Como manter a paixão intensa durante a vida toda: estudo
Em 2011 um questionário foi aplicado nos Estados Unidos, pedindo que os participantes dessem uma nota ao seu relacionamento, de 0 a 7. A nota mais baixa significava “não estou apaixonado de jeito nenhum” e a nota mais alta, “apaixonado intensamente”. Para a surpresa do autor do estudo, Daniel O’Leary, mais de 40% das pessoas casadas há mais de 10 anos selecionaram “apaixonado intensamente”.
Outro estudo impressionante é uma ressonância magnética conduzida pela pesquisadora Bianca Acevedo, também em 2011. Neste trabalho, apenas casais que estavam casados há mais de 10 anos e que se diziam intensamente apaixonados participaram. Eles viram fotografias do parceiro e de uma pessoa conhecida, mas neutra. O resultado foi que ao olhar para o parceiro, o sistema de recompensa do cérebro foi acionado. A única diferença entre os participantes e pessoas que são recém-apaixonadas é que o último grupo também mostra uma ativação na região do cérebro associada com ansiedade.
Em outras palavras, os casais que conseguiram manter a paixão liberam dopamina mas não sentem ansiedade. Tem coisa melhor?
Mas o que torna o amor passional possível depois de tantos anos? Diferentes estudos apontaram pontos em comum:
- Não estar sob grande pressão, como problemas financeiros ou de segurança física;
- Não ter depressão, ansiedade ou insegurança em altos níveis;
- Ter boas habilidades de comunicação e conseguir lidar bem com conflitos;
- Ter ajuda de parentes, especialmente na época em que os filhos são pequenos.
- Fazer coisas junto com o parceiro que são novidade ou desafio;
- Celebrar o sucesso do parceiro;
- Expressar agradecimento pelo o que o parceiro faz por você;
- Aprofundar amizades com outros casais.
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