Macacos
Vivem nas florestas, savanas e pântanos das regiões tropicais.
Nas Américas do Sul e Central, habitam principalmente as florestas úmidas.
A maioria dos macacos é arborícola (vivem em árvores).
Os Antropomorfos vivem nas regiões quentes do globo, com exceção da Austrália.
Sua área estende-se da ilha de Honshu, no Japão, ao extremo sul da África e ao Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil.
O homem vive praticamente em todo o globo terrestre.
Sua área estende-se da ilha de Honshu, no Japão, ao extremo sul da África e ao Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil.
O homem vive praticamente em todo o globo terrestre.
Os primeiros primatas surgiram no final do período Cretáceo, entre 98 e 66 milhões de anos atrás. Eram comedores de insetos e guardavam mais semelhanças com os ratos do que
com os representantes atuais.
A súbita extinção dos dinossauros, há cerca de 65 milhões de anos, abriu caminho para a rápida evolução dos mamíferos, entre eles, os primatas.
A súbita extinção dos dinossauros, há cerca de 65 milhões de anos, abriu caminho para a rápida evolução dos mamíferos, entre eles, os primatas.
Os macacos apresentam reprodução sexuada e vivípara.
Bugius
Conhecidos também como macacos-gritadores, seu grito pode ser ouvido até a 16km de distância.
Não é incomum ouvir histórias de ex-caçadores de ao mirarem uma fêmea de bugiu,
a mesma ao se sentir ameaçada, segura o filhote bem alto para que o
caçador veja que ela precisa
viver para criar seu filhote. Quase um pedido de clemência, que faz com
que estas pessoas, ao reconhecerem a inteligência do animal, se
arrependam e abandonem a caça.
Macacos-japoneses
Como o próprio nome diz...o macaco japonês vive no japão, e alguns (como o da foto acima) adoram um banho quente nas piscinas naturais de águas termais.
Rhesus
O macaco Rhesus foi bastante utilizado por cientistas em experiências e pesquisas.
Na Índia é considerado sagrado, e aproveita a fama...rs
Macaco-verde
Vive no oeste da África e possui o dorso esverdeado (por isso o nome de macaco-verde) e a cauda amarela.
Cercopitecos ou Guenons
Um dos grupos mais importantes, cujas espécies são comumente vistas em jardins zoológicos.
Saguis e Micos
Dentre os saguis mais conhecidos, o mico-estrela ocupa lugar de destaque.
Uacari
Uacari é
um bicho muito interessante. Seus pelos são longos e lisos cor de
laranja bem claro ou amarelados. Esses pelos cobrem uma parte das
orelhas e descem pelo queixo, então
parece que eles têm uma barba.
Macaco-aranha
Os macacos-aranha são diurnos e arbóreos, no habitat natural vivem em grupos de 7 a 10 indivíduos.
Se alimentam basicamente de frutos, mas em certas épocas do ano podem comer folhas e flores novas e fungos das árvores tropicais.
Se alimentam basicamente de frutos, mas em certas épocas do ano podem comer folhas e flores novas e fungos das árvores tropicais.
Caiarara
O macaco-caiarara é
provavelmente o mais habilidoso dentre os seus irmãos. Gosta de viver
isoladamente e possui a extraordinária capacidade de opor o dedão do pé
aos outros
dedos.
Colobos
Foram muito caçados devido à beleza de sua pele.
Colobus guereza é um dos macacos mais bonitos.
Langur de Hanuman
Os filhotes do macaco hanuman, que
vivem em grupos nas matas da índia, são tão ameaçados pelos machos de
sua própria espécie quanto pelos predadores naturais, como otigre e
a águia. Isso porque os machos e as fêmeas do grupo têm interesses conflitantes que determinam seu comportamento.
Gibão
Os gibões machos
permanecem perto da parceira e dos filhotes para protegê-los de outros
machos. Os machos sozinhos estão sempre procurando uma chance de roubar
as parceiras
e os territórios alheios e, quando conseguem, matam os filhotes de seus
antecessores.
Macacos de Gibraltar
Instalaram-se no rochedo em tempos imemoriais, e não é fácil precisar a data de sua vinda da África.
Macaca silenius vive nas florestas meridionais da Índia.
Dos mais sociáveis, é tímido e retraído.
Uma juba acinzentada emoldura-lhe a cabeça e lhe dá uma carinha de leão.
Uma juba acinzentada emoldura-lhe a cabeça e lhe dá uma carinha de leão.
Uso de ferramentas
A sequência abaixo ilustra o uso de ferramentas pelos macacos, reconhecimento do problema e solução.
A necessidade/vontade e percepção de incapacidade pelos meios naturais -
O macaquinho ao lado deseja alcançar algo que viu fora dos seus limites
de locomoção, e tenta pegar, mas não alcança.
Tentativa de resolver o problema com uso de uma ferramenta - porém esta
era inadequada, um capim seco não tinha a firmeza suficiente para puxar o
objeto para sua área de alcance.
Com o reconhecimento do problema, ele muda a ferramenta, para uma mais
adequada - um galhinho um pouco mais firme, mas ainda leve.
E finalmente, problema solucionado - e aí está ele comendo o tão desejado petisco (que eu nem faço idéia do que seja).
Este macaquinho esperto foi fotografado no zoológico do Rio de Janeiro.
Como os primatas dependem da pele sensível ao toque
A pele da maioria dos animais é sensível ao toque; só as partes mais
duras, como conchas ou chifres é que são insensíveis a tudo. Mesmo
animais simples como as lesmas-do-mar (ounudibránqu ias)
têm pele especialmente sensíveis. Na verdade, elas não contam com muito
mais que sua pele para perceber o mundo à sua volta, pois sua audição e
visão são mínimas.
As células receptivas ao toque de um animal concentram-se, em geral, nas partes sensíveis do corpo, como a ponta da tromba do elefante. As células são normalmente estimuladas
por pêlos encravados nelas, que se curvam em reação a uma influência externa, como uma brisa.
Mas, nos primatas (homens, gorilas e
macacos), as mãos, os pés e a língua, que não
têm pêlos, é que são especialmente sensíveis. Na ponta da língua humana
há cerca de 200 células de toque concentradas numa área com um quarto
do tamanho de um selo postal. Devido a essa concentração, a língua pode
facilmente sentir duas pontas de lápis separadas
a um distância de apenas uma cabeça de alfinete. Mas na mucosa detrás
da língua, onde há menos células de toque, as pontas parecem fundir-se,
mesmo quando estão distantes a 6,5cm.
Os primatas usam sobretudo as pontas dos dedos para sentir.
Os primatas usam sobretudo as pontas dos dedos para sentir.
A sensibilidade das mãos humanas permitiu ao homem conceber e usar instrumentos, assim como manipular alimentos. Apesar da sua importância, as pontas dos dedos só têm
a metade do receptores de toque da língua. Embora sejam demasiado sensíveis, não resistem ao contato áspero.
Alguns macacos, como o macaco-aranha sul-americano, têm uma pequena área sem pêlos, de pele sensível, na parte inferior da cauda preênsil (que agarra). Esse "quinto
membro" é tão sensível ao toque como as mãos e os pés do animal, e consegue pegar objetos pequenos como amendoins.
Testes de reconhecimento familiar
Um teste importante de auto-conhecimento é descobrir se uma animal pode
reconhecer a similaridade entre relacionamentos na sua própria família e
os de outros indivíduos. Em sociedades complexas de macacos e símios,
várias das interações mais sutis, que tornam
cada grupo único, não iriam ocorrer a menos que os animais tivessem um
boa compreensão dos relacionamentos de outros.
Cientistas em laboratórios usaram slides coloridos para testar se macacos do vietnã podem julgar os relacionamentos entre os macacos fotografados. Em um estudo feito em 1987, dois macacos do Vietnã eram recompensados com goles de água com mel se pudessem distinguir mães e seus filhotes em fotos que incluíam outros pares de macacos aparentados.
As respostas eram dadas com o pressionar de um botão. Um número alto de acertos indicava que ambos os macacos do Vietnã podiam escolher pares de mãe e filhote de outros pares aparentados, independentemente da idade da prole.
Cientistas em laboratórios usaram slides coloridos para testar se macacos do vietnã podem julgar os relacionamentos entre os macacos fotografados. Em um estudo feito em 1987, dois macacos do Vietnã eram recompensados com goles de água com mel se pudessem distinguir mães e seus filhotes em fotos que incluíam outros pares de macacos aparentados.
As respostas eram dadas com o pressionar de um botão. Um número alto de acertos indicava que ambos os macacos do Vietnã podiam escolher pares de mãe e filhote de outros pares aparentados, independentemente da idade da prole.
Limpeza manual
Dedos sensíveis são essenciais para uma limpeza completa. Os macacos
selvagens têm um monte úe receptores de toque nas pontas do dedos que
ajudam nessas tareias delicadas.
Ocultando o cio propositadamente
As fêmeas dos macacos-veludo não se conhece um sinal demonstrando que
ela está sexualmente disponível. Elas ocultam seus períodos receptivos e
não apresentam qualquer mudança. Portanto, o macho não pode ter certeza
se a fêmea está pronta para acasalar.
Como os chimpanzés, os macacos-veludo vivem em bandos com vários machos e fêmeas sexualmente ativos. Considerando que o período de acasalamento dura vários meses, é improvável que um macho saiba se ele é o pai de algum filhote em particular.
A razão pela qual as fêmeas anunciam seus períodos férteis e as fêmeas dos macacos-veludo ocultam-nos demonstra as diferentes estruturas de suas sociedades.
Como os chimpanzés, os macacos-veludo vivem em bandos com vários machos e fêmeas sexualmente ativos. Considerando que o período de acasalamento dura vários meses, é improvável que um macho saiba se ele é o pai de algum filhote em particular.
A razão pela qual as fêmeas anunciam seus períodos férteis e as fêmeas dos macacos-veludo ocultam-nos demonstra as diferentes estruturas de suas sociedades.
Comida venenosa
Os macacos-lanosos que
vivem nas árvores da floresta tropical da Amazônia devem escolher com
cuidado sua refeição. Muitas árvores de seu habitat liberam diferentes
tipos de venenos, que eles driblam comendo folhas novas onde o
veneno ainda não atingiu concentração total. Embora os macacos defequem
frequentemente, livrando-se do veneno antes que ele seja absorvido pelo
organismo, não há como não ingerir alguma quantidade. Quando seus
intestinos reclamam, eles mudam para outra espécie
de árvore com veneno diferente, que será tolerado até que seu organismo
fique novamente saturado.
O macaco barrigudo(acima).
Nesta foto, uma fêmea de Paranguaçú, espécie que vive ao norte do rio Amazonas e possui o nariz característico dos Platirríneos.
Acima e abaixo, o macaco-guariba.
O guariba-preto exemplifica os Platirrinos exclusivamente americanos.
Distinguem-se por possuírem septo nasal largo e narinas que se abrem para os lados.
Distinguem-se por possuírem septo nasal largo e narinas que se abrem para os lados.
Várias espécies possuem cauda preênsil.
Os cuidados matemos, nos primatas, prolongam-se durante toda a infância, permitindo uma longa aprendizagem.
O contato com a mãe é necessário ao desenvolvimento psíquico normal.
O contato com a mãe é necessário ao desenvolvimento psíquico normal.
Fêmeas que não cresceram com a mãe (como em zoológicos , por exemplo) não aprendem a cuidar de seus filhotes.
O cuxiu-de-nariz-branco ( acima)
é outro macaco amazônico em vias de extinção. Pesa em média 3 quilos e
seu corpo dificilmente cresce mais do que 90 centímetros.
Os indivíduos dessa espécie gostam de viver em casais ou grupos
familiares reduzidos, e invariavelmente se localizam o mais distante
possível da presença do homem, em árvores bem altas e de matas densas. O
desmatamento e a penetração humana na Amazônia são
as causas básicas do seu gradativo desaparecimento.
O macaco-de-celebes, Cynopithecus niger, é restrito ao norte da península de Celebes e algumas ilhas próximas.
De hábitos alimentares onívoros, pode sobreviver nessa área restrita.
Macaco-prego
A glande dilatada do pênis, em forma de cabeca de prego, é responsável por sua denominação em português.
Vivem ao norte e no centro da América do Sul.
0 macaco-prego é bem inteligente. Com polegares opostos, tem capacidade de usar rochas como ferramentas.
Vive por cerca de 40 anos em grupos de até 20 indivíduos, nos quais o macho dominante cumpre a função de defensor.
No caso da aproximação de uma ave de rapina, ele se posiciona como isca para atrair o ataque, permitindo a fuga do restante do grupo.
Vivem ao norte e no centro da América do Sul.
0 macaco-prego é bem inteligente. Com polegares opostos, tem capacidade de usar rochas como ferramentas.
Vive por cerca de 40 anos em grupos de até 20 indivíduos, nos quais o macho dominante cumpre a função de defensor.
No caso da aproximação de uma ave de rapina, ele se posiciona como isca para atrair o ataque, permitindo a fuga do restante do grupo.
Esses
primatas costumam descer das árvores apenas para beber água. A dieta é
constituída por frutas, nozes, insetos e pequenos vertebrados.
O indivíduo adulto atinge cerca de 1 metro e 6 quilos.
Acima o Mono-carvoeiro
O mono-carvoeiro chegou a ser considerado extinto
Um pouco maior do que o macaco-prego, o mono-carvoeiro é outro primata habitante das florestas tropicais ou até mesmo de florestas localizadas até 3 mil metros de altitude.
Um pouco maior do que o macaco-prego, o mono-carvoeiro é outro primata habitante das florestas tropicais ou até mesmo de florestas localizadas até 3 mil metros de altitude.
Alimenta-se de mais de 170 espécies de frutas, mesmo aquelas em galhos
altos. Balançando-se rapidamente pelas árvores, é capaz de percorrer 12
metros com a força dos braços. Pode viver solitariamente ou em grupos de
até 20 indivíduos, que costumam permanecer
juntos durante o período de amadurecimento das frutas.
Era comum encontrá-lo na América do Sul: Venezuela, Colômbia, Equador,
Peru, Brasil e Bolívia. Em 1926, monos-carvoeiros foram considerados
extintos, mas foram redescobertos em 1974 na região dos Andes.
Também conhecido como Muriqui, é considerado o maior primata das américas, e é candidato a mascote dos jogos olímpicos de 2016.
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