segunda-feira, 17 de abril de 2017

A “mãe de todas as bombas” lançada por Trump


A “mãe de todas as bombas” lançada por Trump

Depois de quinze anos de guerra no Afeganistão, é surpreendente que ainda existam “primeiras vezes” para o exército americano na região, mas uma dessas primeiras vezes aconteceu na última semana. Pela primeira vez, foi usada em combate uma bomba GBU-43, formalmente chamada de Explosão Aérea de Ordem Maciça e informalmente de a “Mãe de todas as bombas” (MOAB, na sigla em inglês).
A assustadora escala das bombas nucleares
É a maior bomba convencional no inventário do Pentágono, ou seja, a maior bomba não nuclear disponível nos Estados Unidos. A MOAB é bastante explosiva, mas ao contrário das armas nucleares, não há efeitos radioativos. O peso total da bomba é de quase 10 toneladas, dos quais cerca de 8 toneladas são uma mistura de explosivos. A explosão cria uma nuvem de cogumelo visível que poderia ser facilmente confundida com uma explosão nuclear. O teste final da MOAB foi no dia 11 de março de 2003, apenas nove dias antes dos Estados Unidos invadirem o Iraque.

Como funciona?

A MOAB é preenchida com 8 toneladas de explosivo misturados com alumínio para criar temperaturas mais altas e uma onda de explosão de longa duração. Em 2003, isso não a distinguiu o suficiente para justificar uma consideração especial para seu uso, ao contrário do momento atual. “A MOAB mata por meio de explosão ou fragmentação. Explosão e fragmentação são efeitos anti-pessoais históricos e comuns em armas legais militares”, diz o Major Thomas J. Fiscus, da Força Aérea americana. ”Não há componentes que causem sofrimento desnecessário. O ingrediente explosivo H6 é um explosivo amplamente utilizado em armas deste tipo. Os componentes RDX e TNT têm alguns efeitos tóxicos potenciais da exposição a longo prazo, mas estes são limitados e dentro dos níveis de tolerância do governo dos EUA. O potencial efeito psicológico da arma não constitui sofrimento. A intenção é desmoralizar ou assustar o inimigo, impressionando-o com a grande explosão, a nuvem resultante e o tremendo barulho”, justifica o militar.
Embora a “maior bomba não-nuclear no arsenal” seja grande, ainda é três ordens de magnitude menor do que a menor ogiva nuclear. A MOAB contém 8 toneladas de uma mistura explosiva baseada em TNT; Little Boy, a bomba atômica lançada sobre Hiroshima, equivalia a 15 kilotons de TNT, ou 15 milhões de quilogramas.
Devido ao tamanho singular da bomba, com mais de nove metros de comprimento, ela é transportada dentro de um avião de transporte modificado, o MC-130H. O explosivo é liberado em alta altitude, deslizando para fora da parte de trás do avião e, em seguida, guiado por GPS para um alvo até três quilômetros de distância. Embora seja a maior bomba como uma única unidade, não é a carga explosiva convencional mais mortal. O bombardeiro B-52, que voa desde a década de 1950, pode transportar uma carga total de cerca de 30 toneladas de bombas, minas e mísseis.
EUA testaram bomba de Tsunami que poderia rivalizar com a bomba nuclea
A MOAB substituiu uma antiga bomba convencional, a BLU 82 “Daisy Cutter”, que os Estados Unidos usaram nas guerras do Vietnã até o Afeganistão e também no Iraque, usada para “limpar” os terrenos.

Sem baixas civis

Existem outras armas melhores contra túneis, alvo do ataque americano, do que a MOAB, como o similarmente chamado Massive Ordnance Penetrator, que pode ser transportado por bombardeiros stealth. A MOAB é, por definição, uma arma de explosão aérea: não foi construída para destruir coisas como túneis sob o solo, embora caso os túneis sejam rasos o suficiente, é possível que haja algum efeito razoável. Em vez disso, a razão explícita para o ataque foi “minimizar o risco para as forças afegãs e dos EUA realizando operações de limpeza na área, enquanto maximiza a destruição dos combatentes e instalações do ISIS-K”, diz o exército americano.
É importante esperar pelos relatórios antes de qualquer conclusão, mas, segundo o governo afegão, o ataque foi realizado sem qualquer dano à população na área. “Nenhum civil foi ferido e apenas a base, que o ISIS usou para lançar ataques em outras partes da província, foi destruída”, disse Dawlat Waziri, porta-voz do ministério afegão.
Relatórios do Ministério da Defesa afegã alegaram que a MOAB matou 36 combatentes do ISIS, embora algumas estimativas fossem maiores, chegando até a 90 combatentes mortos. Curiosamente, as contas de redes sociais do ISIS parecem estar minimizando o efeito da bomba, postando imagens aparentemente mostrando combatentes intocados pelo ataque.
Lasers detectam bombas escondidas
Aldeias da região sentiram a explosão. Segundo o New York Times, um ancião tribal que vive a menos de 3 km de Tangi Assadkhel disse que a explosão foi tão forte que os moradores de sua aldeia pensaram que tinham sido o alvo. Estilhaços e pedras pesadas caíram em sua casa, ele disse. Um residente da vizinha área de Pekhe disse que quatro casas ali, a cerca de 5 km do local da explosão, foram destruídas.
O Pentágono lançou um vídeo de 30 segundos da explosão da MOAB, que teve um raio de 1,6 km. O clipe, que parece ser filmado em infravermelho, mostra uma inclinação suave, e então um flash ofuscante, e uma nuvem de cogumelo que se levanta do centro da explosão. Veja abaixo: (Popsci, Gizmodo)

A “mãe de todas as bombas” lançada por Trump

Depois de quinze anos de guerra no Afeganistão, é surpreendente que ainda existam “primeiras vezes” para o exército americano na região, mas uma dessas primeiras vezes aconteceu na última semana. Pela primeira vez, foi usada em combate uma bomba GBU-43, formalmente chamada de Explosão Aérea de Ordem Maciça e informalmente de a “Mãe de todas as bombas” (MOAB, na sigla em inglês).
A assustadora escala das bombas nucleares
É a maior bomba convencional no inventário do Pentágono, ou seja, a maior bomba não nuclear disponível nos Estados Unidos. A MOAB é bastante explosiva, mas ao contrário das armas nucleares, não há efeitos radioativos. O peso total da bomba é de quase 10 toneladas, dos quais cerca de 8 toneladas são uma mistura de explosivos. A explosão cria uma nuvem de cogumelo visível que poderia ser facilmente confundida com uma explosão nuclear. O teste final da MOAB foi no dia 11 de março de 2003, apenas nove dias antes dos Estados Unidos invadirem o Iraque.

Como funciona?

A MOAB é preenchida com 8 toneladas de explosivo misturados com alumínio para criar temperaturas mais altas e uma onda de explosão de longa duração. Em 2003, isso não a distinguiu o suficiente para justificar uma consideração especial para seu uso, ao contrário do momento atual. “A MOAB mata por meio de explosão ou fragmentação. Explosão e fragmentação são efeitos anti-pessoais históricos e comuns em armas legais militares”, diz o Major Thomas J. Fiscus, da Força Aérea americana. ”Não há componentes que causem sofrimento desnecessário. O ingrediente explosivo H6 é um explosivo amplamente utilizado em armas deste tipo. Os componentes RDX e TNT têm alguns efeitos tóxicos potenciais da exposição a longo prazo, mas estes são limitados e dentro dos níveis de tolerância do governo dos EUA. O potencial efeito psicológico da arma não constitui sofrimento. A intenção é desmoralizar ou assustar o inimigo, impressionando-o com a grande explosão, a nuvem resultante e o tremendo barulho”, justifica o militar.
Embora a “maior bomba não-nuclear no arsenal” seja grande, ainda é três ordens de magnitude menor do que a menor ogiva nuclear. A MOAB contém 8 toneladas de uma mistura explosiva baseada em TNT; Little Boy, a bomba atômica lançada sobre Hiroshima, equivalia a 15 kilotons de TNT, ou 15 milhões de quilogramas.
Devido ao tamanho singular da bomba, com mais de nove metros de comprimento, ela é transportada dentro de um avião de transporte modificado, o MC-130H. O explosivo é liberado em alta altitude, deslizando para fora da parte de trás do avião e, em seguida, guiado por GPS para um alvo até três quilômetros de distância. Embora seja a maior bomba como uma única unidade, não é a carga explosiva convencional mais mortal. O bombardeiro B-52, que voa desde a década de 1950, pode transportar uma carga total de cerca de 30 toneladas de bombas, minas e mísseis.
EUA testaram bomba de Tsunami que poderia rivalizar com a bomba nuclea
A MOAB substituiu uma antiga bomba convencional, a BLU 82 “Daisy Cutter”, que os Estados Unidos usaram nas guerras do Vietnã até o Afeganistão e também no Iraque, usada para “limpar” os terrenos.

Sem baixas civis

Existem outras armas melhores contra túneis, alvo do ataque americano, do que a MOAB, como o similarmente chamado Massive Ordnance Penetrator, que pode ser transportado por bombardeiros stealth. A MOAB é, por definição, uma arma de explosão aérea: não foi construída para destruir coisas como túneis sob o solo, embora caso os túneis sejam rasos o suficiente, é possível que haja algum efeito razoável. Em vez disso, a razão explícita para o ataque foi “minimizar o risco para as forças afegãs e dos EUA realizando operações de limpeza na área, enquanto maximiza a destruição dos combatentes e instalações do ISIS-K”, diz o exército americano.
É importante esperar pelos relatórios antes de qualquer conclusão, mas, segundo o governo afegão, o ataque foi realizado sem qualquer dano à população na área. “Nenhum civil foi ferido e apenas a base, que o ISIS usou para lançar ataques em outras partes da província, foi destruída”, disse Dawlat Waziri, porta-voz do ministério afegão.
Relatórios do Ministério da Defesa afegã alegaram que a MOAB matou 36 combatentes do ISIS, embora algumas estimativas fossem maiores, chegando até a 90 combatentes mortos. Curiosamente, as contas de redes sociais do ISIS parecem estar minimizando o efeito da bomba, postando imagens aparentemente mostrando combatentes intocados pelo ataque.
Lasers detectam bombas escondidas
Aldeias da região sentiram a explosão. Segundo o New York Times, um ancião tribal que vive a menos de 3 km de Tangi Assadkhel disse que a explosão foi tão forte que os moradores de sua aldeia pensaram que tinham sido o alvo. Estilhaços e pedras pesadas caíram em sua casa, ele disse. Um residente da vizinha área de Pekhe disse que quatro casas ali, a cerca de 5 km do local da explosão, foram destruídas.
O Pentágono lançou um vídeo de 30 segundos da explosão da MOAB, que teve um raio de 1,6 km. O clipe, que parece ser filmado em infravermelho, mostra uma inclinação suave, e então um flash ofuscante, e uma nuvem de cogumelo que se levanta do centro da explosão. Veja abaixo: (Popsci, Gizmodo)

A “mãe de todas as bombas” lançada por Trump

Depois de quinze anos de guerra no Afeganistão, é surpreendente que ainda existam “primeiras vezes” para o exército americano na região, mas uma dessas primeiras vezes aconteceu na última semana. Pela primeira vez, foi usada em combate uma bomba GBU-43, formalmente chamada de Explosão Aérea de Ordem Maciça e informalmente de a “Mãe de todas as bombas” (MOAB, na sigla em inglês).
A assustadora escala das bombas nucleares
É a maior bomba convencional no inventário do Pentágono, ou seja, a maior bomba não nuclear disponível nos Estados Unidos. A MOAB é bastante explosiva, mas ao contrário das armas nucleares, não há efeitos radioativos. O peso total da bomba é de quase 10 toneladas, dos quais cerca de 8 toneladas são uma mistura de explosivos. A explosão cria uma nuvem de cogumelo visível que poderia ser facilmente confundida com uma explosão nuclear. O teste final da MOAB foi no dia 11 de março de 2003, apenas nove dias antes dos Estados Unidos invadirem o Iraque.

Como funciona?

A MOAB é preenchida com 8 toneladas de explosivo misturados com alumínio para criar temperaturas mais altas e uma onda de explosão de longa duração. Em 2003, isso não a distinguiu o suficiente para justificar uma consideração especial para seu uso, ao contrário do momento atual. “A MOAB mata por meio de explosão ou fragmentação. Explosão e fragmentação são efeitos anti-pessoais históricos e comuns em armas legais militares”, diz o Major Thomas J. Fiscus, da Força Aérea americana. ”Não há componentes que causem sofrimento desnecessário. O ingrediente explosivo H6 é um explosivo amplamente utilizado em armas deste tipo. Os componentes RDX e TNT têm alguns efeitos tóxicos potenciais da exposição a longo prazo, mas estes são limitados e dentro dos níveis de tolerância do governo dos EUA. O potencial efeito psicológico da arma não constitui sofrimento. A intenção é desmoralizar ou assustar o inimigo, impressionando-o com a grande explosão, a nuvem resultante e o tremendo barulho”, justifica o militar.
Embora a “maior bomba não-nuclear no arsenal” seja grande, ainda é três ordens de magnitude menor do que a menor ogiva nuclear. A MOAB contém 8 toneladas de uma mistura explosiva baseada em TNT; Little Boy, a bomba atômica lançada sobre Hiroshima, equivalia a 15 kilotons de TNT, ou 15 milhões de quilogramas.
Devido ao tamanho singular da bomba, com mais de nove metros de comprimento, ela é transportada dentro de um avião de transporte modificado, o MC-130H. O explosivo é liberado em alta altitude, deslizando para fora da parte de trás do avião e, em seguida, guiado por GPS para um alvo até três quilômetros de distância. Embora seja a maior bomba como uma única unidade, não é a carga explosiva convencional mais mortal. O bombardeiro B-52, que voa desde a década de 1950, pode transportar uma carga total de cerca de 30 toneladas de bombas, minas e mísseis.
EUA testaram bomba de Tsunami que poderia rivalizar com a bomba nuclea
A MOAB substituiu uma antiga bomba convencional, a BLU 82 “Daisy Cutter”, que os Estados Unidos usaram nas guerras do Vietnã até o Afeganistão e também no Iraque, usada para “limpar” os terrenos.

Sem baixas civis

Existem outras armas melhores contra túneis, alvo do ataque americano, do que a MOAB, como o similarmente chamado Massive Ordnance Penetrator, que pode ser transportado por bombardeiros stealth. A MOAB é, por definição, uma arma de explosão aérea: não foi construída para destruir coisas como túneis sob o solo, embora caso os túneis sejam rasos o suficiente, é possível que haja algum efeito razoável. Em vez disso, a razão explícita para o ataque foi “minimizar o risco para as forças afegãs e dos EUA realizando operações de limpeza na área, enquanto maximiza a destruição dos combatentes e instalações do ISIS-K”, diz o exército americano.
É importante esperar pelos relatórios antes de qualquer conclusão, mas, segundo o governo afegão, o ataque foi realizado sem qualquer dano à população na área. “Nenhum civil foi ferido e apenas a base, que o ISIS usou para lançar ataques em outras partes da província, foi destruída”, disse Dawlat Waziri, porta-voz do ministério afegão.
Relatórios do Ministério da Defesa afegã alegaram que a MOAB matou 36 combatentes do ISIS, embora algumas estimativas fossem maiores, chegando até a 90 combatentes mortos. Curiosamente, as contas de redes sociais do ISIS parecem estar minimizando o efeito da bomba, postando imagens aparentemente mostrando combatentes intocados pelo ataque.
Lasers detectam bombas escondidas
Aldeias da região sentiram a explosão. Segundo o New York Times, um ancião tribal que vive a menos de 3 km de Tangi Assadkhel disse que a explosão foi tão forte que os moradores de sua aldeia pensaram que tinham sido o alvo. Estilhaços e pedras pesadas caíram em sua casa, ele disse. Um residente da vizinha área de Pekhe disse que quatro casas ali, a cerca de 5 km do local da explosão, foram destruídas.
O Pentágono lançou um vídeo de 30 segundos da explosão da MOAB, que teve um raio de 1,6 km. O clipe, que parece ser filmado em infravermelho, mostra uma inclinação suave, e então um flash ofuscante, e uma nuvem de cogumelo que se levanta do centro da explosão. Veja abaixo: (Popsci, Gizmodo)

A “mãe de todas as bombas” lançada por Trump

Depois de quinze anos de guerra no Afeganistão, é surpreendente que ainda existam “primeiras vezes” para o exército americano na região, mas uma dessas primeiras vezes aconteceu na última semana. Pela primeira vez, foi usada em combate uma bomba GBU-43, formalmente chamada de Explosão Aérea de Ordem Maciça e informalmente de a “Mãe de todas as bombas” (MOAB, na sigla em inglês).
A assustadora escala das bombas nucleares
É a maior bomba convencional no inventário do Pentágono, ou seja, a maior bomba não nuclear disponível nos Estados Unidos. A MOAB é bastante explosiva, mas ao contrário das armas nucleares, não há efeitos radioativos. O peso total da bomba é de quase 10 toneladas, dos quais cerca de 8 toneladas são uma mistura de explosivos. A explosão cria uma nuvem de cogumelo visível que poderia ser facilmente confundida com uma explosão nuclear. O teste final da MOAB foi no dia 11 de março de 2003, apenas nove dias antes dos Estados Unidos invadirem o Iraque.

Como funciona?

A MOAB é preenchida com 8 toneladas de explosivo misturados com alumínio para criar temperaturas mais altas e uma onda de explosão de longa duração. Em 2003, isso não a distinguiu o suficiente para justificar uma consideração especial para seu uso, ao contrário do momento atual. “A MOAB mata por meio de explosão ou fragmentação. Explosão e fragmentação são efeitos anti-pessoais históricos e comuns em armas legais militares”, diz o Major Thomas J. Fiscus, da Força Aérea americana. ”Não há componentes que causem sofrimento desnecessário. O ingrediente explosivo H6 é um explosivo amplamente utilizado em armas deste tipo. Os componentes RDX e TNT têm alguns efeitos tóxicos potenciais da exposição a longo prazo, mas estes são limitados e dentro dos níveis de tolerância do governo dos EUA. O potencial efeito psicológico da arma não constitui sofrimento. A intenção é desmoralizar ou assustar o inimigo, impressionando-o com a grande explosão, a nuvem resultante e o tremendo barulho”, justifica o militar.
Embora a “maior bomba não-nuclear no arsenal” seja grande, ainda é três ordens de magnitude menor do que a menor ogiva nuclear. A MOAB contém 8 toneladas de uma mistura explosiva baseada em TNT; Little Boy, a bomba atômica lançada sobre Hiroshima, equivalia a 15 kilotons de TNT, ou 15 milhões de quilogramas.
Devido ao tamanho singular da bomba, com mais de nove metros de comprimento, ela é transportada dentro de um avião de transporte modificado, o MC-130H. O explosivo é liberado em alta altitude, deslizando para fora da parte de trás do avião e, em seguida, guiado por GPS para um alvo até três quilômetros de distância. Embora seja a maior bomba como uma única unidade, não é a carga explosiva convencional mais mortal. O bombardeiro B-52, que voa desde a década de 1950, pode transportar uma carga total de cerca de 30 toneladas de bombas, minas e mísseis.
EUA testaram bomba de Tsunami que poderia rivalizar com a bomba nuclea
A MOAB substituiu uma antiga bomba convencional, a BLU 82 “Daisy Cutter”, que os Estados Unidos usaram nas guerras do Vietnã até o Afeganistão e também no Iraque, usada para “limpar” os terrenos.

Sem baixas civis

Existem outras armas melhores contra túneis, alvo do ataque americano, do que a MOAB, como o similarmente chamado Massive Ordnance Penetrator, que pode ser transportado por bombardeiros stealth. A MOAB é, por definição, uma arma de explosão aérea: não foi construída para destruir coisas como túneis sob o solo, embora caso os túneis sejam rasos o suficiente, é possível que haja algum efeito razoável. Em vez disso, a razão explícita para o ataque foi “minimizar o risco para as forças afegãs e dos EUA realizando operações de limpeza na área, enquanto maximiza a destruição dos combatentes e instalações do ISIS-K”, diz o exército americano.
É importante esperar pelos relatórios antes de qualquer conclusão, mas, segundo o governo afegão, o ataque foi realizado sem qualquer dano à população na área. “Nenhum civil foi ferido e apenas a base, que o ISIS usou para lançar ataques em outras partes da província, foi destruída”, disse Dawlat Waziri, porta-voz do ministério afegão.
Relatórios do Ministério da Defesa afegã alegaram que a MOAB matou 36 combatentes do ISIS, embora algumas estimativas fossem maiores, chegando até a 90 combatentes mortos. Curiosamente, as contas de redes sociais do ISIS parecem estar minimizando o efeito da bomba, postando imagens aparentemente mostrando combatentes intocados pelo ataque.
Lasers detectam bombas escondidas
Aldeias da região sentiram a explosão. Segundo o New York Times, um ancião tribal que vive a menos de 3 km de Tangi Assadkhel disse que a explosão foi tão forte que os moradores de sua aldeia pensaram que tinham sido o alvo. Estilhaços e pedras pesadas caíram em sua casa, ele disse. Um residente da vizinha área de Pekhe disse que quatro casas ali, a cerca de 5 km do local da explosão, foram destruídas.
O Pentágono lançou um vídeo de 30 segundos da explosão da MOAB, que teve um raio de 1,6 km. O clipe, que parece ser filmado em infravermelho, mostra uma inclinação suave, e então um flash ofuscante, e uma nuvem de cogumelo que se levanta do centro da explosão. Veja abaixo: (Popsci, Gizmodo)

A “mãe de todas as bombas” lançada por Trump

Depois de quinze anos de guerra no Afeganistão, é surpreendente que ainda existam “primeiras vezes” para o exército americano na região, mas uma dessas primeiras vezes aconteceu na última semana. Pela primeira vez, foi usada em combate uma bomba GBU-43, formalmente chamada de Explosão Aérea de Ordem Maciça e informalmente de a “Mãe de todas as bombas” (MOAB, na sigla em inglês).
A assustadora escala das bombas nucleares
É a maior bomba convencional no inventário do Pentágono, ou seja, a maior bomba não nuclear disponível nos Estados Unidos. A MOAB é bastante explosiva, mas ao contrário das armas nucleares, não há efeitos radioativos. O peso total da bomba é de quase 10 toneladas, dos quais cerca de 8 toneladas são uma mistura de explosivos. A explosão cria uma nuvem de cogumelo visível que poderia ser facilmente confundida com uma explosão nuclear. O teste final da MOAB foi no dia 11 de março de 2003, apenas nove dias antes dos Estados Unidos invadirem o Iraque.

Como funciona?

A MOAB é preenchida com 8 toneladas de explosivo misturados com alumínio para criar temperaturas mais altas e uma onda de explosão de longa duração. Em 2003, isso não a distinguiu o suficiente para justificar uma consideração especial para seu uso, ao contrário do momento atual. “A MOAB mata por meio de explosão ou fragmentação. Explosão e fragmentação são efeitos anti-pessoais históricos e comuns em armas legais militares”, diz o Major Thomas J. Fiscus, da Força Aérea americana. ”Não há componentes que causem sofrimento desnecessário. O ingrediente explosivo H6 é um explosivo amplamente utilizado em armas deste tipo. Os componentes RDX e TNT têm alguns efeitos tóxicos potenciais da exposição a longo prazo, mas estes são limitados e dentro dos níveis de tolerância do governo dos EUA. O potencial efeito psicológico da arma não constitui sofrimento. A intenção é desmoralizar ou assustar o inimigo, impressionando-o com a grande explosão, a nuvem resultante e o tremendo barulho”, justifica o militar.
Embora a “maior bomba não-nuclear no arsenal” seja grande, ainda é três ordens de magnitude menor do que a menor ogiva nuclear. A MOAB contém 8 toneladas de uma mistura explosiva baseada em TNT; Little Boy, a bomba atômica lançada sobre Hiroshima, equivalia a 15 kilotons de TNT, ou 15 milhões de quilogramas.
Devido ao tamanho singular da bomba, com mais de nove metros de comprimento, ela é transportada dentro de um avião de transporte modificado, o MC-130H. O explosivo é liberado em alta altitude, deslizando para fora da parte de trás do avião e, em seguida, guiado por GPS para um alvo até três quilômetros de distância. Embora seja a maior bomba como uma única unidade, não é a carga explosiva convencional mais mortal. O bombardeiro B-52, que voa desde a década de 1950, pode transportar uma carga total de cerca de 30 toneladas de bombas, minas e mísseis.
EUA testaram bomba de Tsunami que poderia rivalizar com a bomba nuclea
A MOAB substituiu uma antiga bomba convencional, a BLU 82 “Daisy Cutter”, que os Estados Unidos usaram nas guerras do Vietnã até o Afeganistão e também no Iraque, usada para “limpar” os terrenos.

Sem baixas civis

Existem outras armas melhores contra túneis, alvo do ataque americano, do que a MOAB, como o similarmente chamado Massive Ordnance Penetrator, que pode ser transportado por bombardeiros stealth. A MOAB é, por definição, uma arma de explosão aérea: não foi construída para destruir coisas como túneis sob o solo, embora caso os túneis sejam rasos o suficiente, é possível que haja algum efeito razoável. Em vez disso, a razão explícita para o ataque foi “minimizar o risco para as forças afegãs e dos EUA realizando operações de limpeza na área, enquanto maximiza a destruição dos combatentes e instalações do ISIS-K”, diz o exército americano.
É importante esperar pelos relatórios antes de qualquer conclusão, mas, segundo o governo afegão, o ataque foi realizado sem qualquer dano à população na área. “Nenhum civil foi ferido e apenas a base, que o ISIS usou para lançar ataques em outras partes da província, foi destruída”, disse Dawlat Waziri, porta-voz do ministério afegão.
Relatórios do Ministério da Defesa afegã alegaram que a MOAB matou 36 combatentes do ISIS, embora algumas estimativas fossem maiores, chegando até a 90 combatentes mortos. Curiosamente, as contas de redes sociais do ISIS parecem estar minimizando o efeito da bomba, postando imagens aparentemente mostrando combatentes intocados pelo ataque.
Lasers detectam bombas escondidas
Aldeias da região sentiram a explosão. Segundo o New York Times, um ancião tribal que vive a menos de 3 km de Tangi Assadkhel disse que a explosão foi tão forte que os moradores de sua aldeia pensaram que tinham sido o alvo. Estilhaços e pedras pesadas caíram em sua casa, ele disse. Um residente da vizinha área de Pekhe disse que quatro casas ali, a cerca de 5 km do local da explosão, foram destruídas.
O Pentágono lançou um vídeo de 30 segundos da explosão da MOAB, que teve um raio de 1,6 km. O clipe, que parece ser filmado em infravermelho, mostra uma inclinação suave, e então um flash ofuscante, e uma nuvem de cogumelo que se levanta do centro da explosão. Veja abaixo: (Popsci, Gizmodo)

A “mãe de todas as bombas” lançada por Trump

Depois de quinze anos de guerra no Afeganistão, é surpreendente que ainda existam “primeiras vezes” para o exército americano na região, mas uma dessas primeiras vezes aconteceu na última semana. Pela primeira vez, foi usada em combate uma bomba GBU-43, formalmente chamada de Explosão Aérea de Ordem Maciça e informalmente de a “Mãe de todas as bombas” (MOAB, na sigla em inglês).
A assustadora escala das bombas nucleares
É a maior bomba convencional no inventário do Pentágono, ou seja, a maior bomba não nuclear disponível nos Estados Unidos. A MOAB é bastante explosiva, mas ao contrário das armas nucleares, não há efeitos radioativos. O peso total da bomba é de quase 10 toneladas, dos quais cerca de 8 toneladas são uma mistura de explosivos. A explosão cria uma nuvem de cogumelo visível que poderia ser facilmente confundida com uma explosão nuclear. O teste final da MOAB foi no dia 11 de março de 2003, apenas nove dias antes dos Estados Unidos invadirem o Iraque.

Como funciona?

A MOAB é preenchida com 8 toneladas de explosivo misturados com alumínio para criar temperaturas mais altas e uma onda de explosão de longa duração. Em 2003, isso não a distinguiu o suficiente para justificar uma consideração especial para seu uso, ao contrário do momento atual. “A MOAB mata por meio de explosão ou fragmentação. Explosão e fragmentação são efeitos anti-pessoais históricos e comuns em armas legais militares”, diz o Major Thomas J. Fiscus, da Força Aérea americana. ”Não há componentes que causem sofrimento desnecessário. O ingrediente explosivo H6 é um explosivo amplamente utilizado em armas deste tipo. Os componentes RDX e TNT têm alguns efeitos tóxicos potenciais da exposição a longo prazo, mas estes são limitados e dentro dos níveis de tolerância do governo dos EUA. O potencial efeito psicológico da arma não constitui sofrimento. A intenção é desmoralizar ou assustar o inimigo, impressionando-o com a grande explosão, a nuvem resultante e o tremendo barulho”, justifica o militar.
Embora a “maior bomba não-nuclear no arsenal” seja grande, ainda é três ordens de magnitude menor do que a menor ogiva nuclear. A MOAB contém 8 toneladas de uma mistura explosiva baseada em TNT; Little Boy, a bomba atômica lançada sobre Hiroshima, equivalia a 15 kilotons de TNT, ou 15 milhões de quilogramas.
Devido ao tamanho singular da bomba, com mais de nove metros de comprimento, ela é transportada dentro de um avião de transporte modificado, o MC-130H. O explosivo é liberado em alta altitude, deslizando para fora da parte de trás do avião e, em seguida, guiado por GPS para um alvo até três quilômetros de distância. Embora seja a maior bomba como uma única unidade, não é a carga explosiva convencional mais mortal. O bombardeiro B-52, que voa desde a década de 1950, pode transportar uma carga total de cerca de 30 toneladas de bombas, minas e mísseis.
EUA testaram bomba de Tsunami que poderia rivalizar com a bomba nuclea
A MOAB substituiu uma antiga bomba convencional, a BLU 82 “Daisy Cutter”, que os Estados Unidos usaram nas guerras do Vietnã até o Afeganistão e também no Iraque, usada para “limpar” os terrenos.

Sem baixas civis

Existem outras armas melhores contra túneis, alvo do ataque americano, do que a MOAB, como o similarmente chamado Massive Ordnance Penetrator, que pode ser transportado por bombardeiros stealth. A MOAB é, por definição, uma arma de explosão aérea: não foi construída para destruir coisas como túneis sob o solo, embora caso os túneis sejam rasos o suficiente, é possível que haja algum efeito razoável. Em vez disso, a razão explícita para o ataque foi “minimizar o risco para as forças afegãs e dos EUA realizando operações de limpeza na área, enquanto maximiza a destruição dos combatentes e instalações do ISIS-K”, diz o exército americano.
É importante esperar pelos relatórios antes de qualquer conclusão, mas, segundo o governo afegão, o ataque foi realizado sem qualquer dano à população na área. “Nenhum civil foi ferido e apenas a base, que o ISIS usou para lançar ataques em outras partes da província, foi destruída”, disse Dawlat Waziri, porta-voz do ministério afegão.
Relatórios do Ministério da Defesa afegã alegaram que a MOAB matou 36 combatentes do ISIS, embora algumas estimativas fossem maiores, chegando até a 90 combatentes mortos. Curiosamente, as contas de redes sociais do ISIS parecem estar minimizando o efeito da bomba, postando imagens aparentemente mostrando combatentes intocados pelo ataque.
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Aldeias da região sentiram a explosão. Segundo o New York Times, um ancião tribal que vive a menos de 3 km de Tangi Assadkhel disse que a explosão foi tão forte que os moradores de sua aldeia pensaram que tinham sido o alvo. Estilhaços e pedras pesadas caíram em sua casa, ele disse. Um residente da vizinha área de Pekhe disse que quatro casas ali, a cerca de 5 km do local da explosão, foram destruídas.
O Pentágono lançou um vídeo de 30 segundos da explosão da MOAB, que teve um raio de 1,6 km. O clipe, que parece ser filmado em infravermelho, mostra uma inclinação suave, e então um flash ofuscante, e uma nuvem de cogumelo que se levanta do centro da explosão. Veja abaixo: (Popsci, Gizmodo)

A “mãe de todas as bombas” lançada por Trump

Depois de quinze anos de guerra no Afeganistão, é surpreendente que ainda existam “primeiras vezes” para o exército americano na região, mas uma dessas primeiras vezes aconteceu na última semana. Pela primeira vez, foi usada em combate uma bomba GBU-43, formalmente chamada de Explosão Aérea de Ordem Maciça e informalmente de a “Mãe de todas as bombas” (MOAB, na sigla em inglês).
A assustadora escala das bombas nucleares
É a maior bomba convencional no inventário do Pentágono, ou seja, a maior bomba não nuclear disponível nos Estados Unidos. A MOAB é bastante explosiva, mas ao contrário das armas nucleares, não há efeitos radioativos. O peso total da bomba é de quase 10 toneladas, dos quais cerca de 8 toneladas são uma mistura de explosivos. A explosão cria uma nuvem de cogumelo visível que poderia ser facilmente confundida com uma explosão nuclear. O teste final da MOAB foi no dia 11 de março de 2003, apenas nove dias antes dos Estados Unidos invadirem o Iraque.

Como funciona?

A MOAB é preenchida com 8 toneladas de explosivo misturados com alumínio para criar temperaturas mais altas e uma onda de explosão de longa duração. Em 2003, isso não a distinguiu o suficiente para justificar uma consideração especial para seu uso, ao contrário do momento atual. “A MOAB mata por meio de explosão ou fragmentação. Explosão e fragmentação são efeitos anti-pessoais históricos e comuns em armas legais militares”, diz o Major Thomas J. Fiscus, da Força Aérea americana. ”Não há componentes que causem sofrimento desnecessário. O ingrediente explosivo H6 é um explosivo amplamente utilizado em armas deste tipo. Os componentes RDX e TNT têm alguns efeitos tóxicos potenciais da exposição a longo prazo, mas estes são limitados e dentro dos níveis de tolerância do governo dos EUA. O potencial efeito psicológico da arma não constitui sofrimento. A intenção é desmoralizar ou assustar o inimigo, impressionando-o com a grande explosão, a nuvem resultante e o tremendo barulho”, justifica o militar.
Embora a “maior bomba não-nuclear no arsenal” seja grande, ainda é três ordens de magnitude menor do que a menor ogiva nuclear. A MOAB contém 8 toneladas de uma mistura explosiva baseada em TNT; Little Boy, a bomba atômica lançada sobre Hiroshima, equivalia a 15 kilotons de TNT, ou 15 milhões de quilogramas.
Devido ao tamanho singular da bomba, com mais de nove metros de comprimento, ela é transportada dentro de um avião de transporte modificado, o MC-130H. O explosivo é liberado em alta altitude, deslizando para fora da parte de trás do avião e, em seguida, guiado por GPS para um alvo até três quilômetros de distância. Embora seja a maior bomba como uma única unidade, não é a carga explosiva convencional mais mortal. O bombardeiro B-52, que voa desde a década de 1950, pode transportar uma carga total de cerca de 30 toneladas de bombas, minas e mísseis.
EUA testaram bomba de Tsunami que poderia rivalizar com a bomba nuclea
A MOAB substituiu uma antiga bomba convencional, a BLU 82 “Daisy Cutter”, que os Estados Unidos usaram nas guerras do Vietnã até o Afeganistão e também no Iraque, usada para “limpar” os terrenos.

Sem baixas civis

Existem outras armas melhores contra túneis, alvo do ataque americano, do que a MOAB, como o similarmente chamado Massive Ordnance Penetrator, que pode ser transportado por bombardeiros stealth. A MOAB é, por definição, uma arma de explosão aérea: não foi construída para destruir coisas como túneis sob o solo, embora caso os túneis sejam rasos o suficiente, é possível que haja algum efeito razoável. Em vez disso, a razão explícita para o ataque foi “minimizar o risco para as forças afegãs e dos EUA realizando operações de limpeza na área, enquanto maximiza a destruição dos combatentes e instalações do ISIS-K”, diz o exército americano.
É importante esperar pelos relatórios antes de qualquer conclusão, mas, segundo o governo afegão, o ataque foi realizado sem qualquer dano à população na área. “Nenhum civil foi ferido e apenas a base, que o ISIS usou para lançar ataques em outras partes da província, foi destruída”, disse Dawlat Waziri, porta-voz do ministério afegão.
Relatórios do Ministério da Defesa afegã alegaram que a MOAB matou 36 combatentes do ISIS, embora algumas estimativas fossem maiores, chegando até a 90 combatentes mortos. Curiosamente, as contas de redes sociais do ISIS parecem estar minimizando o efeito da bomba, postando imagens aparentemente mostrando combatentes intocados pelo ataque.
Lasers detectam bombas escondidas
Aldeias da região sentiram a explosão. Segundo o New York Times, um ancião tribal que vive a menos de 3 km de Tangi Assadkhel disse que a explosão foi tão forte que os moradores de sua aldeia pensaram que tinham sido o alvo. Estilhaços e pedras pesadas caíram em sua casa, ele disse. Um residente da vizinha área de Pekhe disse que quatro casas ali, a cerca de 5 km do local da explosão, foram destruídas.
O Pentágono lançou um vídeo de 30 segundos da explosão da MOAB, que teve um raio de 1,6 km. O clipe, que parece ser filmado em infravermelho, mostra uma inclinação suave, e então um flash ofuscante, e uma nuvem de cogumelo que se levanta do centro da explosão. Veja abaixo: (Popsci, Gizmodo)

A “mãe de todas as bombas” lançada por Trump

Depois de quinze anos de guerra no Afeganistão, é surpreendente que ainda existam “primeiras vezes” para o exército americano na região, mas uma dessas primeiras vezes aconteceu na última semana. Pela primeira vez, foi usada em combate uma bomba GBU-43, formalmente chamada de Explosão Aérea de Ordem Maciça e informalmente de a “Mãe de todas as bombas” (MOAB, na sigla em inglês).
É a maior bomba convencional no inventário do Pentágono, ou seja, a maior bomba não nuclear disponível nos Estados Unidos. A MOAB é bastante explosiva, mas ao contrário das armas nucleares, não há efeitos radioativos. O peso total da bomba é de quase 10 toneladas, dos quais cerca de 8 toneladas são uma mistura de explosivos. A explosão cria uma nuvem de cogumelo visível que poderia ser facilmente confundida com uma explosão nuclear. O teste final da MOAB foi no dia 11 de março de 2003, apenas nove dias antes dos Estados Unidos invadirem o Iraque.

Como funciona?

A MOAB é preenchida com 8 toneladas de explosivo misturados com alumínio para criar temperaturas mais altas e uma onda de explosão de longa duração. Em 2003, isso não a distinguiu o suficiente para justificar uma consideração especial para seu uso, ao contrário do momento atual. “A MOAB mata por meio de explosão ou fragmentação. Explosão e fragmentação são efeitos anti-pessoais históricos e comuns em armas legais militares”, diz o Major Thomas J. Fiscus, da Força Aérea americana. ”Não há componentes que causem sofrimento desnecessário. O ingrediente explosivo H6 é um explosivo amplamente utilizado em armas deste tipo. Os componentes RDX e TNT têm alguns efeitos tóxicos potenciais da exposição a longo prazo, mas estes são limitados e dentro dos níveis de tolerância do governo dos EUA. O potencial efeito psicológico da arma não constitui sofrimento. A intenção é desmoralizar ou assustar o inimigo, impressionando-o com a grande explosão, a nuvem resultante e o tremendo barulho”, justifica o militar.
Embora a “maior bomba não-nuclear no arsenal” seja grande, ainda é três ordens de magnitude menor do que a menor ogiva nuclear. A MOAB contém 8 toneladas de uma mistura explosiva baseada em TNT; Little Boy, a bomba atômica lançada sobre Hiroshima, equivalia a 15 kilotons de TNT, ou 15 milhões de quilogramas.Devido ao tamanho singular da bomba, com mais de nove metros de comprimento, ela é transportada dentro de um avião de transporte modificado, o MC-130H. O explosivo é liberado em alta altitude, deslizando para fora da parte de trás do avião e, em seguida, guiado por GPS para um alvo até três quilômetros de distância. Embora seja a maior bomba como uma única unidade, não é a carga explosiva convencional mais mortal. O bombardeiro B-52, que voa desde a década de 1950, pode transportar uma carga total de cerca de 30 toneladas de bombas, minas e mísseis.
EUA testaram bomba de Tsunami que poderia rivalizar com a bomba nuclea
A MOAB substituiu uma antiga bomba convencional, a BLU 82 “Daisy Cutter”, que os Estados Unidos usaram nas guerras do Vietnã até o Afeganistão e também no Iraque, usada para “limpar” os terrenos.

Sem baixas civis

Existem outras armas melhores contra túneis, alvo do ataque americano, do que a MOAB, como o similarmente chamado Massive Ordnance Penetrator, que pode ser transportado por bombardeiros stealth. A MOAB é, por definição, uma arma de explosão aérea: não foi construída para destruir coisas como túneis sob o solo, embora caso os túneis sejam rasos o suficiente, é possível que haja algum efeito razoável. Em vez disso, a razão explícita para o ataque foi “minimizar o risco para as forças afegãs e dos EUA realizando operações de limpeza na área, enquanto maximiza a destruição dos combatentes e instalações do ISIS-K”, diz o exército americano.
É importante esperar pelos relatórios antes de qualquer conclusão, mas, segundo o governo afegão, o ataque foi realizado sem qualquer dano à população na área. “Nenhum civil foi ferido e apenas a base, que o ISIS usou para lançar ataques em outras partes da província, foi destruída”, disse Dawlat Waziri, porta-voz do ministério afegão.
Relatórios do Ministério da Defesa afegã alegaram que a MOAB matou 36 combatentes do ISIS, embora algumas estimativas fossem maiores, chegando até a 90 combatentes mortos. Curiosamente, as contas de redes sociais do ISIS parecem estar minimizando o efeito da bomba, postando imagens aparentemente mostrando combatentes intocados pelo ataque.
Lasers detectam bombas escondidas
Aldeias da região sentiram a explosão. Segundo o New York Times, um ancião tribal que vive a menos de 3 km de Tangi Assadkhel disse que a explosão foi tão forte que os moradores de sua aldeia pensaram que tinham sido o alvo. Estilhaços e pedras pesadas caíram em sua casa, ele disse. Um residente da vizinha área de Pekhe disse que quatro casas ali, a cerca de 5 km do local da explosão, foram destruídas.
O Pentágono lançou um vídeo de 30 segundos da explosão da MOAB, que teve um raio de 1,6 km. O clipe, que parece ser filmado em infravermelho, mostra uma inclinação suave, e então um flash ofuscante, e uma nuvem de cogumelo que se levanta do centro da explosão. Veja abaixo: (Popsci, Gizmodo)(Fonte:HypeScience)

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