quinta-feira, 28 de junho de 2018

17 cientistas que eram também sacerdotes católicos

17 cientistas que eram também sacerdotes católicos

Albert Einstein e Padre Georges Lemaître, juntos na Califórnia, em 1933
Albert Einstein e Padre Georges Lemaître, Califórnia, 1933 / Domínio público

Ciência e fé só andam separadas na cabeça de quem quer negar alguma parte da essência humana

A ciência e a  são parceiras que só andam separadas na cabeça de quem quer negar alguma parte da essência humana, aberta naturalmente ao conhecimento, à busca de significado e à exploração de hipóteses que possam ser confirmadas ou refutadas. Não há verdadeira ciência sem abertura ao mistério, nem fé autêntica sem abertura à investigação científica. Faz todo o sentido, por isso, que alguns dos grandes cientistas da história da humanidade tenham sido também sacerdotes.
Conheça 17 deles:

1 – São Silvestre II (945-1003)

O primeiro Papa francês da história da Igreja era matemático e foi um dos primeiros divulgadores dos numerais indo-arábicos na Europa cristã.

2 – Guido d’Arezzo (992 a 1050)

Este monge medieval é um dos responsáveis pelo sistema de notação musical moderna: foi ele quem criou o tetragrama e batizou as notas musicais (a partir das primeiras sílabas de um hino em latim a São João Batista).

3 – Santo Alberto Magno (1193-1280)

Sacerdote dominicano, bispo e Doutor da Igreja, foi também o químico a quem se credita a descoberta do arsênio.

4 – Roger Bacon (1214-1294)

Frade franciscano conhecido como “Doutor Admirável”, fez estudos e pesquisas em áreas importantes do conhecimento como a mecânica, a ótica e a geografia, além da filosofia.

5 – Jean Buridan (1300-1375)

Padre francês, foi um dos pioneiros da Teoria do Ímpeto, que abriu caminho para a dinâmica de Galileu e para o princípio da inércia de Isaac Newton.

6 – Nicolau Oresme (1323-1382)

Teólogo e bispo de Lisieux, fez estudos e pesquisas não apenas como filósofo, psicólogo e musicólogo, mas também como economista, matemático, físico e astrônomo, e, graças a esse conjunto de conhecimentos, descobriu a refração atmosférica da luz.

7 – Nicolau Copérnico (1475-1543)

Embora seja famosíssimo, ainda há muita gente que não sabe que este matemático e astrônomo polonês, pai da teoria heliocêntrica e da astronomia moderna, era sacerdote. E também era jurista, político, líder militar, diplomata e economista.

8 – Francesco Maria Grimaldi (1618-1663)

Padre jesuíta italiano, físico e matemático, ele construiu instrumentos para medir características geológicas da lua e foi pioneiro nos estudos sobre a difração da luz.

9 – Giovanni Battista Riccioli (1598-1671)

Também sacerdote jesuíta, foi o primeiro a medir a aceleração de um corpo em queda livre e é reconhecido como pioneiro da astronomia lunar.

10 – Athanasius Kircher (1602-1680)

Outro jesuíta cientista, inventor, poliglota e especialista em cultura oriental, contribuiu também com a medicina ao usar um microscópio rudimentar para examinar doentes de peste: um projetor de imagens conhecido como “lanterna mágica”, criado por ele próprio, possibilitou importantes avanços na compreensão da peste bubônica. Além disso, escreveu mais de quarenta livros, entre eles o famoso “Mundus Subterraneus” (1665), para expor o conhecimento da época sobre o interior da Terra.

11 – Bartolomeu Lourenço de Gusmão (1685-1724)

Este padre é um dos precursores da aviação, área em que a sua importância é relevante a ponto de que a Força Aérea Brasileira conceda todos os anos, a pessoas que prestaram serviços importantes para a aeronáutica, um prêmio que traz o nome dele: a Medalha Bartolomeu de Gusmão.

12 – Ruder Boskovic (1711-1787)

Mais um jesuíta que, além de sacerdote, era poeta, físico, astrônomo, filósofo e matemático. Influenciou na obra de nomes tão relevantes como Faraday, Kelvin e Einstein.

13 – Gregor Mendel (1822-1884)

Agostiniano austríaco e pai da genética, legou ao mundo as assim chamadas “leis de Mendel” sobre a transmissão dos caracteres hereditários.

14 – James B. Macelwane (1833–1956)

Todos os anos, a União Geofísica Americana concede a medalha James B. Macelwane a um cientista de até 36 anos de idade que tenha prestado contribuições significativas à Geofísica. O nome da medalha é uma homenagem a este padre jesuíta que se dedicou com grande empenho à formação de jovens cientistas que contribuíssem com o progresso da humanidade.

15 – Jean-Baptiste Carnoy (1836-1899)

Fundador da citologia, é dele a criação da importante fórmula da medicina conhecida como “solução de Carnoy”. Nascido na Bélgica, foi ordenado sacerdote em 1861 e se doutorou em Ciências Naturais em 1865.

16 – Georges Lemaître (1894-1966)

Padre católico belga, era astrônomo, cosmólogo e físico. Propôs a “hipótese do átomo primordial” para estudar a origem do universo, o que veio a se popularizar como a teoria do Big Bang. Na foto que ilustra este artigo, vemos o pe. Lemaître com Albert Einstein na Califórnia em 1933.

17 – Bonaventura Thürlemann (1909–1997)

A este padre beneditino e professor de matemática e física na escola do mosteiro de Engelberg, na Suíça, é reconhecida a invenção dos medidores eletromagnéticos de fluxo. Ele publicou, em 1941, um trabalho intitulado “Methode Zur Elektrischen Geschwindigkeitsmessung Von Flüssigkeiten” (Método Elétrico para a Medição da Velocidade em Líquidos).
(Fonte:Aleteia - Junho/18)

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