quinta-feira, 30 de abril de 2015

10 doenças sobre as quais a maconha medicinal pode ter um impacto

10 doenças sobre as quais a maconha medicinal pode ter um impacto

maconha medicinal
A psiquiatra Suzanne Sisley tem notado uma tendência inesperada entre seus pacientes. Ela trabalha com veteranos de guerra que lutam com transtorno de estresse pós-traumático, também conhecido como TEPT. Muitos não gostam de como eles se sentem quando estão tomando todos os remédios que usam para controlar sua ansiedade, insônia, depressão e os flashbacks do conflito.
“Há poucos medicamentos no mercado que funcionam e mesmo estes podem ser inadequados”, afirma Sisley. “Eles acabam ficando presos em oito, dez, doze medicamentos diferentes, e depois de tomar tantos, de repente, são como zumbis”.Alguns destes pacientes, porém, estavam começando a se sentir melhor. Eles também pareciam muito mais presentes. Quando ela os questionou sobre o que estava fazendo a diferença, veio a resposta: eles encontraram uma alternativa para todos os medicamentos e estavam se automedicando com maconha. “Eu estava realmente surpresa e mais e mais pacientes estavam saindo das sombras e revelando a mim que estavam tendo algumas experiências úteis com a planta da maconha”, disse Sisley.
Ainda que gostasse do progresso que seus pacientes disseram que estavam tendo, como qualquer bom cientista ela quer mais do que apenas algumas experiências bem-sucedidas. Ela quer provas documentadas, ensaios clínicos de grandes populações de pacientes que sejam executados no padrão de ouro de um jornal revisado por pares, de que a maconha é a abordagem correta para o tratamento de TEPT – ou qualquer outra doença. Pessoas já a usam para tratar uma variedade de problemas médicos, como a esclerose múltipla, artrite, epilepsia, glaucoma, HIV, dor crônica, doença de Alzheimer, câncer e outros.
Com a legalidade da maconha medicinal em quase metade dos estados dos Estados Unidos e em outros lugares do mundo, mais médicos estão se perguntando qual impacto esta droga realmente tem sobre as pessoas. Eles querem informações sobre a dosagem e o seu impacto a longo prazo em pacientes.

Barreira burocrática

Sisley procurou respostas para estas perguntas na pesquisa médica, mas não encontrou muita coisa. Quando decidiu fazer os estudos por conta própria e os submeteu para aprovação federal, foi recebida com quilômetros e quilômetros de burocracia e resistência – como muitos outros pesquisadores antes dela.
Isso porque a maconha é uma das substâncias mais rigorosamente controladas nos termos da legislação federal dos Estados Unidos. O governo do país considera que é uma droga de Classe I, ou seja, a Divisão de Controle de Narcóticos considera que ela não tem nenhum valor medicinal. Na lista, ela figura na mesma posição que a heroína e o LSD. Para fazer pesquisas sobre a maconha, os cientistas precisam de aprovação de vários departamentos federais, o que acontece apenas raramente.
Aqui no Brasil, desde janeiro deste ano, está liberado o uso de um componente da maconha para uso medicinal, o canabidiol (CBD). Estudos apontam que o CBD ajuda pacientes com doenças neurológicas, como epilepsia e esclerose múltipla. Ele pode ser útil até mesmo em crianças, reduzindo a frequência de convulsões.
A maioria dos estudos sobre a maconha se concentram nos danos causados ​​pela planta. Os estudos sobre suas qualidades medicinais são pequenos e ainda estão em estágios primários ou observacionais, na melhor das hipóteses. “Médicos tradicionais não vão chegar nem perto deste material, mesmo que tenham ouvido falar que funciona, porque sem a pesquisa, sem ele ser aprovado em orientações práticas legítimas, eles vão se preocupar com a sua licença e seu profissionalismo”, explica Sisley. “É por isso que é fundamental ter estudos controlados para que isso funcione”.
Um projeto de lei bipartidário chamado de Compassionate Access, Research Expansion, and Respect States Act (Ato Estatal para o Acesso Compassivo, Expansão de Pesquisa e Respeito, em tradução livre) foi introduzido no Senado norte-americano em março deste ano e deveria aliviar algumas dessas restrições e tornar mais fácil de estudar a droga. Contudo, a legislação está em comissão no momento. Se este ato for aprovado algum dia e os cientistas puderem começar a estudar a droga a sério, existem várias áreas que podem ser alvo destas pesquisas, além do TEPT.
Aqui estão 10 delas, com base nas doenças que as pessoas normalmente tratam com maconha medicinal. Mais uma vez, como a pesquisa acerca deste tema é tão limitada, estas áreas são baseadas em resultados que a maioria dos meios de comunicação normalmente não noticiam, porque os trabalhos estão em um estágio muito precoce para saber se eles realmente funcionam. Mas esse é justamente o argumento de alguns médicos e pesquisadores da medicina.

10. AIDS / HIV

Em um estudo humano de 10 fumantes de maconha HIV-positivos, os cientistas descobriram que pessoas que fumavam maconha se alimentavam melhor, dormiam melhor e tinham um humor melhor. Outro pequeno estudo com 50 pessoas descobriu que pacientes que fumavam cannabis sofriam menos dor neuropática – sensação dolorosa que ocorre em uma ou mais partes do corpo e é associada a doenças que afetam o Sistema Nervoso Central, ou seja, os nervos periféricos, a medula espinhal ou o cérebro.

9. Alzheimer

A maconha medicinal e alguns dos produtos químicos da planta têm sido usados ​​para ajudar aqueles que sofrem com Alzheimer a ganhar peso, e uma pesquisa descobriu que ela diminui a incidência do comportamento agitado que os pacientes podem apresentar. Num estudo celular, os investigadores descobriram que a maconha retardava o progresso de depósitos de proteína no cérebro. Os cientistas acreditam que estas proteínas podem ser parte do que faz com o Alzheimer surja, embora ninguém saiba, até hoje, o que causa a doença.

8. Artrite

Um estudo com 58 pacientes usando derivados de maconha descobriu que eles sentiam menos as dores da artrite e dormiam melhor. Outra revisão de estudos concluiu que a maconha pode ajudar a combater a inflamação que causa dor.

7. Asma

Os estudos são contraditórios, mas alguns trabalhos iniciais sugerem que a maconha reduz a asma induzida pelo exercício. Outros estudos com células mostraram que fumar maconha poderia dilatar vias respiratórias humanas, facilitando a passagem do ar. Entretanto, alguns pacientes experimentaram uma sensação de aperto no peito e na garganta. Um estudo realizado em ratos de laboratório encontrou resultados semelhantes.

6. Câncer

Estudos em animais mostraram que alguns extratos de maconha podem matar algumas células cancerosas. Outros estudos celulares mostram que ela pode parar o crescimento do câncer e, em camundongos, o THC, o ingrediente psicoativo da maconha, melhorou o impacto da radiação sobre as células cancerosas. A maconha também pode evitar a náusea que geralmente acompanha a quimioterapia, extremamente agressiva e de amplo espectro, usada para tratar o câncer.

5. Dor crônica

Alguns estudos em seres humanos e animais pequenos mostram que os canabinoides pode ter um “efeito analgésico substancial”. Em meados do século XIX, pessoas os utilizavam amplamente para o alívio da dor. Alguns medicamentos à base de cannabis como Sativex estão sendo testados em pacientes com esclerose múltipla e usados para tratar a dor do câncer. O medicamento foi aprovado no Canadá e em alguns países europeus, mas, por mais que possa ser importado sob condições especiais, ainda não pode ser vendido no Brasil. Em outro teste envolvendo 56 pacientes humanos, os cientistas observaram uma redução de 30% na dor em indivíduos que fumavam maconha.

4. Doença de Crohn

Em um pequeno estudo piloto de 13 pacientes assistidos por mais de três meses, os pesquisadores descobriram que inalar a cannabis melhorou a vida de pessoas que sofrem de colite ulcerativa e doença de Crohn – ambas doenças inflamatórias intestinais. Ajudou a aliviar a dor que os pacientes sentiam, além de limitar a frequência de diarreia e ajudar com o ganho de peso.

3. Epilepsia

Os primeiros testes feitos com o extrato da maconha medicinal do Centro Médico Langone da Universidade de Nova York mostraram uma redução de 50% na frequência de certas convulsões em crianças e adultos. Ao todo, 213 pacientes estiveram envolvidos nesta pesquisa recente.

2. Glaucoma

O glaucoma é uma das principais causas de cegueira. Os cientistas analisaram o impacto do THC sobre esta doença no nervo óptico e descobriram que ele pode reduzir a pressão ocular, mas também pode reduzir a pressão arterial, o que pode prejudicar o nervo óptico devido a um fornecimento de sangue reduzido. Um pequeno estudo descobriu que o THC também pode ajudar a preservar os nervos.

1. Esclerose Múltipla

Usar a maconha ou alguns dos produtos químicos da planta pode ajudar a prevenir espasmos musculares, dores, tremores e rigidez, de acordo com estudos em estágio inicial e principalmente observacionais envolvendo animais, testes de laboratório e um pequeno número de pacientes humanos. A desvantagem é que, de acordo com um pequeno estudo com 20 pacientes, a substância também pode prejudicar a memória.
Depois disso tudo, não precisamos nem dizer que os grandes prejudicados pelas restrições impostas à pesquisa científica com a maconha são os pacientes. É aquele bom e velho medo do desconhecido, que assola a raça humana desde que o mundo é mundo – e contra o qual a ciência luta constantemente. Fica a torcida para que consigamos nos aprofundar nos estudos da maconha medicinal e, possivelmente, beneficiar milhares de doentes no mundo todo. [CNN, Gizmodo, Pfeizer]
Autor: Jéssica Maes
Jornalista de 23 anos, acompanha mais seriados do que deveria, é abastecida por doces e livros e, não importa o que digam, sempre acreditou no Snape.

História do Dia do Trabalho

História do Dia do Trabalho

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Manifestações e conflitos em Chicago (1886): origem da data
Manifestações e conflitos em Chicago (1886): origem da data

 História do Dia do Trabalho

O Dia do Trabalho é comemorado em 1º de maio. No Brasil e em vários países do mundo é um feriado nacional, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios. 
 A História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores.
Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outrosenfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.

Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.

Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes.

Fatos importantes relacionados ao 1º de maio no Brasil:

- Em 1º de maio de 1940, o presidente Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer)

- Em 1º de maio de 1941 foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadoren Like Water" (2002), sobre poluição, "The Secret History of the War on Cancer" (2007), sobre as causas ambientais do cãncer, e "Disconnect" . ://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_do_trabalho.htm
 

terça-feira, 28 de abril de 2015

Graviola ajuda na perda de peso e previne o envelhecimento



Graviola ajuda na perda de peso e previne o envelhecimento

Fruta também controla a pressão arterial, tem ação anti-inflamatória e pode proteger contra o câncer

ARTIGO DE ESPECIALISTA - PUBLICADO EM 27/03/2015
foto especialista
Patricia Carvalho de Jesus Nutricionista - CRN 12100086/RJ
A graviola (Annona muricata) é uma planta originária das Antilhas. É grande, tem forma ovalada e casca verde-pálida com espinhas. Possui polpa branca, de sabor agridoce. Seu consumo inicialmente era apenas alimentício. No entanto, resultados de estudos científicos comprovaram amplamente suas propriedades medicinais, sendo utilizada de outras formas além do consumo da fruta in natura. 
É uma fruta de baixa caloria, contendo 62 calorias a cada 100g de fruta, segundo a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO, 2011). Possui 0,8g de proteína/100g, sendo um bom aporte, comparado a outras frutas. É uma fonte de carboidrato importante, apresentando 1,9g/100g de fibra alimentar. A graviola destaca-se como uma fruta fonte de cálcio, magnésio, manganês, potássio, além de possuir vitaminas B1, B2, B6. Por sua composição, essa fruta também é relatada como coadjuvante para a perda de peso, principalmente pela baixa quantidade calórica e pela presença de fibras, que fornecem maior saciedade. 
Possui fitoquímicos em várias partes da planta (como as folhas e o fruto), e podem ser destacados: acetogenina, lactonas alcalóides isoquinolínicos, taninos, cumarinas, procianidinas, flavonóides, ácido esteárico, ácido elágico; fitosteróis (beta-sitosterol, estigmasterol) e ácido gama-amino butírico (GABA). Pela presença desses compostos antioxidantes, pode-se dizer que a graviola tem um efeito anti-idade, auxiliando contra o envelhecimento precoce. 
A graviola apresenta diversos benefícios na literatura científica, como propriedade hipotensora, por mecanismos periféricos envolvendo antagonismo do cálcio - o que é bom para pessoas com pressão alta; propriedade vasodilatadora, antiespasmódica (relaxa músculo liso), e ainda ajuda a desacelerar o ritmo cardíaco, por sua propriedade sedativa. 
Alguns estudos também estabelecem como propriedades da graviola: antibacteriana e antifúngica (o que pode auxiliar no tratamento de acnes, por exemplo), vermífuga, emética (induz vômito), analgésica, anticonvulsiva, estimulante digestivo e adjuvante no fortalecimento da tonicidade cardíaca. A propriedade anti-inflamatória do extrato da fruta estudada em investigação científica recente parece ser relacionada à inibição de mediadores inflamatórios do organismo. Sua propriedade anti-inflamatória pode favorecer o tratamento de artrite, inchaço e dor nas articulações. 
O efeito de proteção contra o câncer tem sido demonstrado por algumas investigações, tendo propriedade de proteção celular (antimutagênico) e sendo eficaz contra células cancerígenas multirresistentes. Esta propriedade pode estar relacionada aos compostos antioxidantes potentes presentes na graviola, como a acetogenina. 
Pessoas portadoras de diabetes podem consumir a graviola, pois é rica em fibras, que auxiliam na absorção mais lenta da glicose (açúcar) pelo organismo, ajudando a controlar seus níveis no sangue. No entanto, como o consumo de qualquer fruta, os diabéticos devem ter atenção na quantidade e nos horários de consumo. 
A graviola pode ser consumida in natura, sob a forma de sucos, cápsulas e também são relatados efeitos benéficos do chá da graviola, a partir da infusão de suas folhas. Porém, é importante a orientação de um profissional quanto à quantidade a ser consumida diariamente, tanto de chá, quanto de cápsula. A melhor opção é o consumo da fruta in natura, principalmente pois neste caso as fibras são preservadas, o que oferece uma saciedade maior. A quantidade recomendada seria de ½ unidade média, equivalente a uma porção de fruta. 
É contraindicada para indivíduos com caxumba, aftas ou ferimentos na boca, devido à sua acidez. Indivíduos hipotensos devem ter cuidado no consumo pelas propriedades sedativas e calmantes da fruta. Gestantes também devem evitar o consumo pelo risco de aborto. 
O mais importante é se informar com um nutricionista, pois cada indivíduo tem sua especificidade bioquímica e sensibilidade diferente a cada alimento. 

Impactos ambientais das queimadas de cana-de-açúcar

Impactos ambientais das queimadas de cana-de-açúcar
Expansão da cana-de-açúcar
Desde o advento do carro flex, o setor agrícola brasileiro vem sendo marcado por um novo ciclo no plantio da cana-de-açúcar para obtenção do álcool combustível, não apenas para substituição do petróleo devido à elevação dos preços internacionais, mas por questões relacionadas às mudanças climáticas, já que o etanol é uma fonte alternativa de energia renovável e menos poluidora. Dentre as fontes de energia usadas no Brasil, a cana-de-açúcar passou a ser a segunda matriz energética, superando a energia hidráulica, atrás apenas do petróleo.
O Brasil é hoje o maior produtor de cana-de-açúcar e exportador de açúcar do mundo gerando mais de 2 bilhões de dólares por ano na balança comercial brasileira. A região Centro-Sul tem uma participação aproximada de 90% do total da produção de cana-de-açúcar no Brasil. O Estado de São Paulo é o maior produtor, sendo responsável por mais de 60% de toda produção nacional de açúcar e etanol e, também, por mais de 70% das exportações. A região de Ribeirão Preto é responsável por 45% do total produzido no estado e vários outros municípios têm grandes áreas de plantio com diversas usinas instaladas, gerando milhares de empregos diretos e indiretos.
Nos últimos anos, a crescente importância sócio-econômica da cultura canavieira vem refletindo um aumento bastante significativo de área planta, com destaque para os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Cuidando de sua boca você está cuidando de seu coração

Cuidando da sua boca você estará cuidando do seu coração | ABC da Saúde

Cuidando da sua boca você estará cuidando do seu coração
Já fazem alguns anos que infecções na boca têm sido associadas a um maior risco de doenças cardíacas. Para a maior parte da população, entretanto, esta ligação não é bem entendida, muito devido ao fato das pessoas perceberem os dentes e a boca como partes independentes do resto do corpo. Desta forma, a noção que uma simples gengivite pode aumentar o risco de desenvolver uma doença cardíaca grave torna-se contraintuitiva.
Os principais motivos que levam as pessoas a terem cuidado com a higiene oral estão ligados à aparência, prevenção de infecções na boca e mau hálito. Poucos sabem que com este hábito simples estão ajudando a evitar doenças cardiovasculares.
Infecções na boca constituem a doença mais comum da humanidade e suas consequências não se restringem ao ambiente bucal. Isto é o que prova um artigo de revisão que compila resultados dos principais trabalhos científicos publicados sobre o assunto. A revisão, publicada recentemente na revista Trends in Endocrinology and Metabolism, confirma que existem fortes evidências científicas que associam as infecções da boca (as mais comuns são a gengivite, a periodontite e a cárie) a uma maior incidência de doenças cardiovasculares.
O mecanismo que explica esta ligação entre infecção oral, comumente produzida por uma higiene bucal descuidada, e doenças sistêmicas, como as doenças cardiovasculares, está agora melhor esclarecido. As infecções da gengiva, gengivites com formação de placa bacteriana, podem evoluir para a infecção das estruturas de ligação dos dentes com o osso, que são as periodontites. Por sua vez, cáries não tratadas podem evoluir para a infecção da polpa dental. Todas estas condições servem de porta de entrada das bactérias para a circulação sistêmica.
Estudos recentes demonstram a presença do DNA de bactérias orais em placas de ateroma; estas bactérias contribuem de maneira direta ou como um cofator para o desenvolvimento de inflamação crônica e aterosclerose com todas as suas consequências cardiovasculares. Existe uma relação dinâmica entre o microbioma oral (conjunto de bactérias que infectam a boca) e o processo de inflamação sistêmica crônica que predispõe o individuo a desenvolver doença cardiovascular.
Escovar os dentes regularmente e, principalmente, fazer uso do fio dental, são formas baratas e eficazes de remover ou impedir a formação de placas bacterianas, impedindo as infecções na boca.
A boa higiene oral, além de causar boa aparência, evitar o mau hálito e trazer bem estar na boca, pode contribuir muito para diminuir o risco de doença cardíaca!

Autor: Equipe ABC da Saúde

Como funciona o Airbag?

Como funciona o Airbag?

Airbag, mais do que um dispositivo de segurança, tecnologia de ponta a serviço de vidas.
sistema airbag
Airbag é um item de segurança que vem sendo muito procurado, sobretudo para os que adquirem carros de luxo ou modelos esportivos. A promessa é de que o airbag seja capaz de amenizar o impacto de uma possível batida, assim, protegendo a vida dos passageiros. Este item de segurança é interessante, sobretudo se utilizado em conjunto com outro artigo de segurança importante, o cinto de segurança.
Um estudo recente aponta que pelo menos 6 mil vidas já foram poupadas graças ao uso do dispositivo Airbag, mas o número preciso ainda não é possível de calcular. O primeiro airbag a ser instalado no carro foi posto em Classe S da Mercedes, em 1980.
Entanto, há muitos estudos que apontam que o airbag é uma faca de dois gumes, ou seja, ora serve para proteger, ora pode significar riscos. Isso porque ao se inflarem, de forma extremamente rápida, o passageiro pode ser alvejado com um golpe violento, podendo vir a ser ferido e, em alguns casos até morto. Pensando nisso, os novos airbags se inflam em uma velocidade menor, mas mesmo assim, é importante que os passageiros fiquem a uma distancia não inferior a 25 cm em relação ao airbag.

Como-funciona-o-airbag-de-carroComo funciona o Airbag?

Existe a estimativa de que até o final de 2014 todos os veículos fabricados no Brasil já venham de fábrica com este dispositivo importante de segurança.

O sistema airbag é composto basicamente de três partes, sendo elas:

1) um modulo de airbag,
2) unidade de diagnóstico,
3) sensores de batida
Alguns sistemas podem oferecer também uma chave de liga e desliga, que tem como finalidade permitir a desativação temporária e ou permanente do airbag.
A desaceleração brusca do veículo aciona o dispositivo do airbag. A partir desse momento, é enviado um sensor elétrico ao gerador de gás. O ignitor que é quem manda a mensagem elétrica, funciona como uma espoleta. Dentro do airbag, substâncias como nitratos de amônia e guanidina explodem, aumentando a velocidade do inflamento. Desse processo acontece uma reação química que gera nitrogênio o bastante para encher a bola (de mais ou menos 90 litros) em menos de 30 milésimos de segundo. A capa se abre em partes diversas a partir do centro, como uma rosa. Os sulcos garantem que o material que compõe a capa não se compra nos locais desejados e que nenhum pedaço de pasticho almeje o corpo do passageiro.
funcionamento airbag

Depois de tudo isso, o airbag começa a esvaziar, concomitante a absorção do impacto do corpo. O esvaziamento é feito por meio de furos e orifícios posicionados estrategicamente na parte de traz e ou lateral da bolsa. Um estudo recente aponta que se todos os carros envolvidos em acidente no Brasil entre 2001 e 2007 tivessem airbag, mais ou menos 3.426 vidas poderiam ter sido poupadas. Não obstante, 71.047 dos que ficaram feridos nesse período, poderiam não ter se machucado, o que em números significaria uma economia de mais ou menos R$ 2,2 bilhões para a saúde pública..http://www.industriahoje.com.br/como-funciona-o-airbag
 

domingo, 26 de abril de 2015

Árvores

POR QUE AS ÁRVORES CRESCEM? E COMO SE DESENVOLVEM?
Porque o crescimento faz parte do ciclo de vida das árvores. E ocorre, principalmente, por causa da luz, que permite a realização da fotossíntese. Ou seja, a luz faz as plantas transformarem água e gás carbônico em oxigênio e carboidratos, que servem de alimento para elas. E a comida as faz crescer!

O crescimento também depende do local onde a árvore está: é comum que uma árvore cresça o mesmo tanto que outra próxima a ela para não ficar na sombra e sem luz

POR QUE AS ÁRVORES NÃO ANDAM?
Por causa das raízes, fixas ao chão: elas extraem do solo os nutrientes que as árvores necessitam. Assim, elas não precisam sair do lugar para se alimentar e nunca desenvolveram um mecanismo de locomoção.

E você sabia que, apesar de as árvores não se moverem, as sementes delas podem ir longe? Vento, água e animais transportam as sementes para outros lugares, onde vão germinar e uma nova árvore nascerá.

POR QUE O TRONCO DAS ÁRVORES É MARROM?
Em muitas árvores, o tronco é marrom por ser formado por células mortas, que deixaram de receber, da planta, a hidratação necessária.
As árvores de grandes cidades têm troncos ainda mais escuros por causa da poeira e da fumaça dos carros. Mas também existem troncos nas cores verde, cinza e até vermelha! Tudo depende da espécie da planta e até da umidade da região em que ela fica.

Curiosidades de Plantas



Curiosidades de Plantas


1. Na Austrália a diversidade de espécies vegetais é muito grande o que levou a que os primeiros exploradores a designarem por "Botany Bay" (Baía Botânica) um local onde encontraram mais de 1000 espécies diferentes de plantas.

2. Na Austrália há cerca de 600 espécies diferentes de eucaliptos (Eucalyptus spp.).
3. Os larícios (Larix spp.) são coníferas, tal como o pinheiro, mas têm a particularidade de mudarem de cor no Outono e perderem as folhas.
4. As árvores funcionam como bombas de água, pois através do seu sistema de vasos (ou vascular ou de transporte de seiva) podem elevar, da raíz até às folhas, uma quantidade extraordinária de água.
5. Uma árvore nova e com pouco mais de um metro pode elevar para as folhas até 45 litros de água por dia. Um carvalho de tamanho médio pode elevar mais de meia tonelada de água para prover as suas necessidades.
6. A largura dos aneis das árvores varia na razão directa da quantidade de madeira formada num ano.
7. As árvores mais velhas que existem à superfície do globo terrestre
são o Pinus aristata, existindo alguns exemplares com mais de 8000 anos nas Montanhas Brancas dos Estados Unidos da América, a cerca de 2700 m de altitude.
8. Há sequóias (Sequoia sempervirens (Lamb.) Endl e Sequoia giganteum (Lindley) Buchholz) com mais de 3 000 anos. Por terem tantos anos, possuem uma casca muito espessa e praticamente invulnerável ao fogo, às doenças e aos insectos.
9. As sequóias são as árvores mais altas do mundo, estando referenciadas seis com mais de 100 m de altura, todas no estado da Califórnia. Em Portugal existe uma sequóia de dimensão apreciável em Vidago.
10. A árvore mais alta de Portugal é um eucalipto - Eucaliptus diversicolor - situado na Mata de Vale de Canas, com cerca de 70 m de altura
11. O Louro inamoim é uma espécie arbórea que vive na Amazónia, da qual se pode extrair até 20 litros de seiva, que é utilizada como combustível pois é muito semelhante à gasolina.
12. A Gingko biloga é uma árvore comum no Japão. Diz-se que é muito resistente, pois foi a única espécie vegetal que sobreviveu ao bombardeamento atómico de Hiroshima.
13. Algumas espécies de bambus chegam a crescer mais de 90 cm num único dia.
14. A maior semente do mundo é produzida por uma espécie muito alta de palmeira, que vive nas ilhas Seychelles. É o "côco do mar", que pode chegar a pesar mais de 20 kg.
15. Uma única planta tem a capacidade de purificar o ar de uma sala de 9 m2.
16. Existe na Amazónia uma flor com mais de 2 metros de diâmetro.
17. O nome urtiga vem do latim "urere" que significa arder. É o nome genérico dado a plantas que apresentam um mecanismo de defesa que consiste em produzir determinadas substâncias (por exemplo a histamina, a acetilcolina e o ácido fórmico), que ao entrarem em contacto com a pele, provocam uma dilatação dos vasos sanguíneos e um inflamação localizada. Estas substâncias são armazenas em minúsculos pêlos do caule e folhas das plantas, possuidores de uma extremidade muito frágil que se rompe ao mais ligeiro toque.
18. O micélio é a parte principal e subterrânea de um fungo que realiza todas as funções das raízes, caules e folhas de outras plantas. É constituído por uma massa de fios muito finos designados por hifas.
19. O micélio de um fungo frutifica sob a forma de cogumelo em condições de humidade elevada. Este cogumelo varia muito de dimensão, forma, côr e grau de toxicidade. Alguns são muito venenosos, mas outros são comestíveis.
20. Um líquene é formado por um fungo e por uma alga unicelular. A alga produz substâncias orgânicas através da fotossíntese que alimenta o fungo. Por sua vez, o fungo, com as suas hifas, protege a alga. Esta associação é tão íntima, que vivem ambos como um organismo único. Os líquenes encontram-se em qualquer tipo de superfície livre, desde rochas a troncos de árvore. Crescem muito lentamente e podem viver centenas de anos. Muitas espécies só se desenvolvem em locais onde o ar não está poluído, pelo que são muitas vezes utilizados como indicadores da qualidade do ar.
21. As micorrizas formam-se quando um fungo invade as raízes de uma planta. O fungo retira nutrientes da planta, mas esta também beneficia, porque o fungo ajuda-a a absorver os sais minerais do solo. Tal como os líquenes, as micorrizas também são um exemplo de mutualismo, uma associação de duas espécies, da qual ambas colhem benefícios. É um tipo de associação que se encontra em muitas plantas. Algumas plantas, como por exemplo certas espécies de orquídeas, só se desenvolvem com a colaboração dos fungos.
22. As plantas carnívoras apresentam diversas adaptações para capturarem os animais com que complementam a sua alimentação. Um exemplo de estratégias de captura de insectos é o da Sarracenia purpurea, espécie nativa da América do Norte. Ela possui folhas transformadas em jarros, muito coloridos, que funcionam como armadilhas. Para além da cor que actua como elemento atractivo para os insectos, estas folhas emitem ainda um odor, que os atrai para a margem dos jarros. Quando um insecto pousa, ele escorrega para o interior da armadilha, pois esta encontra-se humedecida por uma substância viscosa. Já dentro do jarro, os tecidos do insecto são digeridos por substâncias químicas que a estrutura vegetal secreta, transformando-se em nitritos e nitratos que são, em seguida, absorvidos pelo vegetal. O insecto é impedido de subir as paredes internas do jarro, pois estas encontram-se cobertas por pêlos viscosos, que garantem o insucesso da fuga.

sábado, 25 de abril de 2015

10 cidadãos comuns que realizaram proezas dignas de cientistas

10 cidadãos comuns que realizaram proezas dignas de cientistas

Publicado em 24.04.2015
Normalmente, os avanços científicos requerem anos de trabalho duro e dedicação dos cientistas. Mas, às vezes, tudo o que preciso é um pouco de perseverança, uma completa falta de respeito pela segurança pessoal e uma ajudinha da boa e velha sorte.

10. O escoteiro que construiu um reator nuclear em seu quintal

cientistas amadores 10
Em 1994, o escoteiro David Hahn (que tinha recebido uma medalha de mérito por aferição de energia atômica, três anos antes) tentou construir um reator nuclear no galpão de sua mãe. Hahn acreditava que o projeto iria ajudá-lo a se tornar um Escoteiro Águia, e suas realizações incluíram a construção de uma arma de nêutrons, enganar funcionários da Comissão Reguladora Nuclear para que eles lhe fornecessem as informações de que precisava para construir um reator nuclear e a obtenção de elementos radioativos como o rádio e tório.
Em 1998, Hahn foi o tema de um artigo do jornalista Ken Silverstein, intitulado “The Radioactive Boy Scout”. Como Silverstein escreveu: “Ele me contou como usou filtros de café e frascos de picles para lidar com substâncias letais, tais como rádio e ácido nítrico, e ele timidamente divulgou as várias histórias incríveis que empregou para obter os materiais radioativos”.
Após a EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA) descobrir sobre o reator de Hahn, eles fecharam o projeto antes do escoteiro terminá-lo. Até então, o experimento de Hahn tinha sido tão perigosamente irradiado que toda a população da cidade de 40.000 pessoas estava em risco. Implacável, Hahn viria a ser preso em 2007 por roubar 16 detectores de fumaça que ele planejava usar em mais experimentos radioativos.

9. Os traficantes de drogas que construíram um supersubmarino

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Durante décadas, traficantes de drogas colombianos tentaram escapar das autoridades norte-americanas em submarinos caseiros. Montados em estaleiros secretos, estes submarinos eram barcos de madeira, incapazes de manobrar como submarinos reais. No entanto, no início de 2000, as agências de inteligência começaram a ouvir rumores de supersubmarinos em pleno funcionamento sendo construídos nas selvas da América do Sul.
Os submarinos eram tão misteriosos que as autoridades dos Estados Unidos começaram a compará-los com o monstro do Lago Ness. Um agente disse: “Nunca vi um antes, nunca apreendi um antes. Mas sabemos que eles estão lá”. Em 2010, a Marinha do Equador foi capaz de capturar um deles. Jay Bergman, alto funcionário da Agência Antidrogas dos Estados Unidos na América do Sul, declarou o submarino “um salto quântico na tecnologia”.
Com 22 metros, o submarino podia armazenar até 9 toneladas de cocaína (um valor de mercado de 250 milhões de dólares) e estava equipado com 249 baterias que o permitiam viajar de forma quase invisível por até 18 horas antes de recarregar.

8. Fotos com qualidade da NASA por menos de 800 dólares


Em 2008, Robert Harrison, um diretor de T.I. de 28 anos e pai de três filhos, foi capaz de captar imagens com qualidade parecida com as da NASA do espaço usando apenas uma câmera Canon digital, um balão meteorológico de hélio e um GPS. O balão, que Harrison chamou de Icarus I, capturou imagens da Terra a partir de mais de 1.600 quilômetros acima da superfície.
O custo total do projeto foi de apenas 747 dólares (no câmbio atual, R$ 2.253). A qualidade das imagens era tão boa que a própria agência espacial norte-americana contactou Harrison para entender como ele foi capaz de realizar esta façanha com o salário de um diretor de T.I. “As pessoas pensam que isso é algo que custa milhões”, disse ele, “mas não é verdade. Você só precisa de um pouco de know-how técnico. Eu não sei nada sobre eletrônica, e o que eu sei, aprendi com a internet”.

7. A estrela do rock que desenvolveu um sistema de defesa antimísseis

Rock 'n' Roll Fantasy Camp's 10th Anniversary Campalooza
Jeff “Skunk” Baxter é bem conhecido dos fãs de música como guitarrista dos Doobie Brothers e um dos membros fundadores do Steely Dan, mas ele agora desfruta de uma segunda carreira como um dos maiores especialistas em contraterrorismo nos EUA. Enquanto estava em turnê, Baxter começou a pesquisar a tecnologia da música, e eventualmente voltou sua atenção a sistemas de armas.
Ele se tornou um autodidata sobre o assunto e até mesmo escreveu um artigo sobre defesa antimíssil. Após os atentados de 11 de setembro de 2001, Baxter foi contatado para fornecer consulta nos Estados Unidos nos esforços de contraterrorismo por causa de seu pensamento original. A congressista Dana Rohrabacher afirmou na época: “Skunk não cresceu no sistema. Ele não foi abatido pelo sistema. Assim, sua própria liberdade de pensamento e sua compreensão visceral da tecnologia contribui muito, e as pessoas sabem disso”. Hoje, o ex-astro do rock preside o Conselho Consultivo do Congresso americano sobre Defesa contra Mísseis e serve como um consultor para empresas como a Northrop Grumman e General Atomics.

6. O estudante da Tanzânia que provou que água quente pode congelar mais rápido do que água fria

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O efeito Mpemba (em homenagem a seu fundador, Erasto B. Mpemba) afirma que, em circunstâncias específicas, água quente congela mais rapidamente do que a água fria. Ao fazer sorvete com seus colegas de classe, Mpemba notou que o leite morno congelava mais cedo do que o leite refrigerado. Isso parece absurdo, mas Mpemba não estava sozinho em suas descobertas. Os cientistas, incluindo Aristóteles, Francis Bacon e René Descartes fizeram essa afirmação, mas nenhum foi capaz de prová-la. Mpemba, juntamente com o físico Denis Osbourne, realizou seus próprios experimentos e foi capaz de alcançar resultados que verificaram sua hipótese. Nas últimas décadas, os resultados da Mpemba foram anotados por muitos cientistas, mas ninguém foi capaz de reproduzi-los até 2010, quando James Brownridge, da Universidade Estadual de Nova York (EUA), publicou um estudo detalhando resultados reproduzíveis.
Para reproduzir o efeito Mpemba, Brownridge usou diferentes amostras de água (uma com água destilada, enquanto o outra era água da torneira). Hoje, a comunidade científica continua dividida sobre o efeito Mpemba, devido às circunstâncias muito específicas necessárias para reproduzir o fenômeno.

5. O padre que detém o recorde mundial de mais supernovas descobertas

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O sacerdote australiano Robert Evans gosta de olhar para o céu em seu tempo livre, e é muito bom nisso. Evans decorou mais de 1.000 galáxias, de forma que pode verificá-las no céu rapidamente apenas a olho nu. Desde 1981, Evans descobriu mais de 40 supernovas, um recorde mundial. Em seu livro de 2003, “Uma Breve História de Quase Tudo”, Bill Bryson escreveu que a capacidade de Evans para descobrir supernovas era como a capacidade de detectar um único grão colocado em uma mesa cheia de sal com 3 quilômetros de comprimento.
Evans fez a maior parte de suas descobertas não em um telescópio profissional, mas em seu quintal. “Das 40 descobertas visuais”, conta ele, “10 foram encontradas com o meu refletor de 10 polegadas; 18, penso eu, com o meu de 16 polegadas; três com o telescópio de 40 polegadas no Observatório Siding Spring, e o resto com o de 12 polegadas que agora eu uso aqui em casa”.

4. A menina de 10 anos que descobriu uma nova molécula explosiva

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Clara Lazen, uma estudante de 10 anos de idade, descobriu acidentalmente um novo explosivo durante sua aula de ciências. Clara estava brincando com bolas de madeira e paus usados ​​para criar modelos de moléculas quando forjou uma molécula utilizando uma combinação de nitrogênio, oxigênio e carbono. Quando ela mostrou o projeto para o professor, Kenneth Boehr, ele concluiu que Clara poderia estar chegando em algum lugar.
Boehr tirou fotografias da molécula e enviou as imagens para o seu amigo Robert Zoellner, professor de química da Universidade Estadual de Humboldt, nos EUA. Depois de fazer algumas observações, Zoellner chegou à conclusão que Clara tinha descoberto uma nova molécula, o tetranitratoxicarbono. A nova molécula, que usa a mesma combinação de átomos que a nitroglicerina, armazena grandes quantidades de energia.

Se sintetizada, pode criar uma poderosa explosão. Como resultado de sua descoberta, Clara, Boehr e Zoellner estão todos listados como coautores em um trabalho de pesquisa sobre a molécula. Zoellner acredita que a descoberta poderia ser de grande importância em um momento em que cientistas continuam procurando novas maneiras de obter energia.

3. O garoto de 12 anos que desenvolveu a sua própria teoria da relatividade

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Em 2011, o gênio de 12 anos de idade Jacob Barnett acreditava que tinha encontrado buracos na teoria da relatividade de Einstein. Jacob, que tem um QI de 170, explicou sua teoria da relatividade expandida a sua mãe, Kristine Barnett. Ela, que reprovou em matemática no ensino médio, pediu a seu filho para falar devagar enquanto filmava sua explicação.
Depois que o vídeo foi publicado no YouTube, a teoria de Jacob chamou a atenção de alguns cientistas notáveis. Scott Tremaine, professor do Instituto de Estudos Avançados dos EUA, escreveu: “A teoria em que ele está trabalhando envolve vários dos problemas mais difíceis em astrofísica e física teórica. Qualquer um que resolver estes problema está na fila por um prêmio Nobel”. Logo depois que o vídeo se tornou viral, Jacob estava sendo recrutado para uma bolsa de pesquisa na Universidade de Indiana.

2. O motorista de caminhão que construiu uma bomba atômica

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A engenharia reversa é o processo pelo qual os cientistas dão uma olhada em tecnologia existente e, em seguida, constroem uma versão própria sem qualquer um dos planos originais. Militares fazem isso o tempo todo, mas quando um motorista de caminhão sem educação universitária começa a construir uma bomba atômica, a coisa é diferente.
Ao longo de 10 anos, o ex-motorista de caminhão estadunidense John Coster-Mullen analisou imagens e entrevistou mais de 150 cientistas e engenheiros que estiveram envolvidos com o Projeto Manhattan. Os cientistas ajudaram alegremente a saciar as dúvidas do cara tentando desenvolver seu próprio problema nuclear. O resultado foi uma bomba que recebeu “elogios” do Conselho de Defesa Nacional. Ironicamente, o Conselho de Defesa Nacional é formado pelas pessoas pagas para evitar que este tipo de coisa aconteça. Quando perguntado sobre sua realização, Coster-Mullen respondeu: “O segredo da bomba atômica é como elas são fáceis de fazer”.

1. O homem de 85 anos que construiu uma catedral a partir do lixo

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Justo Gallego Martinez, um monge espanhol, construiu uma catedral inteira através de materiais recuperados, incluindo tijolos encontrados em fábricas locais. O projeto é vagamente baseado na Catedral de São Pedro, mas também incorpora elementos de design de castelos europeus, igrejas e até mesmo da Casa Branca. Justo não tem projetos formais ou planos de engenharia.
Na verdade, ele não tem nenhum conhecimento de engenharia ou de arquitetura. Depois de se aposentar como agricultor, Justo se tornou um monge beneditino, mas a tuberculose obrigou-o a deixar o mosteiro. Durante este período da doença, Justo orou à Senhora do Pilar (o nome dado à Virgem Maria depois de sua aparição em Zaragoza, Espanha) e prometeu a si mesmo que, se sobrevivesse à doença, iria construir uma igreja dedicada a ela. Depois que se recuperou, Justo não deixou que sua falta de experiência o impedisse de cumprir sua promessa. [Listverse]
Autor: Jéssica Maes
Jornalista de 23 anos, acompanha mais seriados do que deveria, é abastecida por doces e livros e, não importa o que digam, sempre acreditou no Snape.

Cinco plantas para ambientes fechados que limpam o ar da casa


Cinco plantas para ambientes fechados que limpam o ar da casa


Divulgação

As tintas, móveis, vidros e tecidos que estão presentes na nossa decoração e os produtos utilizados na limpeza liberam produtos químicos. Os mais comuns são benzeno, xileno, aldeído e tricloroetileno. Isso não é um problema para ambientes bem ventilados (se bem que...em cidades poluídas como São Paulo, com índices de qualidade do ar sempre tão críticos, ambientes bem ventilados também têm quantidade razoável de resíduos químicos vindos de outras fontes).

As plantas são purificadores naturais do ar. Então, mesmo em ambientes menos ventilados, é possível cultivar determinadas espécies que ajudem a reduzir a toxidade. O Calendário do Jardim, elaborado pelo São Paulo Garden Club, sugere algumas espécies. Todas se adaptam bem com pouquíssima exposição ao sol e também pouca rega (a luminosidade, no entanto, é sempre importante!).

CLOROFITO
O Clorofito precisa de muita luz e de pouca exposição ao sol (no inverno). Regue diariamente no verão, mas modere nos dias frios.

DRACENA
A Dracena não pede sol. Mas não gosta de lugares muito frios. Deixe-a em local iluminado e regue diariamente (sem encharcar o solo).

FILODENDRO PACOVÁ
O Filodendro Pacová gosta de lugares quentes (nada de ar condicionado forte para eles) e pede iluminação durante uma parte do dia (manhã ou tarde). Como originalmente os Filodendros são epífitas, plante-o em solo enriquecido com fertilizante orgânico ou sobre xaxim. E só regue quando perceber que o substrato está secando.

LÍRIO DA PAZ
O Lírio da Paz não pode ficar em vaso seco. Pede regas diárias em períodos mais áridos e regas a cada dois dias em períodos mais úmidos. A cada seis meses adube a terra e removas as folhas mortas e secas.

SAMAMBAIA
As samambaias não gostam de incidência direta de sol - basta receberem luminosidade em parte do dia. As regas devem ser diárias, mas o xaxim nunca deve ficar encharcado. Em dias quentes borrife água em suas folhas. Evite posicionar a samambaia em local em que haja corrente de vento.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

A Glândula Pineal ou Epífise


 
A Glândula Pineal ou Epífise 
Pineal - As sete glândulas endócrinas no homem

1. A GLÂNDULA PINEAL [CASA DO ESPÍRITO]
Também chamada de corpo pineal ou epífise, é uma glândula cônica e achatada, localizadaacima do teto do diencéfalo, ao qual se une por um pedúnculo. No homem adulto, medeaproximadamente 5 por 8 mm. A glândula pineal fica localizada no centro do cérebro, sendoconectada com os olhos através de nervos.
As pesquisas recentes sobre as funções da glândula pineal e de seu principal produto, o
hormônio melatonina, despertaram um grande interesse público nesta última década em
função da descoberta do papel da melatonina na regulação do sono e do ritmo biológico [ritmocircadiano] em humanos.
1.1 A MELATONINA E O RITMO CIRCADIANO
A melatonina é uma substância natural semelhante a um hormônio e é produzida na
glândula pineal. A produção de melatonina pela glândula pineal é cíclica, obedecendo um
ritmo diário de luz e escuridão, chamado ritmo circadiano. Nos seres humanos, a produção de melatonina ocorre durante a noite, com quantidades máximas entre 2 e 3 horas da manhã, e mínimas ao amanhecer do dia.
Tanto a luz como a escuridão transmitem o sinal dos olhos para a glândula pineal,
determinando a hora de iniciar e parar a síntese da melatonina.
A produção noturna de melatonina levou à rápida descoberta do seu papel como indutor dos sono em humanos, e como restauradora dos distúrbios decorrentes de mudanças de fuso horário (jet-lag), no início dos anos 90.
1.2 A MELATONINA E A REGULAÇÃO DO SONO
Além da regulação do sono, a melatonina controla o ritmo de vários outros processos
fisiológicos durante a noite: a digestão torna-se mais lenta, a temperatura corporal cai, o
ritmo cardíaco e a pressão sangüínea diminuem e o sistema imunológico é estimulado.
Costuma-se dizer, por isso, que a melatonina é a molécula chave que controla o relógio
biológico dos animais e humanos.
Do ponto de vista experimental, a melatonina modifica a imunidade, a resposta ao estresse e algumas características do processo de envelhecimento. No contexto clínico, tem sido utilizada nos distúrbios do ritmo biológico, alterações relacionadas ao sono e o câncer. Ela possui vários e significativos efeitos biológicos.
1.3 A MELATONINA E SEUS EFEITOS NO EQUILÍBRIO DO ORGANISMO
Os pesquisadores estudaram os efeitos anti-câncer da melatonina, que parece funcionar em conjunto com a vitamina B6 e o Zinco, opondo-se à degradação do sistema imunológico proporcionada pelo envelhecimento.
A melatonina também pareceu promissora no tratamento de problemas femininos, como a
osteoporose, a síndrome pré-menstrual, e até mesmo o controle da natalidade. Por se tratar de um dos principais hormônios anti-estresse, participa ainda das funções adaptativas e estimulantes.
Portanto, a melatonina estabiliza e sincroniza a atividade elétrica do sistema nervoso central.
Muitos defendem que a pineal, atuando não apenas através da melatonina, é uma “estrutura tranqüilizadora que suporta o equilíbrio do organismo”, agindo como um órgão sincronizador, estabilizador e moderador. Isso sugere que a melatonina pode ter muitas aplicações em condições onde é importante estabilizar e harmonizar a atividade cerebral.
Um dado importante é o fato de que a glândula pineal afeta diretamente as outras glândulas por meio de suas secreções. (Arendt J.,1995. In Melatonin and the Mammalian Pineal Gland, Chapman & Hall, London, pp. 4.)
1.4 A MELATONINA E SEU PAPEL NA REPRODUÇÃO
Foram caracterizados sítios de ligação para melatonina nas gônadas [glândulas
sexuais], no epidídimo, no ducto deferente e na glândula mamária, sugerindo vários
locais de ação.
O papel da melatonina no desenvolvimento sexual e na reprodução humana ainda
está sendo investigado. Em mulheres, foi demonstrado que as concentrações de
melatonina e de progesterona variam com as estações do ano, e que há uma
correlação negativa entre melatonina e a produção de estrógeno. A melatonina em
humanos possui importante ação antigonadotrófica, visto que inibe a produção de
hormônio liberador do hormônio de crescimento (GnRH), que é essencial para o
desenvolvimento das gônadas na fase de puberdade. (Vanecek, 1998).
1.5 A MELATONINA E O MAL DE ALZHEIMER
Diagnosticado por Alois Alzheimer em 1906, o mal de Alzheimer é uma doença
degenerativa que destrói as células do cérebro, lenta e progressivamente, afetando o
funcionamento mental (pensamento, fala, memória, etc.). Com o avanço da moléstia, o
paciente começa a perder hábitos, como o da higiene pessoal, e a manifestar
alterações de comportamento, como ansiedade, agressividade, etc. Caracterizado como
uma forma de demência, o mal de Alzheimer atinge cerca de 1% da população na faixa
dos 65 anos de idade. Seu primeiro sintoma é, via de regra, a perda da memória
recente, sendo indicado, neste caso, consultar um médico neurologista. 
Em pacientes com Alzheimer, os receptores no hipocampo, responsáveis pelo controle
da tensão vascular, tem seu número significativamente aumentado em relação a
pessoas normais da mesma idade, provavelmente devido a uma "up regulation" em
resposta à diminuição da melatonina circulante. O pico noturno de melatonina não
ocorre, ou é muito reduzido em idosos normais. A melatonina apresenta uma redução
na formação da proteína B amilóide que é a responsável pelo mal, tendo, portanto, um
efeito que permitiria supor uma ação anti-Alzheimer.
1.6 A MELATONINA E A MEMÓRIA
A melatonina também tem um efeito sobre a retenção de memória, tendo sido efetiva
na reversão da perda de memória em animais velhos e em modelos de Alzheimer.
1.7 A PINEAL E O CEREBELO
Na parte posterior do crânio está localizado o cerebelo, cuja função é a manutenção do
equilíbrio, tônus muscular e da postura, bem como da coordenação dos movimentos.
Se houver qualquer tensão ou lesão no cerebelo, esta repercutirá no funcionamento da
pineal e suas preciosas secreções serão prejudicadas. O cerebelo é comparado a um
computador muito elaborado. Ele não somente recebe impulsos proprioceptivos, os
quais informam sobre a posição de nosso corpo ou de suas partes, como também
chegam impulsos visuais, táteis e auditivos que podem ser utilizados pelo cerebelo.
Não se sabe exatamente como ele executa esta tarefa.
1.8 O ALIMENTO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
O sistema nervoso central é um todo, sua divisão em partes é exclusivamente didática. Essa divisão, em relação a um critério anatômico, reconhece que ele se localiza dentro do esqueleto axial, isto é, cavidade craniana e canal vertebral. O encéfalo é a parte do sistema nervoso central situado dentro do crânio neural. A medula se localiza dentro do canal vertebral.
Encéfalo e medula constituem o neuro-eixo.
No encéfalo, temos o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. No homem, a relação entre tronco encefálico e o cérebro pode ser grosseiramente comparada à que existe entre o tronco e a copa de uma árvore.
O sistema nervoso é formado por estruturas nobres e altamente especializadas, que exigem para seu metabolismo um suprimento permanente e elevado de glicose e oxigênio. Assim, o consumo de oxigênio e glicose pelo encéfalo é muito elevado e requer um fluxo circulante intenso. Quedas na concentração desses elementos ou a suspensão do afluxo sanguíneo ao encéfalo não são toleradas além de um período muito curto.
A parada da circulação cerebral por mais de 7 segundos leva o indivíduo à perda da
consciência. Após cerca de 5 minutos começam a aparecer lesões que são irreversíveis.
Contudo, áreas diferentes do sistema nervoso central são lesadas em tempos diferentes,
sendo as áreas filogeneticamente mais recentes as que primeiro se alteram. A área lesada que resiste por mais tempo é o centro respiratório situado no bulbo.
Os processos patológicos que acometem os vasos cerebrais tais como tromboses, embolias e hemorragias ocorrem com uma freqüência cada vez maior com o aumento da vida média do homem moderno. Cumpre lembrar que no sistema nervoso central, ao que parece, não existe circulação linfática, por outro lado, existe circulação liquórica.
EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS PARA A GLÂNDULA PINEAL
É indicado ao praticante fazer estes exercícios sentado e com os olhos fechados.
Observe a localização da glândula pineal no topo do crânio [figura 1].
Faça os exercícios procurando sentir a localização da pineal. Coloque também sua atenção na respiração, lembrando do alimento necessário ao Sistema Nervoso Central.
EXERCÍCIO 1 [Massagear o alto do crânio]
Glândula Pineal ou Epífise- Exercício 1
]
Preto de ouros (cartas) Faça um movimento circular com a polpa dos dedos das duas mãos sobre o couro cabeludo, no alto da caixa craniana. Investigue vagarosamente até encontrar uma reentrância. Sinta-a com os dedos. Esse ponto corresponde à “moleira” dos
recém-nascidos.
Preto de ouros (cartas) Massageie esse ponto usando os dedos indicador e médio. Procure perceber qual o sentido mais confortável [sentido horário ou anti-horário].
Preto de ouros (cartas) Massageie lentamente o ponto sem provocar atrito com a pele. Perceba que o
couro cabeludo, muito colado no início, se desprende melhor depois de um certo
tempo.
Preto de ouros (cartas) Faça essa massagem sem pressa, no seu ritmo e no seu tempo.
É importante salientar que este ponto é o local de união de todos os meridianos. A
prática é ótima antes de dormir, pois a glândula pineal é a rainha do sono profundo.
EXERCÍCIO 2 [Massagear para frente e para trás o couro cabeludo com os dedos]
Glândula Pineal ou Epífise- Exercício 2
Preto de ouros (cartas) Outra forma indicada e confortável é puxar o couro cabeludo para frente e
para trás sempre a partir desse ponto [no alto da caixa craniana].
EXERCÍCIO 3 [Tamborilar o alto do crânio com os dedos]
Glândula Pineal ou Epífise- Exercício 3
Preto de ouros (cartas) A seguir você vai “tamborilar” com os dedos médios o ponto no alto da caixa craniana, onde se localiza a glândula pineal. A ação do toque deve ser amorosa, não
use força.
Preto de ouros (cartas) Perceba o que está sentindo. Você poderá sentir calor, salivação, enjôo, um mental tranqüilo.
EXERCÍCIO 4 [Massagear a fronte na linha do início do couro cabeludo e a “coroinha”]
Glândula Pineal ou Epífise- Exercício 4
Preto de ouros (cartas) Coloque o dedo médio e indicador da mão direita na fronte, precisamente no início do couro cabeludo, alinhados com o nariz. Massageie este ponto com os dois dedos. Escolha a direção que for mais confortável e agradável.
Preto de ouros (cartas) Faça as massagens nos pontos cranianos sempre vagarosamente e observando seu próprio ritmo e tempo.
Preto de ouros (cartas) Continue massageando esse ponto e com os dedos da outra mão encontre uma
reentrância na parte posterior do crânio (um pouco mais atrás do topo da cabeça),
acima do cerebelo. Esta reentrância ou depressão corresponde ao lugar chamado
de “coroinha”. Os religiosos costumam marcar bem essa região, usualmente rasurando os cabelos num formato circular.
Preto de ouros (cartas) Coloque o dedo médio e indicador sobre esse ponto e massageie no sentido que
achar mais confortável.
Perceba as sensações (dor, calor, lágrimas, relaxamento nos nervos oculares, sensação
de estímulo da tiróide, sensação do palato, sensação de sair do tempo].
FINALIZAÇÃO [Irradiando calor com as mãos]
Preto de ouros (cartas) Em seguida, aqueça as mãos friccionando-as e colocando-as no topo da cabeça.
Deixe que as mãos escolham qual deve ficar em cima e qual deve ficar embaixo.
Preto de ouros (cartas) Perceba o calor que a fricção das mãos provoca. Sinta o calor irradiando para a
pineal e a resposta receptiva dessa glândula ao calor.
Faça contato com a glândula pineal, enviando-lhe afeto, reconhecendo todo o complexo
trabalho que faz no seu organismo. Reconheça sua importância no equilíbrio geral do
organismo e no retardamento do envelhecimento. Ao fazer isto, a glândula recebe calor
e magnetismo.
OBSERVAÇÕES
As tradições respeitavam a glândula pineal e a consideravam alinhada ao mais elevado
centro espiritual. Os hindus entendiam que dentro do Lótus de Mil Folhas ou Chakra
da Coroa, encontrava-se o verdadeiro centro do coração.
Na tradição judaica usa-se até hoje o kipá [usado no topo da cabeça]. É usado para
lembrar o usuário de sua reverência diante de Deus.
Na mitologia grega, Hermes [Mercúrio] era representado com um capacete alado,
símbolo de invulnerabilidade e de potência. Hades [Plutão] possuía um barrete que
adornava sua cabeça e o tornava invisível.
Os católicos representam os santos com auréolas ou halos dourados. Desta forma, a
“coroa” no alto da cabeça tem um significado que não poderíamos omitir. Sua forma
circular indica a participação da natureza celeste, um “Dom” vindo de cima, um poder,
o acesso a um nível e a forças superiores
.http://www.ogrupo.org.br/glandula_pineal_epifise.asp