sábado, 22 de dezembro de 2018

Saiba se você sofre da “síndrome do prato limpo”

Saiba se você sofre da “síndrome do prato limpo”

Por , em 22.12.2018
Nessa época de festas, na qual todas as refeições são recheadas de guloseimas, é comum comermos mais do que nossa fome demanda para não deixar sobrar nem um doce na mesa.
Agora, uma nova pesquisa da Universidade Hofstra (EUA) sugere que essa é uma atitude amplamente compartilhada em relação à comida, conhecida como “síndrome do prato limpo”.
“O conceito do ‘prato limpo’ tem muitas raízes”, observa Connie Diekman, diretora de nutrição da Universidade de Washington em St. Louis (EUA). “As crianças famintas do mundo, a falta de comida durante a Primeira ou Segunda Guerra Mundial e, é claro, o fato de que muitas pessoas não percebem que já estão satisfeitas e comem até que a comida acabe”.Enquanto o que leva um indivíduo a “limpar seu prato” pode ser muito individual, a preocupação com tal costume é global. “Comer em excesso é um componente do nosso crescente problema de excesso de peso”, argumenta Diekman.

O problema

A pesquisa indica que o fenômeno entra em ação apenas quando uma pequena quantidade de comida é deixada no prato; um prato ainda cheio de doces parece ser muito mais fácil de resistir.
Em uma série de quatro experimentos, os cientistas descobriram repetidamente que um único item deixado no prato exercia uma tentação muito mais forte de finalizá-lo do que vários itens, fosse chocolate, amêndoas, biscoitos ou pizza.Curiosamente, a equipe também descobriu que as pessoas muitas vezes optam por acreditar no inacreditável: que esse último doce ou porcaria é realmente bom para eles. Não importa que todo o açúcar e gordura sugiram o contrário; parte do fenômeno é alimentado pela mentira branca de que só mais esse item não vai realmente causar nenhum estrago maior do que toda refeição já causou. Só que pode.
“Essas mordidas extras podem levar ao ganho de peso ou dificultar as tentativas de perda de peso”, diz Lona Sandon, diretora do programa do departamento de nutrição clínica do Centro Médico da Universidade do Texas em Dallas (EUA). “As pessoas no negócio de nutrição e dietética estão bem conscientes da mentalidade do ‘prato limpo’. Isso é algo que eu costumava falar quando trabalhava com pessoas que queriam perder peso – fazer com que elas aceitem que não precisam comer tudo no prato”.

Como evitar?

Quanto ao que incentiva essa atitude, Sandon acredita que o ímpeto primordial por trás da “síndrome do prato limpo” é mais sobre a indulgência do que qualquer imperativo biológico mais amplo de sobrevivência.
“Tais alimentos são altamente saborosos e podem estimular o desejo de comer, especialmente quando se trata de itens com alto teor de gordura, açúcar ou sal”, explica.
Isso significa que uma “estratégia para combater isso pode ser a ingestão de alimentos com menos gordura, adição de açúcar e sal. Você raramente ouve as pessoas dizerem que precisam comer aquela porção extra de brócolis, embora estejam cheias. Mas elas farão isso com o bolo de chocolate”.
Diekman ainda aconselha a “desacelerar a alimentação”. Leva um tempo para nos sentirmos satisfeitos, e quem come muito rápido vai comer mais do que necessita. Outra estratégia é já colocar porções menores no prato.
Tudo isso, no entanto, requer autocontrole. “A consciência e a atenção plena podem ser a melhor estratégia. Dedicar um momento para perceber seus pensamentos e o que você está dizendo a si mesmo quando fica tentado a dar a última mordida, apesar de se sentir satisfeito”, recomenda Sandon.
Um artigo sobre a pesquisa será publicado na edição de fevereiro da revista científica Appetite. [Health24] - HScyence - Dez/18)

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Um terço de todos os suicídios femininos acontecem neste país e isso tem muito a dizer sobre nossa sociedade

Um terço de todos os suicídios femininos acontecem neste país e isso tem muito a dizer sobre nossa sociedade

Por , em 21.12.2018 Uma pesquisa publicada na revista The Lancet revelou que, em 2016, mais de 36% das mortes por suicídio feminino em todo o mundo ocorreram na Índia, apesar de as mulheres indianas representarem menos de 18% da população feminina mundial.

Dados assustadores

O estudo foi realizado pela India State-Level Disease Burden Initiative, uma colaboração entre o Conselho Indiano de Pesquisa Médica (ICMR), a Fundação de Saúde Pública da Índia (PHFI), o Instituto de Medição e Avaliação de Saúde (IHME) e especialistas de cerca de 100 instituições em toda a Índia.
A iniciativa descobriu que o suicídio é a principal causa de morte entre as mulheres indianas com idades entre 15 e 29 anos, responsável por cerca de 26 a 33 mortes por 100.000 mulheres em 2016.

Dados sociodemográficos

De acordo com o Global Health Data Exchange, um banco de dados que rastreia tendências de saúde e dados demográficos em todo o mundo, a Índia tem a maior taxa de suicídio entre mulheres jovens e de meia-idade em países com dados sociodemográficos semelhantes.
Taxas nacionais de suicídio geralmente se relacionam com o índice sociodemográfico de um país, uma medida de desenvolvimento derivada da renda, nível educacional e taxa de fertilidade.
Baseado nisso, os pesquisadores descobriram que a Índia tem uma taxa de suicídio três vezes maior do que países com um índice sociodemográfico parecido, como Bolívia, Guatemala e Nicarágua.

Por quê?

A situação pode estar relacionada a um choque entre as aspirações das mulheres e a rigidez de seu ambiente social, conforme explica uma das autoras do estudo, Rakhi Dandona, professora de saúde global da Fundação de Saúde Pública da Índia e da Universidade de Washington (EUA).
À medida que a Índia se desenvolve, as mulheres se tornam mais instruídas e mais capacitadas, e a taxa de casamentos arranjados diminui. No entanto, em muitos aspectos da sociedade, as mulheres ainda possuem status mais baixo e enfrentam barreiras a oportunidades.
Dandona e outros especialistas suspeitam que essa desconexão possa levar algumas indianas ao desespero. As taxas de suicídio são especialmente altas nos estados do sul do país, onde o desenvolvimento e os avanços sociais se aceleraram.
Em contraste, argumenta Dandona, as taxas de suicídio nos estados rurais mais tradicionais do norte podem ser menores porque as mulheres podem ter “menos conhecimento de que poderiam realmente viver uma vida melhor”.

Método

Outro fator pode explicar a taxa alta de suicídio feminino na Índia.
“As mortes que ocorrem devido ao suicídio também são produto do método usado”, sugere Vikram Patel, professor de saúde global da Universidade de Harvard (EUA), que não esteve envolvido no estudo.
No Ocidente, as mulheres tentam o suicídio com mais frequência do que os homens, mas os homens geralmente usam meios mais letais, resultando em mais mortes. Na Índia, no entanto, Patel afirma que homens e mulheres tendem a usar os mesmos métodos mais fatais. [ScientificAmerican] - HSyence- Dez/18

As duas idades dos seres humanos

As duas idades dos seres humanos

Por , em 19.12.2018 Você já deve ter visto em alguma mensagem motivacional de Whatsapp ou em um post do Facebook que a idade é apenas um número, e o que realmente importa é como você se sente. A internet está cheia de ensinamentos superficiais como esse. Porém, ao contrário das outras do seu tipo, essa ideia pode ter uma base científica.
Especialistas da Escola de Medicina da Universidade de Yale, nos EUA, dizem que os humanos têm duas idades: uma idade cronológica, aquela baseada no ano em que nascemos, e uma idade fenotípica ou biológica, que é a idade na qual nosso corpo funciona. Ou seja, você pode ter 60 anos, mas a saúde de uma pessoa de 40.
Você pode estar envelhecendo mais rápido do que os seus amigos“. No meu laboratório, trabalhamos em muitos tipos diferentes de medidas de envelhecimento. Um dos mais recentes é baseado em medidas sanguíneas que você recebe na consulta normal do seu médico. Basicamente, pegamos esses dados e os combinamos usando algoritmos diferentes para obter o que chamamos de idade fenotípica de alguém, ou idade biológica”, explica a professora e pesquisadora da Universidade de Yale Morgan Levine em entrevista à rede americana CNN.
Este teste faz uma comparação entre o corpo e a aptidão média ou os níveis de saúde para pessoas da mesma idade. “Pessoas da mesma idade cronológica não estão todas sob o mesmo risco de desenvolver doenças cardiovasculares ou câncer ou mesmo morrer. O que [a idade biológica] faz é, na verdade, nos dar uma ideia melhor de onde alguém está em relação à sua idade”, aponta Levine.
Em entrevista ao portal Global News, Michelle Silver, professora da Universidade de Toronto, no Canadá, e autora do livro Retirement and Its Discontents: Why We Won’t Stop Working, Even if We Can (Aposentadoria e seus Descontentamentos: Por Que Não Paramos de Trabalhar, Mesmo que Possamos, em tradução livre), concorda que as pessoas podem ter uma idade biológica que difere da idade real.“Na idade adulta, a idade cronológica é realmente boa em prever seu próximo aniversário e alguns problemas de saúde. Mas existe uma grande variabilidade entre adultos, particularmente quando se trata de habilidades físicas e funcionais. No meu trabalho, vi atletas olímpicos aposentados em seus 70 anos, cuja destreza e habilidade para se movimentar é mais parecida com uma pessoa de 20 anos e outros que pararam de se exercitar completamente quando saíram do pódio, então com 50 anos de idade biológica provavelmente estavam muito mais perto de uma pessoa de 80 anos”.

Descobrindo a idade biológica

Nove biomarcadores obtidos em um simples exame de sangue influenciam no tempo de vida,de acordo com os pesquisadores. Eles incluem o açúcar no sangue, as medições dos rins e do fígado e as medições imunitárias e inflamatórias. A equipe de Yale insere estes dados em um computador e um algoritmo determina sua idade biológica. Pessoas com uma idade biológica menor do que a idade real têm um risco de mortalidade menor, enquanto pessoas que têm idades biológicas mais velhas correm mais risco de ter problemas de saúde e desenvolver doenças.
“A idade cronológica não é quantos anos realmente temos, é um número superficial. Nós todos envelhecemos biologicamente em taxas diferentes de acordo com nossos genes, o que comemos, o quanto nos exercitamos e a quais toxinas ambientais estamos expostos. A idade biológica é o que determina nossa saúde e, por fim, nossa vida útil. A idade biológica deveria dizer quantas velas deveríamos estar assoprando. No futuro, com os avanços em nossa capacidade de controlar a idade biológica, podemos ter menos velas ainda em nosso bolo”, compara David Sinclair, co-diretor do Centro Paul F. Glenn para a Biologia do Envelhecimento, da Escola de Medicina da Universidade de Harvard, nos EUA, em entrevista à CNN.
Além dos riscos físicos, os pesquisadores descobriram que, se a idade biológica de uma pessoa for maior do que a idade real, ela também pode ter problemas com seu bem-estar mental. “Pode significar que eles não se movimentam tão bem ou não têm uma aparência tão boa quanto os colegas. Se suas habilidades físicas são menos que ótimas, psicologicamente elas podem se sentir como se fossem menos capazes, o que pode levar a uma espiral descendente”, explica Silver.
Fatores como a genética, o ambiente, o estilo de vida, a dieta e os hábitos de exercício desempenham um papel importante na nossa idade “interna”. Os pesquisadores também apontam que o estresse afeta o envelhecimento, pois o estresse crônico pode levar a um aumento do risco de doenças e problemas de saúde mental. “Ser fisicamente ativo e socialmente envolvido em fases posteriores do curso de vida pode afetar a forma como envelhecemos”, acrescentou Silver.
A boa notícia sobre a existência de uma idade biológica é que, ao contrário da nossa idade normal, que marcha em frente atrelada ao caminhar imparável do tempo, esta idade pode ser retardada através de medidas práticas.
Velhice começa aos 27 anos de idade
O estilo de vida que levamos faz toda a diferença. “Fatores como o que você come e com que frequência você se movimenta diariamente ou mesmo a cada hora são importantes em todas as etapas do curso da vida. Para a maioria de nós, sentar em uma mesa durante a maior parte da vida adulta não é bom para o processo de envelhecimento”, garante Silver.O envolvimento mental e social também ajuda a “desacelerar” o declínio corporal. Ver pessoas e manter relacionamentos é importante, assim como manter-se atualizado lendo ou ouvindo as notícias.
“Uma dica inicial é pegar um cartão de biblioteca pública, caminhar até a biblioteca (tente não escolher a mais próxima de você), pegar alguns livros, ler, repetir”, sugere. [CNN, Global News] - HScyence - Dez/18

domingo, 16 de dezembro de 2018

A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) Doenca de Ekbom

A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI)
Doenca de Ekbom

O que é?
É uma doença crônica, trata-se de desordem sensorial, que se caracteriza por sensaçao de muito desconforto, parestesias (sensações subjetivas, de frio, calor, formigamento, pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação) nas pernas, principalmente, quando se esta em repouso. Afeta em torno de 15% da população adulta. Seu diagnóstico é importante, pois o tratamento é capaz de proporcionar alivio para aqueles que são afetados por este incômodo mal. Apresenta leve predominio no sexo feminino.
O que se sente?
Manifesta-se por desconforto nos membros. As pessoas descrevem estas sensações como: fisgadas, intensas coceiras, que somente são aliviadas com movimentos de flexão, de extensão ou cruzamento das pernas. Essas manifestações costumam interferir com a qualidade do sono. A síndrome das pernas inquietas pode tornar difícil iniciar o sono e manter-se dormindo. Pessoas com síndrome das pernas inquietas não têm tempo suficiente de sono, podendo sentir-se cansadas e sonolentas durante o dia, o que torna difícil a concentração, interferindo no trabalho, estudo, e mesmo nas atividades cotidianas e, até mesmo, dando mau humor.
Tanto a frequência como a intensidade das manifestações são variáveis. Um determinado paciente pode ficar sem manifestações por longos períodos e outro poderá ser acometido muitas vezes durante um mesmo dia. A doença pode surgir em qualquer idade; entretanto, é mais comum seu aparecimento até os 40 anos. Os sintomas das pernas inquietas podem provocar um grande impacto negativo na  vida do seu portador.
Como se adquire?
E provável que a heranca tenha papel muito importante na gênesis da síndrome, embora outras patologias como anemia ferropênica e polineuropatia sejam importantes fatores.
Há dois tipos de síndrome das pernas inquietas:
Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) idiopática. É o mais comum. Após se manifestar uma vez, geralmente, torna-se para toda a vida. Com o passar do tempo, os sintomas tendem a piorar e a ocorrer com maior frequência.
Síndrome das Pernas Inquietas Secundária. Esse tipo é causado por outra doença ou condição médica, e algumas vezes por certos medicamentos. Os sintomas podem desaparecer quando a doenca básica é curada ou se para de tomar o medicamento desencadeante.
Causas da Sindrome das Pernas Inquietas Idiopáticas
Nos casos de síndrome das pernas inquietas idiopática, a causa não é encontrada.
Causas da Síndrome das Pernas Inquietas Secundária
A síndrome das pernas inquietas secundária é causada por certos medicamentos ou por outra doença . Algumas doenças e condições médicas que podem causar a síndrome das pernas inquietas secundária são:
 
Deficiência de ferro, com ou sem anemia.
Insuficiência renal.
Diabetes.
Mal de Parkinson.
Danos ao nervos das mãos ou pés.
Artrite reumatóide.
Gravidez (surge no último trimestre e costuma desaparecer semanas após o parto).
Critérios Internacionais Mínimos de SPI
 
desejo de movimentar os membros, geralmente associado à parestesia (sensações cutâneas subjetivas - frio, calor, formigamento, pressão cutanea - vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulo, ou à disestesia ( distúrbio neurológico caracterizado pelo enfraquecimento ou alteração na sensibilidade dos sentidos) sensações que ocorrem espontaneamente durante o despertar.
inquietude motora: os pacientes durante a vigília se mexem para aliviar os sintomas de parestesia ou disestesia ou de desconforto nas pernas.
sintomas pioram ou estão presentes só no repouso.
sintomas pioram no fim do dia ou à noite.
Outras Características Clínicas
Distúrbios do sono e suas consequências.
Movimentos periódicos dos membros durante o sono e movimentos involuntários em vigília e em repouso.
Exame neurológico e eletroneuromiografia normais nas formas idiopáticas. As formas secundárias apresentam as evidências clínicas e laboratoriais de acordo com a etiologia.
História familiar algumas vezes presente e sugerindo a herança autossômica dominante.
Teste Diagnóstico
O paciente é mantido imóvel no leito, com as pernas em hiperextensão. Esse método desencadeia sensações parestésicas e movimentos periódicos de membros em 81% dos pacientes com SPI, sendo feito registro eletroneuromiográfico do músculo tibial anterior. Outros
Alguns procedimentos diagnósticos são relevantes para os casos relacionados a distúrbios hematológicos (ferro, ferritina, transferiria, vitamina B12, folato), renais crônicos, e nos casos de suspeitas específicas, exames como a eletroneuromiografia, provas reumatológicas, exames vasculares, etc deverão ser apropriadamente solicitados.
Tratamento.
O tratamento da síndrome das pernas inquietas visa aliviar os sintomas, melhorar a qualidade do sono e tratar ou corrigir a condição que pode estar causando a síndrome. Várias drogas drogas podem ser empregadas para o controle dos sintomas.O tratamento deve ser iniciado quando os sintomas são graves durante o dia ou interferem no sono. O controle dos sintomas pode trazer real melhora na qualidade de vida.
Os aspectos relativos ao tratamento são controversos. Não existe medicamento específico para o tratamento da SPI.
A American Academy of Sleep Medicine reconhece que os agentes dopaminérgicos são as drogas que melhor resultado oferecem no tratamento da SPI.
Os tipos de tratamento incluem mudanças de hábitos e/ou medicamentos. As mudanças de hábitos que podem aliviar os sintomas da síndrome das pernas inquietas são:
Evitar álcool, cafeína, fumo e alguns medicamentos (certos antidepressivos, remédios contra náusea, anti-psicóticos e anti-histaminas).
Adotar bons hábitos de sono: manter o quarto quieto, escuro e confortável; usar o quarto para dormir e não para ver tv, usar computador e outras atividades; ir dormir e acordar nos mesmos horários.
Seguir um programa de exercícios físicos moderados.
SPI em criancas e adolescentes
Em adolescentes, a SPI secundária à baixa reserva de ferro está associada muitas vezes com insônia inicial grave e movimentos periódicos de membros. Em crianças, os sintomas de SPI e movimentos periódicos de membros não são específicos assim como dores de crescimento, sono não repousante, insônia e sonolência diurna, frequentemente não são percebidos pelos pais. Sugere-se também a correlação entre SPI e hiperatividade com déficit de atenção, bem como a íntima relação entre anemia (baixos níveis de ferro e ferritina séricos) e SPI e a melhora clínica com a ferro-terapia - Fonte:abc da saúde - Dez/18

Jogue o lixo do emocional fora


Jogue o lixo do emocional fora




Assistam o vídeo do link abaixo, de Augusto Cury:

https://youtu.be/NypZ9ZRqDOM

sábado, 15 de dezembro de 2018

As 10 raças de cães mais populares da história recente

As 10 raças de cães mais populares da história recente

Por , em 13.12.2018 As características dos cachorros foram cuidadosamente moldadas por nós através dos milênios, e diversas raças foram sendo criadas com diferentes funções – para pastoreio, caça, companhia e até para rodar espeto de carne no fogo.
Com o passar das décadas essas características físicas vão mudando mesmo dentro de uma raça, e o tamanho da cabeça, formato do focinho, e até o tamanho geral dos cães vão se alterando através das seleções genéticas.
Mas da mesma forma que se cria o que é convencionado como uma raça específica, também é possível abandonar completamente a criação de algumas delas, e a raça entra em extinção, como é o caso do Turnspit Dog (Cão Virador de Espeto), que deixou de existir em 1900, mas que era muito popular em 1750.Veja fatos curiosos sobre 10 raças que são ou que já foram muito populares:

10. Turnspit Dog


Este cão está extinto atualmente. Ele foi muito popular entre 1750 e 1800 por ter uma função muito específica: girar espetos de carnes que eram assadas. Até o século XVI, quem fazia esta tarefa nas grandes casas britânicas eram meninos, mas eles acabavam com bolhas nas palmas das mãos e queimaduras no corpo de tanto girar os espetos.
Um dia alguém teve a ideia de colocar cães para andar e correr dentro de barris, da mesma forma que hamsters correm em suas rodinhas de exercício. Mas esses pobres animais eram tratados como mais uma ferramenta de cozinha, e muitas vezes sofriam maus-tratos para que continuassem andando. Alguns cozinheiros jogavam carvão quente dentro do barril para fazê-los correr mais rápido.A boa notícia é que eles foram a inspiração para a criação da primeira sociedade global de proteção aos animais, a SPCA. Seu fundador, Henry Bergh, formou a sociedade depois de encontrar Turnspits trabalhando em condições desumanas em um hotel.
Esta raça nunca conquistou simpatia da população, que a considerava muito feia. Estes cães eram fortes e com pernas curtas. Outra função curiosa para eles no inverno era servir de aquecimento para os pés de seus donos quando eles iam à igreja.
O cão se tornou obsoleto depois da invenção do girador de espeto, e em 1900 eles deixaram de estar presentes nos lares da Inglaterra.

9. Lulu-da-pomerânia


Qualquer pessoa que já interagiu com um Lulu sabe que eles se comportam como se fossem cachorros enormes e fortes. Talvez eles tenham essa mentalidade de cão grande porque eles eram grandes há alguns séculos. A raça pesava 14 kg enquanto o Lulu atual pesa entre 1,4 e 3,2 kg.
Ninguém sabe quais cães originaram a raça, mas há um consenso que o Spitz Alemão estava envolvido. O Lulu-da-pomerânia pertence à classe de cães Spitz, que são os ancestrais dos cães de puxar trenó.
O papel desses cães mudou no século XIX, quando eles acabaram virando cachorros de companhia e de colo. Eles foram selecionados para ficarem cada vez menores na região da Pomerânia, no norte da Polônia e da Alemanha.

8. Pastor alemão


Esta raça foi criada para cuidar de ovelhas. Os primeiros deles apareceram em 1850, quando pastores (humanos) cruzaram vários cães para criar um tipo forte, rápido, com bom olfato e obediente para ajudar na guarda dos rebanhos.
Vários cães pastores foram criados no final do século XIX, e em 1891 foi criada uma sociedade para padronizar as raças de cães da Alemanha. Mas esta associação logo foi desfeita, porque seus membros não conseguiam decidir se apenas a funcionalidade deveria ser priorizada sobre a aparência.Em 1899 o ex-membro da sociedade, Max von Stephanitz, apresentou um dos cães criados pelos pastores. O Pastor Alemão foi escolhido pela sua inteligência, e chamado de Deutscher Schaferhund (Cão Pastor Alemão).
Mais tarde ele cruzou este cão com outros cães de pastoreio, incluindo alguns parentes próximos dos lobos, e criou o que conhecemos atualmente como Pastor Alemão.

7. Doberman Pinscher


O primeiro Doberman Pinscher foi selecionado por Karl Freidrich Louis Dobermann. Ele trabalhava como coletor de imposto, guarda-noturno e para a carrocinha. Dois de seus empregos o colocavam sob perigo, o que o motivou a procurar um cão que pudesse protegê-lo.Ele queria um cão esperto, alerta, confiante, corajoso e protetor. Dobermann procurou em seu canil por cães com essas características, e os cruzou várias vezes. Não se sabe exatamente que tipo de cachorros ele usou, mas seu filho afirmou que um deles era um macho chamado Schnupp e uma delas era uma fêmea chamada Bismarc.
Outro criador de cães diz que Dobermann usou Dog Alemão, Pastor Alemão e Pinscher Alemão nessa mistura.

6. Chihuahua


O passado do Chihuahua é misterioso. O que se sabe é que ele chamou atenção dos estadunidenses pela primeira vez na cidade de Chihuahua no século XIX. Acredita-se que ele seja um descendente do antigo cão mexicano, o Techichi, que era bastante parecido, embora maior.
Mas outros dizem que o Chihuahua é uma mistura entre o Techichi e o Cão Chinês com Crista ou com o Cão Pelado Mexicano. Já outras pessoas dizem que o Chihuahua era nativo da Itália, e que era descendente do cão Maltese de Bolso.
Os Techichis eram criados pelos Astecas, Incas e Toltecas como fonte de alimento, mas alguns eram temporariamente tratados como animais de estimação. Geralmente eles eram mortos, mumificados e enterrados quando seus donos morriam, para guiá-los na outra vida.
O primeiro Chihuahua chegou aos EUA em 1880, quando turistas americanos os compraram em viagens ao México. Já que era desconhecido nos EUA, as pessoas o chamavam pelo nome da cidade em que eles foram encontrados. Eles também eram conhecidos como Cão do Arizona, Cão do Texas e Cão do México.

5. Pug


O primeiro Pug foi criado na China em 400 A.C., e era exclusivo da realeza. Eles eram símbolo de status, e tinham guardas e serviçais exclusivos para eles.
O Pug continuou um símbolo da realeza quando chegou ao Japão, Rússia e Europa. A Rainha Vitória da Inglaterra e o Príncipe William da Holanda já tiveram Pugs.

4. Akita


O Akita é um cão agressivo porque tem esta predisposição genética. Ele foi criado para caçar, cuidar dos donos e brigar com outros cães. Os primeiros Akitas foram criados em Akita, no Japão, onde eles eram chamados de matagi, que significa “caçador estimado”.
Ele foi modificado para ser um cão de briga entre os séculos XVII e XIX.

3. Bull Terrier


Este é outro cão criado para brigas. Ele é descendente do Bull and Terrier, que era criado para brigar com outros cães e para provocar touros. O Bull and Terrier é uma mistura entre Old English Terrier e Bulldog.Os primeiros Bull and Terriers foram criados no século XVIII, e mais tarde o Spanish Pointer foi adicionado à mistura para dar origem ao Bull Terrier. Ele é conhecido por ser um cão de competições, e criadores têm se preocupado mais com sua beleza do que com a força de sua mordida ao selecionar novos cães para cruzar.

2. Dog Alemão


O javali era o animal mais feroz que poderia ser caçado na Europa, já que ele sempre reagia com agressividade. Apenas os cães mais fortes e mais resistentes poderiam capturá-lo. Este cão era o Dog Alemão moderno, criado na Alemanha.
Mas essa raça é muito antiga. Há milhares de anos Dog Alemães eram criados no Egito e na China. Esses criadores se preocupavam mais com seu desempenho do que com sua aparência, então aquela versão do Dog Alemão não era tão bonita quanto a atual.
O Dog Alemão atual pode ser uma mistura entre o Fila Inglês e o Wolfhound Irlandês. Imperadores alemães gostavam tanto do Dog Alemão que eles utilizavam centenas de animais em uma única caçada.
Recentemente, porém, o Dog Alemão tem sido selecionado para ser mais gentil, menos agressivo e mais tolerante. Eles continuam fortes como sempre.
Não compre estas raças de cachorros, veterinários alertam

1. Pit Bull


Na verdade o Pit Bull não é uma raça de cão. O nome se refere a vários cães criados para briga ou para provocar touros. Eles são resultado de uma mistura entre Bulldog Inglês e Terrier.
Os cães que geralmente são categorizados como Pit Bulls são o Bull Terrier, o Boxer, o Bulldog Americano, o Pit Bull Terrier Americano e o Staffordshire Terrier Americano. Todos têm cabeça larga e corpos musculosos. [Listverse] - HScyence - Dez/18

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

O sarampo voltou e a causa deveria nos envergonhar

O sarampo voltou e a causa deveria nos envergonhar

Por , em 13.12.2018 De acordo com um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, o número de casos registrados de sarampo aumentou mais de 30% em todo o mundo ano passado.
Este ano, o Ministério da Saúde brasileiro confirmou mais de mil casos no país até agosto. Desde 1999, o Brasil não registrava número tão alto de casos confirmados em um único ano. Na época, foram 908 casos.
Embora seja uma notícia triste, não é inesperada. Os cientistas já alertam há um tempo que o mundo não tem feito o suficiente para melhorar a cobertura de vacinação, fazendo com que essa doença evitável se propague em quase todos os cantos do globo.

Vacinação mundial

Embora o sarampo seja facilmente evitável por meio de duas doses de uma vacina, precisamos de cerca de 95% de cobertura para impedir que surtos aconteçam.
Esse objetivo ainda está longe de ser alcançado. Por quase uma década, não conseguimos que a cobertura de vacinação mundial passasse da marca de 85%.
Depois de anos de insucesso, as lacunas nessa vacinação estão finalmente mostrando suas consequências.

O aumento recente

Em 2017, o relatório constatou que cinco de todas as seis regiões da OMS no mundo experimentaram um surto de casos de sarampo, especialmente as Américas, a Europa e o Mediterrâneo Oriental.
Somente no Pacífico Ocidental o número de casos de sarampo diminuiu.“Sem esforços urgentes para aumentar a cobertura vacinal e identificar populações com níveis inaceitáveis de crianças sub ou não imunizadas, corremos o risco de perder décadas de progresso na proteção de crianças e comunidades contra essa doença devastadora, mas totalmente evitável”, advertiu Soumya Swaminathan, vice-diretor de programas da OMS.

Consequências mortais

Para realmente entender o quão ruim isso pode ser, é só olhar para trás algumas gerações. Antes de 1963, quando não havia vacina contra o sarampo, o mundo experimentava um grande surto a cada poucos anos, causando 2,6 milhões de mortes anualmente.
Somente cinco décadas depois, estamos mais perto do que nunca de eliminar essa doença altamente contagiosa e potencialmente letal. Na verdade, países como os EUA, o Reino Unido, a Austrália, a Nova Zelândia e o Japão já conseguiram o feito, com muitas outras nações à beira de fazer o mesmo.
O impacto de tais medidas tem sido extraordinário. Desde a virada do século, a vacina contra o sarampo salvou mais de 21 milhões de vidas, diminuindo o número de mortos em 80% em apenas 17 anos.
No entanto, depois de anos de progresso, as coisas começaram a piorar, graças em grande parte à falta de financiamento e ao aumento da desinformação.

Vacine!

Ver o sarampo fazer um retorno global é como ver um personagem em um filme de terror tomar decisões estúpidas e evitáveis. Temos uma maneira segura e eficaz de eliminar o sarampo na ponta dos nossos dedos e, ainda assim, continuamos a não usar a arma em nossas mãos.
Em 2017, o relatório constatou que 20,8 milhões de crianças em todo o mundo não receberam a primeira vacina contra o sarampo.Com o sarampo representando uma ameaça muito menor, muitas nações se tornaram negligentes em suas tentativas de garantir sua eliminação. Além disso, falsos rumores, equívocos e mitos sobre a vacina serviram para alimentar os recentes surtos.
Na Europa, onde a desinformação sobre a vacina contra o sarampo é particularmente evidente, a cobertura vacinal em algumas áreas é inferior a 70%.
“A complacência sobre a doença e a propagação de falsidades sobre a vacina na Europa, um sistema de saúde em colapso na Venezuela e bolsões de fragilidade e baixa cobertura de imunização na África estão se combinando para trazer um ressurgimento global do sarampo após anos de progresso”, explica Berkley.

Governos, ajam

O relatório clama por uma ação urgente. Os cientistas afirmam que precisamos de investimento sustentado para que os serviços de vacinação de rotina possam ser fortalecidos, especialmente entre as comunidades mais pobres e marginalizadas.
Ao mesmo tempo, argumentam que também precisamos garantir o apoio público às imunizações, combatendo a desinformação e a hesitação em torno das vacinas.
Confira o documento na íntegra, em inglês, aqui. [ScienceAlert, G1] - HipeScyemce - Dez/18)e

10 fotos incríveis do concurso de fotografia da National Geographic de 2018

10 fotos incríveis do concurso de fotografia da National Geographic de 2018

Por , em 12.12.2018
A National Geographic é praticamente um sinônimo de imagens belíssimas do nosso planeta. O concurso anual de fotografia da revista é um evento de prestígio e disputa acirrada, com os juízes tendo a difícil tarefa de premiar apenas algumas de milhares de fotos de tirar o fôlego.
O grande vencedor deste ano foi Jassen Todorov, um violinista e professor de música na Universidade Estadual de São Francisco (EUA), cuja foto aérea mostra um vasto cemitério de veículos no Deserto de Mojave, no sul da Califórnia. Jassen fez o clique vencedor com uma Nikon D810, uma lente de 70-200 mm e um monomotor Piper Warrior.
A área é bem conhecida por ser um depósito de aeronaves aposentadas, onde o ar seco evita a corrosão dos aviões antes de eles serem desmantelados por suas peças. O que muitos não sabem, no entanto, é que há um enorme trecho de terra nas proximidades reservado para carros.

“Unreal”, por Jassen Todorov



Esses milhares de carros da Volkswagen e Audi estão “abandonados” no meio do Deserto de Mojave, na Califórnia. São modelos fabricados entre 2009 e 2015, projetados para enganar os testes de emissões de gases do efeito estufa exigidos pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA. Após o escândalo, a Volkswagen recolheu milhões de veículos.

“Enduring Spirit”, por Derek Jerrell


O icônico bisão americano é um símbolo de força, liberdade e resistência. Este clique capta os desafios diários do animal durante o inverno, como as temperaturas extremas e neve profunda. O próprio Jerrel enfrentou condições precárias para fazer a foto, a fim de encontrar um ponto de vista que não alterasse o comportamento do bisão.

“Firefall in Yosemite Valley”, por Sarah Bethea


Todo mês de fevereiro, o pôr-do-sol atinge o ângulo certo sobre o vale de Yosemite para iluminar as quedas d’água, resultando em um efeito espetacular como o da imagem acima. Bethea fotografou esse evento há dois anos, durante um breve intervalo de luz em um dia chuvoso.

“Cotton Candy, Fog Waves”, por David Odisho


Escolha do público na categoria “Lugares”: ondas de neblina varrendo o Condado de Marin em um dia de verão, cobrindo o Monte Tamalpais, na Califórnia (EUA).

“Baby Teeth”, por Yaron Schmid


Escolha do público na categoria “Vida Selvagem”, essa imagem capta filhotes de leão mordendo a cauda de sua mãe no Serengeti.

“Breathing”, por Bence Mate


Um urso marrom rosna para avisar sua presença a um intruso na floresta.

“Night Statics”, por Hernando Alonso Rivera Cervantes


Erupção vulcânica do Colima, o mais ativo no México e um dos mais ativos da América, durante uma noite fria de inverno.

“Under Ice”, por Viktor Lyagushkin


Mergulho no Mar Branco, na Rússia.

“Halfway Home”, por Cameron Black


Um elefante vagueia por águas infestadas de crocodilos para se reunir com seu rebanho no final do dia. As marcas temporárias da água em seu corpo enfatizam seu progresso enquanto caminha até a floresta vizinha.

“Best Friends”, por Heather Nicole


Filhotes de urso brincando no Parque Nacional e Reserva do Lago Clark, no Alasca (EUA).
Para conferir mais imagens vencedoras do concurso, acesse o site da National Geographic. [BoredPanda] - Fonte:HScyence - Dez/18

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

10 Curiosidades interessantes sobre Odontologia 21 de Junho de 2017

10 Curiosidades interessantes sobre Odontologia 21 de Junho de 2017

1- Os dentes são duros, brancos e cheios de cálcio, mas não são considerados ossos. Os dentes são feitos de cálcio, fósforo e outros minerais. A diferença é que os ossos, além disso tudo, também contém bastante colágeno.
2- Os dentes são a parte mais dura do corpo humano
3- O ato de ranger os dentes enquanto se está nervoso ou até mesmo quando se está dormindo se chama bruxismo e causa um desgaste na dentição. Esse distúrbio atinge por volta de 15% da população (mulheres, na maioria)e tem a ver com o stress e agitação do dia a dia.
4- Os dentes são tecidos calcificados, chamados de dentina, e cobertos com esmalte (a parte mais externa e brilhante do dente).
5- A escova de dentes mais antiga de que se tem notícia foi encontrada numa tumba egípcia de 3 mil anos a.C. Era um pequeno ramo com ponta desfiada até chegar às fibras, que eram esfregadas contra os dentes.
6- Foi em 25 de outubro de 1884 que um decreto imperial criou as primeiras Faculdades de Odontologia no Brasil.
7- Restos de um suposto fio dental foram encontrados entre os dentes de humanos pré-históricos. O inventor do fio dental foi o dentista de Nova Orleans, Levi Spear Parmly (1790 – 1859), em 1815. Ele começou a recomendar aos seus pacientes que utilizassem seu próprio fio dental, feito de seda.
8- O maior dente humano do mundo, de acordo com a edição de 2011 do Guiness Book é do incisivo que media 5,2 centímetros e era de um brasileiro! O dente foi extraído por um dentista em Ilicínea, Minas Gerais, em Agosto de 2009.
9- O norte-americano Charles Forster, depois de morar no Brasil (em Pernambuco) entre as décadas de 1840 e 1850, encantou-se com a beleza da dentição das mulheres brasileiras, que usavam palitos de salgueiro para remover restos de comida dos dentes. Voltando aos EUA, contratou um inventor de máquinas para que criassem um equipamento de produção de lascas de madeiras. Surge, então, o palito de dente.
10- Antigamente, os dentistas usavam dentes humanos, comprados dos pobres, ou faziam as dentaduras de prata ou de ágata. As primeiras dentaduras de porcelana foram feitas por volta de 1770, por Alexis Duchâteau, um farmacêutico que morava próximo a Paris. A descoberta foi aprimorada nos Estados Unidos por Claudius Ash, no século XIX.

Fonte: AmoOdontologia/ortoplan.com

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

A tabela periódica pode crescer para sempre? Ou há um limite para o tamanho dos átomos?

A tabela periódica pode crescer para sempre? Ou há um limite para o tamanho dos átomos?

Em 2019, a tabela periódica fará 150 anos. Será que ela tem um fim? Ou núcleo de átomo é coração de mãe: sempre cabe mais um?

No início, era o hidrogênio, uma pitada de hélio e só. O Universo, alguns milhões de anos após o Big Bang, era um lugar notavelmente monótono para um químico. A tabela periódica dessa época tinha basicamente dois quadradinhos. Os dois átomos mais simples: um com um único próton no núcleo (o hidrogênio), outro com dois (o hélio). De lá até aqui, porém, as coisas ficaram mais interessantes. Afinal, na natureza, é só dar tempo ao tempo que tudo vai do mais simples ao mais complexo (você mesmo, não se esqueça, era uma célula até outro dia – um óvulo fecundado, no caso).
Nuvens de hidrogênio massivas, incapazes de suportar a própria gravidade, começaram a desabar sobre si próprias. Quando a pressão no interior desses acúmulos de gás atingia um ponto ridículo, ela engatilhava um processo de fusão nuclear: quatro átomos de hidrogênio passavam a se unir para formar um de hélio, liberando uma quantidade mastodôntica de radiação no processo. A essas bolas de hidrogênio gigantes, que brilham por milhões (ou até bilhões) de anos, damos o nome de “estrelas”.
É graças a elas que o Universo começa a se tornar um lugar mais fascinante para Walter White. É que estrelas são usinas de produção de elementos químicos. As forjas da tabela periódica. As maiores – várias vezes maiores que o Sol, que fique claro –, quando chegam ao final da vida, não se limitam a fundir hidrogênio para formar hélio. Elas fundem hélio para formar carbono, com seis prótons. Carbono para formar oxigênio. Oxigênio para formar silício. Silício para formar ferro (26 prótons). É no coração dessas gigantes que nasceram os átomos que compõem seu corpo – como Carl Sagan não cansou de lembrar.
Algumas estrelas, as mais gordinhas, terminam a vida com uma explosão cataclísmica: uma supernova, o título-trocadilho fúnebre deste blog. As supernovas são eventos absurdamente enérgicos, de brilho que supera as próprias galáxias que as contém. Produzem elementos novos por nucleossíntese – o jeito bonito de dizer que elas apertam dois átomos juntos até eles se unirem para formar um maior. É aí, no meio dessa violência inconcebível na escala humana, que nascem magnésio, cálcio, potássio…
Só isso, porém, não basta. E o ouro, com seus 79 prótons no núcleo? Ou o urânio, com escandalosos 92? Aí é preciso aumentar um pouco a força da pancada. Depois que uma estrela de alta massa morre no boom descrito acima, podem sobrar duas coisas à título de cadáver. Uma é um buraco negro. Outra é uma estrela de nêutrons. Uma estrela de nêutrons é um corpo tão denso, mas tão denso, que um pedacinho dela do tamanho de uma caixa de fósforo pesaria bilhões de toneladas.
Fonte : SuperInteressante