalhistas das empresas, podendo variar de acordo com o número de ocorrências e tipo de atividade exercida.
O que poucos sabem é que os valores do FAP podem ser reduzidos por meio de requerimentos administrativos buscando-se a revisão da cobrança. Desta forma é possível garantir uma diminuição de gastos, além de permitir o planejamento futuro.

4 - Incentivos Fiscais

Toda empresa pode se valer de benefícios do incentivo fiscal. Geralmente, os incentivos fiscais parte da iniciativa do próprio governo, por diversos motivos. Para um Município, por exemplo, um dado benefício fiscal pode ser concedido para a ocupação de uma área estratégica de negócios, como zonas industriais ou comerciais diante do plano diretor e/ou medidas previstas pela lei de ocupação do solo. Com a fixação do estabelecimento empresarial em um dado território, a empresa poderia ser beneficiada com reduções ou isenções dos tributos municipais, como o ISS ou o IPTU.
Já em outros momentos, dependendo da atividade, como ocorre com pequenas fábricas ou montadoras, o Estado e a União podem oferecer benefícios tributários em razão do fomento à pesquisa, da tecnologia e o aproveitamento da mão de obra.
5 - A correta identificação da atividade empresarial na Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE.
Por vezes, as empresas não estão corretamente cadastradas no CNAE, o que compromete a adequação na sua real atividade. Isso implica diversas consequencias. Dentre elas, perder determinados incentivos, por haver equivocado registro ou enquadramento de sua atividade fim. Pode incorrer em recolhimentos de outros tributos desnecessários, além de comprometer a regularidade fiscal. Ou seja, o erro do enquadramento pode levar até a suspeita de fraude e comprometer seriamente a continuidade da empresa, não só gerando multas, como também pode propiciar o seu encerramento.
Como visto, a boa gestão ou organização tributária, por si só, já contribui para a redução de gastos e permite às empresas alívio econômico em razão da crise. Claro que outras medidas podem ser adotadas e, em conjunto, auxiliam o empresário a recuperar seu fôlego. Não espere que o tempo faça aquecer os negócios, pois eles existem com ou sem crise!

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

O ABC de um currículo de destaque

O ABC de um currículo de destaque

Ana Barros e Maria Olívia Machado
Ele deve convencer o entrevistador de que possui a experiência profissional, as competências e os resultados exigidos para a posição almejada.
Quarta-feira, 26 de outubro de 2016lhar3
Apenas o currículo não é o suficiente para que o advogado consiga o emprego desejado, porém um CV atraente, bem escrito e com o conteúdo certo facilitará e muito esta busca.

Numa época de crise econômica e escassez de empregos como a que estamos atualmente enfrentando tal ponto é um grande diferencial e não pode ser de forma alguma negligenciado.

Na verdade, a maioria das pessoas escreve o seu CV como se fosse uma obrigação, pois sabe que é necessário na procura de um emprego. Elabora um documento com base em modelos padrões ou em currículos de colegas ou amigos.

Porém, qual é o real objetivo de um currículo? O seu principal propósito é despertar o interesse do recrutador, a fim de que o candidato venha a ser chamado para uma entrevista. Ele deve convencer o entrevistador de que possui a experiência profissional, as competências e os resultados exigidos para a posição almejada.

E se as pesquisas demonstram que em média apenas um currículo é escolhido entre centenas de tantos outros e que o selecionador leva de 10 a 30 segundos para avaliá-lo na fase da triagem, então o que o advogado deve fazer para construir um CV claro, objetivo e que se destaque na multidão?

Antes de mais nada, o advogado deve conhecer as necessidades do empregador. O empregador não irá contratar o profissional porque este gostaria de trabalhar em sua organização, mas sim pelo que ele pode agregar com suas habilidades, conhecimentos e contribuições.

Assim sendo, é fundamental que o advogado saiba, aos olhos do recrutador, quem seria o candidato perfeito para a vaga, qual vivência, experiência e quais, qualidades e comportamentos seriam esperados dele.

Para conseguir essas informações, é necessário que o candidato leia com carinho o anúncio da posição, visite o site da empresa ou escritório para conhecer seus valores, missão, visão e converse com amigos ou conhecidos que trabalham ou trabalharam nessa organização. Contudo, caso não tenha como obter esses dados, o interessado deve buscar vagas com posições parecidas a que deseja para saber quais os atributos comuns a todas elas.

Um excelente currículo normalmente é formado por duas partes.

Na primeira delas, o advogado ressalta, na primeira pessoa, mas omitindo o pronome pessoal "eu", suas habilidades, qualidades e resultados. É nessa primeira seção que o profissional deve concentrar todos os seus esforços, a fim de demonstrar, de forma honesta, clara e efetiva que é o melhor candidato para a vaga. Na realidade, ele deve criar uma verdadeira peça de marketing pessoal, em poucos parágrafos. Esse tópico costuma ser chamado de "Qualificações Profissionais", "Sumário de Qualificações" "Resumo Profissional", "Perfil Profissional" ou "Principais Realizações" e vem logo após o "Cabeçalho" e "Objetivo", os quais serão abordados mais adiante junto com outros itens.

Na segunda parte, ele fundamenta e evidencia o que apresentou na primeira, listando basicamente os empregos que teve, resultados obtidos neles, sua formação acadêmica, os cursos que realizou, dentre outros itens que mereçam ser pontuados.

Além dos aspectos acima, para se despertar a atenção e interesse do empregador, é fundamental que no momento da elaboração de um currículo o advogado leve em conta os seguintes tópicos:
1. Cabeçalho: Inclua apenas as informações necessárias para que o recrutador o identifique e contate (endereço residencial, telefone ou celular e seu e-mail). Pode-se acrescentar, sem prejuízo, o link de acesso ao seu LinkedIN;
2. Objetivo: É imprescindível indicar o objetivo. Pode ser a posição e a área ou apenas o cargo ou a área. Esta última opção é a mais adequada para jovens sem experiência ou estagiários. Não se deve, porém, colocar mais de um objetivo para uma determinada posição. Desenvolva um currículo para cada área;

3. Experiência Profissional: Descreva a sua experiência profissional em ordem cronológica inversa, isto é, do atual ou último emprego para trás. Mencione o cargo ocupado e principais atribuições. Ressalte os projetos e realizações nos quais teve participação importante e que trouxeram benefícios para a empresa ou escritório de advocacia, quantificando, se possível, esses resultados. Caso seja gestor, indique o número de liderados, o valor do orçamento gerenciado e a que cargo se reporta. Normalmente, a experiência profissional precede a formação acadêmica, salvo nas hipóteses, em que exibir os títulos acadêmicos for relevante para a função desejada;

4. Formação Acadêmica ou Educação: Nesse item mencione seus cursos de graduação e pós-graduação (latu ou strictu sensu), com nome da instituição de ensino e período de estudo em ordem cronológica inversa. Se você iniciou uma faculdade e não terminou avalie se vale a pena incluir essa informação ou apenas comentar o fato na entrevista;

5. Idiomas: Inclua os idiomas que domina, detalhando em que nível de proficiência se encontra em cada um dos seus aspectos, vale dizer, em conversação, escrita, escuta ou leitura. Jamais exagere no seu conhecimento da língua, pois ele é facilmente detectado;

6. Formação Complementar ou Cursos Extracurriculares: Liste os cursos de extensão, seminários, congressos ou palestras e quaisquer outro evento formativo de que tenha participado e que sejam relevantes para o cargo pretendido, sempre mencionando o nome da Instituição e ano. Se você é recém formado e tem pouca experiência vale a pena incluir este tópico no seu currículo, com os cursos que tenha feito durante a Faculdade;

7. Informações Opcionais: Dependendo da posição que se está buscando, mencionar as certificações e os prêmios recebidos pode ser o que fará o candidato conseguir o emprego;

8. Apresentação: Do ponto de vista gráfico o currículo deve ser limpo e fácil de ler. Os especialistas sugerem o uso de fontes tradicionais: Arial ou Calibri, não misturar cores e fontes e nem abusar de recursos gráficos. Os destaques devem aparecer em negrito e com fontes em tamanho maior. Recomenda-se um currículo de duas páginas para profissionais com experiência e de uma para recém-formados e estagiários. Deve ser uma peça bem escrita, sem erros de grafia ou gramaticais.
As dicas aqui dadas referem-se à elaboração de um currículo tradicional, mas nada impede que você crie um CV diferente, inovador, desde que ele seja capaz de transmitir sua mensagem de forma efetiva.

Resumindo, seu currículo deve ser uma obra de arte, bem escrito, direto, conciso, com uso de verbos de ação em sentenças curtas que ressaltem suas principais realizações, habilidades e experiência. Boa sorte!
______________
*Ana Lúcia Barros é coach, advogada e sócia da Thelema Coaching para Advogados.





*Maria Olívia Machado é coach, advogada e sócia da Thelema Coaching para Advogados.



(Fonte: Migalhas - Out/16)

A maioria dos comprimidos de vitaminas é inútil; veja quais fazem diferença

A maioria dos comprimidos de vitaminas é inútil; veja quais fazem diferença

Publicado em 25.10.2016
Estudos recentes mostram que algumas vitaminas e suplementos não só não ajudam a saúde, mas em alguns casos podem até fazer mal. Vários deles estão relacionados com alguns tipos de câncer, enquanto outros causam pedras no rim. Um estudo publicado em meados de outubro, porém, mostra que os hábitos de quem toma vitaminas continuam os mesmos na última década.
Aqui estão as vitaminas e suplementos que ajudam e os que devem ser evitados:

9. Multivitaminas: evite

multivitamina
Por décadas, acreditava-se que as multivitaminas eram necessárias para uma boa saúde. Vitamina C para o sistema imunológico, vitamina A para a visão, vitamina B para manter-se com energia.A verdade é que você tira essas vitaminas da dieta, e que consumi-las em excesso pode causar danos. Um grande estudo de 2011 da Universidade do Leste da Finlândia envolveu o acompanhamento de quase 40 mil mulheres com mais de 25 anos, e mostrou que quem consumiu essas multivitaminas por vários anos teve mais chance de morrer de modo geral do que as pessoas que não tinham esse hábito.

8. Vitamina D: tome

vitamina-d
A vitamina D não está presente na maioria dos alimentos que comemos e é importante para que nossos ossos fiquem fortes, já que a vitamina ajuda na absorção de cálcio pelo osso. Tomar sol ajuda o corpo a produzir a vitamina, mas a maioria das pessoas não consegue produzi-la em quantidade suficiente. Vários estudos recentes mostram que quem toma suplemento de vitamina D vive mais, em média, do que quem não toma.

7. Antioxidantes: evite

berries
Vitaminas A, C e E são antioxidantes encontrados em várias frutas e legumes. Quem toma esse tipo de suplemento faz isso para tentar diminuir suas chances de ter câncer, mas estudos sugerem que excesso de antioxidantes pode fazer mal.
Um estudo que examinou fumantes do sexo masculino que tomavam vitamina A regularmente tinham mais chances de ter câncer de pulmão do que os fumantes que não tomavam.
O melhor mesmo é ficar na salada de frutas.

6. Vitamina C: evite

acerola
A febre da vitamina C, que começou na década de 1970 com o químico Linus Pauling, não passa de simples moda. Vários estudos mostram que a vitamina C não faz quase nada para evitar o resfriado comum. Além disso, doses muito altas da vitamina podem causar dolorosas pedras no rim.
A vitamina C pode ser encontrada facilmente em frutas como cítricos, morango, mamão, goiaba e acerola.

5. Vitamina B3: evite

salmao
Por vários anos, a vitamina B3 ficou famosa por tratar de Alzheimer a problemas cardíacos. Mas um grande estudo de 2014 com mais de 25 mil pessoas com problemas cardíacos mostrou que a prescrição dessa vitamina para aumentar o colesterol bom (HDL) não reduziu a incidência de ataques cardíacos, derrames e morte.
Além disso, pessoas que tomaram o suplemento da vitamina tinham mais chances de desenvolver infecções e problemas de fígado do que quem tomou comprimidos placebo.
Esta vitamina pode ser encontrada em beterraba e peixes como salmão e atum.

4. Probióticos em comprimidos: evite

probiotico
A bactéria que faz bem para o nosso intestino pode ser ingerida em alimentos como iogurtes e outras comidas fermentadas ou em comprimidos que podem ser caros. Neste caso, o melhor é optar pelos alimentos, que apesar de conter quantidade menor de bactérias, provavelmente têm o mesmo efeito que os comprimidos. Ainda não há estudos que provem que o suplemento seja melhor que a alimentação.

3. Zinco: tome

zinco
Ao contrário da vitamina C, o zinco pode ajudar em resfriados. Este mineral parece interferir com a replicação dos vírus que causam o resfriado comum.
Em 2011, uma revisão de estudos mostrou que pessoas que pegaram resfriado e que tomaram zinco tiveram sintomas menos severos do que os participantes que tomaram placebo.

2. Vitamina E: evite

espinafre
O antioxidante vitamina E ficou popular com sua fama por proteger contra o câncer. Mas um estudo de 2011 envolvendo 36 mil homens mostrou que o risco de desenvolver câncer de próstata aumenta entre aqueles que tomam o suplemento regularmente.
Ao invés de tomar o comprimido, coma uma bela salada de espinafre.

1. Ácido fólico: tome se estiver grávida ou quiser engravidar

acido-folico
O ácido fólico é uma vitamina B que o nosso corpo usa para produzir novas células. Mulheres que estão grávidas ou que estão planejando engravidar devem tomar 400 microgramas do ácido fólico por dia para ajudar no desenvolvimento do feto. [IFLScience]
(Fonte:HypeScience - Out/16)

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Os 8 países com a maior qualidade de vida do mundo

Os 8 países com a maior qualidade de vida do mundo

Publicado em 24.10.2016
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) recentemente classificou os 34 países que fazem parte dela para ver qual tinha a melhor qualidade de vida. O índice engloba nações de todos os continentes, inclusive o Brasil.
As classificações são baseadas em onze fatores: moradia, renda, empregos, comunidade, educação, meio ambiente, engajamento cívico, saúde, satisfação pessoal, segurança e vida/trabalho. Cada país é avaliado em uma escala de 10 pontos. A renda líquida ajustada per capita é mostrada sempre em dólares americanos. A título de comparação, a renda média do ranking da OCDE é de US$ 29.016 por ano.
Confira os oito países com as maiores qualidades de vida, e como o Brasil se compara a eles:

8. Holanda

paises-com-maior-qualidade-vida-8
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 27.759
Os Países Baixos classificam-se no topo em equilíbrio vida-trabalho e estão acima da média em emprego e rendimentos, moradia, educação e qualificações, bem-estar subjetivo, qualidade do meio ambiente, segurança pessoal e estado de saúde.
Quase 73% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos nos Países Baixos têm emprego remunerado, acima da média da OCDE, de 66%. Além disso, menos que 0.5% dos empregados trabalha horas extras, muito abaixo da média da OCDE, de 13%.
Em termos da qualidade de seu sistema educacional, o aluno médio obteve pontuação de 519 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA – iniciais em inglês) da OCDE. Esta pontuação é superior à média da OCDE, de 497, fazendo da Holanda um dos países mais fortes com relação às habilidades estudantis.

7. Suécia

paises-com-maior-qualidade-vida-7
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 28.859
A Suécia posiciona-se acima da média em quase todas as dimensões: qualidade do meio ambiente, engajamento cívico, educação e qualificações, equilíbrio vida-trabalho, estado de saúde, bem-estar subjetivo, emprego e rendimentos, moradia, segurança pessoal e conexões sociais.
Um dos destaques diz respeito à esfera pública. Os suecos possuem um forte senso comunitário e têm altos níveis de participação cívica. 92% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, acima da média da OCDE, de 88%. A participação eleitoral foi de 86% durante as últimas eleições, número também acima da média da OCDE, de 68%.s

6. Canadá

paises-com-maior-qualidade-vida-6
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 30.474
O Canadá tem bom desempenho em muitas medidas de bem-estar e está acima da média em moradia, segurança pessoal, estado de saúde, renda e riqueza, conexões sociais, qualidade ambiental, emprego e rendimentos, educação e qualificações, equilíbrio vida-trabalho e engajamento cívico.De maneira geral, os canadenses estão mais satisfeitos com suas vidas do que a média da OCDE. Quando questionados sobre a sua satisfação em uma escala de 0 a 10, os canadenses consideram que estão em um nível de 7,4, acima da média de 6,5.

5. EUA

paises-com-maior-qualidade-vida-5
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 41.071
Os Estados Unidos classificam-se no topo em moradia, renda e riqueza e estão acima da média no estado de saúde, emprego e rendimentos, educação e qualificações, conexões sociais, segurança pessoal, bem-estar subjetivo, qualidade do meio ambiente e engajamento cívico.
A renda média doméstica dos americanos não só é superior à média, como é a mais alta da OCDE. Mas há uma diferença importante entre os mais ricos e os mais pobres – os 20% mais favorecidos da população ganham cerca de oito vezes mais do que os 20% menos favorecidos.

4. Austrália
paises-com-maior-qualidade-vida-4
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 33.138
A Austrália encontra-se entre os melhores países em termos de engajamento cívico e está acima da média em renda e riqueza, qualidade do meio ambiente, estado de saúde, moradia, emprego e rendimentos, educação e qualificações, bem-estar subjetivo e conexões sociais.
Obter uma boa educação e qualificações são requisitos importantes para conseguir um emprego. Na Austrália, 77% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos completaram o ensino médio, próximo à média da OCDE, de 76%.
No que diz respeito à esfera pública, há um forte senso comunitário e altos níveis de participação cívica na Austrália, onde 95% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade. A participação eleitoral foi de 93% durante as últimas eleições, mas reflete o fato de que votar é obrigatório na Austrália.

3. Suíça

paises-com-maior-qualidade-vida-3
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 35.952
A Suíça está acima da média no bem-estar subjetivo, emprego e rendimentos, renda e riqueza, estado de saúde, conexões sociais, qualidade do meio ambiente, educação e qualificações e segurança pessoal, mas abaixo da média em engajamento cívico.
Mais que 80% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos na Suíça têm emprego remunerado, acima da média de 66%, e uma das mais altas da OCDE. Aproximadamente 84% dos homens têm um emprego remunerado, comparado a 75% das mulheres.
A Suíça apresenta excelente desempenho em termos de qualidade da água, pois 97% das pessoas declaram estar satisfeitas com a água que recebem, comparado com a média da OCDE de 81%.

2. Islândia

paises-com-maior-qualidade-vida-2
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 27.918
A Islândia se classifica no topo em empregos e rendimentos, conexões sociais, bem-estar subjetivo, estado de saúde, qualidade do meio ambiente, segurança pessoal, educação e qualificações, mas está abaixo da média em moradia e equilíbrio vida-trabalho.
Cerca de 82% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos na Islândia têm emprego remunerado, a taxa mais alta da OCDE.
O nível de PM2,5 atmosféricas – minúsculas partículas de poluentes do ar pequenas o suficiente para entrar e causar danos aos pulmões – é de 7,2 microgramas por metro cúbico, muito abaixo da média da OCDE, de 14,05 microgramas por metro cúbico. A Islândia também apresenta bom desempenho em termos de qualidade da água – 97% das pessoas estão satisfeitas, uma das taxas mais altas da OCDE.

1. Noruega

paises-com-maior-qualidade-vida-1
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 33.393
A Noruega classifica-se no topo em qualidade do meio ambiente, segurança pessoal e bem-estar subjetivo, e pontua acima da média em emprego e rendimentos, educação e qualificações, moradia, equilíbrio vida-trabalho, engajamento cívico, conexões sociais e estado de saúde.
A expectativa de vida no nascimento, na Noruega, é de 82 anos, dois anos a mais do que a média da OCDE, de 80 anos. O nível de PM2,5 atmosféricas é de 6 microgramas por metro cúbico, consideravelmente abaixo da média. Além disso, 97% das pessoas declararam estar satisfeitas com a qualidade de sua água.
A participação eleitoral foi de 78% durante as últimas eleições, acima da média da OCDE, de 68%. O status social e econômico podem afetar os índices de votação, entretanto. A participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população está estimada em 85% e para os 20% menos favorecidos está estimada em 72%, uma diferença em linha à diferença média da OCDE, de 13 pontos percentuais.
De maneira geral, os noruegueses estão mais satisfeitos com suas vidas do que a média da OCDE. Eles consideram que estão em um nível de 7,6, acima da média de 6,5 e uma das taxas mais altas da OCDE.

Bônus: Brasil

paises-com-maior-qualidade-vida-br
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 11.487
Na última década, o Brasil fez progresso em termos de qualidade de vida, evidenciando recorde de crescimento da inclusão e redução da pobreza. Todavia, apresenta bom desempenho em poucas medidas em relação a outros países: está acima da média no bem-estar subjetivo e conexões sociais, mas abaixo da média em renda e riqueza, emprego e rendimentos, moradia, qualidade do ambiente, estado de saúde, educação e qualificações.Aproximadamente 67% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos no Brasil têm emprego remunerado, um pouco acima da média de empregos da OCDE de 66%. Porém, 10% dos empregados trabalham horas extras, abaixo da média da OCDE, de 13%.
Apenas 46% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos completaram o ensino médio, menos do que a média da OCDE, de 76%. O aluno médio obteve pontuação de 402 no domínio de leitura, matemática e ciências do Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA – iniciais em inglês), pontuação inferior à média de 497.
Com relação à saúde, a expectativa de vida no nascimento é de 75 anos, cinco anos a menos do que a média da OCDE, de 80 anos. O Brasil também poderia ter um desempenho melhor em termos de qualidade da água, pois 73% das pessoas declararam estar satisfeitas com a qualidade de sua água, menos do que a média da OCDE, de 81%.
Há um forte senso comunitário no Brasil, onde 90% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, acima da média da OCDE de 88%.
De maneira geral, os brasileiros estão na média no quesito satisfação com a vida: numa escala de 0 a 10, consideram que estão em um nível de 6,5, alinhado com a média da OCDE. [BusinessInsider, OCDE]
(Fonte: HypeScience - Out/16)

10 fatos que você precisa saber para tirar ou renovar a CNH

10 fatos que você precisa saber para tirar ou renovar a CNH10 fatos que você precisa saber para tirar ou renovar a CNH
© Redação / Foto: iCarros 10 fatos que você precisa saber para tirar ou renovar a CNH
Quem dirige precisa ter na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) sua melhor amiga. É importante ter ela sempre em mãos e dentro do prazo de validade. Peraí, validade? Sim. Veja essas e outras informações que você precisa saber na hora de tirar ou renovar a sua CNH.
Leia mais:
CNH tem validade?
Sim, diferente de outros documentos como RG, CPF e título de eleitor, a CNH tem prazo de validade, que é de cinco anos. Esse prazo coincide com o período válido do exame médico. Por isso ela precisa ser renovada, junto com o exame. Para condutores com com 65 anos ou mais, o limite passa a ser de três anos. 
Posso dirigir com a CNH vencida?
Após o vencimento, o motorista só poderá dirigir por 30 dias. Passado esse prazo ele poderá ser multado em R$ 191,54, mais sete pontos na CNH. A infração é considerada gravíssima, com o agravante de o veículo ser apreendido e só poder ser retirado por alguém habilitado. Para evitar esse inconveniente, vale lembrar que você pode solicitar a renovação até 30 dias antes do vencimento. 
Posso tirar CNH com 16 anos?
No Brasil, a lei só permite que solicitem permissão para dirigir pessoas com 18 anos ou mais. Menores de 18 anos não podem dirigir nem sob supervisão de um responsável. Mesmo que emacipados, os jovens poderão guiar apenas após essa idade. 
E se a CNH for roubada?
Como nenhum documento substitui a habilitação, nem o protocolo do pedido de 2ª via nem o Boletim de Ocorrência, não é permitido dirigir sem portar a CNH, mesmo que ela tenha sido roubada. Isso é infração leve e o motorista é penalizado com multa de R$ 53,20 e três pontos no prontuário. 
Posso então dirigir com uma cópia autenticada da CNH?
Não, é obrigatório portar o documento original. 
Qual é a diferença da permissão para dirigir?
Ao ser aprovado nos exames prático e teórico, o condutor novato recebe uma permissão para dirigir (PPD), um documento provisório com validade de um ano. Nesse período ele não pode receber nenhuma autuação por grave ou gravíssima nem ser reincidente em infrações médias. Respeitadas essas regras, o condutor recebe então a CNH definitiva. Por outro lado, se ele não cumprir com essas condições, terá a permissão recolhida e deverá reiniciar todo o processo para obter uma nova habilitação.
Quando a CNH é suspensa?
A CNH é suspensa quando o prontuário do motorista atinge número igual ou superior a 20 pontos ou se este for autuado por uma infração gravíssima automaticamente suspensiva. Mas é importante destacar que o prazo de suspensão começa a contar somente após a CNH ter sido entregue - se não a CNH permanecerá bloqueada e não se iniciará a contagem do prazo.
Quando a CNH é renovada, os pontos são zerados?
Não, os pontos permanecem na CNH  por doze meses contados a partir da data da infração. Ou seja, pontos somandos em agosto de 2016 só sairão do prontuário em agosto de 2017, enquanto outros somados em outubro de 2015 serão retirados em outubro de 2016 e assim gradativamente. Isso independe da renovação da CNH.
Como saber quantos pontos tenho na CNH?
É possível consultar a pontuação nos sites dos Detrans de cada Estado. No caso de São Paulo, o condutor que se cadastrar pelo portal e autorizar o envio de informações por email ou SMS receberá ainda alertas quando a habilitação atingir de 12 a 19 pontos.
Como obter a CNH Social gratuita?
O projeto Primeira Habilitação para o Transporte – CNH Social concede gratuitamente a CNH categoria B a jovens de baixa renda, qualificando-os para o mercado de trabalho e para atuar no setor de transporte. Patrocinado SEST SENAT, ele não tem custos, mas o candidato precisa ter entre 18 e 27 anos completos, comprovar renda individual de até três salários mínimos e saber ler e escrever. Os interessados devem se cadastrar no site.
http://www.msn.com/pt-br/carros/servicos-e-manutencao/10-fatos-que-voc%C3%AA-precisa-saber-para-tirar-ou-renovar-a-cnh/ar-AAjkbnN?li=AAggXC1&ocid=mailsignoutmd

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Cinco dicas sobre o título na redação - Dicas para o ENEM

Cinco dicas sobre o título na redação

Redação

Optar por frases curtas e ser criativo estão entre as cinco dicas sobre o título na redação.
Você já se deu conta da importância do título para a sua redação? Quantas vezes você já leu um texto simplesmente porque gostou do título ou quantas vezes você já se interessou pela leitura de um livro apenas porque gostou de seu nome? Viu só? Respondendo a essas perguntas, certamente você pôde atentar a um dos elementos responsáveis por atrair o interesse do leitor: o título.
Elemento responsável por resumir o assunto de um texto, o título nem sempre é exigido em algumas provas. No Enem, por exemplo, ele é opcional. Já no vestibular da Fuvest, ele é obrigatório. Essa informação, obrigatoriedade ou não do título, sempre será dada na proposta, por isso é indispensável que você fique atento. Para ajudá-lo(a) a criar um título que seja interessante e objetivo, o Brasil Escola preparou cinco dicas de redação que vão eliminar suas dúvidas sobre essa parte do texto que é uma dor de cabeça para a maioria das pessoas. Boa leitura e bons estudos!
Cinco dicas sobre o título na redação
1. O título deve ser um resumo do tema:
O título deve resumir o tema da redação sem entregar demais o seu conteúdo, caso contrário, toda a curiosidade do leitor irá por água abaixo. Nele, o leitor deve encontrar pistas sobre o assunto que será abordado, por isso, evite títulos rebuscados, opte pela simplicidade. Um bom título pode também mostrar para o corretor que você entendeu a proposta de maneira adequada.
2. Evite frases longas:
Um bom título deve ser curto, por isso, nada de frases longas! Períodos longos contrariam a ideia da objetividade, por isso, o título ideal deve conter, no máximo, três palavras e não deve ultrapassar uma linha. Claro que essa é uma recomendação, existem exceções, mas na maioria das vezes, a dica funciona bem.
3. O verbo no título não é obrigatório:
A regra é a seguinte: se apesar da ausência do verbo, seu título consegue sintetizar o tema, não há problema nenhum em usar expressões (frases sem verbos). O título não precisa ser composto, necessariamente, por uma oração completa, isto é, com sujeito e predicado. Aposte na criatividade e decida o que for melhor para o seu texto.
  
4. Seja criativo:
Se você quer chamar a atenção do leitor, não tenha dúvidas de que a criatividade deve ser colocada em prática. Para isso, você pode usar figuras de linguagem e a intertextualidade, isto é, estabelecer um diálogo com livros que leu, filmes a que assistiu, músicas que ouviu etc. Além disso, você também pode fazer citações na hora de compor o título, lembrando-se sempre de colocá-las entre aspas. Todavia, vale ressaltar que ser criativo não tem nada a ver com rebuscamento linguístico, cuidado!
5. Ponto final, letras maiúsculas, linha em branco:
Pode parecer curioso, mas essas são dúvidas recorrentes na hora de escrever o texto. Sobre o ponto final, você deverá colocá-lo quando no seu título constar um verbo. Se não for uma oração, você não deve pontuá-lo, simples assim. Sobre o emprego de letras maiúsculas, esqueça, você não está escrevendo em latim, por isso, escreva normalmente, deixe a letra maiúscula apenas para os casos em que ela é obrigatória. Por último, a famigerada linha em branco. Pular uma linha ou não pular uma linha depois do título? A resposta é: depende. É uma questão de estética e organização do texto, já que pular uma linha pode deixá-lo mais apresentável. Se o limite de linhas for pequeno, evite esse recurso.

Por Luana Castro
Graduada em Letras
(Fonte: Brasil Escola - Out/16)