sábado, 30 de abril de 2016

Qual a origem da mortadela?

Qual a origem da mortadela?

Img - Qual a origem da mortadela?
A Mortadela pode até não ser uma unanimidade entre os brasileiros, pois existem os que amam e os que odeiam esse embutido, mas, de qualquer maneira, ela se tornou quase um símbolo do nosso país, especificamente da Capital Paulista, onde é possível comer um dos maiores sanduíches de mortadela do mundo, muito famoso no Mercado Municipal de São Paulo.

Para quem não sabe, a mortadela não foi criada no Brasil. A origem desse alimento é italiana. O embutido, produzido com carne de bovinos, suínos e aves, além dos cubinhos de gordura, surgiu em Bolonha, no ano de 1376. A primeira versão da mortadela era muito parecida com uma linguiça temperada com pimenta, noz-moscada e coentro.

A mortadela chegou à América Latina junto com os imigrantes italianos, lá no começo do século XX. Atualmente, o alimento é muito consumido no Brasil, no Uruguai e na Argentina.

Uma curiosidade sobre o embutido é que a atriz Sophia Loren foi considerada a madrinha da mortadela por causa de um filme chamado “La Mortadella”, de 1971.

Nas mesas de todas as classes sociais

Muitas pessoas dizem que a mortadela é um alimento sem sofisticação, direcionado aos pobres. Entretanto, já existem diversas versões gourmet para o embutido, ou seja, ele está caindo no gosto da população em geral, inclusive dos chefs de cozinha.

Em resumo, a mortadela é uma delícia a ser descoberta. Com seus séculos de existência, o embutido está presente em antepastos, molhos e recheios diversos.

Outras curiosidades que merecem ser destacadas são:


1 - A mortadela não é feita de carne de cavalo, como muitas pessoas acreditam;

2 - O alimento conta com uma camada de gordura, que é extraída da papada dos porcos. Vai uma mortadela hoje?
 
(Site: Curiosidades.com - Fonte)

Fui aprovado em concurso, tenho direito a ser nomeado?


Fui aprovado em concurso, tenho direito a ser nomeado?

Quando as listas de aprovação são divulgadas, muitos candidatos ficam felizes e apreensivos ao mesmo tempo. Esse misto de sentimento se deve à incerteza sobre ter ou não o direito à nomeação. O aprovado tem direito à nomeação ou somente à expectativa de direito?

Publicado por Maxi Educa -
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Fui aprovado em concurso tenho direito a ser nomeado
Em 2011, o Supremo Tribunal Federal decidiu essa questão e foi dada repercussão geral ao tema.
Para o STF o candidato aprovado dentro das vagas divulgadas no edital tem direito à nomeação. Já aqueles que, embora aprovados, não se classificaram nas vagas previstas, somente têm expectativa de direito.
De acordo com o Ministro Relator, Gilmar Mendes, a boa-fé da administração exige o respeito incondicional às regras do edital.
É bastante comum os órgãos preencherem número maior de vagas do que o publicado no edital e isto é plenamente possível e juridicamente correto. O que não pode é prever, por exemplo, 200 vagas e nomear número menor de candidatos.
A nomeação em número menor, em tese, somente é permitida se os candidatos não cumprirem com os requisitos previstos no edital. Fora isso, segundo o STF, somente situações excepcionais poderão justificar tal situação.
De acordo com o Ministro Gilmar Mendes:
"[...] tais situações devem apresentar as seguintes características: Superveniência - eventuais fatos ensejadores de uma situação excepcional devem ser necessariamente posteriores à publicação de edital do certame público; Imprevisibilidade - a situação deve ser determinada por circunstâncias extraordinárias à época da publicação do edital; Gravidade – os acontecimentos extraordinários e imprevisíveis devem ser extremamente graves, implicando onerosidade excessiva, dificuldade ou mesmo impossibilidade de cumprimento efetivo das regras do edital; Crises econômicas de grandes proporções; Guerras; Fenômenos naturais que causem calamidade pública ou comoção interna; Necessidade – a administração somente pode adotar tal medida quando não existirem outros meios menos gravosos para lidar com a situação excepcional e imprevisível."
Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=186382


sexta-feira, 29 de abril de 2016

Cinco dicas para resolver exercícios de Física


Cinco dicas para resolver exercícios de Física

Física

A resolução de exercícios de Física pode tornar-se menos complexa se algumas dicas simples forem seguidas.
Listamos para você cinco dicas importantes para auxiliar a resolução de exercícios de Física. Não se engane! Não existe mágica para resolver questões, na verdade, é necessário muito estudo e dedicação. Contudo, se você tem dificuldade com essa disciplina, existem alguns passos importantes que podem tornar a resolução dos exercícios mais simples. Confira!
I. Conheça a teoria!
A Física é uma ciência que possui teorias riquíssimas e muito bem elaboradas por diversos ícones dessa ciência. Tentar resolver um exercício de Física sem conhecer a teoria que explica o fenômeno em questão pode ser o caminho certo para o erro.
Vamos pensar no exemplo da Óptica Geométrica, em que os espelhos esféricos são estudados. No estudo analítico dos espelhos esféricos, define-se que o foco do espelho convexo é negativo e o foco do espelho côncavo é positivo. Alguém que não conheça esse detalhe, mas possua somente a equação de Gauss (equação que relaciona as posições do objeto e da imagem com o foco do espelho), poderia cometer erros no momento de colocar os sinais positivos ou negativos nos valores da equação ou não saberia interpretar uma resposta que indicasse um valor negativo para o foco de um espelho, reconhecendo-o como convexo, por exemplo.
II. Anote os dados!
Ao longo do enunciado das questões, os dados necessários para a sua resolução vão sendo fornecidos. É extremamente importante listar os dados fornecidos para ter de forma acessível tudo o que será necessário para a resolução da questão. Caso os dados não sejam listados, a todo momento que a necessidade de seu uso surgir, você terá que ler novamente o enunciado e procurar a informação desejada. Isso pode fazer com que você se perca na resolução do exercício.
III. Identifique a pergunta!
Todos os exercícios possuem algo chamado de comando da questão, que é justamente a pergunta do exercício, aquilo que você deve encontrar. É muito importante que o comando da questão esteja bem claro e entendido, pois somente assim os caminhos para a resolução poderão ser encontrados.
IV. Confira as unidades de medida!
Conhecer as determinações do Sistema Internacional de Unidades (SI) é muito importante na resolução de exercícios, pois a resposta final só estará correta se as unidades de medida forem utilizadas corretamente.
Imagine um exercício em que se deve determinar a força resultante que atua sobre um objeto de 500 g para que ele possua uma aceleração igual a 10 m/s2. Nesse caso, deve-se transformar a massa do objeto de grama (g) para quilograma (kg), pois a unidade de força (N – newton) está definida em termos de kg, e não de g. Sendo assim, o valor a ser utilizado para a massa é 0,5 kg. Confira a resolução:
A partir da Segunda Lei de Newton, temos:
FR = m.a
FR = 0,5. 10
FR = 5 N
V. Analise as equações
Depois de anotar os dados, entender o comando da questão e colocar todas as unidades de medida de acordo com o Sistema Internacional, deve-se procurar na teoria qual ou quais equações podem ser utilizadas para solucionar o problema. Existem casos em que mais de uma equação pode ser utilizada. Quando isso acontecer, opte pelo caminho mais simples.
  • Exemplo
Vamos resolver o exercício abaixo seguindo todos as cinco dicas dadas acima.
Determine a quantidade de calor necessária para elevar de 20°C para 100°C uma panela de ferro de 400 g que possui calor específico de 450 J/Kg.°C
1. Teoria envolvida
Quantidade de calor; calorimetria.
2. Dados da questão
Massa: m = 400 g
Temperatura inicial = 20°C
Temperatura final = 100 °C
Variação de temperatura: ΔT = 100 – 20 = 80°C
Calor específico do ferro: c = 450 J/Kg.°C
3. Comando da questão
Determinar a quantidade de calor que será fornecida ao ferro para que a sua temperatura eleve-se de 20°C para 100°C.
4. Conferindo as unidades
O calor específico do ferro foi fornecido com base nas unidades joule (J), quilograma (kg) e graus Celsius (°C). Como a massa da panela foi fornecida em gramas, ela deve ser transformada para quilograma.
Massa: m = 400g ÷ 1000 = 0,4 Kg
5. Equação
A equação a ser utilizada é a que determina a quantidade de calor sensível fornecida ou retirada de um corpo.
Q = m.c.ΔT
Q = quantidade de calor;
m = massa;
c = calor específico;
ΔT = variação de temperatura.
Resolução:
Q = m.c.ΔT
Q = 0,4 . 450 . 80
Q = 14.400 J
Serão necessários 14.400 J de calor para aquecer a panela de ferro de 20°C para 100°C.

Por Joab Silas
Graduado em FísicaBrasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/fisica/cinco-dicas-

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Vinho contra as doenças do coração

Vinho contra as doenças do coração 

 


 
 
Estudos comprovam que as doenças coronarianas ocorrem em menor proporção nos países onde se consome vinho de forma regular e moderada. A relação entre vinho e coração só começou a assumir importância após a investigação do chamado “paradoxo francês”. A população da França tem o hábito de tomar vinho e o país é reconhecido pela qualidade da bebida lá produzida. O que nem todo mundo sabe é que os franceses se alimentam de comida gordurosa (principal fator de risco dos enfartes), têm pressão arterial alta, níveis elevados de colesterol no sangue e hábito de fumar, como em outros países europeus. No entanto, o número de mortes por doenças coronarianas na França é relativamente baixo, o que muitos pesquisadores consideram um fenômeno aparentemente contraditório. Essa contradição, ou paradoxo francês, é conhecida desde 1987.  
 
Os cientistas, ao buscarem respostas para o paradoxo, têm atribuído ao vinho os baixos índices de mortalidade. Os franceses tomam, em média, 180 mililitros de vinho por dia, o que dá mais ou menos um copo. Essa quantidade já foi bem maior. Em 1986, por exemplo, o consumo médio era de 305 mililitros por dia.
 
A partir da descoberta deste paradoxo, mais de 13 mil trabalhos foram publicados na literatura científica mostrando que o vinho tem as mais variadas virtudes terapêuticas. A bebida, particularmente o vinho tinto, é uma importante fonte de flavonóides e de outros polifenóis. Essas substâncias são antioxidantes, impedindo a ação dos chamados “radicais livres”, que se formam em nosso corpo, inibindo a oxidação do colesterol de baixa densidade (LDL), o que reduziria o risco de doenças coronarianas. Os flavonóides e,  de um modo geral, os polifenóis, são solúveis em água e podem inibir os processos metabólicos que conduzem ao ataque cardíaco.

Análises químicas realizadas em vários tipos de vinho revelaram que eles contêm altos níveis de flavonóides e de outras polifenóis. As quantidades dessas substâncias presentes no vinho dependem da matéria-prima (tipo de uva) e das técnicas de fabricação dessa bebida. Os vinhos tintos têm, geralmente, níveis muito mais altos de substâncias fenólicas, como os flavonóides, do que os vinhos brancos. O vinho tinto contém de 1 a 2 gramas dessas substâncias por litro e no vinho branco a massa é bem menor (de 0,2 a 0,3 grama por litro).
 
Um grupo de pesquisadores franceses determinou as quantidades de flavonóides e de outras substâncias fenólicas presentes em 60 tipos de vinhos produzidos no sul da França. O estudo revelou que as variedades de vinhos tintos que apresentavam maiores quantidades de flavonóides e de outros polifenóis eram os dos tipos Cabernet-Sauvignon (2,6 gramas por litro), Egiodola (2,4 gramas por litro) e Syrah (2,3 gramas por litro). As variedades Merlot e Grenache continham de 1,8 a 2,0 gramas por litro. O vinho Chardonnay (branco) continha apenas 0,25 grama de substâncias fenólicas por litro.
 
Existem seis tipos de flavonóides, cada um com características estruturais específicas. Por exemplo, as flavononas ocorrem, predominantemente, nas frutas cítricas como laranja, tangerina e limão; as flavonas existem em ervas, como as usadas em chás; os isoflavonóides são encontrados em legumes; as antocianinas, em frutas; e os flavonóis, em frutas e verduras. Dependendo do modo de preparação e de processamento das frutas e de outros vegetais, o conteúdo de flavonóides pode ser reduzido em até 50%. Se uma pessoa não pode ingerir álcool, o consumo desses alimentos também pode auxiliar na prevenção das doenças cardíacas. Grãos e sementes oleosas também têm flavonóides, que são, em geral, descartados durante a preparação ou processamento desses alimentos. Mel, chocolate, doces e compotas também contêm diferentes tipos de flavonóides. Estas substâncias só não estão presentes em alimentos de origem animal, como as carnes.
 
Mais especificamente, o efeito cardioprotetor do vinho no corpo humano é atribuído principalmente ao resveratrol, cuja taxa de concentração é elevada em relação a outros bebidas e alimentos. O resveratrol é um flavonóide que promove uma elevação da taxa de colesterol HDL (bom colesterol) por meio do aumento de suas subfrações HDL2, HDL3 e das apolipoproteínas A-1 e A-2 e por uma ação antioxidante, que levaria à diminuição do colesterol LDL (mau colesterol, responsável pelas lesões ateroscleróticas).
 
Há, ainda, estudos que demonstram que o vinho tinto tem outras propriedades benéficas, além do efeito protetor do coração. Ele pode inibir a formação e o crescimento de tumores e bloquear os mecanismos internos que podem causar aterosclerose, uma doença que leva a uma redução do diâmetro dos vasos sanguíneos, podendo resultar em seu entupimento. Além dessas características, o vinho possui propriedades anti-inflamatórias. Há trabalhos científicos que atribuem essas notáveis propriedades à bebida por ela conter álcool, uma vez que os sucos de uva não apresentam a mesma eficiência que os vinhos na prevenção dos ataques cardíacos e na redução dos processos inflamatórios. Apesar de também conterem álcool, as concentrações de flavonóides na cerveja e no whisky são baixas, o que não lhes confere as mesmas propriedades protetoras do vinho.
 
O vinho tinto e até o suco e a casca da uva também têm a capacidade de estimular a produção do óxido nítrico (NO). Por sua vez, o NO influi nos mecanismos e na interação com o colágeno, pois esse óxido é um vasodilatador. Veja artigo sobre o NO clicando aqui.
 
O quadro I apresenta as estruturas básicas de alguns flavonóides. Estão representados o resveratrol, componente mais ativo do vinho, e as estruturas básicas derivadas do resveratrol: antocianinas, flavonas e isoflavonas. A diferença entre as estruturas básicas das flavonas e das  isoflavonas consiste na ausência de um grupo carbonil, de uma dupla ligação no anel heterocíclico, além de uma mudança na posição do anel aromático em relação ao grupo cetona.
 
Quadro I: Fórmulas estruturais de alguns flavonóides 
 
Resveratrol Estrutura básica das antocianinas
Estrutura básica da flavona Estrutura básica da isoflavona
 
 
Antonio Carlos Massabni (amassabni@uol.com.br) e Maurício Cavicchioli (mauriciocavicchioli@gmail.com)
Instituto de Química - Unesp de Araraquara
(Publicação do CRQ/IV)

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Carência de plano de saúde não autoriza recusa de atendimento em casos de urgência


Carência de plano de saúde não autoriza recusa de atendimento em casos de urgência

Publicado por Jessica Silvestre
- Fonte: JusBrasil de 27 de abril de 2016)
A 1ª Turma Cível do TJDFT confirmou sentença de 1ª Instância que condenou a Amil – Assistência Médica Internacional S. A. A pagar indenização por danos morais para paciente com apendicite aguda, que teve cobertura do plano de saúde negada por ainda não ter cumprido o prazo de carência. A indenização foi arbitrada pela juíza da 23ª Vara Cível de Brasília em R$10 mil.
Consta dos autos que, em janeiro de 2015, o paciente deu entrada no Pronto Socorro do Hospital Alvorada de Brasília, por volta das 19h, com fortes dores abdominais. Após exames clínicos, ele foi diagnosticado com grave inflamação do apêndice, com indicação de cirurgia de urgência. No entanto, iniciados os procedimentos de internação e pré-cirúrgico, ele recebeu a notícia de que a seguradora havia recusado a cobertura, pois seu plano ainda estava no período de carência. Segundo relatou, foram 15 horas de espera entre o atendimento e a recusa da cobertura, enquanto sentia dores atrozes por conta da apendicite. Pediu a condenação da Amil no dever de indenizá-lo pelo intenso sofrimento físico, como moral, impingidos e também pela exposição de sua saúde a riscos.
Em contestação, a empresa negou que o paciente se encontrasse em risco imediato de morte ou sujeito a lesões irreparáveis. Argumentou que a negativa de autorização do procedimento decorreu do fato de que a internação se deu após 45 dias de vigência do plano, ou seja, ainda no período de carência de 180 dias. Defendeu a improcedência do dano moral pleiteado.
A juíza de 1ª Instância condenou a Amil a pagar R$10 mil ao segurado. “Não se mostra razoável deixar o consumidor sem o suporte necessário para o tratamento médico que necessita nos procedimentos necessários para o pleno restabelecimento físico, eis que é o que se espera quando se contrata os serviços prestados pelos planos de saúde. O inadimplemento da parte ré, ao negar autorização para procedimento cirúrgico de urgência, causa extremo sofrimento, eis que é notório que o segurado fica abalado emocionalmente quando se depara com a demora ou a negativa de autorização para o tratamento de que necessita. Vale ressaltar que o requerente encontrava-se com fortes dores e a recusa de cobertura somente foi informada 15 horas depois, ultrapassando o mero inadimplemento contratual, causando abalo emocional e sendo fonte de sofrimento ao requerente, acarretando, assim, o dever indenizatório a título de danos morais”.
Após recurso das partes, a Turma Cível manteve a condenação, à unanimidade, divergindo apenas em relação ao valor indenizatório, que, por maioria de votos, foi mantido. “Inadmissível a negativa da operadora do plano de saúde em fornecer o tratamento de urgência, solicitado por médico assistente, sob o fundamento do término da carência contratual, que sequer consta das cláusulas gerais do contrato de assistência à saúde, frustrando as expectativas do contratante de boa-fé”, concluíram os desembargadores.
Não cabe mais recurso.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Tipos de clima

Tipos de clima

Geografia

Os principais tipos de clima do mundo são: Equatorial, Tropical, Temperado, Subtropical, Mediterrâneo, Frio, Frio de Montanha, Polar, Desértico e Semiárido.
O clima mundial é influenciado por diferentes fatores e elementos climáticos, que contribuem para uma grande diversificação climática. Assim, dependendo da região do mundo e dos fatores que a influenciam, a atmosfera terá características totalmente diferentes.
Atualmente, existem diferentes classificações climáticas que definem o clima de acordo com os seus principais elementos: radiação, temperatura, pressão atmosférica, umidade etc. Uma das classificações mais utilizadas é a do geográfo alemão Wladimir Petter Kópen, proposta em 1900 e aperfeiçoada por outros geográfos a partir de então. Essa classificação volta-se, principalmente, para a temperatura e a umidade de cada tipo de clima. De acordo com essa classificação, o planeta possui vários tipos e subtipos de clima, a saber:
  • Clima Equatorial: Presente nas zonas tropicais (Amazônia, África e Indonésia), próximas à Linha do Equador. Apresenta temperaturas elevadas, com médias anuais em torno de 25°C, pequena amplitude térmica (diferença entre a maior temperatura registrada e a menor) e muita umidade, com médias pluviométricas superiores a 2.000 milímetros por ano.
  • Clima Tropical: Ocorre na maior parte das regiões localizadas entre os trópicos de Capricórnio e de Câncer. Apresenta elevadas temperaturas, com médias anuais em torno de 20ºC, e duas estações bem definidas: uma quente e úmida (verão) e outra mais fria e seca (inverno). A quantidade de umidade varia conforme a sua localização. Regiões tropicais próximas ao litoral, que são influenciadas pela maritimidade, são mais úmidas do que as regiões localizadas no interior do continente, que são influenciadas pela continentalidade. Assim, as médias de pluviosidade variam entre 1.000 e 2.000 por ano e dependem da região em que se encontram. Em virtude dessa variação de umidade, o clima tropical pode ser dividido em: Clima tropical úmido ou litorâneo e Clima tropical continental ou clima tropical típico. As áreas mais elevadas do clima tropical apresentam temperaturas mais amenas em razão da variação de altitude, o que configura o clima tropical de altitude.
Por possuir um clima tropical, o Brasil é um destino muito atrativo para turistas que querem aproveitar belas praias
Por possuir um clima tropical, o Brasil é um destino muito atrativo para turistas que querem aproveitar belas praias
  • Clima Temperado: Presente em áreas de médias altitudes, é o único tipo de clima que possui as quatro estações bem definidas: Primavera, Verão, Outono e Inverno. Possui temperaturas mais amenas, com médias anuais que variam em torno de 8ºC e 15ºC, e umidade que varia de acordo com a sua localização (quanto mais próximo ao litoral, mais úmido). Esse tipo de clima é dividido em: 1) Clima temperado oceânico - É um clima mais úmido e que apresenta invernos menos rigorosos em virtude da influência da umidade oceânica. Como a água demora mais tempo para se resfriar, ela mantém a temperatura atmosférica por mais tempo, diminuindo, assim, a amplitude térmica entre o verão e o inverno. 2) Clima temperado continental - como não é influenciado pela umidade oceânica, é mais seco e apresenta invernos mais rigorosos.
  • Subtropical: Presente em áreas de transição entre o clima tropical e o clima temperado. Apresenta temperaturas mais amenas e grande amplitude térmica anual, com temperaturas negativas no inverno e acima dos 30ºC no verão. As estações do ano, apesar de não serem tão bem definidas como as do clima temperado, já começam a se delinear. As chuvas são bem destribuídas durante o ano e apresentam maior ocorrência durante o verão.
  • Mediterrâneo: Ocorre, principalmente, nas regiões próximas ao Mar Mediterrâneo. Aprensenta duas estações bem definidas: verão (quente e seco) e inverno (chuvoso e menos quente). As médias de temperatura assemelham-se muito às do clima tropical, mas a quantidade de chuvas é ligeiramente menor no clima mediterrâneo.
  • Frio (subpolar): Presente nas regiões temperadas mais próximas aos polos e apresenta duas estações bem definidas: Verão fresco, com temperaturas em torno de 10º C, e inverno bastante rigoroso, com temperaturas negativas. O índice pluviomético varia entre 100 e 1000 milímetros, sendo comum a precipitação em forma de flocos de neve durante o inverno.
  • Frio de Montanha: Ocorre em regiões com grandes cadeias de montanhas, como os Andes, Himalaia, as Montanhas Rochosas e os Alpes. Caracteriza-se pelas baixas altitudes, com uma grande variação de temperatura conforme a altitude (quanto maior a altitude, menor a temperatura), e a presença de neves eternas (que nunca derretem).
  • Polar ou Glacial: Ocorre nas zonas polares ou em latitudes muito elevadas, próximas aos polos norte e sul. Apresenta temperaturas baixas durante o ano todo, com médias anuais próximas a -30º C, uma grande variação na duração do dia e da noite e baixa umidade, com um índice pluviométrico de menos de 200 milímetros anuais.
Em áreas de clima polar, predominam as baixas temperaturas e a presença de neve durante o ano todo
Em áreas de clima polar, predominam as baixas temperaturas e a presença de neve durante o ano todo
  • Desértico: Presente tanto em regiões temperadas quanto em regiões tropicais (norte da África, Oriente Médio, oeste dos Estados Unidos, norte do México, litoral do Chile e do Peru, Austrália e noroeste da Índia), geralmente em regiões de depressões. Apresenta uma grande amplitude térmica durante o dia (com temperaturas próximas aos 50ºC durante o dia e temperaturas negativas durante a noite), baixa umidade, chuvas escassas e irregulares e índices pluviométricos inferiores a 250 mm por ano.
  • Semiárido: Localiza-se nas bordas dos desertos da América do Norte, América do Sul, Austrália, África e na região Nordeste do Brasil, que, embora não esteja próxima a um deserto, também possui esse tipo de clima em virtude da baixa umidade existente na região.  O semiárido caracteriza-se pela presença de altas temperaturas, com médias anuais em torno de 27º C, baixa umidade, chuvas escassas e irregulares e médias pluviométricas que variam em torno de 300 a 800 milímetros por ano.

Por Thamires Olimpia
Graduada em Geografia
<http://brasilescola.uol.com.br/geografia/tipos-climas.htm>

segunda-feira, 25 de abril de 2016

8 habilidades que toda pessoa de 18 anos deve ter

8 habilidades que toda pessoa de 18 anos deve ter

Publicado em 24.04.2016
ser pai criar adulto maior de idade 18 anos
Quando estamos criando nossos filhos, muitas vezes cometemos o erro comum de querer brindá-los e ajudá-los um pouco além da conta.
Para evitar que seus pimpolhos cheguem maioridade sem saber habilidades básicas, confira essas dicas da Julie Lythcott-Haims, autora bestseller e ex-reitora da Universidade de Stanford, uma das mais respeitadas do mundo.As dicas apareceram originalmente no seu livro “How to Raise an Adult: Break Free of the Overparenting Trap and Prepare Your Kid for Success” (em tradução literal, “Como criar um adulto: se liberte da armadilha de ser ‘pai demais’ e prepare seu filho para o sucesso”).

1. Um jovem de 18 anos de idade deve ser capaz de falar com estranhos

Professores, reitores, consultores, proprietários, balconistas, gestores de recursos humanos, colegas de trabalho, caixas de bancos, prestadores de cuidados de saúde, motoristas de ônibus, mecânicos… Jovens precisam conversar com estranhos no mundo real.
O problema: nós ensinamos as crianças a não falar com estranhos, em vez de ensiná-las a habilidade mais importante e difícil de discernir os poucos maus estranhos dos bons. Assim, as crianças acabam não sabendo como abordar estranhos, com respeito e contato visual, a fim de pedir ajuda ou orientação.

2. Um jovem de 18 anos de idade deve ser capaz de encontrar o seu caminho

Pessoas de 18 anos têm que saber se locomover, como encontrar seu caminho em torno de um campus, da cidade em que faz estágio, ou da cidade onde está trabalhando ou estudando.
O problema: nós conduzimos ou acompanhamos nossos filhos em todos os lugares, mesmo quando eles poderiam ir de ônibus, de bicicleta ou mesmo a pé. Assim, as crianças não sabem a rota para chegar em nenhum lugar, não sabem lidar com opções e problemas de transporte, não sabem quando colocar gasolina em um carro, não sabem nem mesmo como fazer planos para chegar a algum lugar.

3. Um jovem de 18 anos de idade deve ser capaz de gerenciar suas tarefas, carga horária e prazos

O problema: lembramos o tempo todo aos nossos filhos quando eles têm que fazer a lição de casa, por vezes até os ajudamos a fazê-la ou fazemos por eles. Assim, as crianças não sabem como priorizar tarefas, gerenciar sua carga de obrigações, ou cumprir prazos – pelo menos não sem lembretes regulares.

4. Um jovem de 18 anos de idade deve ser capaz de contribuir nas tarefas da casa

O problema: nós não pedimos ajuda para nossos filhos em casa, porque a infância parece deixar pouco tempo no dia para qualquer coisa além de estudar e fazer atividades extracurriculares como esportes. Assim, as crianças não sabem como cuidar de suas próprias necessidades, respeitar as necessidades dos outros, ou fazer a sua parte para o bem do todo.

5. Um jovem de 18 anos de idade deve ser capaz de lidar com problemas interpessoais

O problema: nós intervimos para resolver mal-entendidos e sentimentos feridos por nossos filhos o tempo todo. Assim, as crianças não sabem como lidar com e resolver conflitos sem a nossa intervenção.

6. Um jovem de 18 anos de idade deve ser capaz de lidar com altos e baixos

Entre estudo, trabalho, concorrência, professores difíceis, chefes e outros, jovens precisam saber que a vida não é um mar de rosas.
O problema: nós entramos em ação quando as coisas ficam difíceis, terminamos tarefas, prorrogamos prazos, falamos com os adultos. Assim, as crianças não sabem que, no curso normal da vida, as coisas nem sempre vão dar certo, mas eles vão ficar bem de qualquer maneira.

7. Um jovem de 18 anos de idade deve ser capaz de ganhar e gerir dinheiro

O problema: crianças só recebem dinheiro de nós sempre que querem ou precisam. Assim, elas não desenvolvem um senso de responsabilidade para completar tarefas, prestar contas a um chefe que não lhes ama inerentemente, nem sabem apreciar o custo das coisas e como gerir dinheiro.

8. Um jovem de 18 anos de idade deve ser capaz de assumir riscos

O problema: nós tiramos todos os obstáculos do caminho de nossos filhos e evitamos todas as armadilhas ou impedimos todos os tropeços deles. Assim, as crianças não desenvolvem o entendimento sábio de que o sucesso só vem depois de tentar e falhar, e tentar novamente. Além disso, não desenvolvem a resiliência que vem de lidar com quando as coisas dão errado.

Conclusão

Aos 18 anos, as pessoas devem ser capazes de fazer todas essas coisas sem recorrer aos pais. Se o seu filho maior idade está te ligando toda hora para perguntar essas coisas, é porque ele não tem as habilidades de vida necessárias. [Quora]

domingo, 24 de abril de 2016

A importância das Restaurações após o término dos tratamentos de Canal.




A importância das Restaurações após o término dos tratamentos de Canal.
Um dos exemplos desta afirmação é devido às situações das contaminações bacterianas existentes no meio bucal pela sua condição especial de se tratar de um local úmido e com milhares de espécies de bactérias.
Sabemos que existem de uma maneira geral, dois tipos bacterianos, os aeróbios e anaeróbios, ou seja, um grupo de bactérias, que pode viver na presença de oxigênio e são chamadas de aeróbias e outro grupo , que vive em meios com ausência de oxigênio e denominadas de anaeróbias. Estas bactérias possuem comportamentos e resistências diferentes, mas as anaeróbias são conhecidamente mais resistentes aos medicamentos normalmente usados pelos Cirurgiões Dentistas. Possuem um poder de contaminação mais efetivo e complexo de atuação. Portanto são mais difíceis de serem destruídas, por outro lado sabemos , que estão presentes e em maior número no interior dos canais radiculares de uma maneira geral. Por estas questões nos dias atuais os tratamentos endodônticos têm sido mais complexos, devido ao comportamento destes microorganismos.
Na Endodontia temos meios efetivos para lidar com estes elementos, através de protocolos de instrumentação cada vez mais efetivos e rápidos. Nossas medicações usadas têm demonstrado eficiência, porém os Especialistas sabem das dificuldades no lidar com estas bactérias. A fase final do tratamento endodôntico tem na obturação do canal seu ponto máximo, através do selamento deste importante espaço com a participação de um cimento e cones de guta percha, através do preenchimento lateral e até a região apical das raízes trabalhadas. Sabemos, que quando bem realizada esta missão o paciente terá uma situação perene de saúde nesta região.
Mas, no dia a dia das atividades clínicas temos observado alguns resultados negativos de tratamentos de canal, embora corretamente realizados. Isto é devido quando há falência no vedamento das restaurações das porções coronárias em algum momento ou esta ocorrendo. As restaurações dividem-se em diretas ou plásticas (amálgamas ou resinas) ou indiretas através das várias formas dos tipos de próteses. A proteção da parte coronária quando apresenta falhas de selamento ou vedação permite a passagem ou penetração de toxinas, fluídos ou até mesmo bactérias, que provocam a dissolução do cimento obturador promovendo espaços ou vazios no canal, que servem de morada ou abrigo de toxinas ou até mesmo de colônias bacterianas, que com o passar do tempo geram o fracasso do tratamento do canal. Na verdade, o tratamento endodôntico leva as culpas, mas quem promoveu a falha foi à falta de vedamento. Portanto, aconselhamos, que o selamento deva ser realizado o mais rápido possível através da restauração da parte coronária dos dentes, que tiveram seus canais tratados.
Ou, quando ocorrer alguma fratura, rompimento de restauração em dentes, que tem tratamento de canal anterior busque o mais rápido possível o seu Dentista para fechar a porção perdida.
Sabemos, que um dente com ruptura de restauração na média com mais de três dias exposto a estas condições, já pode estar sujeito à contaminação bacteriana de todo ambiente de sua obturação de canal. Com esta conduta você evitará ter que retratar o canal ou refazer todo trabalho.
A fotografia mostra nos bordos (limites da parede da cavidade e o material restaurador) as manchas e mudanças de coloração, que são os indicadores de que existem infiltrações e contaminações bacterianas.
Nesta fotografia o molar teve perda da restauração por fadiga.
Observa-se no assoalho da cavidade a existência de restos alimentares, partes de material forrador e nas paredes da cavidade manchas, que caracterizam dentina contaminada por germens. Se o dente tinha tratamento de canal e ficar mais de três dias exposto, como no caso da foto, certamente levará o antigo tratamento de canal ao fracasso, pois ocorrerá a contaminação bacteriana.
Quando temos dentes nesta mesma condição, porém possuem polpa viva (nervo vivo) ocorrerá dor e o paciente procurará o seu Cirurgião Dentista com urgência!
Nos dentes com canal já tratado, como não sentem dor a tendência é esperar, geralmente aguardam vários dias. Esta atitude promoverá a contaminação do canal tratado, comprometendo desnecessariamente o tratamento anterior..
“As visitas semestrais ao seu Cirurgião Dentista de confiança podem evitar tais situações e resultam em melhor qualidade de saúde e vida.
Fonte: ABC da saúde - Odontologia

Quanto álcool você pode beber em cada país

Quanto álcool você pode beber em cada país

Publicado em 18.04.2016
alcool pelo mundo
Qual a quantidade de álcool que é segura para beber? Depende de onde você vive, uma vez que os países ao redor do mundo têm orientações muito diferentes sobre o que consideram mais garantido para as pessoas.
Essas diferenças foram destacadas em um novo estudo que analisou as diretrizes para consumo de álcool em 37 nações.
Confira fatos estranhos que destacam as diferenças entre elas:

Homens e mulheres

Muitos países têm diretrizes de consumo diferentes para homens e mulheres, geralmente sugerindo que elas bebam menos.
Porém, em alguns países, o limite recomendado é o mesmo para ambos os sexos. Esses incluem:
  • A Austrália, que recomenda beber não mais do que 20 gramas de álcool por dia;
  • Portugal, que recomenda não mais do que 10 a 24 gramas de álcool por dia;
  • Granada (no Caribe), que recomenda não mais de 14 gramas de álcool por dia;
  • África do Sul, que recomenda não mais de 24 gramas de álcool por dia.
Segundo os pesquisadores, não está claro se há alguma vantagem em ter diretrizes diferentes para homens e mulheres.

Ocasiões especiais

Alguns países dizem que é seguro beber um pouco mais de álcool do que o habitual em “ocasiões especiais”. Por exemplo, no Canadá, o limite geral recomendado é de dois doses por dia para mulheres e três doses por dia para homens. Mas as diretrizes também dizem que as mulheres podem beber com segurança até três doses, e os homens quatro, em ocasiões especiais.

O dia do “não beber”

Alguns países recomendam especificamente que as pessoas evitem o álcool alguns dias por semana. Por exemplo, Fiji, Polônia e Nova Zelândia recomendam pelo menos dois dias sem álcool por semana. Já o Canadá recomenda que as pessoas passem alguns dias sem beber na semana, embora não indique um número determinado de dias.

O que é uma dose

O tamanho de uma “bebida padrão” varia amplamente entre os países, de 8 gramas de álcool na Islândia a 20 gramas de álcool na Áustria. O número de gramas de álcool em 30 ml de uma bebida pode variar. Por exemplo, existem 2,4 a 2,8 gramas de álcool em 30 ml de vinho, mas de 1 a 1,2 gramas de álcool por 30 ml de cerveja.
Alguns países têm uma recomendação muito precisa para o tamanho de uma bebida padrão, por exemplo, 13,6 gramas no Canadá, e 12,8 gramas em Luxemburgo.
Em muitos países, o tamanho padrão de uma bebida é de 10 gramas de álcool, o que corresponde a recomendação da Organização Mundial da Saúde.

Onde se bebe mais e menos

As recomendações de consumo diários mais baixas são da Croácia, Índia, Singapura, Suécia, Eslovênia, Bósnia e Herzegovina. Todos estes países recomendam não mais de 10 gramas de álcool para as mulheres e 20 para os homens por dia.
Os Estados Unidos e o Chile têm os mais altos limites de consumo diários. Esses países dizem que as mulheres podem beber até três doses, e os homens até quatro, em um único dia. Mas isso não significa que é seguro beber muito todos os dias. O limite semanal recomendado nos EUA, por exemplo, é de sete doses por semana para as mulheres e 14 para homens.
O Brasil geralmente utiliza as diretrizes recomendadas da OMS. De acordo com a organização, não existe um nível seguro para o consumo de álcool. Se a pessoa bebe, há risco de problemas de saúde e outros, especialmente se beber mais de duas doses por dia e não deixar de beber pelo menos dois dias na semana. [LiveScience, CISA]

sexta-feira, 22 de abril de 2016

14 reações químicas surpreendentes

14 reações químicas surpreendentes


1. Refrigerante e cloro

reacoes quimicas 1
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2. Césio e água

reacoes quimicas 2
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3. Cobre e sulfato de ferro

reacoes quimicas 3
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4. Corantes sob luz UV

reacoes quimicas 4
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5. Sabão, leite e corante

reacoes quimicas 5
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6. Tiocianato de mercúrio e fogo

reacoes quimicas 6
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7. Lítio e fogo

reacoes quimicas 7
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8. Gelo seco e água

reacoes quimicas 8
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9. Dicromato de amônio e fogo

reacoes quimicas 9
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10. Choco morto e sódio

reacoes quimicas 10
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11. Lava e gelo

reacoes quimicas 11
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12. Cálcio e fogo

reacoes quimicas 12
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13. Clipe de níquel-titânio e água

reacoes quimicas 13
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14. Isopor e acetona

reacoes quimicas 14
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quinta-feira, 21 de abril de 2016

Os 5 venenos mais mortais do planeta

Os 5 venenos mais mortais do planeta

Publicado em 20.04.2016
Quando desafiadas a citar nomes de venenos, as pessoas podem muito bem pensar imediatamente em cianeto, arsênico ou estricnina, alguns dos mais mortais e famosos que conhecemos. Mas estas não são as substâncias mais tóxicas do mundo.
Mais venenosa do que todos estes, mas mesmo assim ainda longe do topo da lista, é a tetrodotoxina, a toxina do baiacu, que envenena cerca de 50 japoneses todos os anos. O peixe é uma iguaria no país, mas pode ser letal se preparado de forma incorreta.
Aliás, este era o veneno favorito da assassina Rosa Klebb, no filme de James Bond From Russia With Love, conhecido no Brasil como Moscou contra 007. Ele também aparece nos polvos-de-anéis-azuis, e foi mais recentemente descoberto em pequenos sapos no Brasil.
A DL50 – a quantidade necessária para matar 50% da população de teste – é como a toxicidade dos venenos é mais frequentemente avaliada mundialmente, e é geralmente citada por quilograma de peso corporal. Nesta escala, por exemplo, a DL50 do cianeto de sódio é de cerca de 6 mg por quilograma. A DL50 da tetrodotoxina, em comparação, é de cerca de 300 microgramas por quilograma, se ingerida por via oral, e uma quantidade ínfima de 10 microgramas por quilograma, se injetada.
Avaliar a toxicidade de venenos não é fácil. O estado químico de uma substância é importante, pois tudo depende de como a ingerimos. Se ingerimos mercúrio metálico líquido (diferente da inalação de seu vapor), seria muito provável que ele passasse direto através de nosso corpo sem causar danos. Em 1996, um professor americano derramou apenas uma ou duas gotas do dimetil mercúrio composto em suas luvas de borracha, que penetraram as luvas e sua pele, enviando-o para um coma fatal alguns meses mais tarde.
No entanto, aqui está uma seleção representativa, em ordem crescente, de cinco venenos verdadeiramente mortais, todos pelo menos uma centena de vezes mais tóxicos que o cianeto, o arsênico ou a estricnina.

5. Ricina

venenos 5
Este veneno vegetal extremamente tóxico foi famosamente utilizado para matar o dissidente búlgaro Georgi Markov, exilado em Londres. Em 7 de setembro de 1978, ele estava esperando por um ônibus perto da ponte de Waterloo, quando sentiu um impacto na traseira de sua coxa direita. Olhando em volta, viu um homem que se abaixava para pegar um guarda-chuva. Markov foi logo levado para o hospital com febre alta – e morreu três dias depois.
Uma autópsia revelou uma minúscula esfera feita de uma liga de platina-irídio na coxa de Markov. A esfera havia sido perfurada para carregar uma pequena quantidade de ricina e pode ter sido ejetada de uma pistola de ar escondida no guarda-chuva.
Os fãs da série Breaking Bad também devem se lembrar bem da ricina e de seus efeitos mortais. Walter White e Jesse Pinkman planejaram usá-la para matar alguns de seus inimigos, como Tuco e Gustavo Fring, durante a série (Walter também usa a ricina para “chantagear” emocionalmente Jesse, fazendo-o voltar ao seu lado na batalha contra Gus Fring – mas dizer mais do que isso seria dar um grande spoiler da trama).
A ricina é obtida a partir dos grãos da planta do óleo de rícino (Ricinus communis), a qual é cultivada para extrair o óleo – a ricina permanece na fibra sólida. É uma glicoproteína que interfere com a síntese de proteínas na célula, causando a morte celular. Ela tem uma DL50 de 1-20 miligramas por kg, se ingerida por via oral, mas muito menos é necessário para matar se inalada ou injetada (como no caso de Markov).

4. VX

venenos 4
O único composto sintético nessa lista, o VX é um agente nervoso com a consistência parecida com a do óleo de motor. Ele surgiu a partir de pesquisas da ICI, uma das maiores empresas britânicas no ramo de pesticidas, mas provou-se ser muito tóxico para ser usado na agricultura. O VX mata por interferir com a transmissão de mensagens entre células nervosas; isto requer uma molécula chamada acetilcolina.
Depois que a acetilcolina passa sua mensagem, ela precisa ser quebrada (caso contrário irá continuar enviando a mensagem) por uma enzina catalisadora chamada acetilcolinesterase. O VX e outros agentes nervosos fazem esta enzima parar de trabalhar, de modo que as contrações musculares da vítima saem do controle e a pessoa morre de asfixia.
Agentes nervosos foram fabricados por ambos os lados durante a Guerra Fria, mas o VX tornou-se particularmente bem conhecido após ser apresentando no filme A Rocha, de 1996, que tinha no elenco Nicolas Cage e Sean Connery. Apenas uma pessoa é conhecida por ter sido morta pela ação do VX, um ex-membro da seita Aum Shinrikyo, um culto apocalíptico japonês responsável por um ataque com gás sarin no metrô de Tóquio em 1995, embora cerca de 4.000 ovelhas tenham sido mortas pelo veneno em um acidente em Skull Valley, Utah, EUA, em 1968.
O VX tem uma DL50 de apenas 3 microgramas por kg (embora alguns relatos sugiram que o número é um pouco maior).

3. Batracotoxina

venenos 3
Todos nós já ouvimos falar ou temos uma imagem em nossas cabeças de índios usando zarabatanas com dardos feitos com pontas de veneno para caçar suas presas ou atacar inimigos. O curare é o mais conhecido deles, e vem de uma planta. Os mais tóxicos, no entanto, vêm de peles de pequenos sapos – e o mais mortal de todos é a batracotoxina.
Índios no oeste da Colômbia recolhem esses sapos – Phyllobates terribilis e Phyllobates bicolor – e os fazem “suar” o veneno com fogo para então colocá-lo em seus dardos. A DL50 da batracotoxina é de cerca de 2 microgramas por kg, o que significa que uma quantidade do tamanho de dois grãos de sal de cozinha é capaz de matar.
A batracotoxina mata por interferir com canais de íons de sódio nas células de músculos e nervos, fazendo-os abrir e impedindo que eles fechem. A migração contínua de íons de sódio resulta, em última instância, na insuficiência cardíaca da vítima.
Curiosamente, rãs nascidas em cativeiro dessas espécies não possuem venenos, o que sugere que o veneno é derivado de sua dieta. Na verdade, quase 30 anos atrás, Jack Dumbacher, um ornitólogo americano que estava trabalhando na Papua Nova Guiné, foi arranhado na mão por um dos pássaros Pitohui locais. Ele instintivamente colocou a mão na boca, que começou a ficar dormente.
Finalmente, verificou-se que estas aves – no lado oposto do mundo em relação à Colômbia – têm a plumagem contendo a mesma molécula venenosa que os sapos sulamericanos. Pensa-se que tanto as aves quanto os sapos obtêm a toxina dos besouros que comem – embora o veneno seja muito menos potente nas aves.

2. Maitotoxina

venenos 2
Há um número grande de potentes toxinas e venenos marinhos, tais como a saxitoxina, que muitas vezes são a causa de envenenamento depois que comemos mariscos contaminados. Estes são frequentemente associados com a proliferação de algas nocivas no mar.
A maitotoxina é a mais letal destas substâncias, tendo um DL50 de cerca de uma ordem de grandeza menor do que a batracotoxina. Formada por um dinoflagelado, uma espécie de plâncton marinho, a maitotoxina tem uma estrutura muito complicada, o que apresenta um grande desafio para os químicos sintéticos.
A maitotoxina é uma cardiotoxina. Ela exerce os seus efeitos através do aumento do fluxo de íons de cálcio através da membrana do músculo cardíaco, também causando insuficiência cardíaca, assim como a batracotoxina.

1. Toxina botulínica

Macro closeup of botox injection near eye
Cientistas divergem sobre as toxicidades relativas de venenos, mas parecem concordar que a toxina botulínica, produzida por bactérias anaeróbias, é a substância mais tóxica conhecida. O seu DL50 é muito pequeno – 1 nanograma por quilograma pode matar um ser humano. Extrapolando a partir de seu efeito em ratos, uma dose intravenosa de apenas 10-7g seria fatal para uma pessoa de 70 kg.
Ela foi identificada pela primeira vez como a causa de uma intoxicação alimentar devido a salsichas preparadas incorretamente (a palavra salsicha é derivada da palavra latina botulus) no final do século 18 na Alemanha. Existem várias toxinas botulínicas, com o tipo A sendo o mais potente. Elas são polipeptídeos, que consistem em mais de 1.000 moléculas de aminoácidos unidos.
A toxina causa paralisia muscular, impedindo a liberação da molécula de sinalização acetilcolina (um neurotransmissor).
Esta mesma propriedade paralisante é fundamental para o uso clínico da toxina botulínica no Botox cosmético. Injeções alvo de pequenas quantidades da toxina fazem músculos específicos pararem de trabalhar, relaxando músculos que poderiam, de outra forma, causar o efeito da pele enrugada. A toxina botulínica também já foi aplicada em uma variedade de condições clínicas, tais como paralisar músculos que, se não fossem tratados, causariam o estrabismo.
Há cada vez mais interesse em utilizar as propriedades das substâncias tóxicas encontradas na natureza medicinalmente. O veneno da jararaca brasileira, por exemplo, contém moléculas que reduzem a pressão sanguínea, o que levou a tratamentos pioneiros para a pressão arterial elevada. [Science Alert]