Salmão
Esse peixe é rico
ômega 3,
ômega 6 e ômega 9, todos nutrientes com poderosa ação
anti-inflamatória. "Além disso, durante esse processo de desintoxicação,
não é aconselhável comer
carne vermelha ou
outros tipos muito gordurosos, que têm a digestão muito lenta e
provocam inflamação", explica a nutricionista Izabella. O ideal é
ingerir peixe de três a cinco vezes por semana.
Frutas e legumes
Além de terem uma digestão mais fácil, as
frutas,
legumes e
verduras são ricas em vitaminas e minerais que atuam como
antioxidantes. "Elas impedem ou neutralizam a formação de compostos
denominados radicais livres, que são nocivos ao organismo", explica a
nutróloga e dermatologista Cristiane Braga, da Associação Brasileira de
Nutrologia. A quantidade diária para ingestão de frutas e legumes é de 3
a cinco porções.
Chá-verde
A bebida é rica em catequinas, substâncias que
combatem a inflamação e os radicais livres. "As catequinas também
possuem efeito termogênico, ajudando a reduzir a concentração de
gorduras no sangue", afirma a nutróloga Cristiane. De acordo com a
nutricionista, o
chá-verde pode ser ingerido várias vezes ao dia, desde que não ultrapasse o limite de um litro diário.
Gengibre
Devido à presença de duas substâncias chamadas cineol e gingerois, o
gengibre é
um perfeito anti-inflamatório, antioxidante e bactericida. "Ele também é
rico em vitamina B6, cobre, magnésio e potássio, todos nutrientes com
propriedades anti-inflamatórias importantes", diz a nutróloga Cristiane.
O gengibre pode ser ingerido cru, fatiado, ralado ou na forma de chás.
Alimentos integrais
Por serem ricos em fibras, os alimentos integrais
atuam na melhora do funcionamento intestinal. "Com o intestino
funcionando melhor, o corpo aumenta a capacidade de excreção de toxinas
por meio das fezes, potencializando a desinflamação", explica Cristiane
Braga.
Grãos
Além de possuir vitaminas e minerais, os grãos
integrais em geral possuem amidos resistentes, isto é, fibras que não
são digeridas e agem promovendo a aceleração do trânsito intestinal.
"Grãos como a quinua e
linhaça também
possuem ácidos graxos ômega 3, que são anti-inflamatórios", declara a
nutricionista Izabella. Você pode consumi-los em saladas, com frutas e
até batidos com sucos.
Limão e lima da pérsia
"Por possuir vitamina C, ácido cítrico e uma
substância chamada d-limoneno, esses frutos estimulam o funcionamento do
fígado e a expulsão das toxinas", explica a nutróloga Cristiane.
Durante a desintoxicação, recomenda-se um copo de água com suco de meio
limão em jejum, pela manhã, para limpar o organismo. "No entanto, essa
prática não é recomendada para quem tem úlceras ou gastrite, pois pode
piorar o quadro", lembra a médica.
Shitake
Esse tipo cogumelo é uma importante fonte de
ácido pantotênico, uma das vitaminas do complexo B que atua como cofator
de outras vitaminas (B1, B2, B3, B6 e biotina) e ajuda na formação de
hormônios e neurotransmissores. "O shitake também é rico em
oligoelementos que realizam uma limpeza no organismo", diz a
nutricionista Izabella. A necessidade diária do ácido pantotênico é de 5
miligramas, encontrados em 100 gramas de shitake.
Água de coco
Poderoso antioxidante, a
água de coco
combate os radicais livres e tem um alto potencial hidratante, o que
estimula o funcionamento dos rins. A nutricionista Izabella afirma que a
água de coco contém uma composição de minerais que satisfaz as
necessidades do organismo quando é necessária uma reidratação. "Além
disso, o coco também possui vitaminas A, B1, B2 e B5, que atuam na
desinflamação."
Invista na água
A maioria dos desequilíbrios orgânicos acontece
no meio ácido. A ingestão de água pode ajudar a restabelecer o pH do
organismo, sendo um elemento fundamental para a desintoxicação do corpo.
Para combater o problema, a bebida precisa ser dotada de ORP negativo
ou pH alcalino (acima de oito). Antes de comprar a sua garrafa,
verifique na embalagem qual é o pH da água - se for acima de oito, o ORP
já é negativo. "A ingestão adequada de água também aumenta a diurese,
facilitando a excreção de toxinas pela urina, além de ajudar no bom
funcionamento do organismo como um todo", complementa a nutróloga
Cristiane.
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