domingo, 15 de maio de 2016

10 desastres que poderiam ter sido previstos pelo homem

10 desastres que poderiam ter sido previstos pelo homem

tsunami 2004
Alguns grandes desastres – naturais ou não – poderiam ter sido previstos se o homem tivesse prestado atenção a alguns sinais.
Enquanto em alguns casos era preciso perceber alterações no ambiente e no comportamento de animais, em outros era preciso ter uma boa visão de futuro e senso estratégico. Confira:

10. A erupção do monte Vesúvio

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A erupção do monte Vesúvio que aconteceu no dia 24 de agosto do ano 79 dC matou muita gente e destruiu a cidade romana de Pompeia. Suas vítimas foram pegas de surpresa, mas isso poderia ter sido evitado, já que alguns sinais indicavam que algo aconteceria em breve.
Até o dia da erupção fatal, a cidade sofreu tremores que só aumentavam. Claro que na época eles ainda não sabiam da conexão entre terremotos e erupções vulcânicas, mas outro fenômeno poderia ter salvado os mais supersticiosos: alguns acreditavam que a aparição de gigantes rondando uma cidade era sinal de desgraça na certa. Muitos moradores de Pompeia relataram ter tido esta visão, mas mesmo assim não fugiram.
Outros sinais da erupção próxima foram o aumento abrupto da temperatura do mar no Golfo de Nápoles e o desaparecimento da água de riachos e poços perto da montanha. Além disso, os ratos da cidade foram vistos deixando o local em bandos.

9. Tsunami de 2004 no oceano Índico


Mais de 230 mil pessoas morreram, 500 mil ficaram feridas e 1,7 milhão ficaram desabrigadas no dia 26 de dezembro de 2004, quando um terremoto de escala 9.2 causou um tsunami monstruoso.
Este é um dos desastres naturais mais mortais registrados na história humana. Novamente, mais pessoas poderiam ter se salvado se estivessem prestando atenção ao seu redor.
Na verdade, um alerta bastante direto foi emitido pelo sistema de alerta de tsunamis do Oceano Pacífico. Governos e embaixadas de vários países da região receberam a mensagem de que poderia haver um tsunami causado pelo terremoto, mas a maioria ignorou o alerta ou simplesmente não tomou medidas que fizeram diferença.
Na Indonésia, o nível do mar diminuiu vários metros depois do terremoto, sinal claro de que uma onda gigante estava se formando. Os turistas da região ficaram maravilhados com a cena, e correram para brincar nas poças formadas pela água do mar cheias de peixes presos. Conforme muitas gravações revelam, alguns acharam o fenômeno esquisito, mas nem por isso saíram das praias.

8. Erupção do monte Tarawera

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Em 10 de junho de 1886, o monte Tarawera entrou em erupção na Nova Zelândia. Cerca de 120 pessoas morreram e vilarejos nativos do povo Maori foram totalmente destruídos.
Antes da erupção, os lagos ao redor do monte apresentaram alteração no volume, ora aumentando ora diminuindo, enquanto fontes liberavam água quente. Esses são sinais de aumento de atividade vulcânica.
Semelhante à superstição dos romanos sobre o gigante rondando a cidade, o povo Maori acreditava que ver o espirito waka wairua navegando no lago era um sinal de desastre iminente. E não foram apenas os nativos que viram esta canoa do espírito: vários turistas europeus relataram esta visão.
Quando o monte entrou em erupção, a população estava mais perdida que cego em tiroteio. Muitos acharam que estavam sob ataque da marinha russa.

7. Naufrágio do RMS Lusitania

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O navio britânico de passageiros RMS Lusitania foi atacado no dia 7 de maio de 1915 por um submarino alemão durante a Primeira Guerra Mundial, deixando 1.195 mortos.
O evento em si não surpreende, já que havia uma guerra e a marinha alemã até colocou anúncios no The New York Times avisando que os navios inimigos seriam atacados.
O governo inglês avisou o capitão do Lusitania que ele deveria ficar longe da costa inglesa, já que submarinos estavam ativos no local. Outra orientação foi navegar em zigzag quando estivesse se aproximando de seu destino final. O capitão recebeu mais alertas quando entrou nesta área, mas além de ignorá-los, ele ainda diminuiu a velocidade. Isso fez com que o navio fosse o alvo perfeito de um torpedo.

6. Ataque ao Pearl Harbor

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Antes do ataque, o Japão era conhecido por reunir informações sobre o exército americano e por realizar operações na costa oeste do país. Três dias antes do ataque, o presidente Franklin Roosevelt foi alertado que o Japão estava planejando um ataque em solo americano.
Muito antes disso, o general William Billy Mitchell também avisou que o Japão iria atacar o Havaí, Alasca e as Filipinas sem declarar guerra. Os Estados Unidos ignoraram esses avisos e tinham tanta confiança que eles nunca atacariam que até encarregaram um piloto inexperiente de vigiar os radares do Oceano Pacífico.
Quando o piloto percebeu a presença de aviões japoneses na área, ele disse aos operadores para não se preocuparem com aquilo. Eles não se preocuparam, e 2.459 pessoas morreram. Teorias da conspiração, porém, culpam o próprio governo americano por permitir os ataques para ter pretexto para entrar na guerra.

5. Invasão do Iraque no Kuwait


Nas primeiras horas da manhã do dia 2 de agosto de 1990, mais de 100 mil soldados iraquianos atravessaram a fronteira com o Kuwait. Apesar de estar com a relação com o país vizinho azedada já há algum tempo, o exército do Kuwait não contava com a invasão e não estava pronto para defender suas fronteiras. O governante do Kuwait conseguiu escapar e em pouco tempo o Iraque declarou que o vizinho havia sido anexado à ele.
A CIA e o exército americano alertaram o governo americano sobre a invasão que estava prestes a acontecer, mas o aviso foi ignorado e Saddam Hussein até chegou a receber um empréstimo de U$1.2 bilhões apenas dois dias antes do ataque. Alguns dizem que essa letargia dos EUA em intervir motivou o Iraque a atacar, acreditando que contava com o apoio do país.
Quando o ataque aconteceu, a marinha americana ainda levou quatro dias carregando informações geográficas do local em seus computadores dos navios. O contingente das Nações Unidas liderado pelos EUA expulsou o Iraque do Kuwait, mas 25 mil soldados iraquianos, 100 mil civis iraquianos e 248 soldados da ONU morreram.

4. O genocídio em Ruanda

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O massacre aconteceu entre 6 de abril e 4 de julho de 1994, organizado por hutus contra tutsis. Calcula-se que 800 mil tutsis e hutus “moderados” tenham sido assassinados.
A ideia do genocídio estava se desenvolvendo desde pelo menos 1992, quando o embaixador belga em Ruanda alertou que os hutus estavam se preparando para uma “limpeza étnica”. Outro belga, professor Filip Reyntjens, também se apresentou ao senado belga para avisar o que iria acontecer. Ele até mencionou o nome de um dos líderes do genocídio, o coronel Theoneste Bagasora.
Em janeiro de 1994, o comandante da ONU em Ruanda, o general belga Romeo Dallaire, também enviou um fax chamado de “fax do genocídio” à ONU, alertando a organização sobre a movimentação dos hutus. Ele pediu mais tropas e permissão para atacar um depósito de armas hutu. A ONU recusou seus pedidos e mandou que ele fosse falar com o governo da Ruanda, que estava cheio dos líderes do genocídio.

3. Operação Barbarossa

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Na Operação Barbarossa, soldados alemães invadiram a União Soviética no dia 22 de junho de 1941, durante a Segunda Guerra Mundial. O saldo da operação foi de 775 mil soldados alemães e 800 mil soldados soviéticos mortos. Ela também marcou a entrada do gigante na guerra.
O ataque foi tão sorrateiro e surpreendente que os alemães quase capturaram Moscou e só foram impedidos durante o inverno rigoroso. Na surdina ou não, o ataque não deveria ter pego ninguém de surpresa, já que Josef Stalin recebeu mais de 100 alertas sobre a intenção de ataque a Alemanha.
Stalin sabia da presença de tropas alemãs na fronteira da União, mas foi tranquilizado por Hitler, que garantiu que elas só estavam ali para protegê-los do ataque inglês.

2. A Segunda Guerra Mundial em si

fotos incriveis da Segunda Guerra Mundial 9
Além da Operação Barbarossa, outro desastre humano que poderia ter sido previsto foi a própria Segunda Guerra Mundial. A Primeira Guerra Mundial terminou em 1919, com o Tratado de Versalhes. O objetivo do tratado era impedir a Alemanha de começar outra guerra. Para isso, eles tiveram que admitir a culpa da Primeira Guerra Mundial e pagar 100 mil toneladas de ouro.
Com inflação e desemprego, o país começou a entrar em ebulição. Quando Hitler chegou ao poder, foi fácil usar todas as dificuldades econômicas para justificar a entrada em outra guerra.
Quando o tratado foi assinado, poucas pessoas com visão de futuro puderam adivinhar o que iria acontecer. Um deles foi o economista John Maynard Keynes, que declarou que o tratado estava morto desde o começo. Field Marshal Ferdinand Foch, comandante francês, também afirmou que o tratado não era o final de uma guerra, mas sim a suspensão dela.
“Isso não é paz; é um armistício de 20 anos”, afirmou Foch na assinatura do tratado. Ele não podia estar mais certo. A Alemanha atacou 20 anos depois. Ele também alertou que nesta segunda guerra a Alemanha estaria muito mais forte e que usaria a França para atacar a Inglaterra. Foi exatamente isto que aconteceu.

1. O desastre do Challenger


Em 28 de janeiro de 1986, o ônibus espacial Challenger explodiu apenas 73 segundos depois do lançamento na Flórida, matando seus sete tripulantes. A explosão foi causada pela formação de gelo ao redor dos O-rings da nave.
Claro que houve alertas sobre esta falha. Bob Ebeling, engenheiro que trabalhava para a empresa que produzia o componente, avisou que temperaturas muito baixas poderiam impedir os O-rings de selar corretamente o foguete, causando uma explosão. Na manhã do lançamento, a temperatura no local era negativa.
Ele e outro engenheiro pediram que o ônibus espacial fosse lançado mais tarde, quando o clima fosse mais favorável. O atraso foi inicialmente autorizado, mas depois cancelado por executivos que se sentiam pressionados para realizar o lançamento, já que ele deveria ter acontecido seis dias antes. [ListVerse](Hypersciense - Maio/2016)

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