Os 8 países com a maior qualidade de vida do mundo
Publicado em 24.10.2016
A Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE) recentemente classificou os 34 países
que fazem parte dela para ver qual tinha a melhor qualidade de vida. O
índice engloba nações de todos os continentes, inclusive o Brasil.As classificações são baseadas em onze fatores: moradia, renda,
empregos, comunidade, educação, meio ambiente, engajamento cívico,
saúde, satisfação pessoal, segurança e vida/trabalho. Cada país é
avaliado em uma escala de 10 pontos. A renda líquida ajustada per capita
é mostrada sempre em dólares americanos. A título de comparação, a
renda média do ranking da OCDE é de US$ 29.016 por ano.
Confira os oito países com as maiores qualidades de vida, e como o Brasil se compara a eles:
8. Holanda
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 27.759
Os Países Baixos classificam-se no topo em equilíbrio vida-trabalho e estão acima da média em emprego e rendimentos, moradia, educação e qualificações, bem-estar subjetivo, qualidade do meio ambiente, segurança pessoal e estado de saúde.
Quase 73% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos nos Países Baixos têm emprego remunerado, acima da média da OCDE, de 66%. Além disso, menos que 0.5% dos empregados trabalha horas extras, muito abaixo da média da OCDE, de 13%. Em termos da qualidade de seu sistema educacional, o aluno médio obteve pontuação de 519 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA – iniciais em inglês) da OCDE. Esta pontuação é superior à média da OCDE, de 497, fazendo da Holanda um dos países mais fortes com relação às habilidades estudantis.
7. Suécia
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 28.859
A Suécia posiciona-se acima da média em quase todas as dimensões: qualidade do meio ambiente, engajamento cívico, educação e qualificações, equilíbrio vida-trabalho, estado de saúde, bem-estar subjetivo, emprego e rendimentos, moradia, segurança pessoal e conexões sociais.
Um dos destaques diz respeito à esfera pública. Os suecos possuem um forte senso comunitário e têm altos níveis de participação cívica. 92% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, acima da média da OCDE, de 88%. A participação eleitoral foi de 86% durante as últimas eleições, número também acima da média da OCDE, de 68%.
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 28.859
A Suécia posiciona-se acima da média em quase todas as dimensões: qualidade do meio ambiente, engajamento cívico, educação e qualificações, equilíbrio vida-trabalho, estado de saúde, bem-estar subjetivo, emprego e rendimentos, moradia, segurança pessoal e conexões sociais.
Um dos destaques diz respeito à esfera pública. Os suecos possuem um forte senso comunitário e têm altos níveis de participação cívica. 92% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, acima da média da OCDE, de 88%. A participação eleitoral foi de 86% durante as últimas eleições, número também acima da média da OCDE, de 68%.
6. Canadá
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 30.474
O Canadá tem bom desempenho em muitas medidas de bem-estar e está acima da média em moradia, segurança pessoal, estado de saúde, renda e riqueza, conexões sociais, qualidade ambiental, emprego e rendimentos, educação e qualificações, equilíbrio vida-trabalho e engajamento cívico.
5. EUA
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 41.071
Os Estados Unidos classificam-se no topo em moradia, renda e riqueza e estão acima da média no estado de saúde, emprego e rendimentos, educação e qualificações, conexões sociais, segurança pessoal, bem-estar subjetivo, qualidade do meio ambiente e engajamento cívico.
A renda média doméstica dos americanos não só é superior à média, como é a mais alta da OCDE. Mas há uma diferença importante entre os mais ricos e os mais pobres – os 20% mais favorecidos da população ganham cerca de oito vezes mais do que os 20% menos favorecidos.
4. Austrália
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 33.138
A Austrália encontra-se entre os melhores países em termos de engajamento cívico e está acima da média em renda e riqueza, qualidade do meio ambiente, estado de saúde, moradia, emprego e rendimentos, educação e qualificações, bem-estar subjetivo e conexões sociais.
Obter uma boa educação e qualificações são requisitos importantes para conseguir um emprego. Na Austrália, 77% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos completaram o ensino médio, próximo à média da OCDE, de 76%.
No que diz respeito à esfera pública, há um forte senso comunitário e altos níveis de participação cívica na Austrália, onde 95% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade. A participação eleitoral foi de 93% durante as últimas eleições, mas reflete o fato de que votar é obrigatório na Austrália.
3. Suíça
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 35.952
A Suíça está acima da média no bem-estar subjetivo, emprego e rendimentos, renda e riqueza, estado de saúde, conexões sociais, qualidade do meio ambiente, educação e qualificações e segurança pessoal, mas abaixo da média em engajamento cívico.
Mais que 80% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos na Suíça têm emprego remunerado, acima da média de 66%, e uma das mais altas da OCDE. Aproximadamente 84% dos homens têm um emprego remunerado, comparado a 75% das mulheres.
A Suíça apresenta excelente desempenho em termos de qualidade da água, pois 97% das pessoas declaram estar satisfeitas com a água que recebem, comparado com a média da OCDE de 81%.
2. Islândia
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 27.918
A Islândia se classifica no topo em empregos e rendimentos, conexões sociais, bem-estar subjetivo, estado de saúde, qualidade do meio ambiente, segurança pessoal, educação e qualificações, mas está abaixo da média em moradia e equilíbrio vida-trabalho.
Cerca de 82% das pessoas com idades entre 15 a 64 anos na Islândia têm emprego remunerado, a taxa mais alta da OCDE.
O nível de PM2,5 atmosféricas – minúsculas partículas de poluentes do ar pequenas o suficiente para entrar e causar danos aos pulmões – é de 7,2 microgramas por metro cúbico, muito abaixo da média da OCDE, de 14,05 microgramas por metro cúbico. A Islândia também apresenta bom desempenho em termos de qualidade da água – 97% das pessoas estão satisfeitas, uma das taxas mais altas da OCDE.
1. Noruega
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 33.393
A Noruega classifica-se no topo em qualidade do meio ambiente, segurança pessoal e bem-estar subjetivo, e pontua acima da média em emprego e rendimentos, educação e qualificações, moradia, equilíbrio vida-trabalho, engajamento cívico, conexões sociais e estado de saúde.
A expectativa de vida no nascimento, na Noruega, é de 82 anos, dois anos a mais do que a média da OCDE, de 80 anos. O nível de PM2,5 atmosféricas é de 6 microgramas por metro cúbico, consideravelmente abaixo da média. Além disso, 97% das pessoas declararam estar satisfeitas com a qualidade de sua água.
A participação eleitoral foi de 78% durante as últimas eleições, acima da média da OCDE, de 68%. O status social e econômico podem afetar os índices de votação, entretanto. A participação eleitoral para os 20% mais favorecidos da população está estimada em 85% e para os 20% menos favorecidos está estimada em 72%, uma diferença em linha à diferença média da OCDE, de 13 pontos percentuais.
De maneira geral, os noruegueses estão mais satisfeitos com suas vidas do que a média da OCDE. Eles consideram que estão em um nível de 7,6, acima da média de 6,5 e uma das taxas mais altas da OCDE.
Bônus: Brasil
Renda média doméstica disponível por ano: US$ 11.487
Na última década, o Brasil fez progresso em termos de qualidade de vida, evidenciando recorde de crescimento da inclusão e redução da pobreza. Todavia, apresenta bom desempenho em poucas medidas em relação a outros países: está acima da média no bem-estar subjetivo e conexões sociais, mas abaixo da média em renda e riqueza, emprego e rendimentos, moradia, qualidade do ambiente, estado de saúde, educação e qualificações.
Apenas 46% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos completaram o ensino médio, menos do que a média da OCDE, de 76%. O aluno médio obteve pontuação de 402 no domínio de leitura, matemática e ciências do Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA – iniciais em inglês), pontuação inferior à média de 497.
Com relação à saúde, a expectativa de vida no nascimento é de 75 anos, cinco anos a menos do que a média da OCDE, de 80 anos. O Brasil também poderia ter um desempenho melhor em termos de qualidade da água, pois 73% das pessoas declararam estar satisfeitas com a qualidade de sua água, menos do que a média da OCDE, de 81%.
Há um forte senso comunitário no Brasil, onde 90% das pessoas acreditam conhecer alguém com quem poderiam contar em um momento de necessidade, acima da média da OCDE de 88%.
De maneira geral, os brasileiros estão na média no quesito satisfação com a vida: numa escala de 0 a 10, consideram que estão em um nível de 6,5, alinhado com a média da OCDE. [BusinessInsider, OCDE]
(Fonte: HScince 2017)
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