domingo, 26 de abril de 2020

magens que valem mil palavras colocam o mundo em perspectiva

Por , em 25.04.2020
Dados numéricos e descrições nos ajudam a dar proporção às coisas, mas nada como uma imagem comparativa para facilitar a compreensão. Veja abaixo 12 imagens interessantes:

12. Quatro estações na Eslováquia

Jozef Morgos fotografou a mesma paisagem nas quatro estações do ano em Zabokreky, na Eslováquia. Por lá as quatro estações são bastante definidas, com destaque para a florada da grande árvore e da mudança de cor das folhas.

11. Dogue Alemão com 1 mês e dois anos

O dragão de pelúcia Elliot ajuda a dar perspectiva ao crescimento do Dogue Alemão Elliot. O cão foi batizado em homenagem ao personagem, e foi fotografado com um mês e depois com quase dois anos de idade. Esta raça é conhecida pelo porte gigante e temperamento calmo e equilibrado.10. Rio Mithi
Jovens limparam e lutam para manter limpas as margens do rio Mithi, em Mumbai, na Índia. O rio tem 18,8km, e a limpeza foi geral. As imagens mostram o mesmo local com um ano de diferença. Os voluntários dizem que a parte mais difícil do trabalho é “treinar o grande número de pessoas que vivem nas margens para mantê-lo limpo”.

9. Pelagem de verão e de inverno

Esta é Myrcella, uma gata da raça Ragdoll de cinco anos. A pelagem maravilhosa desses gatos requer cuidado constante para prevenir nós. Gatos desta raça que vivem em regiões frias ganham um reforço na proteção térmica durante o inverno.

8. Maço de cigarro vs. alimentos

Em 2019 o governo australiano aumentou o preço do maço do cigarro para $35, com o objetivo de dissuadir fumantes em potencial de adquirir o vício. Há previsão de que o preço deva chegar a $40 ainda em 2020. Um oficial de saúde afirmou que o hábito vai custar cerca de $10 mil aos fumantes anualmente.
De qualquer forma o número de fumantes no país tem caído nas últimas décadas. Em 1995, 23,8% da população adulta fumava, em 2018 este número caiu para 13,8%.

7. Antes e depois da adoção

Estas fotos foram feitas pouco antes da adoção deste cão e no dia seguinte, com ele já instalado na nova casa. A linguagem corporal do cachorro deixa claro que ele ficou feliz com a mudança.

6. Baleia azul vs. mergulhador

Esta imagem ilustra o tamanho gigantesco da baleia azul quando comparada com humanos. O mergulhador quase passa batido nesta fotografia.

5. Doses letais de heroína, fentanil e carfentanil

Doses de heroína, fentanil e carfentanil suficientes para matar uma pessoa.

4. Avó e neta

Esta imagem mostra metade do rosto de uma avó de 61 anos e a outra metade da neta dela de 12 anos.

3. Depois das chuvas

A primeira imagem foi registrada durante a temporada de incêndios na Austrália no final de 2019. A segunda foto foi feita dez semanas depois, no dia 19 de janeiro de 2020, depois de dois dias de muita chuva.

2. Filhote de beija-flor e uma framboesa

1. Tamanhos de camisetas

O dono dessas camisetas perdeu 181kg, e quis mostrar a diferença tremenda. [Bored Panda] HScyence - abr/20

quarta-feira, 15 de abril de 2020

11 curiosidades sobre os animais que todo amante da Biologia (e todo vestibulando) deve conhecer bem

11 curiosidades sobre os animais que todo amante da Biologia (e todo vestibulando) deve conhecer bem

O ramo da biologia que estuda os animais é a Zoologia:
“Zoo” significa animal e “logia” estudo.

school-sloth
Mas isso não quer dizer que temos animais estudando, e sim que nós estudamos eles!

2. Os animais podem apresentar simetria radial ou bilateral, ou nenhuma!
Caso tenha simetria bilateral, isso significa que seu corpo pode ser dividido em duas partes simétricas muito semelhantes. Já na simetria radial, o corpo do animal pode ser dividido em vários planos de simetria. Já os animais assimétricos não possuem planos de simetria, como exemplo algumas esponjas.
Veja outras características gerais dos animais aqui! 
Então o Ditto é assimétrico e o Jake é simétrico… Ou ao contrário? 
3. Os animais são agrupados de acordo com o desenvolvimento embrionário
Eles podem não ter folhetos emrbionários (Poríferos), ser diblásticos (Cnidários) e triblásticos, sendo estes últimos divididos em acelomados (Platelmintos), pseudocelomados (Nematódeos) e celomados (demais grupos animais).
Se não lembra, celoma é uma cavidade no meio da mesoderme (no adulto é a cavidade geral do corpo)
Veja mais sobre desenvolvimento embrionário aqui!

“Eu estou no espaço!” Mas não é um espaço vazio! O celoma aloja diversos órgãos do corpo! 
4. Esponjas não tem células formando tecidos ou órgãos.
Os Poríferos são os únicos animais sem sistema nervoso! Também não possuem sistema locomotor, por isso são encontradas presas nas rochas. 
O Bob Esponja não se encaixa bem nessas características do grupo dele…
5. Os coanócitos são células que promovem correntes de água
Essa corrente de água gerada é importante para a alimentação e respiração celular. Os coanócitos também fagocitam as partículas de alimento suspensas na água.

É, acho que podemos dizer com certeza que Bob Esponja não é um Porífero. E como esses cookies não estragam debaixo da água???

6. Os Cnidários podem possuir duas formas básicas: pólipo ou medusa
O pólipo é cilíndrico e com pouca mobilidade ou séssil (imóvel) e a medusa é arredondada, apresentando movimento com contração do corpo, tendo vida livre. Os Cnidários podem apresentar apenas uma dessas duas formas ou as duas alternadas. 
Um exemplo de pólipo é a casa do Nemo (anemona)…
…e de medusa é a Fofinha (água-viva)! 
7. Cnidócitos as células responsáveis pelas “queimaduras” causadas pelas águas-vivas
Essas células são encontradas em maior quantidade nos tentáculos, e ao serem tocadas, “disparam” uma estrutura chamada nematocisto. Esse nematocisto possui um filamento que leva o líquido urticante até a pele do animal que o tocou. Pode ser utilizado tanto para defesa contra predadores ou para alimentação, paralisando suas presas.
 8. Os Platelmintos possuem células flamas que auxiliam na excreção
Apesar do nome, as células-flama não colocam foto nos excretas. Elas apenas possuem muitos flagelos, que auxiliam na excreção através de um sistema de tubos e poros na epiderme, retirando o excesso de água e outros produtos do metabolismo do corpo. 

9. As classes Trematoda e Cestoda são as que incluem platelmintos parasitas.
Os Trematoda são revestidos por uma cutícula com ventosas de fixação, e inclui as espécies causadoras da esquistossomose.
As tênias são da classe Cestoda. Uma característica dessa classe é que seu corpo é formado por uma repetição de segmentos que crescem por divisão (estrobilização). Também, não possuem tubo digestório, pois absorvem o alimento já digerido no intestino do hospedeiro.

E pensar que um caramuijnho desses pode trazer tantos problemas…

10. Os Nematódeos apresentam um pseudoceloma entre o intestino e a epiderme
Ih, já vimos isso lá em cima, lembra? O pseudoceloma é formado a partir de uma cavidade na blastocele, diferente dos animais celomados (onde a cavidade é na mesoderme). E apesar de já ter um tubo digestório completo, não possuem sistema respiratório nem circulatório.




11. Existem nematódeos parasitas com diferentes ciclos de vida.
Eles podem ser monóxenos (apenas um hospedeiro) ou heteróxenos (com mais de um hospedeiro). As principais doenças que afetam os humanos são a ascaríase (lombriga), amarelão, bicho-geográfico, filariose (elefantíase) e a oxiurose (enterobíase).
Fonte:descomplica.om.br

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Por que o dólar está sempre mudando de valor?

Por que o dólar está sempre mudando de valor?

Entenda o que determina a flutuação da moeda americana e quem se beneficia com o sobe e desce


No Brasil, a cotação do dólar varia como o preço de qualquer produto comercializado: seguindo a lei da oferta e da procura. Resumindo, quando há dólar demais em circulação – ou seja, sobrando –, o valor dele diminui; quando há poucas verdinhas no mercado, elas ficam mais concorridas por quem compra e vende, e a cotação sobe.
O modelo vale para qualquer moeda no mercado internacional e influencia a vida de muita gente – especialmente de quem investe ou comercializa em moeda estrangeira.
Veja também
A seguir, veja quem mais se dá bem com os altos e baixos do valor do dólar em relação ao real:

Gangorra da fortuna

Importador
Quem compra mercadoria estrangeira, como produtos têxteis, calçados e eletrônicos, se dá bem quando o dólar está “barato”. É que os produtos desembarcam com preços bem menores que os nacionais, aumentando o lucro de quem os traz de fora para vender
Turista gringo
Com dólar valorizado, nossos bosques têm mais vida para os estrangeiros. No mesmo lado da moeda dá para dizer que, com o aumento do movimento turístico, o parque hoteleiro e as cidades preparadas para receber viajantes também saem ganhando com uma bela injeção de grana.
Turista brasileiro
Com o real valorizado diante do dólar, destinos internacionais ficam mais perto do bolso. E dá para sacar isso até antes de embarcar: pacotes de viagem cotados em dólar costumam ter as parcelas fixadas em real na hora da compra, evitando aumento do valor mesmo se o dólar subir.
Exportador
Quem vende para fora do Brasil, recebendo em dólar, se dá bem com a alta em relação ao real. É o caso dos produtores de carne brasileiros. Para ter mais segurança diante do sobe e desce da cotação, algumas empresas fixam o valor do dólar entre um piso e um teto para operar no exterior.
Investidor nacional
Grandes empresas brasileiras nascidas de fusão ou que são parte de pools – como a AmBev (Brahma + Antarctica etc.) – aproveitam o dólar baixo para investir no exterior.
Banco central
Os economistas do governo tentam mudar a cotação – nem sempre dá certo – por meio do Banco Central. O método é simples: com dólar baixo, o BC compra verdinhas, tirando-as de circulação para valorizar. Caso contrário, vendem-se dólares para saturar o mercado e desvalorizar a moeda americana.
Investidor estrangeiro
Quando a confiança do investidor gringo no Brasil – o famoso “risco-país” – está abaixo da média, as verdinhas param de chegar até rarear no mercado e valorizar-se diante do real. Isso anima investidores mais ousados a aproveitar sua moeda forte para reinjetar dólares no Brasil. (Fonte: super interessante)

sábado, 11 de abril de 2020

Plástico nos oceanos pode superar os peixes até 2050

Plástico nos oceanos pode superar os peixes até 2050

Por , em 21.01.2016 O plástico representa hoje uma grande ameaça para os oceanos. Material onipresente na vida moderna, um novo relatório afirma que, se as tendências atuais continuarem, até 2050 o lixo plástico nos oceanos vai superar em número os peixes.
O relatório foi feito pela Fundação Ellen MacArthur e divulgado no Fórum Econômico Mundial realizado em Davos, na Suíça, recentemente.

Toneladas nocivas

95% das embalagens de plástico são “perdidas” todos os anos após uso único, custando cerca de US$ 80 a 120 milhões para a economia mundial. Enquanto apenas 5% é reciclada de forma eficaz, em torno de 40% é enterrada em aterros sanitários, e um terço de todo plástico produzido a cada ano vai parar nos oceanos.Isso é equivalente a despejar o conteúdo de um caminhão de lixo a cada minuto no ambiente marinho.
Desde 1964, a produção de plástico aumentou em um fator de 20, e atualmente está em cerca de 311 milhões de toneladas por ano. O relatório estima que este número dobre nos próximos 20 anos, e quadruplique até 2050, conforme as nações em desenvolvimento passem a consumir mais plástico.
O lixo que hoje vai parar nos mares já causa impactos nocivos na vida selvagem. Por exemplo, plásticos são frequentemente encontrados nos estômagos de aves marinhas, sacolas são comumente ingeridas por tartarugas e focas, e microplástico que não podemos sequer ver é constantemente ingerido pelos peixes que, em seguida, nós consumimos.

Revisão completa

As desvantagens do plástico não se concentram apenas na quantidade de lixo que acaba nos oceanos. Outro grande problema é o uso de combustíveis fósseis necessários para criar o material.
Atualmente, a produção de plásticos utiliza cerca de 6% do consumo mundial de petróleo – em 2050, esse número pode subir 20%. O relatório pede uma revisão completa da forma como nós fabricamos plásticos e, em seguida, como lidamos com as montanhas de lixo que o material produz.
“Este relatório demonstra a importância de desencadear uma revolução no ecossistema industrial e é um primeiro passo para mostrar como transformar a maneira que os plásticos se movem através de nossa economia”, explicou Dominic Waughray no Fórum Econômico Mundial. “Para passar de uma visão para a ação em larga escala, é claro que ninguém pode trabalhar sozinho. O público, o setor privado e a sociedade civil todos precisam se mobilizar para capturar a oportunidade de uma nova economia circular de plásticos”.

Economia circular

Esse é o conceito o qual a Fundação Ellen MacArthur defende. De acordo com seu website, o modelo econômico “extrair, transformar, descartar” da atualidade depende de grandes quantidades de materiais de baixo custo e fácil acesso, além de energia, mas está atingindo seus limites físicos.
A economia circular é uma alternativa atraente e viável que as empresas já começaram a explorar: uma economia regenerativa e restaurativa, cujo objetivo é manter produtos, componentes e materiais em seu mais alto nível de utilidade e valor o tempo todo.
Hoje, nos EUA, o preço do petróleo está tão baixo que significa que a reciclagem de plásticos sai muito mais cara do que fabricar novos produtos. A Fundação acredita que parte da solução é repensar a forma como usamos plásticos, reduzindo a sua utilização em embalagens, por exemplo. Os fabricantes poderiam ajudar através da produção de artigos de plástico que possam ser reutilizados. [IFLS, FEM] HScyence - Abr/20

sexta-feira, 10 de abril de 2020

20 belas fotos do oceano, que te farão querer protegê-lo

20 belas fotos do oceano, que te farão querer protegê-lo

Por , em 9.04.2020
Com certeza, não conhecemos nem metade de todas as criaturas que vivem nos nossos oceanos. Elas podem ser extintas antes mesmo de serem descobertas, no entanto.
Segundo uma pesquisa realizada em 2016 pelo Fórum Econômico Mundial, oito milhões de toneladas métricas de plástico são despejadas nos oceanos todos os anos, sem contar outras formas de poluição e excesso de pesca que prejudicam a vida marinha.
O que temos a perder? Muito. Números e informações sobre o ecossistema marinho nem sempre têm o apelo que deveriam, então confira 20 fotos mágicas para lembrar por que devemos proteger nossos oceanos:

Praias deslumbrantes

Os oceanos nos presenteiam com praias deslumbrantes, com pedras e águas cristalinas, como esta da Nova Zelândia.

Jubartes

Os oceanos também são o lar de alguns dos maiores animais do mundo, como a baleia jubarte, encontrada nas águas de toda a parte do planeta. De acordo com a National Geographic, esses animais se alimentam principalmente de krill, plâncton e peixes pequenos e podem se comunicar e atrair companheiros através de sons contínuos que são capazes de emitir, como música.

Águas-vivas

Os oceanos ainda abrigam criaturas bizarras e majestosas, como as águas-vivas. Elas circulam por aí há 500 milhões de anos e são compostas 95% de água; carecem de cérebro, coração e até olhos. São tão inacreditáveis que uma espécie, a Turritopsis dohrnii, é inclusive biologicamente “imortal”, uma vez que tem a capacidade de rejuvenescer suas células.

Anêmona-joia

Sabe quem mais vive nos nossos oceanos? As anêmonas-joias, que vêm em uma variedade de cores diferentes, como verde, roxo, rosa e laranja.

Equilíbrio oceânico

Muitas criaturas oceânicas vivem juntas em um delicado equilíbrio, como o peixe-palhaço e a anêmona-do-mar – o primeiro é imune à picada da última. Popularizado por “Procurando Nemo”, todo peixe-palhaço nasce macho, mas alguns mudam de sexo irreversivelmente para se tornarem fêmeas dominantes.

Focas

Esta foto de Greg Lecoeur ganhou o prêmio Fotógrafo Subaquático do Ano de 2020. Nela, focas deslizam pacificamente em torno de um iceberg. Segundo a Britannica, existem 32 espécies de focas. Algumas preferem oceanos abertos, enquanto outras podem ser encontradas em águas costeiras ou em blocos de gelo.

Camarões

Existem mais de 2.000 espécies de camarão nos oceanos do mundo. Esse animal é parente próximo de outros crustáceos, como lagostas e caranguejos.

Caranguejos

Na foto acima, você pode observar o caranguejo-aranha, uma criatura que vive entre os recifes de coral no Caribe e no Oceano Atlântico, entre 3 e 10 metros de profundidade.

Peixes fofos

Os recifes de nossos oceanos são lares de criaturas superfofas, como os peixes conhecidos popularmente como caboz, pequenos animais carnívoros espalhados em mais de 2.200 espécies em todo o mundo. O acima foi registrado em sua casa de corais nas Ilhas Cayman.

Cavalos-marinhos

E quer criatura oceânica mais adorável que o cavalo-marinho? Vivendo próximos ao fundo do mar, esses animais são encontrados nos trópicos e em áreas mais temperadas, e são conhecidos por suas formas e cores únicas. De acordo com a US Fish and Wildlife, costumam viver em manguezais ou leitos de mares com muita erva marinha, que lhes oferecem camuflagem contra predadores.

Lulas

Alguns dos moradores dos oceanos são luminescentes, como essa lula adaptada à vida nas profundezas escuras dos mares. A foto acima também foi reconhecida no concurso Fotógrafo Subaquático do Ano deste ano.

Golfinhos

E nesta lista não podiam faltar os golfinhos, provavelmente as criaturas mais sociais dos oceanos. Esses animais costumam nadar juntos em grupos de 12 ou mais. De acordo com a National Geographic, existem 32 espécies no mundo todo, incluindo os golfinhos de Maui, endêmicos da Nova Zelândia, dos quais existem menos de 100.

Orcas

Você já deve ter ouvido o termo “baleia assassina”, mas as orcas são na verdade uma das maiores espécies de golfinhos. Elas podem pesar até 6 toneladas e viver em média 50 a 80 anos.

Arraias

Existem diferentes espécies de arraias, como as que ficam imóveis no fundo do mar e as raias-pintadas (foto acima), que são nadadoras ativas nos oceanos. Segundo a organização sem fins lucrativos Oceana, raias-pintadas são geralmente encontradas em águas quentes perto da costa, ou associadas a recifes de coral.

Tubarão-limão

O tubarão-limão tem esse nome por causa do tom amarelo de sua pele. O clique acima é da Anita Kainrath, que venceu a categoria “promissor” no concurso de Fotógrafo Subaquático do Ano de 2020.

Polvos

Polvos estão entre as criaturas mais versáteis do fundo do mar. Eles possuem camuflagem natural, sangue azul e podem reescrever seu RNA. Cientistas pensam que eles podem estar se adaptando às mudanças de temperatura através desse método de edição genética.

Tubarão-branco

O grande tubarão-branco é um dos maiores predadores dos oceanos, e o maior peixe predador do mundo. Você pode ter medo dele graças ao clássico “Tubarão”, mas esses animais não são nenhum pouco interessados ​​em comer humanos. Além disso, também são caçados: por orcas.

Tartarugas marinhas

Quase todas as espécies de tartarugas marinhas estão listadas como ameaçadas de extinção. Elas podem viver muitos anos quando não estão ameaçadas por poluição ou predadores, no entanto. Passam quase a vida toda no mar, retornando à costa somente quando é hora de pôr os seus ovos.

Lagostas

Diversas criaturas oceânicas tentam se adaptar ao lixo jogado pelos humanos nos mares, como essa lagosta que fez de um cone de trânsito uma fonte temporária de abrigo e proteção. Esta imagem, clicada por Kirsty Andrews, é mais uma reconhecida pela competição Fotógrafo Subaquático do Ano.

Oceanos e praias ameaçados por poluição

Os oceanos e suas praias, como a cênica Little Corona Beach que fica na costa da Califórnia (EUA), são hoje muito ameaçados pela poluição. Os seres humanos já conhecem todos os problemas e possuem inclusive muitas soluções – basta agora que indivíduos, governos e instituições ajam juntos para trabalhar nelas. [Insider] - HSycence - Abr/20

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Por que o coronavírus mata algumas pessoas jovens?

Por que o coronavírus mata algumas pessoas jovens?

Por , em 6.04.2020 Viviane Albuquerque era fisioterapeuta
Nós já sabemos há um tempo que o COVID-19, a doença causada pelo coronavírus descoberto na China no final do ano passado, afeta principalmente idosos e pessoas com condições de saúde pré-existentes – mas não somente esses indivíduos.
Fica cada vez mais claro que jovens saudáveis podem ser infectados, ter sintomas graves e até mesmo falecer em decorrência desse vírus. Por quê? Por que estes jovens– e por que apenas alguns – se tornam vítimas fatais?

Dados no Brasil: quais as estatísticas sobre os fatores de risco?

Segundo o Ministério da Saúde, até as 17h00 de 5 de abril, havia 11.130 casos confirmados de COVID-19 no Brasil, com 486 óbitos – uma taxa de mortalidade de 4,4%.
O último boletim epidemiológico divulgado na noite de sexta-feira (3) pelo governo veio acompanhado também de um detalhamento do perfil das vítimas fatais investigadas até o momento – no caso, 286 delas. Destas vítimas, 165 (57,7%) eram do sexo masculino, e 242 (85%) tinham 60 anos ou mais. Dito isto, uma pessoa da faixa etária de 6 a 19 anos, 13 pessoas da faixa etária de 20 a 39 anos e 30 pessoas da faixa etária de 40 a 59 anos faleceram também.
Além disso, 82% dos óbitos tinha uma comorbidade associada. A cardiopatia foi a principal comorbidade associada, presente em 164 dos óbitos, seguida da diabetes (em 114 óbitos), pneumopatia (45) e doença neurológica (30). Em todos os casos, a maioria dos indivíduos tinha 60 anos ou mais. Novamente, dito isto, 18% das vítimas não tinham condições de saúde subjacentes.

…e o mistério

O COVID-19 de fato afeta mais seriamente pessoas idosas e com doenças cardíacas, pulmonares ou diabetes. Pode ser que elas possuam sistemas imunológicos mais fracos, incapazes de lutar eficazmente contra a condição, permitindo que o vírus se replique mais facilmente, sobrecarregando o corpo e causando falência de órgãos.
Mas e as pessoas saudáveis e sem condições pré-existentes, como o americano Ben Luderer, de 30 anos, que ficou doente e faleceu em sua própria casa de repente?
Em Recife (PE), Viviane Albuquerque (foto), de 33 anos, estava grávida, na 32ª semana e não resistiu a Covid-19. O bebê foi retirado por meio cesariana e está na UTI.
Embora pessoas mais jovens tenham uma probabilidade significativamente menor de morrer, um padrão incomum parece estar surgindo.
“Você sabe que há tantas pessoas que se saem bem e outras que apenas… Bingo! Precisam de um respirador, de um ECMO (uma máquina cardiopulmonar) e estão mortas”, disse o Dr. Anthony Fauci à CNN. “Quero dizer, há algo sobre a patogênese que não estamos vendo. Eu não acho que seja apenas se você é idoso ou tem condições subjacentes. Há algo mais acontecendo aqui que, com sorte, descobriremos eventualmente”.

As possibilidades

Os pesquisadores têm algumas ideias sobre o que poderia estar por trás destas mortes misteriosas. Eles estudaram o que diferencia casos leves de graves e uma hipótese, por exemplo, é que tenha algo a ver com nossos genes, como uma variação no gene ACE2.
A ACE2 é uma enzima que se liga à superfície de células nos pulmões e no coração. O imunologista Dr. Philip Murphy, do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, disse à Science que “variações no gene ACE2 que alteram o receptor poderiam tornar mais fácil ou mais difícil para o vírus entrar em células pulmonares”.Outra possibilidade é que um ingrediente crítico produzido pelo corpo – o surfactante que permite a melhor expansão e contração dos pulmões – diminui em alguns pacientes infectados. Isso torna o pulmão mais duro e menos flexível e pode ser a causa das dificuldades respiratórias de alguns pacientes, mesmo depois de serem colocados em respiradores.
Por fim, outro campo de pesquisa é tentar entender melhor como o sistema imunológico de cada pessoa responde a quaisquer vírus e bactérias. Alguns jovens saudáveis podem ter sistemas muito ativos, o que leva a uma resposta inflamatória massiva que sobrecarrega os pulmões e outros órgãos. Nestes casos, o problema não seria um sistema enfraquecido, e sim exatamente o contrário. Alguns médicos creem que é por isso que esteroides, ou supressores do sistema imunológico, parecem oferecer benefícios para algumas pessoas.

Fiquem em casa, por favor!

Outra hipótese que pode explicar estes casos misteriosos é que algumas pessoas jovens e saudáveis pensam que não são vulneráveis ao vírus e continuam vivendo normalmente, talvez ficando expostas a cargas virais muito grandes.Ainda levará muito tempo para os cientistas compreenderem a patologia suficientemente bem, ou desenvolver uma vacina, logo, todas as pessoas – não somente aquelas nos grupos de risco – devem seguir as recomendações de prevenção ao COVID-19, por hora.
Ou seja, ficar em casa o máximo possível, manter distância física de 2 metros das outras pessoas, higienizar bem as mãos e evitar tocar o rosto. [CNN, Época]

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Não, o coronavírus não é só uma gripe. Estas são as principais diferenças

Não, o coronavírus não é só uma gripe. Estas são as principais diferenças

Por , em 31.03.2020 Não, não é só uma gripezinha. Alguns dos sintomas do COVID-19 e do resfriado comum podem ser similares, mas existem diversas diferenças importantes entre as duas doenças.Confira as principais abaixo.

Taxa de mortalidade

Até onde os cientistas sabem, o COVID-19 causado pelo coronavírus SARS-CoV-2 é fatal para cerca de 3,5% dos casos confirmados.Na verdade, sua taxa de mortalidade pode ser ainda maior, uma vez que muitas pessoas infectadas não são testadas e não entram para as estatísticas.
De qualquer forma, esse número é significativamente maior do que o resfriado comum, que tipicamente mata apenas 0,1% dos infectados.
“Ainda há uma incerteza considerável em torno das taxas de mortalidade do COVID-19 e isso provavelmente varia de acordo com a qualidade da assistência médica local. Dito isto, é cerca de 2% em média, o que é aproximadamente 20 vezes maior do que as linhas sazonais de gripe atualmente em circulação”, disse Francois Balloux, professor de biologia da University College London (Reino Unido).

Necessidade de hospitalização

Você provavelmente nunca teve que ser hospitalizado devido a uma gripe, nem conhece ninguém que precisou.
Com o COVID-19, a história é outra – um dos seus maiores perigos é que os sistemas de saúde podem ficar facilmente sobrecarregados com os casos que requerem camas e ventiladores hospitalares.
E não estamos falando só dos idosos – de fato, um estudo chinês com 45 mil pacientes mostrou que os idosos eram os mais propensos a falecer em decorrência de uma infecção pelo novo coronavírus (14,8%), mas outra pesquisa asiática indicou que 41% dos casos sérios ocorriam com pessoas com menos de 50 anos, comparado com 27% dos casos sérios em pessoas acima de 65.
“É verdade que, se você é mais velho, corre um risco maior, mas casos graves também podem acontecer em pessoas relativamente jovens sem condições prévias”, alertou o vice-ministro da Saúde da França, Jerome Salomon.

Taxa de contágio

Os especialistas estimam que cada paciente com COVID-19 infecte cerca de duas a três outras pessoas.
Essa taxa é cerca de duas vezes maior do que a gripe sazonal, que normalmente infecta 1,3 novas pessoas para cada paciente.

Tratamento

Conhecemos o vírus da gripe – influenza – há mais de 100 anos. Já o estudamos largamente.
Enquanto ele possui algumas semelhanças com o coronavírus, os tratamentos são muito diferentes. Inclusive, ainda não conhecemos uma única terapia que seja consistentemente eficaz para o COVID-19, nem temos uma vacina contra a doença, diferentemente da gripe.
Alguns testes experimentais com medicamentos antirretrovirais se mostraram promissores, mas as amostras são pequenas demais para aplicar à população geral.
Além disso, pesquisadores estão trabalhando sem parar para encontrar uma vacina contra o COVID-19, mas esse processo é demorado.
Por fim, mesmo quando houver uma vacina, fazer com que todos a tomem é outro desafio. Autoridades de saúde reclamam até hoje que poucas pessoas recebem a vacina contra a gripe para garantir uma imunidade à população geral.

Uma semelhança: método de prevenção

Se você quiser comparar o COVID-19 a uma gripe, talvez a semelhança exista no método de prevenção.
Em ambos os casos, evitar contato físico, lavar frequentemente as mãos com água e sabão, evitar tocar o rosto e usar máscara quando doente são importantes para limitar o número de novas infecções. [ScienceAlert] HScyence - abr/20