sábado, 30 de novembro de 2013

Ecologia Profunda

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O Que é Ecologia Profunda?

Publicado . em Ecologia Interior
A natureza, cuja evolução é eterna, possui valor em si mesma, independentemente da utilidade econômica que tem para o ser humano que vive nela. Esta idéia central define a chamada ecologia profunda – cuja influência é hoje cada vez maior – e expressa a percepção prática de que o homem é parte inseparável, física, psicológica e espiritualmente, do ambiente em que vive.
Na nova era global, milhões de pessoas voltam a perceber que o sentimento de comunhão com a natureza é um dos mais elevados de que o ser humano é capaz, e fonte de grande felicidade. Não é coisa do passado ou um costume do tempo das cavernas. Ao contrário, deverá marcar as civilizações do futuro. Em qualquer tempo histórico, o convívio direto com a natureza foi e será um fator decisivo para o bem-estar físico e psicológico do ser humano.
A expressão ecologia profunda foi criada durante a década de 1970 pelo filósofo norueguês Arne Naess(foto), em oposição ao que ele chama de “ecologia superficial” – isto é, a visão convencional segundo a qual o meio ambiente deve ser preservado apenas por causa da sua importância para o ser humano.
Ao nível superficial, o homem coloca-se como centro do mundo e quer preservar os rios, o oceano, as florestas e o solo porque são instrumentos do seu próprio bem-estar. Quando olha para o meio ambiente com esta preocupação, o homem só enxerga os seus próprios interesses, já que, inconscientemente, se considera a coisa mais importante que há no universo. Olha a árvore e vê madeira. Olha o solo e vê o potencial agrícola ou a possível exploração de minérios. Olha o rio e vê um curso d’água navegável por barcos de determinado porte. Ele sabe que deve preservar os chamados recursos naturais, porque são preciosos. A natureza para ele é um grande cofre, abarrotado de riquezas renováveis, mas que deve ser cuidadosamente preservado. Daí a necessidade de autoridades ambientais atuantes e uma boa legislação que preserve o meio ambiente.
Este nível da consciência ecológica tem importância, porque faz com que os seres humanos questionem seu comportamento econômico e comecem a perceber mais claramente que a ética, afinal, dá bons resultados. A postura mais primitiva, de mera pilhagem, vem sendo deixada de lado em grande parte da economia. As políticas públicas de meio ambiente têm reforçado até hoje prioritariamente este primeiro nível, claramente insuficiente, de consciência ambiental. A multa, a repressão, a aplicação da legislação ambiental e a fiscalização seriam instrumentos muito úteis a curto prazo, se no Brasil a política nacional de meio ambiente não tivesse sido tão persistentemente esvaziada.
Mas as boas notícias são mais fortes que as más. Uma nova consciência empresarial já repensa o conjunto das atividades econômicas a partir da meta de administrar sabiamente, a longo prazo, os recursos naturais. As gerações mais recentes de empresários e executivos trazem consigo uma forte consciência ambiental. Sua atitude é compatível com a descrição holista do universo e com a ecologia profunda. Progresso econômico e bem-estar material deixam de ser inimigos da preservação ambiental ou da busca espiritual. As novas tecnologias permitem aumentar a produção, ao mesmo tempo que se diminui, radicalmente, o impacto ambiental. O verdadeiro progresso econômico – surge agora um consenso em torno disso – deve ser socialmente justo e ecologicamente sustentável. As medidas convencionais e de curto prazo para a preservação ambiental combatem os efeitos da devastação e pressionam pela gradual adaptação das atividades econômicas às leis da natureza. Mas a ecologia profunda dá um sentido maior às estratégias convencionais de preservação. Atacando as causas ocultas da devastação, projeta e estimula o surgimento de uma nova civilização culturalmente solidária, politicamente participativa e ecologicamente consciente.
Em última instância, as causas da destruição ambiental são o individualismo ingênuo, o sentimento de cobiça material sem freios e a ilusão de que o ser humano está separado do meio ambiente, podendo agir sobre ele sem sofrer as conseqüências do que faz. Ter isto claro é importante. No entanto, não basta uma percepção teórica deste dilema ético. Além de compreender intelectualmente o princípio da unidade ecológica de tudo o que há, é oportuno vivenciar e deixar-se inspirar pelo sentimento da comunhão com a natureza. Deste modo, aprende-se a colocar cada um dos processos econômicos e sociais a serviço da vida, já que é absurdo pretender inverter o processo e colocar a vida a serviço deles.
Não há, pois, oposição real entre a ecologia convencional ou de curto prazo e a ecologia profunda ou mística. São dois níveis diferentes de consciência. Ambos são indispensáveis, e são mutuamente inspiradores. Foi em meados da década de 1980 que diversos pensadores – Warwick Fox, Henryk Skolimowski e Edward Goldsmith, além do próprio Arne Naess – começaram a produzir textos variados a partir do ponto de vista da ecologia profunda. A nova física e a nova biologia, com Fritjof Capra, Gregory Bateson, Rupert Sheldrake, David Bohm, e também os trabalhos científicos de James Lovelock e Humberto Maturana, entre outros, deram legitimidade científica à ecologia profunda. Em sua vertente religiosa, esta corrente de pensamento tem ampla base de apoio na tradição mística de todas as grandes religiões da humanidade. São Francisco de Assis, padroeiro da ecologia, está longe de ser uma figura isolada.
Cauteloso, Arne Naess recusou-se a criar um sistema racionalmente coerente – um circuito fechado de idéias – capaz de limitar o conceito de ecologia profunda, e manteve-o como uma idéia aberta segundo a qual a variedade da vida é um bem em si mesma. Para Naess, esta ecologia surge do reconhecimento interior da nossa unidade com a natureza. O fato nem sempre requer explicações e muitas vezes não pode ser descrito com palavras. Mas a ação freqüentemente mostra com clareza o que é ecologia profunda.
Em certa ocasião, um rio da Noruega foi condenado à destruição para que fosse construída uma grande hidrelétrica. As margens do curso d’água seriam inundadas para que se fizesse o lago da barragem. Um nativo do povo Sami recusou-se, então, a sair do lugar. Quando, finalmente, foi preso por desobediência e retirado dali à força, ele não teve opção. Mais tarde a polícia perguntou-lhe por que se recusara a sair do rio. Sua resposta foi lacônica:
“Este rio faz parte de mim mesmo”.
O indígena estava certo. O meio ambiente faz, realmente, parte de nós mesmos. São dele o ar que respiramos e a água que compõe 70 por cento do nosso corpo físico. Dele vêm os nutrientes que renovam a cada instante as nossas células. Esta unidade dinâmica não está limitada ao plano material da vida, mas também é psicológica e espiritual, mesmo que alguns de nós não tenham plena consciência disso.
Carlos Cardoso Aveline - introdução do livro “A Vida Secreta da Natureza”

Fonte: Recriar.com.voce.

23/11/2011 10h17 - Atualizado em 29/11/2011 14h14

Homens perdem peso mais fácil porque têm até 20% mais músculos

Massa magra é motor do corpo e ajuda maior parte das reações químicas.
Na menopausa e andropausa, a testosterona cai e a gordura aumenta.


Os homens têm mais massa magra que as mulheres, motivo pelo qual perdem peso com mais facilidade. Isso porque os músculos são o motor do corpo e promovem a maior parte das reações químicas que transformam nutrientes em energia, o que garante a queima calórica.
Nas células musculares, organelas chamadas mitocôndrias são responsáveis pelo gasto energético. Os músculos também ajudam no metabolismo basal, que é a queima do organismo em repouso, necessária para manter o funcionamento dos órgãos vitais. Quando os homens diminuem a ingestão de alimentos e fortalecem a massa magra, aumentam ainda mais esse gasto.
Metabolismo vale este (Foto: arte/G1)
Segundo os endocrinologistas Alfredo Halpern e João Eduardo Salles, a mulher concentra mais gordura no quadril, culote, bumbum, coxas, cintura e seios. Já a silhueta masculina é mais marcada na barriga.
Quando entram na menopausa, as mulheres ganham ainda mais massa gorda, que costuma se acumular no abdômen. Como o ovário para de funcionar, cai a produção de testosterona, hormônio masculino que ajuda no crescimento dos músculos.
Os homens também costumam aumentar de peso na andropausa, porque, assim como as mulheres, sofrem uma redução na produção de testosterona, adquirindo massa gorda e perdendo a magra.
O metabolismo pode ser acelerado com a atividade física, mas não é possível saber quanto tempo ele fica acima do nível, pois isso depende da intensidade do exercício.
Para aumentar o metabolismo basal e queimar calorias até dormindo, os médicos recomendaram controlar a alimentação, fazer atividade aeróbica e também musculação.
Dormir bem também ajuda. Segundo Salles, quem descansa pouco e mal reduz até 36% a taxa de metabolismo basal e acaba engordando mais.
Além disso, receber leite materno na infância previne a obesidade na vida adulta, de acordo com Halpern.
Calcule o seu metabolismo basal:

- 3 a 10 anos [0,085 x P + 2,033] x 239 [0,095 x P + 2,110] x 239
- 10 a 18 anos [0,056 x P + 2,898] x 239 [0,074 x P + 2,754] x 239
- 18 a 30 anos [0,062 x P + 2,036] x 239 [0,063 x P + 2,896] x 239
- 30 a 60 anos [0,034 x P + 3,538] x 239 [0,048 x P + 3,653] x 239
P = peso corporal em kg
* Essa conta não é válida para mulheres durante o período de amamentação.
Mulher pouco ativa (taxa basal + 20% = gasto calórico diário)
Mulher ativa (taxa basal + 30%)
Mulher muito ativa (taxa basal + 40%)
Homem pouco ativo (taxa basal + 25%)
Homem ativo (taxa basal + 35%)
Homem muito ativo (taxa basal + 45%)
Exemplo da taxa metabólica de uma mulher de 37 anos ativa: taxa basal 1.381 calorias + 30% = 1.795 calorias
Pensando Leve
Na luta para emagrecer até o verão, Danieli já perdeu 3 quilos, com muito esforço. O marido dela, que nem está participando do projeto, já eliminou quase 6 após mudar a alimentação.
E as três amigas continuam suando a camisa. Fernando Rocha e o preparador físico José Rubens D’Elia acompanharam mais um teste de Danieli, Juliana e Larissa.
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Quais os provérbios mais populares no Mundo?

Publicado em 26/11/2013 | Autor: Juliana Miranda
|Provérbios são frases que demonstram muito a cultura popular de cada país. Entre os provérbios mais famosos do mundo, podemos destacar os chineses e os árabes. Abaixo você encontrará uma relação dos provérbios mais populares no mundo, de acordo com cada nação.

Provérbios Chineses:
1 - Um momento de paciência pode evitar um grande desastre; um momento de impaciência pode arruinar toda uma vida.

2 - Uma caminhada de mil léguas começa sempre com o primeiro passo.

3 - Se você quer um ano de prosperidade, cultive trigo. Se você quer dez anos de prosperidade, cultive árvores. Se você quer cem anos de prosperidade, cultive pessoas.


Provérbios Africanos:
1 - Nunca se esquecem das lições aprendidas na dor.

2 - Numa luta entre elefantes, o prejudicado é o capim.

3 - Galo, não sejas tão orgulhoso! Afinal, tua mãe foi apenas uma casca de ovo.

4 - A união do rebanho obriga o leão a ir dormir com fome.

5 - Ninguém experimenta a profundidade de um rio com os dois pés.

6 - Águas mansas não fazem bons marinheiros.



Provérbios Alemães:
1 - Deus nos dá as nozes. Mas não as quebra.

2 - Quem queimou a língua nunca esquece de soprar a sopa.

3 - Melhor bem enforcado do que mal casado.

4 - O caixão é irmão do berço.



Provérbios Americanos:
1 - Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras ficarão para trás.

2 - Deitar cedo e cedo amanhecer, dá saude e faz crescer.

3 - É dificil que um saco vazio se conserve em pé.

4 - Todo aquele que pede emprestado, logo se arrepende.

5 - Ama o teu vizinho... mas não derrubes a cerca que separa as vossas casas.



Provérbios Árabes:
1 - Não declares que as estrelas estão mortas só porque o céu está nublado.

2 - A coisa mais difícil para o homem é o conhecimento próprio.

3 - Quem gasta tudo o que tem, muitas vezes, diz o que não convém, faz o que não deve, julga o que não vê e gasta o que não pode.

4 - Um dia do sábio vale mais que a vida do ignorante.

5 - Em dia de vitória ninguém fica cansado.

6 - Quem estuda e não pratica o que aprendeu é como o homem que lavra e não semeia.

7 - Quando você deseja algo do fundo do coração, o universo inteiro conspira a seu favor.

8 - A árvore quando está sendo cortada, observa com tristeza que o cabo do machado é de madeira.

9 - Atira um homem de sorte ao mar e ele aparecerá com um peixe na boca.


Sistma Endócrino

Sistema Endócrino

O sistema nervoso e as glândulas endócrinas são os dois principais mecanismos de comunicação e coordenação do corpo humano. Eles regulam quase todos os sistemas orgânicos. Embora o sistema nervoso e o sistema endócrino trabalham intimamente associados, eles possuem várias diferenças.

O sistema nervoso comunica-se através de sinais elétricos chamados impulsos nervosos, que transmitem a informação rapidamente e, geralmente, realizam efeitos de curta duração.

No sistema endócrino, ao contrário, a comunicação se faz por sinais químicos, através de substâncias chamadas hormônios. O sistema endócrino responde mais lentamente e normalmente causa efeitos mais duradouros.

O sistema endócrino é formado por glândulas endócrinas, que produzem hormônios e estão amplamente distribuídas pelo corpo. As glândulas endócrinas são glândulas sem ductos, isto é, elas secretam hormônios diretamente no interior de capilares (sanguíneos).

O sistema endócrino produz seus efeitos por meio da secreção de hormônios. Os hormônios são mensageiros químicos que influenciam ou controlam as atividades de outros tecidos ou órgãos. A maioria dos hormônios é transportada pelo sangue a outras partes do corpo, exercendo efeitos em tecidos mais distantes.

As principais glândulas endócrinas são:
1 – Hipófise
2 – Glândula Tireóide
3 – Glândulas Paratireóides
4 – Glândulas Supra-renais
5 – Pâncreas
6 – Gônadas (Ovários e Testículos)
7 – Timo
8 – Glândula Pineal


Hipófise

A hipótese é uma pequena glândula, um corpo ovóide, com tamanho semelhante de uma ervilha, também conhecida como glândula pituitária. Tem coloração cinza-avermelhado, medindo cerca de 12mm de diâmetro transverso e 8mm  de diâmetro antero-posterior e pesando aproximadamente 500mg. A hipófise está localizada abaixo do hipotálamo, posteriormente ao quiasma óptico, em uma depressão em forma de sela do osso esfenóide, denominada fossa hipofisária. É coberta superiormente pelo diafragma da sela, circular, da dura-máter. A hipófise está fixada à superfície inferior do hipotálamo, por uma curta haste denominada infundíbulo. Ela possui duas partes: uma anterior, a adenohipófise, e outra posterior, a neurohipófise. A hipófise secreta oito hormônios e, portanto, afeta quase todas as funções do corpo.

Adenohipófise

A parte anterior da hipófise, a adenohipófise, é composta de tecido epitelial glandular e é altamente vascular e constituída de células epiteliais de tamanho e forma variados, dispostas em cordões ou folículos irregulares. Sintetiza e libera pelo menos oito hormônios importantes:
- Somatotropina (STH), envolvida no controle do crescimento do corpo;
- Mamotropina (LTH), que estimula o crescimento e a secreção da mama feminina;
- Adrenocorticotropina (ACTH), que controla a secreção de alguns hormônios corticais da glândula supra-renal;
- Tirotropina (TSH), que estimula a atividade da glândula tireóide;
- Hormônio estimulador do folículo (FSH), que estimula o crescimento e a secreção de estrógenos nos folículos ováricos e a espermatogênese nos testículos;
- Hormônio das células intersticiais (ICSH), que ativa a secreção de andrógenos através do testículo;
- Hormônio Luteinizante (LH), que induz a secreção de progesterona pelo corpo lúteo;
- Hormônio estimulador de melanócitos (MSH), que aumenta a pigmentação cutânea.

Neurohipófise

O lobo posterior da hipófise é uma evaginação descendente do assoalho do diencéfalo. A porção posterior da hipófise é composta por tecido nervoso e, portanto, é chamada de neurohipófise. Sintetiza dois hormônios:
- Vasopressina (ADH), antidiurético, que controla a absorção de água através do túbulos renais;
- Ocitocina, que promove a contração do músculo não estriado do útero e da mama.

Os dois hormônios da neurohipófise são produzidos no hipotálamo e transportados no interior do infundíbulo (haste hipofisária) e armazenados na glândula até serem utilizados. Os impulsos nervosos para o hipotálamo estimulam a liberação dos hormônios da neurohipófise.


Glândula Tireóide

A glândula tireóide possui tom vermelho-acastanhado, cerca de 25g e é altamente vascularizada. Está localizada na região ântero-inferior do pescoço, ântero-lateralmente à traquéia e logo abaixo da laringe, no nível entre a quinta vértebra cervical e a primeira vértebra torácica. A tireóide possui dois lobos (direito e esquerdo) que são conectados entre si por uma parte central denominada istmo da glândula tireóide. Cada lobo possui aproximadamente 5cm de comprimento. A glândula está envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo e contém dois tipos de células: as células foliculares, localizadas nos folículos tereoideanos, e as células parafoliculares, localizadas entre os folículos.

Folículo Tireoideano: a glândula tireóidea é composta por muitas unidades secretoras chamadas folículos. As células foliculares secretam e armazenam dois hormônios tireoideanos:
- Triiodotironina (T3)
- Tetraiodotironina (T4 ou tiroxina)

Dos dois hormônios tireóideos, a T3 é provavelmente o estimulador principal do ritmo metabólico da célula, com ação muito poderosa e imediata, enquanto a T4 é poderosa, porém menos rápida.

As glândulas parafoliculares, secretam o seguinte hormônio:
- Calcitonina, que regula o metabolismo de cálcio, principalmente suprindo a reabsorção óssea.


Glândulas Paratireóides

As glândulas paratireóides são pequenas estruturas ovóides ou lentiformes, marron-amareladas, pesando cerca de 50g e geralmente se situando entre as margens do lobo posterior da glândula tireóide e sua cápsula. Geralmente existem duas de cada lado, superior e inferior.  

Cada glândula paratireóide possui uma fina cápsula de tecido conjuntivo com septos intraglandulares, mas carecendo de lóbulos.

As glândulas paratireóides secretam o hormônio paratireóideo (PTH) que está relacionado com o controle do nível e da distribuição de cálcio e fósforo. O PTH atua em três órgãos-alvo: ossos, trato digestório (intestino) e rins. O efeito geral do PTH é o aumento dos níveis plasmáticos de cálcio e a diminuição dos níveis plasmáticos de fosfato.


Glândulas Supra-renais (adrenais)

As glândulas supra-renais são pequenos corpos amarelados, achatados ântero-posteriormente, estão situados ântero-superiores a cada extremidade superior do rim. Circundadas por tecido conjuntivo contendo muita gordura perinéfrica, são envolvidos pela fáscia renal, mas separadas dos rins por tecido fibroso. Cada uma mede aproximadamente 50mm verticalmente, 30mm transversalmente e 10mm  na dimensão antero-posterior, pesando cerca de 5g.

Uma glândula supra-renal seccionada revela um córtex externo, de cor amarela e formando a massa principal, e uma fina medula vermelho-escuro, formando cerca de 10% da glândula. A medula é completamente envolvida pelo córtex, exceto no seu hilo.


Córtex Supra-renal

O córtex supra-renal, uma fina camada externa (periférica), mostra três zonas celulares: as zonas glomerulosa (mais externa), fasciculada (mais larga) e reticulada (mais interna).  O córtex secreta os hormônios chamados esteróides.

Zona Glomerulosa: Produzem aldosterona (mineralocorticóide), que tem função importante na regulação do volume e da pressão do sangue, e na concentração do equilíbrio eletrolítico do sangue. Em geral, a aldosterona retém o sódio e a água e elimina potássio.

Zona Fasciculada: Produzem hormônios que mantêm o equilíbrio dos carboidratos, proteínas e gorduras (glicocorticóides). O principal glicocorticóide é o cortisol.

Zona Reticulada: Podem produzir hormônios sexuais (progesterona, estrógenos e andrógenos).

O córtex é essencial para a vida; a remoção completa é letal sem terapia de substituição. Também exerce considerável controle sobre os linfócitos e tecido linfático.


Medula Supra-renal

A medula supra-renal, a parte interna da glândula, é considerada uma extensão da parte simpática do sistema nervoso autônomo. É constituída de grupos e colunas de células cromafins separados por largos sinusóides venosos. Pequenos grupos de neurônios ocorrem na medula.

A medula da supra-renal secreta dois hormônios:

1 – Epinefrina (Adrenalina), que possui efeito acentuado sobre o metabolismo de carboidratos.

2 – Norepinefrina (Noradrenalina), que produz aceleração do coração vasoconstrição e pressão sanguínea elevada.

Esses hormônios são classificados como aminas e por estarem no grupo químico chamado catecol, são denominados catecolaminas. Esses hormônios são produzidos em situações de emergência e estresse, produzindo os seguintes efeitos (além dos descritos acima):
- Conversão de glicogênio em glicose no fígado;
- Elevação do padrão metabólico da maioria das células;
- Dilatação dos brônquios.
  

Pâncreas

O pâncreas é um órgão alongado que se situa transversalmente na parte superior do abdome, estendo-se do duodeno até o baço. A anatomia detalhada do pâncreas está descrita em SISTEMA DIGESTÓRIO. (LINK)

O pâncreas secreta dois hormônios: a insulina e o glucagon. As células que produzem esses hormônios são denominadas ilhotas pancreáticas (Langerhans). As ilhotas são constituídas de aglomerações esferóides ou elipsóides de células, dispersas no tecido exócrino, juntamente com células endócrinas esparsas, frequentemente solitárias. O pâncreas humano pode conter mais de um milhão de ilhas, geralmente mais numerosas na cauda. Essas ilhotas possuem dois tipos de células: os endocrinócitos alfa, que produzem glucagon e os endocrinócitos beta que produzem insulina. Esses dois hormônios ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue. O efeito da insulina é baixar os níveis de glicose enquanto que o glucagon aumenta esses níveis.

Ação da insulina: diminui os níveis de glicose através de dois mecanismos: 1) aumenta o transporte de glicose do sangue para o interior das células; 2) estimula as células a queimar glicose como combustível. A insulina é o único hormônio que diminui a glicose sanguínea.

Ação do glucagon: esse hormônio aumenta a glicose sanguínea de duas maneiras: 1) estimulando a conversão de glicogênio em glicose no fígado;              2) estimulando a conversão de proteínas em glicose.


Gônadas (Ovários e Testículos)

As gônadas são glândulas sexuais, que constituem nos ovários (mulheres) e testículos (homens). Essas gônadas, além de produzirem os gametas (óvulos e espermatozóides), também secretam hormônios, que serão descritos abaixo.

Ovários: existem dois ovários localizados um de cada lado da cavidade pélvica. Sua anatomia detalhada está descrita em SISTEMA GENITAL FEMININO (LINK).

Os ovários produzem dois hormônios sexuais femininos: o estrógeno e a progesterona. Esses hormônios participam do desenvolvimento e do funcionamento dos órgãos genitais femininos e da expressão das características sexuais femininas, sendo que tais características desenvolvem-se principalmente em resposta ao estrógeno. Elas incluem:

- Desenvolvimento das mamas;
- Distribuição da gordura nos quadris, coxas e mamas;
- Distribuição de pêlos em áreas específicas do corpo;
- Maturação de órgãos genitais;
- Fechamento das cartilagens epifisiais dos ossos longos.

Tanto o estrógeno como a progesterona são controlados por hormônios de liberação no hipotálamo, e pelas gonadotropinas da adenohipófise.


Testículos: estão localizados dentro do escroto. Sua anatomia detalhada está descrita em SISTEMA GENITAL MASCULINO (LINK).

O principal hormônio secretado pelos testículos é a testosterona, um esteróide produzido por suas células intersticiais. O estímulo para secreção da testosterona é o hormônio luteinizante (LH), proveniente da adeno-hipófise.

A testosterona auxilia na maturação dos espermatozóides e é responsável pelas características sexuais masculinas, tais como:

- Crescimento e desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos;
- Crescimento musculoesquelético;
- Crescimento e distribuição dos pêlos;
- Aumento da laringe, acompanhado por alterações da voz.

A secreção da testosterona é controlada por hormônios de liberação produzidos no hipotálamo, e pelos hormônios luteinizantes da adenohipófise.


Timo

O timo possui determinadas funções secretoras hormonais e linfáticas (produzindo linfócitos T). Ele varia de tamanho e atividade, dependendo da idade, doença e do estado fisiológico, mas permanece ativo mesmo na idade avançada. Ao nascimento pesa cerca de 10 a 15g, crescendo até a puberdade, quando ele pesa de 30 a 40gm, ou seja, apresenta-se muito maior na criança do que no adulto, sendo que após a puberdade, a glândula involui, ou se torna menor, sendo substituído por tecido conjuntivo a adiposo. No início da vida, ele é de cor cinza-rózeo, mole e finamente lobulado, constituído em dois lobos piramidais iguais, unidos por tecido conectivo frouxo. Após a meia idade, o timo torna-se amarelado devido à sua gradual substituição por tecido adiposo.

O timo situa-se na parte superior da cavidade torácica, posteriormente ao esterno e das quatro cartilagens costais superiores, inferiormente à glândula tireóide. E anteriormente ao pericárdio, arco da aorta e seus ramos. Sendo mais preciso, o timo localiza-se nos mediastinos superior e inferior anterior, estendendo-se inferiormente até a quarta cartilagem costal, com suas partes superiores afilando-se em direção ao pescoço e, algumas vezes, alcançando os pólos inferiores da glândula tireóide.

O timo tem a função de produzir diversas substâncias (inclusive hormônios) que regulam a produção de linfócitos, a diferenciação e as atividades no timo. Essas substâncias incluem quatro polipeptídeos principais quimicamente bem distribuídos: timulina, timopoetina, timosina alfa I e timosina beta IV.

A timulina é produzida dentro do timo e precisa da presença de zinco para a atividade funcional (reage exclusivamente com as células T). A timopoetina intensifica diversas funções da célula T. A timulina e a timopoetina agem sistematicamente para dar regulação imune perfeitamente ajustadas das células T, auxiliando a manutenção do equilíbrio entre as atividades de seus diferentes subconjuntos. As atividades da timosina alfa I e beta IV não são bem claras. Sabe-se que as timosinas promovem maturação dos linfócitos no interior do timo e também estimulam o desenvolvimento e a atividade dos linfócitos no desempenho de suas funções linfáticas por todo corpo.


Corpo (Glândula) Pineal

Colocar em sistema nervoso: Sua anatomia está descrita em SISTEMA ENDÓCRINO (LINK).

O corpo pineal ou epífise do cérebro é um pequeno órgão piriforme, cinza-avermelhado, que ocupa uma depressão entre os colículos superiores. Está inferiormente ao esplênio do corpo caloso, separado deste pela tela corióidea do terceiro ventrículo. O corpo mede aproximadamente 8 mm de comprimento. Sua base está presa por um pedúnculo que se divide em lâminas inferior e superior, separadas pelo recesso pineal do terceiro ventrículo. E contendo, respectivamente, as comissuras epitalâmicas e da habênula. 

O corpo pineal contém cordões e folículos de pinealócitos e células da neuroglia entre as quais se ramificam muitos vasos sanguíneos e nervos. Septos se estendem até o corpo a partir da pia-máter adjacente.

O corpo pineal modifica a atividade da adenohipófise, neurohipófise, pâncreas endócrino, paratireóides, córtex e medula da glândula supra-renal e gônadas. As secreções pineais podem alcançar suas células-alvo via líquido cérebro-espinal ou através da corrente sanguínea.

A glândula pineal secreta a melatonina, um hormônio que altera o ciclo reprodutivo, influenciando a secreção de hormônios de liberação do hipotálamo. Acredita-se também que a melatonina esteja relacionada com ciclo sono/vigília, possuindo um efeito tranqüilizante. Ela tem sido chamada de “relógio biológico do corpo”, controlando a maioria dos biorritmos.


OUTROS HORMÔNIOS

Hormônios Associados a Sistema Orgânicos Específicos

Esses hormônios normalmente controlam as atividades de um órgão específico. Por exemplo, células produtoras de hormônios presentes no trato digestório secretam colecistoquinina, gastrina e secretina. Esses hormônios ajudam a regular a digestão. Os rins secretam eritropoietina, que auxilia a regular a produção de glóbulos vermelhos do sangue.


Prostaglandinas

As prostaglandinas são substâncias químicas (hormônios) derivados de ácidos graxos e do ácido aracdônico. São produzidas por diversos tecidos e geralmente agem próximo aos seus sítios de secreção. Elas exercem importante papel na regulação da contração do músculo liso e na resposta inflamatória. As prostaglandinas também são associadas ao aumento da sensibilidade das terminações nervosas para a dor.



Resumo das Glândulas Endócrinas e Hormônios:

Glândula Endócrina
Hormônio
Tecidos/Órgãos Alvo
Ação Principal do Hormônio
Hipotálamo

Liberadores e inibidores

Adenohipófise


Liberadores: estimulam a secreção hormonal
Inibidores: inibem a secreção hormonal

Adenohipófise

Hormônio do crescimento (GH) (somatopropina)

Prolactina (PRL)

Tireoestimulante
(TSH e Tireotropina)

Adrenocorticotrópico (ACTH)

Gonadotrofinas:
   - Folículo-estimulante (FSH)



   - Luteinizante (LH)

Ossos e tecidos moles


Glândulas mamárias

Glândula tireóide


Córtex da supra-renal


Ovários e testículos



Ovários e testículos


Promove crescimento de todos os tecidos


Estimula a produção de leite

Estimula a produção de T3 e T4


Estimula a secreção de hormônios do córtex da supra-renal, principalmente o cortisol

Estimula o desenvolvimento dos óvulos/espermatozóides e estrógeno nas mulheres

Provoca a ovulação; estimula secreção de progesterona na mulher e testosterona nos homens

Neurohipófise

Antidiurético (ADH)



Ocitocina

Rins e vasos sanguíneos



Útero e mamas


Estimula reabsorção da água pelos rins e determina a constricção dos vasos sanguíneos

Contração da musculatura uterina no parto e liberação ou ejeção do leite das glândulas mamárias

Glândula Tireóide

T3 e T4

Calcitocina

Todos os tecidos


Ossos e rins


Estimulam o padrão metabólico e regulam o crescimento e o desenvolvimento

Favorece a formação de osso e diminui os níveis de cálcio

Glândulas Paratireóides

Paratireóideo (PTH)

Ossos, rins e intestinos


Determina a reabsorção óssea, aumenta os níveis de cálcio, estimula a absorção de cálcio pelos rins e intestinos e estimula a excreção de fosfato pelos rins

Glândula Supra-renal
 Medula
Epinefrina (em pequena quantidade a norefinefrina)
Diversos tecidos, especialmente coração e vasos sanguíneos

Estimula na elevação dos níveis de glicose e participa da resposta ao estresse.
Glândula Supra-renal
 Córtex
Glicocorticóides (cortisol)



Mineralocorticóides (aldolterona)


Hormônios sexuais
Todos os tecidos



Rins


Órgãos sexuais, ossos, músculos e pele
Auxiliam na regulação do metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, elevam os níveis de glicose no sangue e participam na resposta ao estresse

Estimulam os rins a reabsorver sódio e excretar potássio e auxiliam a regular o equilíbrio hídrico e eletrolítico

Estimula o desenvolvimento das características sexuais secundárias em homens e mulheres
  Pâncreas
(Ilhotas pancreáticas)
 Células Alfa
Glucagon

Fígado, músculos e tecido adiposo

Eleva níveis de glicose no sangue
Pâncreas
(Ilhotas pancreáticas)
 Células Beta
Insulina

Fígado, músculos e tecido adiposo

Regula o metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas e diminui os níveis de glicose no sangue
Gônadas
 Ovários
Estrógenos e progesterona

Órgãos sexuais, pele, ossos e músculos

Estimulam o desenvolvimento dos óvulos e das características sexuais femininas
Gônadas
 Testículos
Andrógenos (testosterona)

Órgãos sexuais, pele e músculos

Estimulam o desenvolvimento dos espermatozóides e das características sexuais masculinas
Timo

Timosina

Linfócitos T


Estimula a maturação dos linfócitos T
Glândula Pineal

Melatonina

Diversos tecidos


Auxilia a ajustar o biorritmo e controla o sono

Cobre

Cobre: Ocorrência, obtenção industrial, propriedades e utilização

Erivanildo Lopes da Silva
O cobre é um metal relativamente raro, empregado das mais diversas formas. Foi o primeiro metal a ser usado pelo homem como substituto da pedra, na confecção de armas, ferramentas de trabalho etc. Estudos apontam que o cobre foi utilizado pelos povos que viviam na ilha de Chipre (cujo nome original era Cyprus - e, posteriormente, Cyprium) há mais de 6.500 anos, daí a origem do seu nome, Cuprum. Por essa razão, inclusive, o símbolo desse metal é Cu.
O cobre, em sua forma metálica, apresenta alta durabilidade, boa resistência à corrosão, boa maleabilidade e ductilidade. Essas duas últimas propriedades fazem dele um metal diferenciado, pois, normalmente, os metais resistentes não são maleáveis. Já o cobre pode ser transformado em fios, lâminas, bastões etc.
Essas características (propriedades) são as responsáveis pela larga utilização do cobre, usado em praticamente todas as etapas da evolução humana. Atualmente, o metal se converteu em elemento de primeira necessidade, pois, além de múltiplas aplicações, é o material mais empregado na área da eletricidade.
Chile, Estados Unidos, Canadá, Rússia e Zâmbia são alguns dos países com as minas economicamente mais importantes; e delas saem quantidades enormes de seus minerais, como bornite (Cu5FeS4), calcopirite (CuFeS2), enargite (Cu3As5S4), cuprite (Cu2O), calcosite (Cu2S), covelite (CuS), entre outros. Comercialmente, no entanto, os minerais mais importantes são a calcosite, que possui 79,3% de cobre, e a calcopirite, com 34,5% do metal.
Existem alguns processos de obtenção do cobre na sua forma metálica, mas, geralmente, o minério, depois de extraído, britado e moído, passa por um processo que permitirá, ao final, obter o cobre metálico. A calcosite ou calcosita (Cu2S), que tem em sua composição sulfetos (compostos de enxofre), sofre aquecimento na presença de oxigênio, etapa essa denominada ustulação, e libera o cobre na forma simples. Aqui, o enxofre, preso ao cobre, une-se ao gás oxigênio formando o gás dióxido de enxofre (SO2). Veja a representação da equação química:
O metal produzido nesta etapa é o chamado cobre blister (Figuras 1 e 2), com aproximadamente 98,5% de pureza e alguns agregados de enxofre, ferro e outros metais. A partir dessa fase, o blister passa por um processo de refino que o purifica até se tornar um cobre com 99,5% de pureza. Logo depois, o produto é colocado em células eletrolíticas que, ao sofrerem um fluxo de eletricidade, produzem um cobre 99,9% puro.
Figura 1. Tamanho original de um ânodo de cobre blister
Fonte: Recuperação de ouro, prata e cobre de lama anódica proveniente do refino eletrolítico de cobre
Sob essas condições, o cobre se oxida (perde elétrons) nos ânodos para formar íons cúpricos (Cu2+). Esses íons migram em direção aos cátodos, onde são depositados (reduzidos) na forma metálica pura (Cuº). Veja a representação química:
O principal minério do cobre, a calcopirite ou calcopirita (CuFeS2), é submetida a um processo inicial que a transforma em Cu2S, para depois ocorrer o mesmo processo da calcosita.
Figura 2: Produção eletrolítica do cobre - Fonte: Rio Inox
O cobre, como dissemos acima, é largamente utilizado na sua forma pura, principalmente em equipamentos elétricos. Contudo, ele também compõe ligas metálicas bastante empregadas pelo homem. O esquema a seguir (Figura 3) apresenta as ligas de cobre:
Figura 3. Ligas do cobre Fonte: UFPR
A liga composta de cobre e alumínio (10%) é empregada na confecção de embarcações, trocadores de calor, evaporadores etc. Já a liga de cobre e zinco, conhecida como latão, é usada em moedas, medalhas, bijuterias, ferragens, cartuchos etc. O teor de Zn nessa liga é de 4% a 5%, em média.
A liga de bronze, uma das primeiras ligas metálicas confeccionadas pelo homem, é formada pela junção do cobre com o estanho. Aqui, o teor de estanho pode chegar a 20% da composição da liga. Na Antiguidade, ela era usada, principalmente, para confecção de armas, enquanto hoje é utilizada principalmente na confecção de tubos, torneiras, varetas de solda, válvulas, buchas etc.
A liga de cobre e níquel, conhecida como cuproníquel, é composta de 10% a 30% de níquel e é largamente empregada em bijuterias, moedas, lentes de óculos etc. As ligas com teores maiores de níquel apresentam traços de zinco, as alpacas, e pelo fato de parecerem com a prata são utilizadas na confecção de chaves, equipamentos de telecomunicações etc.
O cobre é facilmente - e indefinidamente - reciclado, sem perda de qualidade ou de desempenho, sem diferença entre o material reciclado e obtido da mineradora. No mundo, 35% das necessidades de cobre são obtidas por meio de lixo reciclado (computadores, equipamentos eletrônicos, válvulas e eletrodomésticos).
O cobre é, portanto, um metal importantíssimo, pois permite aplicações diversas: conservação de recursos, redução de resíduos, diminuição dos efeitos nas mudanças climáticas, reciclagem e aumento dos ciclos de vida de diversos produtos. Todas estas qualidades fazem do cobre um metal fundamental para o desenvolvimento econômico da humanidade

Caminhar - Ótimo exercício




CAMINHAR - Um Ótimo Exercício
Caminhar Você provavelmente deve ter feito isto sozinho antes mesmo de completar um ano de idade, mas por que, atualmente, os estudiosos do movimento vem falando tanto sobre este tipo de atividade física como benéfica para a saúde? Porque talvez seja a forma mais fácil de colocar nosso corpo em movimento, já que não existem grandes restrições (custos, vestimentas, calçados); basta querer e a possibilidade de lesionar-se é muito pequena.

Mas, embora uma atividade simples, que todos podem realizar voluntariamente, é importante que quando se utilize o andar como forma de exercício físico se tenha alguns cuidados básicos que este artigo se propõe a destacar. Muitos deles você provavelmente já conheça.
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Então, somente para relembrar ou reforçar aqui vão alguns:
Antes de iniciar a caminhada
Escolha um horário do dia que preferir (manhã ou tarde) em que o sol esteja mais ameno;
Procure colocar uma roupa confortável (leve e clara). Se estiver frio ou ventando, agasalhe-se;
O calçado é muito importante. Quando caminha num ritmo rápido, você dá cerca de 120 passos por minuto; agora multiplique pelo número de minutos que pretende caminhar e verá que se o calçado for inadequado, quantas vezes seus pés sofrerão maus tratos. Tênis são os mais indicados;
Mesmo que não tenha sede, sempre tome um pouco de água antes de iniciar a caminhada, pois, quando sentí-la, seu corpo já está com falta de água. Se pretende caminhar bastante tempo e/ou está muito quente, levar uma garrafinha com água é uma boa idéia;

Durante a caminhada
Nunca inicie muito rapidamente. Dê um tempo (pelo menos uns 5 minutos) para aquecer seu corpo antes de intensificar seu ritmo;
A vantagem desse tipo de atividade é que você pode concentrar-se em vários aspectos do seu corpo, como: colocação dos pés (tocar os calcanhares primeiro no solo), postura ereta, olhar dirigido à frente, balanço dos braços alternados com pernas, palmas das mãos voltadas para as laterais das coxas, respirar profundamente inspirando pelas narinas, ou ainda apenas observar a paisagem, ou conversar com alguém;
Sempre que caminhar com alguém, um dos dois estará num ritmo que é mais acelerado, ou menos, do que seria ideal para você. Então, como não existem duas pessoas exatamente iguais, é mais difícil ainda encontrar alguém com o mesmo nível de condicionamento físico. O melhor a fazer é curtir a conversa, evitando falar de problemas ou aborrecimentos enquanto caminha. Quando você exercita seu corpo, seu cérebro também que ser bem tratado. A caminhada tem que ser algo agradável para você.
Se for sozinho, avise alguém, e, caso não se sinta bem durante a caminhada, não continue. Por isso, mesmo com o inconveniente de você estar com alguém com pernas mais curtas ou compridas que as suas, é melhor ter companhia.
Se faz muito tempo que não faz exercícios (sedentário), não tente compensar todos os excessos que cometeu no final de semana, ou a falta de exercícios dos últimos meses, apenas num dia; vá com calma! Não existe nada que diga que você tem que ir até determinado ponto. O ideal é você prestar atenção às respostas que seu corpo lhe dá; aprenda a escutá-lo. Não peque por excesso, você pode sentir-se atordoado, desmaiar ou ganhar uma tendinite. Respeite seus limites.

Depois da caminhada:
Mais uma vez, tome água; você não perde água pelo corpo apenas suando, respirando também você estará perdendo água;
Realizar uma série de alongamentos (exercícios para manter ou desenvolver a flexibilidade do seu corpo) será ótimo neste momento. porque você está aquecido e estará trazendo seu corpo gradativamente a condição de repouso;
Se faz tempo que não faz atividades físicas, não sente ou deite-se logo que termina a caminhada, fique pelo menos uns 10 minutos em pé ou caminhando mais lentamente para trazer todo seu metabolismo o mais próximo das condições que você estava.
Finalizando, esperamos que você perceba mais seu corpo, procure sentí-lo e, quem sabe, a caminhada é o primeiro passo para exercícios ou atividades mais intensas (correr, jogar futsal, ou entrar numa academia de ginástica). Afinal, nosso corpo foi feito para movimentar-se e a caminhada, embora seja uma atividade fácil, que não exige nada além da força de vontade e alguns minutos, é apenas um dos tipos.
Caminhe mais e seu corpo e mente agradecerão por serem bem cuidados!

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O Coração e a aspirina



O CORAÇÃO E A ASPIRINA
Dados históricos sobre a aspirina
A aspirina, usada desde 1875, é a substância salicilato de sódio derivada da planta Salix alba, usada como antitérmico desde a Antigüidade. O chá de Sabugueiro (Sambucus nigra), no Brasil, é usado como antitérmico e analgésico. A aspirina obtida de fontes naturais é mais cara do que a produzida industrialmente.
Desde a sua descoberta e a produção industrial da aspirina, ela sempre foi usada como analgésico e antitérmico. Ela tem ainda outras propriedades terapêuticas, como antiinflamatório, uricosúrico e estimulante. Se admite que a aspirina seja o estimulante mais usado em todo o mundo. Muitas pessoas tomam a aspirina como profilático, "para não terem dor de cabeça". Pode-se reconhecer pessoas viciadas em aspirina por terem um modo particular de falar.
Em 1920, o laboratório Beyer, da Alemanha que lançou a aspirina industrial no mercado, acrescentou ao seu produto o slogan " "A Aspirina não faz mal ao coração". Se dizia na época ser ela prejudicial ao coração. Por ironia da história, os anos revelaram o contrário.
Por dia, se consomem, só nos Estado Unidos, 80 milhões de comprimidos de aspirina. A produção de aspirina no Brasil cobre 80% do seu consumo, o restante é importado. Durante muitos anos a aspirina era oferecida no mercado associada à cafeína visando diminuir os efeitos depressivos dela ao coração. Ainda hoje existem no mercado muitos produtos onde a aspirina é oferecida junto com outros medicamentos visando diminuir os seus efeitos indesejáveis sobre o sistema digestivo. Esses produtos geralmente são bem mais caros e não oferecem vantagens para a grande maioria dos pacientes. A aspirina desde a sua descoberta está cercada de opiniões divergentes quanto ao seu uso, indicações, riscos e benefícios. Não poderia ser diferente quando se trata de sua indicação mais recente, qual seja a de prevenir as doenças cardiovasculares: angina, infarto, derrame, etc.
Argumentos a favor do uso da aspirina
1. Aspirina ajuda a prevenir ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais isquêmicos.
2. A aspirina é um medicamento eficaz e barato.
3. A aspirina interfere na produção de plaquetas e assim altera o propensão para a formação de trombos (coágulos) reduzindo os riscos de acidentes cardiovasculares.
4. Por ano morrem nos Estados Unidos cerca de 900.000 pessoas em decorrência de acidentes vasculares cerebrais ou cardíacos. Calcula-se que de 5.000 até 10.000 dessas mortes poderiam ser evitadas com o uso da aspirina.
Argumentos contra o uso da aspirina
1. Os acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos são mais freqüentes quando o paciente está recebendo aspirina.
2. As evidências sugerem que a aspirina não previne acidentes vasculares cerebrais ou cardíacos em pacientes que não estejam acometidos de doenças vasculares. Alguns estudos sugerem que isso não seja verdade.
3. Nenhum medicamento está isento de riscos. O uso de aspirina pode provocar problemas sérios de saúde.
4. Pela alteração na formação de plaquetas a aspirina dificulta a formação de coágulos. Esse fato pode provocar hemorragias, desde leves até severas. Por esse mecanismo a formação de um trombo vascular pode ser evitada mas em seu lugar ocorrer um sangramento que pode provocar um acidente vascular de maior gravidade.
Os efeitos colaterais mais freqüentes da aspirina
1. Irritação do estômago e intestino, provocando azia, dor epigátrica, náuseas, vômitos, sangramentos internos, úlceras e perfurações graves. O uso de bebidas alcoólicas intensifica esses efeitos, incluindo ainda lesões no fígado.
2. Tinitus (Zumbido nos ouvidos) e diminuição da audição, principalmente com doses maiores. Esses efeitos tendem a diminuir com a redução das doses do medicamento.
3. Alergias - cutâneas e respiratórias. Pode provocar asma em 0,2% das pessoas. Em alguns pacientes provoca sangramento pulmonar.
4. Síndrome de Reye - provocada em crianças e que, embora rara, pode ser fatal. Particularmente na varicela a aspirina pode provocar a síndrome de Reye.
Qual é o risco real de tomar aspirina?
O estudo básico referente ao uso profilático de aspirina foi realizado em 22.071 médicos entre 40 e 84 anos. A metade recebeu 325 mg de aspirina diariamente e a outra metade recebeu um placebo. Ao final de 5 anos aconteceram 23 acidentes cerebrais hemorrágicos entre os médicos que tomaram aspirina e 12 entre os que receberam o placebo. Estudos posteriores confirmaram esses achados. Pelo número de médicos envolvidos a incidência foi pequena, mas significativa por ter sido o dobro. Esse estudo deveria se prolongar por mais anos, mas no fim dos 5 primeiros, a incidência de acidentes vasculares cardíacos foi tão significativamente menor entre os que recebiam a aspirina, de modo que foi considerado antiético manter o grupo que tomava placebo afastado dos benefícios da aspirina.
Estudos outros acumulando a experiência em 55.462 paciente que receberam ou não aspirinas, todos foram acompanhados durante 37 meses e a dose de aspirina variou de 75 até 413 mg por dia. Em cada 10.000 pessoas que receberam aspirina houve 137 infartos e 39 acidentes vasculares cerebrais isquêmicos a menos. No entanto ocorreram 12 hemorragias cerebrais a mais no grupo que recebeu aspirina. Se considerarmos um outro índice, o de sobrevida, houve 15 % a menos de mortes entre os que receberam aspirina. Houve também 12% a menos de acidentes vasculares cerebrais isquêmicos ou embólicos nesse grupo.
Se pesarmos os prós e os contras quanto ao uso da aspirina ela pende a favor do seu uso. No entanto as chances de benefício variam de pessoa para pessoa, e isso você e o seu médico devem decidir.
Fatores que influenciam a decisão de tomar ou não tomar aspirina
1. Pessoas jovens ou de meia idade e sem evidência de doença cardiovascular provavelmente não se beneficiarão com o uso de aspirina e somente serão expostas aos riscos do seu uso.
2. O risco de acidente vascular cerebral, por exemplo num homem de 40 anos, hipertenso, mas sem outra manifestação de doença cardiovascular existe uma chance de 0,l% ao ano de ocorrerem problemas cardíacos ou cerebrais. Para essa pessoa, tomar aspirina representa um risco maior de ocorrer algo do que aquele que se pretende evitar.
Conclusões
1. Não existe medicamento milagroso.
2. A aspirina é aquele que mais se aproxima desse objetivo.
3. Os benefícios da aspirina são evidentes e o custo é mínimo.
4. O índice de complicações severas é baixo, mas existem ocorrências fatais, e entre elas as hemorragias digestivas e perfurações de úlceras pépticas.
5. Não deixe de escutar o seu médico se você é, ou não é, uma pessoa indicada para tomar aspirina.

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Casas em árvore

As 15 mais impressionantes casas em árvores

Por em 28.11.2013 as 17:00
Presentes nas mais diversas histórias e no imaginário de meninos e meninas do mundo todo, as casas em árvores são praticamente unanimidade. Porém, há quem vá muito além quando o assunto é construir nas alturas e em meio à natureza; aí, a coisa já deixa de ser brincadeira de criança. Listamos abaixo vários destes refúgios – algumas das mais belas e bizarras casas nas árvores do mundo.

14. Casa de Chá Tetsu, projetada por Terunobu Fujimori para o Museu Shirakaba Kiyharu, no Japão

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A construção ergue-se em um tronco de cipreste, entre árvores de cerejeira em flor.

13. Naha Diner Porto em Okinawa, no Japão

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Situada 6 metros acima do solo em uma árvore Gajumaru, é acessível por uma escada em espiral e um elevador construído dentro do tronco.

12. Hotel Costa Verde, na Costa Rica

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Um Boeing 727 de 1965 está de pé sobre um pedestal de 50 metros de altura no meio da selva da Costa Rica e serve como um hotel de luxo, com itens de mobiliário esculpido à mão e quartos com ar condicionado. Apesar de parecer algo realmente único, existem alguns outros edifícios feitos de aviões antigos.

11. Uma casa de três andares incrível

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Tudo o que sabemos é que essa construção encantadora fica em algum lugar de British Columbia, no Canadá.

10. Mount Crested Butte Residence, no Colorado

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Projetado em 1985 e concluído em 1987, da porta da frente deste edifício inusitado se pode esquiar até o teleférico, subir em uma das cadeiras e esquiar de volta para a casa descendo a montanha. Um eixo central que corre verticalmente através da construção a sustenta. No interior do veio central há uma chaminé para cada um dos três andares da casa, que foi projetada com duas garagens em cada um dos pisos de entrada.
No nível superior do triplex, duas suítes master são separadas pelo eixo central, com uma lareira e banheira de hidromassagem. No meio, a partir da entrada principal, estão as áreas familiares e comunitárias, sala, cozinha, etc. No nível mais baixo, ficam as salas de brincadeiras e o quarto das crianças.

9. Esferas Espírito Livre

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As esferas são casas feitas de madeira e fibra de vidro em árvores de Vancouver Island, Canadá.

8. Mirrorcube, Harads, na Suécia

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Medindo 4x4x4 metros, a caixa de vidro espelhado, projetada por Tham & Videgard Architekter, foi inaugurada em 2010.

7. HemLoft Treehouse, projetada e construída por Joel Allen em Whistler, no Canadá

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O HemLoft é uma criação autofinanciada do desenvolvedor de software Joel Allen. Depois de tentar se aposentar com meros 26 anos de idade, ele resolveu construir uma casa na árvore em Whistler, no Canadá. Saiba tudo sobre seu projeto.

6. Apartamento de aves, por Nendo, fica no centro da natureza Momofuku Ando em Komoro, Japão

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O local tem 78 entradas para pássaros e um buraco redondo grande para os seres humanos. A casa foi construída para a observação de aves.

5. Ninho de Pássaro

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É um hotel nas árvores feito por Inrednin Gsgruppen, em 2010, na Suécia.

4. Wilkinson Residence, em Portland, nos Estados Unidos

This and the next are nice
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I can get slightly wider than this to complete the full circle
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Projetado em 1997 por Robert Harvey Oshatz, e concluído em 2004.

3. Casa de Chá Muito Alta, em Takasugi-an, no Japão

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Um professor japonês de arquitetura chamado Terunobu Fujimori a construiu no jardim de seu pai. A obra foi concluída em 2004.

2. Yellow Treehouse Restaurant, da Pacific Environments em Auckland, na Nova Zelândia

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O prédio fica a mais de 40 metros de altura em um pau-brasil.

1. Minister’s Treehouse, em Crossville, nos Estados Unidos

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Construída pelo Ministro Horace Burgess, a obra durou 14 anos e custou apenas US$ 12 mil (cerca de R$ 24 mil). O edifício fica a 29,5 metros de altura, tem cinco andares, uma igreja e uma torre de sino. Os sinos são garrafas de acetileno de oxigênio reutilizadas.

Bônus: casa de Frans Krajcberg

Krajcberg
Nascido na Polônia e naturalizado brasileiro, o artista plástico Frans Krajcberg esculpe como protesto à ação devastadora do homem. Suas obras são desenhadas em raízes e troncos consumidos pelas chamas. Frans tem lutado para a preservação das florestas brasileiras, com um vasto acervo de pinturas, esculturas e fotografias que relatam os crimes do homem contra o homem e a natureza. Uma das mais bonitas obras de Frans Krajcberg é sua própria casa em Nova Viçosa, litoral sul da Bahia, construída sobre o tronco de uma árvore de 2,60 metros de diâmetro. [io9, ProjetoBlog]