7 fatos incríveis sobre a pílula anticoncepcional
1 – A pílula não é usada apenas como anticoncepcional
Mesmo que o motivo principal da criação da pílula tenha sido a
prevenção de gravidez, em 1957 ela foi aprovada como forma de tratamento
para problemas menstruais severos. Dois anos depois, meio milhão de
mulheres começaram a usar a pílula por terem, supostamente, desenvolvido
problemas menstruais – especialistas suspeitam que esses problemas, na
época, eram apenas uma desculpa para que as moças pudessem usar o
anticoncepcional sem deixar claro que eram sexualmente ativas. Além de
problemas menstruais, a pílula também pode ser usada no tratamento de
cistos no ovário, acne, anemia e endometriose.
2 – Algumas marcas possuem “pílulas placebo”
Quem já usou a pílula sabe que deve parar de tomar o remédio por um
tempo para que possa ocorrer a menstruação e depois voltar com o
tratamento. Há outros tipos de pílula que, no pacote, vêm com uma
“ultima semana” diferenciada das demais, que permitem a menstruação.
Essas pílulas da última semana seriam placebos, sem hormônio nenhum.
Isso tudo foi uma jogada de marketing para que a mulher não precisasse
parar de tomar pílulas todo dia e para que o ato parecesse natural. Até
hoje algumas marcas persistem nessa forma de apresentação, mas com um
diferencial – colocam ferro nas pílulas da última semana para que a
mulher, que durante a menstruação perderia sangue, tenha uma reposição
da substância, diminuindo os riscos de anemia (na foto do artigo, a cor
das pílulas da última semana é diferente).
3 – A pílula pode afetar a sua decisão sobre possíveis parceiros
Algumas novas pesquisas sugerem que a pílula afeta a forma com que as
mulheres escolhem seus parceiros. Normalmente, somos atraídos por
pessoas que têm os genes um pouco diferente dos nossos, porque a
natureza do humano e buscar a variedade genética, para que os bebês
sejam mais fortes. Mas a pílula induz a mulher a um estado que, por
causa dos hormônios, imita a gravidez (por isso a mulher não engravida.
Para o organismo ela já estaria grávida). E, quando uma mulher está
grávida, ela procura pessoas similares a ela – membros da família iriam
proteger seu suposto bebê. Mas, normalmente, não seriam pessoas com as
quais elas iriam querer ter relações. Já no lado dos homens, pesquisas
mostram que, de alguma forma, eles percebem que mulher está ovulando e
qual estaria “grávida” e, normalmente, são mais atraídos por aquelas que
seriam férteis. Antes de levantar protestos, é importante esclarecer
que mais pesquisas serão feitas para comprovar esses resultados. E que,
para toda regra existe uma exceção.
4 – A pílula polui rios e afeta o meio ambiente
Mulheres que tomam o anticoncepcional eliminam hormônios sintéticos
através de suas excreções. Esses hormônios não podem ser quebrados pelas
estações de tratamento de esgoto normais e acabam indo parar em rios.
Esses hormônios afetariam a fertilidade de animais que vivem e que
dependem dessas águas. De acordo com um estudo francês, 50% do
estrogênio encontrado nas águas dos rios vem, indiretamente, da pílula
anticoncepcional.
5 – A pílula é amada e odiada pelas feministas
A pílula foi o primeiro remédio a ser desenvolvido para usos
“sociais” e não puramente médicos. Apesar da criação da pílula ter sido
celebrada pelas feministas da época, nos anos 70 riscos que o uso da
pílula poderia representar foram levados ao público e levantaram a ira
de algumas mulheres,que passaram a considerar o remédio um exemplo do
modelo patriarcal que fazia com que elas corressem mais riscos para o
prazer masculino. Métodos de contracepção masculinos estão, atualmente,
em desenvolvimento.
6 – A criação da pílula só foi possível graças a um católico
Apesar de ser considerada uma inimiga da Igreja Católica – seria um
crime, para a Igreja, impedir que uma vida viesse ao mundo (a única
forma de contracepção aprovada, atualmente, pelo Vaticano, seria a
tabela menstrual, que tem altas chances de falhar. Nela, o casal se
abstém de relações sexuais no período em que a mulher, teoricamente,
poderia conceber. O sexo fora do casamento também não é visto com bons
olhos). Mesmo assim, foi um católico devoto que tornou a pílula uma
invenção possível. John Rock freqüentava a igreja todos os domingos, mas
acreditava que uma vida sexual saudável e ativa era a chave para a
felicidade do casamento. Foi ele que testou a droga para, depois,
aprovar sua venda nos Estados Unidos.
7 – Desenvolvida a partir de… inhame?
Cientistas descobriram a progesterona, o principal “ingrediente” da
pílula, em coelhos, no ano de 1928. Apesar de eles terem percebido o seu
potencial, o químico não poderia ser extraído de animais – pela
crueldade e também pelo enorme custo que o processo teria. Em 1943 o
pesquisador Russel Marker encontrou uma alternativa mais barata e
“verde”: os inhames. Uma espécie de inhame mexicano, conhecida como
“cabeza de negro” fornecia enormes quantidades de progesterona,
tornando, assim, a fabricação em massa do anticoncepcional possível e,
também, tornando a pílula mais barata. [LiveScience](Fonte:Hypescience - Abr 2017)
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