Mulheres da ciência: 15 maravilhosas que conquistaram o mundo da ciência
[slider]Março
é o mês das mulheres. O dia 8, dia internacional delas, já passou, mas
não podemos deixar de fazer homenagens a incríveis personalidades
femininas que brilharam e ofuscaram qualquer homem no seu caminho pela
ciência. Mais do que flores e chocolate, elas merecem é respeito, e um
grande e sonoro agradecimento por suas contribuições importantes para o
mundo.
Essa não podia ficar de fora de uma lista como essa. Talvez a cientista mulher mais famosa que já existiu, Marie Curie foi uma física e química polonesa pioneira no estudo da radioatividade. É verdade que seu marido, Pierre Curie, a ajudou a descobrir o polônio e o rádio, mas foi ela que se tornou a primeira mulher a receber o Prêmio Nobel de Física em 1903, e a primeira pessoa a ganhar dois Prêmio Nobel, com sua segunda conquista em Química, em 1911.
Rachel Louise Carson foi uma zoóloga, bióloga marinha e escritora americana. Em 1962, ela lançou o livro “Primavera Silenciosa”, que fala sobre o perigo de pesticidas, e é amplamente reconhecido como o principal impulsionador do movimento global sobre o meio ambiente.
Rosalind Franklin foi uma biofísica britânica pioneira em biologia molecular. Usando a técnica da difração dos raios-X, ela descobriu a forma do helicoidal do DNA. Francis Crick e James Watson usaram seu trabalho para criar o modelo de DNA, em 1953.
Maxine Singer é uma bióloga molecular americana que ajudou a
desvendar os segredos do código genético, fomentando as discussões sobre
ética na pesquisa em DNA e engenharia genética.
Lise Meitner foi uma física austríaca (e mais tarde sueca) chamada de “Mãe da Bomba Atômica”. Ela estudou radioatividade e física nuclear, descobrindo a fissão nuclear ao lado de seu colega Otto Hahn. Ele ganhou o Prêmio Nobel por isso, ela não. O elemento 109, meitnério, é nomeado em sua homenagem.
Barbara McClintock foi uma botânica americana, pioneira em genética e mundialmente reconhecida como citogeneticista. Recebeu o Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina em 1983, pela descoberta do fenômeno conhecido como transposição genética.
Rita Levi-Montalcini foi uma neurologista italiana que ganhou o Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina em 1986, junto com seu colega Stanley Cohen, por sua descoberta dos fatores de crescimento dos nervos.
Jane Goodall é uma primatóloga, etóloga e antropóloga britânica, além de Mensageira da Paz das Nações Unidas, que estudou a vida social e familiar dos chimpanzés na Tanzânia ao longo de 40 anos, transformando nosso entendimento do comportamento primata.
Maria Mitchell foi uma astrônoma americana conhecida internacionalmente pela descoberta, em 1847, do cometa mais tarde nomeado em sua homenagem, “Miss Mitchell’s Comet”, através de um telescópio. Ela se tornou a primeira mulher membro da Academia de Artes e Ciências dos Estados Unidos.
Susan Jocelyn Bell Burnell é uma astrofísica da Irlanda do Norte que descobriu o primeiro pulsar (estrela de nêutron) durante seu doutorado na Universidade de Cambridge. Apesar de ter observado os primeiros quatro pulsares encontrados no universo, ela não fez parte do time que ganhou o Prêmio Nobel pela descoberta.
Shirley Ann Jackson é uma física teórica americana que trabalhou para o Bell Laboratories e ajudou a tornar a identificação de chamadas e a chamada em espera possíveis. Ela também se tornou a primeira mulher afro-americana a concluir seu doutorado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (o MIT, nos EUA).
Mae Carol Jemison é uma médica e ex-astronauta americana que participou da missão STS-47 a bordo do ônibus espacial Endeavour em 1992, se tornando a primeira mulher astronauta de origem africana a ir ao espaço. Depois de deixar a NASA, ela trabalhou na interação das ciências sociais com a tecnologia.
Naturalizada brasileira, formou-se em engenharia agronômica pela Universidade de Munique em 1950 e poucos meses depois veio para o Brasil, onde foi contratada pelo então Instituto de Ecologia e Experimentação Agrícola, atual Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia da Embrapa. Reconhecida internacionalmente, suas pesquisas foram fundamentais para que o Brasil desenvolvesse o Proálcool e se tornasse o segundo produtor mundial de soja, poupando ao país um gasto anual próximo a 1,5 bilhões de dólares (mais de R$ 3 bi). Seu trabalho com fixação biológica do nitrogênio permitiu que milhares de pessoas consumissem alimentos mais baratos e saudáveis e lhe valeu a indicação ao Prêmio Nobel da Paz em 1997.
Graziela Maciel Barroso foi uma naturalista brasileira, considerada “primeira dama da Botânica no Brasil”, por ter sido a primeira mulher a concluir um curso de graduação nesta área no país. Respeitada internacionalmente, é uma referência na área de sistemática de plantas, um ramo da botânica dedicado a descobrir, descrever e interpretar os diversos tipos de vegetais. Responsável pela catalogação de vegetais das diferentes regiões do Brasil, ela tem cerca de 25 plantas batizadas com seu nome.
Nise da Silveira foi uma renomada psiquiatra brasileira, aluna de Carl Jung, que se manifestou radicalmente contrária às formas agressivas de tratamento de sua época, tais como o confinamento em hospitais psiquiátricos, eletrochoque, insulinoterapia e lobotomia. Sua pesquisa em terapia ocupacional e o entendimento do processo psiquiátrico através das imagens do inconsciente deram origem a diversas exibições, filmes, documentários, audiovisuais, cursos, simpósios, publicações e conferências. [LiveScience, AhDuvido, CanalCiencia]
Ela só tinha 17 quando conheceu Charles Babbage, um matemático que estava desenvolvendo uma máquina analítica de cálculo geral, reconhecida como um precursor do moderno computador. Ela foi apresentada a ele por uma outra cientista, famosa em sua época, a matemática Mary Somerville, que orientou Ada durante sua vida relativamente curta.
Ada passou a se corresponder com Babbage e a estudar seu projeto, sendo descrita por ele como “a encantadora de números”. Impressionado com as habilidades de Ada, Babbage a convidou para traduzir uma peça escrita em italiano por Luigi Menabrea descrevendo o “motor analítico”, de modo que pudesse ser publicada na Inglaterra.
Em 1842, ela não só traduziu o artigo sobre o funcionamento da máquina analítica (também chamado de computador mecânico), como acrescentou notas à tradução que eram mais longas do que o texto em si. A última seção das anotações descreve o que é considerado o primeiro programa de computador da história: um algoritmo para calcular números de Bernoulli. No artigo, ela também especulou sobre a futura capacidade da máquina de criar gráficos e música complexa.
Ada escreveu o que hoje se considera o primeiro algoritmo para ser interpretado por uma máquina. O algoritmo teria funcionado se a máquina de Babbage tivesse sido realmente construída, mas o projeto só foi concluído em 2002, pelo Museu da História do Computador, em Londres (Reino Unido).
Mais detalhes sobre a sua vida em nosso artigo Ada Lovelace, a primeira programadora do mundo.
Confira 15 Mulheres da ciência
Marie Curie – Física
Essa não podia ficar de fora de uma lista como essa. Talvez a cientista mulher mais famosa que já existiu, Marie Curie foi uma física e química polonesa pioneira no estudo da radioatividade. É verdade que seu marido, Pierre Curie, a ajudou a descobrir o polônio e o rádio, mas foi ela que se tornou a primeira mulher a receber o Prêmio Nobel de Física em 1903, e a primeira pessoa a ganhar dois Prêmio Nobel, com sua segunda conquista em Química, em 1911.
Rachel Carson – Bióloga marinha
Rachel Louise Carson foi uma zoóloga, bióloga marinha e escritora americana. Em 1962, ela lançou o livro “Primavera Silenciosa”, que fala sobre o perigo de pesticidas, e é amplamente reconhecido como o principal impulsionador do movimento global sobre o meio ambiente.
Rosalind Franklin – Química
Rosalind Franklin foi uma biofísica britânica pioneira em biologia molecular. Usando a técnica da difração dos raios-X, ela descobriu a forma do helicoidal do DNA. Francis Crick e James Watson usaram seu trabalho para criar o modelo de DNA, em 1953.
Maxine Singer – Bióloga molecular
Lise Meitner – Física
Lise Meitner foi uma física austríaca (e mais tarde sueca) chamada de “Mãe da Bomba Atômica”. Ela estudou radioatividade e física nuclear, descobrindo a fissão nuclear ao lado de seu colega Otto Hahn. Ele ganhou o Prêmio Nobel por isso, ela não. O elemento 109, meitnério, é nomeado em sua homenagem.
Barbara McClintock – Citogeneticista
Barbara McClintock foi uma botânica americana, pioneira em genética e mundialmente reconhecida como citogeneticista. Recebeu o Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina em 1983, pela descoberta do fenômeno conhecido como transposição genética.
Rita Levi-Montalcini – Neurologista
Rita Levi-Montalcini foi uma neurologista italiana que ganhou o Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina em 1986, junto com seu colega Stanley Cohen, por sua descoberta dos fatores de crescimento dos nervos.
Jane Goodall – Primatóloga
Jane Goodall é uma primatóloga, etóloga e antropóloga britânica, além de Mensageira da Paz das Nações Unidas, que estudou a vida social e familiar dos chimpanzés na Tanzânia ao longo de 40 anos, transformando nosso entendimento do comportamento primata.
Maria Mitchell – Astrônoma
Maria Mitchell foi uma astrônoma americana conhecida internacionalmente pela descoberta, em 1847, do cometa mais tarde nomeado em sua homenagem, “Miss Mitchell’s Comet”, através de um telescópio. Ela se tornou a primeira mulher membro da Academia de Artes e Ciências dos Estados Unidos.
Jocelyn Bell Burnell – Astrofísica
Susan Jocelyn Bell Burnell é uma astrofísica da Irlanda do Norte que descobriu o primeiro pulsar (estrela de nêutron) durante seu doutorado na Universidade de Cambridge. Apesar de ter observado os primeiros quatro pulsares encontrados no universo, ela não fez parte do time que ganhou o Prêmio Nobel pela descoberta.
Shirley Ann Jackson – Física
Shirley Ann Jackson é uma física teórica americana que trabalhou para o Bell Laboratories e ajudou a tornar a identificação de chamadas e a chamada em espera possíveis. Ela também se tornou a primeira mulher afro-americana a concluir seu doutorado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (o MIT, nos EUA).
Mae Jemison – Astronauta
Mae Carol Jemison é uma médica e ex-astronauta americana que participou da missão STS-47 a bordo do ônibus espacial Endeavour em 1992, se tornando a primeira mulher astronauta de origem africana a ir ao espaço. Depois de deixar a NASA, ela trabalhou na interação das ciências sociais com a tecnologia.
Johanna Döbereiner – Engenheira agrônoma
Naturalizada brasileira, formou-se em engenharia agronômica pela Universidade de Munique em 1950 e poucos meses depois veio para o Brasil, onde foi contratada pelo então Instituto de Ecologia e Experimentação Agrícola, atual Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia da Embrapa. Reconhecida internacionalmente, suas pesquisas foram fundamentais para que o Brasil desenvolvesse o Proálcool e se tornasse o segundo produtor mundial de soja, poupando ao país um gasto anual próximo a 1,5 bilhões de dólares (mais de R$ 3 bi). Seu trabalho com fixação biológica do nitrogênio permitiu que milhares de pessoas consumissem alimentos mais baratos e saudáveis e lhe valeu a indicação ao Prêmio Nobel da Paz em 1997.
Graziela Maciel Barroso – Botânica
Graziela Maciel Barroso foi uma naturalista brasileira, considerada “primeira dama da Botânica no Brasil”, por ter sido a primeira mulher a concluir um curso de graduação nesta área no país. Respeitada internacionalmente, é uma referência na área de sistemática de plantas, um ramo da botânica dedicado a descobrir, descrever e interpretar os diversos tipos de vegetais. Responsável pela catalogação de vegetais das diferentes regiões do Brasil, ela tem cerca de 25 plantas batizadas com seu nome.
Nise da Silveira – Psiquiatra
Nise da Silveira foi uma renomada psiquiatra brasileira, aluna de Carl Jung, que se manifestou radicalmente contrária às formas agressivas de tratamento de sua época, tais como o confinamento em hospitais psiquiátricos, eletrochoque, insulinoterapia e lobotomia. Sua pesquisa em terapia ocupacional e o entendimento do processo psiquiátrico através das imagens do inconsciente deram origem a diversas exibições, filmes, documentários, audiovisuais, cursos, simpósios, publicações e conferências. [LiveScience, AhDuvido, CanalCiencia]
Bônus: Ada Lovelace
Ela só tinha 17 quando conheceu Charles Babbage, um matemático que estava desenvolvendo uma máquina analítica de cálculo geral, reconhecida como um precursor do moderno computador. Ela foi apresentada a ele por uma outra cientista, famosa em sua época, a matemática Mary Somerville, que orientou Ada durante sua vida relativamente curta.
Ada passou a se corresponder com Babbage e a estudar seu projeto, sendo descrita por ele como “a encantadora de números”. Impressionado com as habilidades de Ada, Babbage a convidou para traduzir uma peça escrita em italiano por Luigi Menabrea descrevendo o “motor analítico”, de modo que pudesse ser publicada na Inglaterra.
Em 1842, ela não só traduziu o artigo sobre o funcionamento da máquina analítica (também chamado de computador mecânico), como acrescentou notas à tradução que eram mais longas do que o texto em si. A última seção das anotações descreve o que é considerado o primeiro programa de computador da história: um algoritmo para calcular números de Bernoulli. No artigo, ela também especulou sobre a futura capacidade da máquina de criar gráficos e música complexa.
Ada escreveu o que hoje se considera o primeiro algoritmo para ser interpretado por uma máquina. O algoritmo teria funcionado se a máquina de Babbage tivesse sido realmente construída, mas o projeto só foi concluído em 2002, pelo Museu da História do Computador, em Londres (Reino Unido).
Mais detalhes sobre a sua vida em nosso artigo Ada Lovelace, a primeira programadora do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário