sábado, 31 de dezembro de 2016

Feliz Ano Novo


10 curiosidades sobre o Ano Novo

1º. O Ano Novo passou a ser comemorado no dia 1° de janeiro à partir de 1582, quando as nações cristãs adotaram o calendário criado pelo papa Gregório VIII. Antes disso, festejava-se o recomeço do ciclo anual no período que equivale ao atual 23 de março (a comemoração durava 11 dias). Havia uma lógica para a escolha dessa data, feita pelos babilônios 2 mil anos antes da era cristã: o final de março coincide com o início da primavera no hemisfério norte (onde ficava a Babilônia), época em que novas safras são plantadas. Daí a idéia de recomeço. Foram os romanos que determinaram, aleatoriamente, que o Ano Novo deveria ser comemorado no dia 1° de janeiro.

2º. O dia 1º de janeiro foi reconhecido como Dia do Ano Novo com a introdução do calendário gregoriano na França, Itália, Portugal e Espanha em 1582. calendário gregoriano é quase universal. Mesmo em alguns países não cristãos, ele foi adaptado às próprias tradições ou adotado apenas para uso civil, mantendo-se outro calendário para fins religiosos.

3º. As promessas feitas na passagem de ano, tão comuns e tão descumpridas, não são uma tradição recente. Os babilônios já as faziam há 4 mil anos. Mas em vez de resolverem levar uma dieta a sério ou parar de fumar, eles juravam de pés juntos que, tão logo acabassem as festas, devolveriam equipamentos de agricultura que haviam sido emprestados por amigos.

4º. A tradição de usar um bebê como símbolo do Ano Novo foi adotada pelos gregos por volta do ano 600 a.C. Eles desfilavam com um bebê dentro de um cesto para homenagear Dionísius, o deus do vinho. O ritual era a representação do espírito da fertilidade, pelo renascimento anual de Dionísius.

5º. Pular sete ondinhas e fazer sete pedidos assim que soa a meia-noite do Ano Novo é um costume brasileiro tão arraigado quanto vestir branco. A origem desses rituais está nas religiões africanas trazidas pelos escravos. O branco representa luz, pureza e bondade.

6º. Foi na França, em 1885, que usou-se pela primeira vez a expressão “fim de século”.

7º. A festa de Bom Jesus dos Navegantes é realizada em Salvador, no primeiro dia do ano. A imagem de Cristo, em embarcação ornamentada e acompanhada por centenas de outras, cruza a baía de Todos os Santos.

8º. A música mais famosa do réveillon brasileiro, Adeus, Ano Velho!, foi feita em 1951 por Chico Alves, com letra de David Nasser.

9º. Todos os anos a comunidade nipônica de São Paulo (SP) realiza no dia 31 de dezembro a Motitsuki. Consiste em uma farta distribuição do moti, bolinho de arroz japonês. Faz parte da tradição comer o petisco no primeiro dia do ano para trazer sorte.

10º. O último lugar do mundo a festejar o início de um ano novo é a Ilha de Samoa, no Pacífico.
(Fonte: mail. google groups - Gabriel Lopes) 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

16 belas imagens da Islândia que parecem de outro planeta

16 belas imagens da Islândia que parecem de outro planeta

Publicado em 30.12.2016
Apesar de não ser o país com acesso mais fácil do mundo, principalmente em relação à América do Sul, a Islândia tem paisagens que recompensam os viajantes que vêm de longe. Os vulcões, fiordes, montanhas com pontas afiadas e geleiras são um belo presente para os olhos, especialmente para quem gosta de turismo de natureza.
O país de 320 mil habitantes vem recebendo cada vez mais visitantes do mundo inteiro. Enquanto é possível encontrar promoções de passagens de avião, o que pesa no bolso do turista é a hospedagem e alimentação. Uma refeição comum custa em média R$120. A boa notícia é que é possível acampar nesta bela paisagem, com total segurança.
Enquanto o preço da hospedagem é mais barato no inverno, os dias são muito curtos e as temperaturas muito baixas. Já no verão praticamente não há horas no escuro, mas os pontos turísticos são mais abarrotados por visitantes.
Para quem valoriza experiências mais do que refeições completas, a dica é aproveitar para provar as deliciosas bolachas, iogurtes e outros lanchinhos comprados em supermercados que permitem tapear o estômago por alguns dias. Diga um tchau temporário à carne, frutas e verduras, que parecem ser feitos de ouro neste país.
Confira esta compilação de imagens registradas por vários fotógrafos, e prepare-se para colocar o país na lista de locais que pretende visitar antes de morrer.

16. Raposa do ártico, registrada por Benjamin Hardman


15. Igreja Hofskirkja, por Menno Shaefer


Esta igrejinha fica na pequena vila de Öræfi, no sul da Islândia, e é cercada por musgos. Construída em 1884, a casa tem teto de pedras cobertas por musgo para ajudar a manter o isolamento térmico.

14. Litlanesfoss, por YourBurrito


Esta cachoeira na região leste da Islândia não tem um acesso muito fácil. Há um estacionamento onde a trilha começa, sempre subindo com um pouco de dificuldade. Quem quer parar para descansar e aproveitar a vista pode usar os vários bancos instalados no caminho. A trilha fica na beirada de um penhasco, por isso é preciso prestar atenção por onde pisa.
As lendas folclórica dizem que existem duendes na região. Em 2013 dois homens que percorriam a trilha relataram ter ouvido uma canção chamada “Honra a Deus no céu”. Eles também ouviram um pequeno sino sendo tocado, mas não encontraram ninguém e seguiram o caminho.
Depois de cerca de 1,2 km de trilha, o visitante chega à cachoeira Litlanesfoss, onde é preciso chegar à beiradinha do penhasco para vê-la melhor. A cachoeira de 30 metros de altura é cercada por belas colunas de basalto, que se forma com a erupção de vulcões. Outro nome para a queda d’água é “Queda das colunas de basalto”. O melhor momento para tirar fotos desta região escura é no começo da manhã, já que há mais luminosidade.

13. Rio congelado, por Andre Ermolaev


12. Landmannalaugar, por Max Rive


Esta é uma região termal no sul do país, na região de Sudurland. Foi formada por uma erupção que aconteceu em 1477, e é famosa por suas montanhas singulares. Aqui estão algumas das trilhas mais populares entre os turistas que visitam a Islândia, sendo possível percorrê-las a cavalo.

11. Aurora boreal perto de uma igreja, por Wim Denijs


10. Jökulsárlón, por Miko Marchetti


Jökulsárlón é um lago glacial que fica perto de uma praia de areia negra, próximo ao Oceano Atlântico. Tem área de 18 km² e profundidade de 284 m.

9. Arco-íris sobre Kirkjufell, por Peter Hammer


Conhecida como “Montanha da Igreja”, essa é uma das vistas mais valorizadas pelos turistas do país. A montanha tem 463 m de altura e fica na costa norte da península de Snaefellsnes, perto da cidade de Grundarfjorour.

8. Cratera, por Benjamin Hardman


Esta cratera se oxidou e agora exibe cores avermelhadas.

7. Casinha com relva, por AngryRedditorsBelow


Esta é uma versão moderna das tradicionais casas com relva no telhado. Ela parece ter sido construída na primeira metade do século XX, e não utiliza a relva como meio de isolamento térmico, mas sim como homenagem à arquitetura antiga do local. As casas tradicionais eram construídas com pedras e musgo, já que os vikings da região cortaram a maior parte das árvores do país, e não havia madeira para ser utilizada nas construções. Esta fotografia foi registrada na cidade de Borgarfjorour, na região leste do país.

6. Restos do avião DC-3, por Mikko Lagerstedt


Esta imagem foi registrada pelo fotografo finlandês especializado em imagens noturnas, Mikko Lagerstedt. Ele se define como um “contador de histórias visuais”. Além de fotografar no norte da Europa, ele já esteve na patagônia, fazendo belos trabalhos.

5. Caverna Loftsalahellir, por Fritz Bacon


Esta caverna tem vista para o estuário de Dyrhólaós. Para chegar lá basta pegar a estrada Dyrhólaey. A caverna era utilizada por vikings.

4. Montanha com vapor, por Benjamin Hardman


Estas montanhas ficam na região norte do país, perto de Myvatn. O que parece ser neblina na verdade é vapor se erguendo do solo. Visitantes da região relatam que o cheiro é de dióxido de enxofre.

3. Kirkjufell à noite, por Andy Lee


2. Caverna de gelo, por Einar Runar Sigurdsson


Esta caverna fica em Vatnajokull, na região sudeste do país. Esta é a segunda maior calota de gelo da Europa em termos de área e de volume. Einar conta que estava gravando imagens da caverna com uma equipe de cinematografistas quando parou para fazer um café com um fogareiro. Aí decidiu fazer esta bela fotografia.

1. Península Reykjanes, por Jonathan Esper


Jonathan conta que passou uma semana fotografando na Islândia. A península Reykjanes costuma ser a primeira paisagem observada pelos turistas que chegam ao país, já que fica perto do aeroporto internacional de Keflavík, a principal porta de entrada do país. [Bored Panda]
(Fonte:HypeScience - Dez/16)

Saneantes


Saneantes 

 



  
Produtos químicos indispensáveis da limpeza doméstica à esterilização de artigos cirúrgicos

As substâncias químicas têm a propriedade de interagir umas com as outras de várias formas e, quando associadas, podem somar estas propriedades e gerar produtos formulados que auxiliam nas mais diversas necessidades, como, por exemplo, os produtos de limpeza.

Estes produtos, tecnicamente denominados Saneantes, são definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como aqueles destinados à higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos e/ou públicos, em lugares de uso comum e no tratamento da água, e têm sua regulamentação sob a responsabilidade da Gerência Geral de Saneantes (GGSAN) daquele órgão.

Dentre as categorias de saneantes, podem ser destacados:
  • os produtos de limpeza geral, como os sabões, os detergentes, os alvejantes, as ceras/lustradores/polidores, os removedores;
     
  • os produtos com ação antimicrobiana, como os desinfetantes e os esterilizantes;
     
  • os desinfestantes, como os inseticidas, os produtos para jardinagem amadora, os raticidas e os repelentes, que são aqueles produtos usados com o intuito de matar, controlar ou repelir vetores indesejáveis, como, por exemplo, baratas, mosquitos, formigas, dentre outros.
Antes de serem colocados no mercado, estes produtos são desenvolvidos e têm sua qualidade controlada por profissionais com conhecimentos químicos específicos para o trabalho em cada setor da fábrica. Para se alcançar um produto com qualidade, devem ser estudados criteriosamente os componentes e suas possíveis associações, além das maneiras de realizá-las, o que configura o processo de fabricação. Além disso, devem ser definidos quais métodos de controle da qualidade serão empregados para verificar a ação desejada e controlar qualquer risco associado ao seu uso.

Outra medida importante é definir o tipo de embalagem que será adequada à sua comercialização. Para os produtos que oferecem um risco maior à saúde se ingeridos, é necessário adotar tampas à prova de abertura por crianças, como aquelas em que é preciso não só rosquear, mas também apertar para abrir o produto.

Todo esse trabalho tem como objetivo colocar no mercado produtos que realmente atendam os fins a que se destinam. Assim, um sabão ou um detergente deverá auxiliar na remoção de sujeiras; a água sanitária deverá desinfetar ou alvejar; um repelente ou um inseticida deverá manter afastado ou matar o inseto indesejado; um esterilizante deverá eliminar microrganismos de artigos cirúrgicos, de forma a evitar que pacientes venham a contrair infecções hospitalares por contaminação. Isso tudo sem que nenhuma substância química presente nestes produtos, ou que venha a ser formada durante o seu prazo de validade, cause efeitos indesejados aos usuários ou danos ao meio ambiente.

Tecnicamente, para certificar-se de que o produto não oferece tais riscos, é necessário realizar testes de eficácia e segurança exigidos pela GGSAN. Um saneante, para ser aceito por esta gerência, deve apresentar uma documentação técnica, a qual inclui os referidos testes, que é submetida à avaliação dos especialistas em vigilância sanitária da Anvisa. Somente após a sua aprovação, estará legalmente autorizado a ser comercializado.

Estes testes consistem em submeter amostras dos desinfetantes ou esterilizantes a microrganismos representativos, ou, no caso dos desinfestantes, aos vetores alvo, para comprovação das suas eficácias. Como parte do gerenciamento de risco do uso destes produtos, eles são também submetidos a estudos, como por exemplo, de irritabilidade da pele e dos olhos, para classificação toxicológica, e de estabilidade, para determinação do seu prazo de validade.

Ainda no processo de gerenciamento do risco que os produtos oferecem aos usuários, a GGSAN classifica os saneantes em dois grupos distintos:
  • Risco I: produtos de limpeza em geral que, por sua destinação de uso e pelas características de suas formulações, oferecem menor risco. Por isso, passam por um processo mais simples de avaliação na Anvisa, denominado notificação;
     
  • Risco II: produtos que apresentam características mais ácidas ou alcalinas e os que requerem comprovação de eficácia, por exemplo, os antimicrobianos e os desinfestantes. São registrados e passam por uma avaliação mais profunda, principalmente quanto à eficácia e propriedades toxicológicas. Desta forma, devem apresentar algumas frases específicas em sua rotulagem para uma melhor orientação aos usuários.
A importância das informações geradas por estes estudos aos usuários pode ser verificada quando uma das frases obrigatórias nos rótulos de produtos saneantes alerta:

“LEIA ATENTAMENTE O RÓTULO ANTES DE USAR O PRODUTO”

O perigo dos produtos “caseiros”.

Os produtos de limpeza conhecidos como “caseiros” ou clandestinos não passam por nenhum desses testes tampouco têm qualquer documentação técnica submetida à averiguação dos especialistas da Anvisa. Também não há garantia de que o processo de fabricação tenha sido acompanhado por profissional da química, o que significa que ele, na maioria da vezes, foi conduzido por pessoas leigas, sem nenhum conhecimento do que ocorre na interação entre as matérias-primas. Resultado: o produto pode até deixar um cheirinho gostoso na casa, mas dificilmente vai limpá-la adequadamente ou eliminar os microorganismos. Ou seja, são ineficazes.

Isso sem contar que a cor atribuída a esses produtos e as embalagens inapropriadas em que são comercializados (geralmente, garrafas de refrigerante) são um grande atrativo para as crianças. Infelizmente, várias já sofreram intoxicações por terem ingerido o produto, confundindo-o com refrigerante.

A GGSAN mantém um sistema em sua página da internet para que qualquer cidadão possa verificar se determinado saneante está ou não devidamente regularizado, ou seja, se teve a sua formulação avaliada quanto às características de eficácia e segurança previstas, inclusive com a possibilidade de visualização da rotulagem dos produtos. Também é mantido um programa de orientação quanto ao uso e os riscos no uso de produtos não registrados, como o guia Orientações Para os Consumidores de Saneantes.

O programa inclui alertas técnicos quanto às novas avaliações de substâncias químicas anteriormente autorizadas, nas quais se detectaram riscos, como por exemplo, os associados ao uso de substâncias que contém o grupamento funcional aldeído – o Formaldeído (Formol) e o Glutaraldeído.

Desta forma, os produtos de limpeza estão constantemente sendo inovados e monitorados pelos fabricantes e pelos órgãos reguladores, com o intuito de promover e proteger a saúde do cidadão.

Material de interesse: 
 
1. Conceitos técnicos de saneantes:
http://www.anvisa.gov.br/saneantes/con ceito.htm

2. Consulta de Produtos Registrados:
http://www7.anvisa.gov.br/datavisa/Consulta_Produto/consulta_saneante.asp

3. Consulta de Produtos Notificados:
http://www7.anvisa.gov.br/datavisa/Notificado/notificado.asp

4. Manual de Protocolos para Testes de Eficácia de Produtos Desinfetantes (em revisão):
http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/saneantes/desinfestantes.pdf

5. Orientações para os consumidores de saneantes:
http://www.anvisa.gov.br/saneantes/cartilha_saneantes.pdf

6. Uso de Formaldeído como Substância Ativa em Formulações de Saneantes:
http://www.anvisa.gov.br/saneantes/cates/parecer/formaldeido2.htm

7. Norma Técnica que institui medidas de controle sobre o uso do Glutaraldeído nos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde:
ftp.saude.sp.gov.br/ftpsessp/bibliote/informe_eletronico/2007/ielsabr.07/iels73/E_RS-27-REP_280207.pdf

 

Ubiracir Fernandes Lima Filho
Químico Industrial, mestre em Produtos Naturais e doutor em Vigilância Sanitária. É coordenador do curso de pós-graduação em Tecnologia de Saneantes,promovido pela Associação Brasileira de Aerossóis e Saneantes (ABAS) em parceria com o CRQ-IV. (Fonte: CRQ/IV)
 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

7 Mitos e curiosidades da medicina que confundem até alguns médicos

7 Mitos e curiosidades da medicina que confundem até alguns médicos



Conheça alguns mitos e curiosidades bem comuns e que até mesmo alguns médicos ainda acreditam, baseados em um estudo publicado em 2007 na Grã-Bretanha, e que levantou questões cotidianas e passaram a confundir até mesmo muitos médicos no mundo todo:


Mito 7: Devemos beber pelo menos 2 litos de água diariamente


Esse é um mito famoso, não só entre os médicos. É sempre recomendado pelo fato de que ajuda a manter o organismo hidratado e manter uma boa saúde.
Entretanto, não existe, de fato, nenhuma comprovação médica de que o nosso corpo precise de doses tão altas de água em tão curto espaço de tempo.
Na verdade, o nosso organismo precisa de 2 litros de fluído, que também se refere a outros tipos de bebida, incluindo frutas, verduras e alimentos que possam suprir a necessidade específica de água.

Mito 6: Celulares são perigosos dentro de hospitais


Há um pouco de verdade aí, mas essa história é vista com certo exagero.
Foi comprovado que os aparelhos celulares podem afetar o funcionamento de cerca de 4% dos equipamentos em um hospital, mas só se estiverem a menos de 1 metro de distância do aparelho. Não sendo assim, não há perigo de danos no uso de celular dentro de um hospital.
De qualquer forma, se estiver em alguma área de um hospital e for solicitado a desligar o aparelho, é melhor respeitar o local e evitar problemas, não é?

Mito 5: Raspar os pelos os fazem crescer mais grossos, crespos, duros e mais rapidamente


Mais um mito muito famoso, e que pelo visto preocupa mais ainda às mulheres.
Um estudo realizado no ano de 1928 propôs a comparação entre pelos raspados com frequência e pelos deixados para crescer, e logo constatou-se que não há nenhuma diferença.
O que causa essa falsa impressão de que o pelo está nascendo mais grosso é que quando se tem o hábito de raspar frequentemente, o processo desgasta apenas as pontas da barba ou pelos em geral.
Aqueles que não deixam crescer muito e só veem a ponta dos pelos costumam crer que eles estão crescendo mais grossos e duros que o normal.

Mito 4: Cabelos e unhas podem crescer mesmo após a morte


Esse é pra deixar qualquer um assustado, menos a física. Talvez exista algum caso em que isso possa ter ocorrido, mas cientificamente é impossível.
Quando um indivíduo morre, a pele sofre alterações, ou em outras palavras, o tecido da epiderme se retrai e encolhe, de modo que deixa em maior evidência os cabelos e as unhas, o que causa a falsa impressão de que mesmo após a morte as unhas e os cabelos continuaram crescendo.
Mas vamos voltar a falar de mais um mito sobre vivos:

Mito 3: Ler no escuro prejudica a visão


Este talvez seja um dos mitos mais espalhados. É certo que não há evidências científicas que comprovem que a baixa luminosidade de um ambiente em conjunto com a leitura possa de alguma forma causar danos permanentes aos olhos, ou como dizem as mães: “Estragar as vistas”.
No máximo, devido ao esforço, os olhos podem ficar cansados e aparentar certo desconforto, mas após um bom descanso, já estará bom e preparado novamente.

Mito 2: O melhor tipo de parto é a Cesariana


No século XX, a realização de um procedimento cirúrgico como método alternativo ao doloroso parto normal foi bem aceito pelas mães e médicos obstetras daquela época, era o parto Cesariana.
Só que este procedimento é, no entanto, arriscado e pode viabilizar as chances de infecções e complicações cirúrgicas, o que pode por em risco a saúde da mãe.
O ideal é apenas optar pela cesariana quando for medicamente confirmado que existem riscos para o parto normal, tanto para o filho quanto para a mãe.

Mito 1: Os seres humanos usam a apenas 10% da capacidade do cérebro


Com certeza nossos amigos Radiologistas não caíram nessa. Diversos estudos realizados através de ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas vasculharam de forma minunciosa cada área do cérebro humano e chegaram a conclusão de que não existem partes inativas em nosso cérebro, pior ainda 90% dele.
Toda área do cérebro tem uma função e não para de trabalhar nem mesmo quando estamos dormindo. Ao que parece, pesquisadores afirmam que este mito surgiu no século XX, quando alguns programas incentivavam as pessoas a estimular mais o seu intelecto.
Contudo, há uma diferença entre “capacidade do cérebro” e “uso da massa encefálica como um todo”. Até hoje, o cérebro ainda é um dos mistérios mais intrigantes para a ciência, e tratando-se de desenvolvimento humano, basicamente não é a quantidade de neorônios “em uso” ou mesmo o tamanho da massa encefálica como um todo que definem a capacidade do cérebro em si.
Do ponto de vista humano como um ser em constante desenvolvimento desde o seu nascimento, isso pode estar ligado à uma infinita série de fatores, internos e externos, partindo de cada experiência vivida, passando pela percepção, cognição, o meio e as condições em que vive, fatores biológicos, sociais, econômicos, religiosos, até mesmo o humor momentâneo ou qualquer outro fator que proporcione uma co-relação alternativa com uma experiência.
(Fonte: Digital Med - Dez/16)

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

GOTA


GOTA
Gota é uma doença caracterizada pela elevação de ácido úrico no sangue e surtos de artrite aguda secundários ao depósito de cristais de monourato de sódio.
A concentração normal de ácido úrico no sangue é até 7,0 mg/100ml. Dependendo do país estudado, pode chegar a 18% a população com ácido úrico acima de 7mg%. Entretanto, somente 20% dos hiperuricêmicos terão gota. Ou seja, ter ácido úrico alto não é igual a gota.
É importante detectar quem tem ácido úrico elevado pois muitas vezes esses indivíduos têm pressão alta, são diabéticos e têm aumento de gordura no sangue com aterosclerose e a descoberta da hiperuricemia faz com que indiretamente sejam diagnosticados os problemas sérios que já existiam.
Outro risco para hiperuricemia é desenvolver cálculos renais de ácido úrico ou, raramente, doença renal.
É uma doença de homens adultos. As mulheres passarão a ter crise de gota após a menopausa. Pode haver diagnóstico de gota em homem e mulher jovem mas certamente são situações raras.
Como se desenvolve?
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O mecanismo produtor da doença mais freqüente é a ausência congênita de um mecanismo enzimático que excreta ácido úrico pelos rins. Não havendo eliminação adequada, aumenta a concentração no sangue
Outro defeito enzimático, bem menos comum, produz excesso de ácido úrico. Os rins, mesmo normais, não conseguem eliminar a carga exagerada de ácido úrico e este acumula-se no sangue
Quando há hiperprodução há hiperexcreção renal de ácido úrico. Pode ser detectada medindo-se o ácido úrico em urina de 24 horas. Confirmando-se hiperexcreção, deve-se procurar outras causas menos comuns de hiperexcreção como policitemia vera (excesso de glóbulos vermelhos) e psoríase. Cabe ao médico orientar exames nesse sentido
Alguns medicamentos diminuem a excreção renal do ácido úrico. Exemplos freqüentes são diuréticos e ácido acetil salicílico em dose baixa. Se esses não devem ser retirados é preferível mantê-los e tratar a gota. Quando a causa da hiperuricemia não é enzimática fala-se em gota secundária.
Clínica
Pacientes gotosos podem permanecer 20 a 30 anos com ácido úrico elevado antes da primeira crise. Em alguns casos, já houve crise de cálculo urinário.
A crise de artrite é bastante típica: o indivíduo vai dormir bem e acorda de madrugada com uma dor insuportável que em mais de 50% das vezes compromete o dedo grande do pé.
Gota 1
Há situações de dor tão forte que os pacientes não toleram lençol sobre a região afetada. Pode haver febre baixa e calafrios. A crise inicial dura 3 a 10 dias e desaparece completamente. O paciente volta a levar vida normal. Fica sem tratamento porque não foi orientado ou porque não optou pelo que foi prescrito.
Nova crise pode voltar em meses ou anos. A mesma articulação ou outra pode ser afetada. Qualquer articulação pode ser atingida. As dos membros inferiores são preferidas mas encontram-se gotosos com graves deformidades nas mãos. Não havendo tratamento, os espaços entre as crises diminuem e sua intensidade aumenta. Os surtos ficam mais prolongados e, mais tarde, com tendência a envolver mais de uma articulação. Há casos em que algumas articulações não ficam mais livres de sintomas.
Gotosos que tiveram seu diagnóstico tardiamente e os que não se tratam têm cristais de monourato de sódio depositados nas articulações, tendões, bursas e cartilagens (tofos). Podem assumir volumes enormes e deformarem gravemente as articulações.
Gota 2
São muito característicos os tofos volumosos localizados nos cotovelos. Apesar de não ser comum, quando aparecem na cartilagem do ouvido são úteis para diagnóstico de gota.



Gota 3

Diagnóstico
Na primeira crise, o diagnóstico definitivo de gota só é feito se forem encontrados cristais de ácido úrico no líquido aspirado da articulação.
Na ausência de líquido articular, mesmo sendo no dedo grande do pé, a primeira crise não deve ser rotulada antes de um período de acompanhamento pois há outras causas de inflamação neste local. Lembrar que somente 20% dos hiperuricêmicos terão gota. Se exames e a evolução não definirem outra doença o paciente deve ser seguido como portador de gota.
Pode ser muito fácil quando houver uma história clássica de monoartrite aguda muito dolorosa de repetição e ácido úrico elevado. Esse pode estar normal na crise. Quando a suspeita for grande, repetir a dosagem 2 semanas após. Alterações radiológicas podem ser típicas.
Nos pacientes com doença crônica já com deformidades e RX alterado não há dificuldades diagnósticas mas provavelmente haverá no tratamento. Pacientes nesse estado têm gota de difícil controle ou não se tratam.
Tratamento
Gota não cura! Mas há tratamento garantido!
Já vimos que o ácido úrico aumenta devido a defeitos na eliminação renal ou na sua produção. Em ambas situações os defeitos são genéticos, isto é, são definitivos. Se não forem seguidos permanentemente dieta e, na grande maioria das vezes, tratamento medicamentoso, o ácido úrico volta a subir e mais cedo ou mais tarde nova crise de gota virá.
Curiosamente, grande número de gotosos não entende ou assume o abandono do tratamento. A conseqüência não é somente nova crise de artrite aguda muito dolorosa mas o risco de desenvolver deformidades articulares que poderão ser bastante incômodas. Não se justifica, atualmente, gotoso ter novas crises e, muito menos, deformidades estabelecidas.
Crise aguda
Nunca iniciar alopurinol na crise! Se já está usando, manter na mesma dose.
Colchicina 0,5 ou 1mg de hora em hora até a crise aliviar era o tratamento ideal até que surgissem novos antiinflamatórios não-esteróides (AINES) potentes e com menos para-efeitos, principalmente quando usados por prazo curto.
O esquema da colchicina foi abandonado devido à intensa diarréia que provoca, devendo ser usado somente nos raríssimos pacientes que têm contra-indicação absoluta a qualquer AINE, mesmo os recentes que são muito seguros.
A melhor combinação de medicamentos é colchicina via oral 3 a 4 vezes ao dia e um AINE intramuscular ou endovenoso. Quando a dor diminuir, passar para via oral. A associação de analgésicos potentes é útil, se ainda persiste dor.
O esvaziamento de uma articulação repleta de líquido inflamatório por punção com agulha produz grande alívio. Injeção intra-articular de corticóide está indicada quando há contra-indicação aos esquemas clássicos.
Colchicina inibe a chegada de leucócitos aonde estão os cristais. Não diminue o ácido úrico. Isto se consegue com dieta e alopurinol (Zyloric).
Somente iniciar alopurinol após desaparecimento da inflamação. O modo de introdução deve ser lento. Usar 100 mg por dia 10 a 20 dias e depois 200 mg por dia. Em 4 a 6 semanas, dosar novamente o ácido úrico. Se estiver acima de 6mg% é melhor passar para 300 mg de alopurinol.
Manutenção
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Dieta

Deve-se prescrever dieta pobre em purinas, recomendar uso restrito de bebidas alcoólicas e evitar jejum prolongado. Cada gotoso sabe "onde aperta o sapato".

O controle ideal da dieta deve ser feito com nutricionista. Alguns pacientes conseguem controlar o ácido úrico somente com dieta. Certamente, o defeito enzimático é menor.

O grande segredo da dieta é abandonar os alimentos proibidos e não fazer ingestão excessiva em curto espaço de tempo de alimentos controlados e bebidas alcoólicas.
Medicamentos

A maioria vai necessitar doses variadas de alopurinol, podendo chegar-se a 600mg/dia. O uso diário de 1 comprimido de colchicina pode evitar crises. Assim, a associação dos dois medicamentos tem sido sugerida. Os pacientes que estão com ácido úrico abaixo de 5mg% provavelmente não precisarão de colchicina se continuarem dieta e alopurinol que tem sido seguro e cômodo e também ajuda a evitar cálculos renais.

Por que a Lua não cai na Terra?

Por que a Lua não cai na Terra?

Física

Por que a Lua não cai na Terra? Isso não ocorre graças à alta velocidade de translação da Lua e porque essa velocidade é tangencial à trajetória.
A Lua é o satélite natural da Terra, possui um diâmetro equatorial de aproximadamente 3500 km, massa de 7,5 x 1022 Kg e velocidade de translação de 3700 km/h. Você já pensou por que a Lua não cai na Terra, sendo ela um corpo tão grande e massivo?
A Lei da Gravitação Universal foi uma das importantes contribuições de Isaac Newton. Ela nos mostra que corpos massivos têm a capacidade de se atraírem por uma força mútua denominada de força gravitacional. Sendo assim, podemos concluir que a Terra atrai a Lua e a Lua atrai a Terra com uma determinada força, mas o satélite natural jamais cai na superfície da Terra.
  • A ideia de Newton
Newton idealizou uma forma de colocar objetos em órbita ao redor da Terra. Um objeto, ao ser lançado horizontalmente a partir de uma determinada altura, realiza um movimento curvo até cair no chão. Esse movimento é uma curva porque acompanha a curvatura da Terra. Lançando o objeto de uma determinada altura e na velocidade correta, é possível fazer com que ele acompanhe toda a curvatura da Terra e retorne ao ponto de origem do lançamento. Nessa situação o objeto mantém uma velocidade tangencial à trajetória e executa um movimento de “queda infinita” ao redor do planeta.
  • Por que a Lua não cai na Terra?
A velocidade da Lua é tangencial à sua trajetória ao redor da Terra e, sendo assim, ela está em uma espécie de movimento de queda perpétuo e nunca atingirá a superfície terrestre. O valor de sua velocidade é suficientemente grande para que ela permaneça em órbita acompanhando a curvatura da Terra.
  • Lançando um satélite
O lançamento de satélites artificiais segue esse mesmo princípio. O satélite é “empurrado” por um foguete em uma região fora da atmosfera terrestre com a velocidade exata que o permitirá executar um movimento perpétuo ao redor do planeta.
A velocidade do satélite é tangencial à sua trajetória
A velocidade do satélite é tangencial à sua trajetória
A equação abaixo determina a velocidade que um satélite deve ter para conseguir manter-se em uma determinada órbita ao redor da Terra.
Nessa equação, temos:
V: Velocidade do satélite;
G: Constante de gravitação universal (6,7 x 10 – 11 N.m2/Kg2);
M: Massa da Terra (aproximadamente 6,0 x 10 24 Kg);
R: Distância do satélite ao centro da Terra.

Por Joab Silas
Graduado em Física

JúNIOR, Joab Silas da Silva. "Por que a Lua não cai na Terra?"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/fisica/por-que-lua-nao-cai-na-terra.htm>. Acesso em 28 de dezembro de 2016.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Por que alguns animais têm os olhos na frente e outros do lado da cara?

Por que alguns animais têm os olhos na frente e outros do lado da cara?

Publicado em 24.12.2016

Um passeio por um zoológico mostra que a maioria dos animais podem ser classificados em dois grupos. Há aqueles com olhos nos lados de suas cabeças – galinhas, vacas, cavalos, zebras – e há aqueles com os olhos mais próximos, na parte dianteira de suas caras, como macacos, tigres, corujas e lobos. Todos os seres humanos que visitam o zoológico estão obviamente no último grupo. Mas o que há por trás dessa divisão?

Há uma troca de benefícios quando se trata da posição dos olhos. À medida que os olhos avançam ao longo do rosto, dois campos de visão se sobrepõem. É essa sobreposição – a perspectiva ligeiramente diferente na cena na frente de você que cada um de seus dois olhos envia para o seu cérebro – que nos permite perceber a profundidade. Animais com olhos para os lados podem não ter essa percepção de profundidade bem desenvolvida, mas eles são capazes de ver um panorama extremamente largo em vez disso.A colocação dos olhos provavelmente evoluiu por diferentes razões em diferentes grupos de animais. Algumas tartarugas, por exemplo, têm olhos no lado da cabeça, mas processam a informação ótica como se seus olhos estivessem voltados para a frente – provavelmente porque quando retraem suas cabeças nas suas carapaças seus olhos só recebem luz da frente, como se seus olhos estivessem para a frente.
Os olhos laterais ajudam muitos animais a escapar de predadores, já que permitem que eles olhem para dois lados ao mesmo tempo. Na hora de caçar uma presa, esta particularidade é uma grande vantagem, já que permite que o animal mantenha um olho na vítima e outro nos arredores, se certificando de que não há nenhum predador por perto.

Vida nas árvores

Mas como o nosso canto da árvore genealógica, os primatas, acabou com olhos virados para a frente? Há muitas ideias.
Em 1922, Edward Treacher Collins, um oftalmologista britânico, escreveu que os primatas primitivos precisavam de uma visão que “lhes permitisse balançar e saltar com precisão de galho em galho para agarrar a comida com as mãos e transportá-la para a boca”. Como nossos antepassados ​​primatas se mudaram para as árvores para escapar de seus predadores, a necessidade de transitar nos galhos das árvores e de pegar presas com as mãos, argumentou ele, significava que a evolução favoreceu um sistema visual com boa percepção de profundidade.
A ideia de Collins tornou-se conhecida como a “hipótese de locomoção arbórea”. Nas décadas que se seguiram, ela foi ampliada e refinada, mas a ideia básica de que nossos antepassados ​​evoluíram seus olhos para avaliar com precisão as distâncias enquanto pulavam de uma árvore para outra, permaneceram centrais durante bastante tempo. Afinal, as apostas por não conseguir calcular a verdadeira distância entre as árvores eram altas. “O preço do fracasso era cair muitos metros em um terreno habitado por animais carnívoros”, escreveu o psicoterapeuta visual Christopher Tyler em 1991.
O problema com a hipótese de Collins é que muitos animais que prosperam em árvores têm olhos nos lados de suas cabeças – esquilos, por exemplo. Assim, em 2005, o antropólogo biológico Matt Cartmill propôs uma ideia diferente: a “hipótese de predação visual”. Predadores são melhor servidos, ostensivamente, por ter uma percepção de profundidade extremamente boa. Isso os ajuda a localizar melhor e a derrubar suas presas mais eficazmente, como um leopardo perseguindo uma gazela ou um dos nossos antepassados ​​primatas agarrando um inseto do ramo de uma árvore. Cartmill achou que sua explicação era a mais elegante, porque também explicava outras mudanças evolutivas que são distintas dos primatas. Os primeiros primatas, por exemplo, caçam pela visão mais do que pelo cheiro. Cartmill pensou que a redução na sua capacidade de cheirar era um efeito colateral da convergência dos olhos, simplesmente porque o espaço disponível para o nariz e suas conexões com o cérebro tornaram-se menores, uma vez que foi comprimido pelos olhos.

O neurobiólogo John Allman retomou a hipótese de Cartmill e expandiu-a para se concentrar na predação noturna. Nem todos os predadores, afinal, têm olhos voltados para a frente. Os gatos, os primatas e as corujas têm, mas alguns musaranhos e tordos não, por exemplo. A contribuição de Allman foi sugerir que os olhos voltados para a frente se mostraram benéficos para as criaturas que caçam à noite, como corujas e gatos, porque podem receber mais luz do que os olhos voltados para os lados. Acontece que os primatas primitivos também eram caçadores noturnos, e sua adaptação para a predação noturna pode ter concedido olhos virados para a frente a todos os seus descendentes, incluindo nossa própria espécie.
O neurobiólogo teórico Mark Changizi ainda tem outra ideia. Em 2008, no Journal of Theoretical Biology, ele ofereceu a “hipótese de visão de raio-X”. Em resumo, os olhos voltados para a frente permitiram que nossos antepassados ​​vissem através das folhas e dos galhos densos em seu habitat da floresta. O nome cativante para sua hipótese vem de um fenômeno curioso. “Quando você levanta o dedo verticalmente e fixa seus olhos em algo muito além dele”, ele escreve, “você percebe duas cópias de seu dedo, e ambas as cópias de seu dedo aparecem transparentes.” Assim, você tem a capacidade de “ver através” do seu dedo, como se estivesse vendo com visão de raios-X.
O problema é exclusivo de animais de grande porte nas florestas, como os primatas. Animais menores, como esquilos, sofrem menos porque suas cabeças são pequenas o suficiente para ver entre ramos e folhas. E animais grandes em ambientes não-florestais se saem muito bem com os olhos para os lados.
A razão para nós termos olhos na frente de nossas cabeças não está de forma alguma resolvida. Cada hipótese tem suas próprias forças e fraquezas. Mas se nossos olhos evoluíram para dar conta de pular através de ramos, perseguir insetos saborosos ou para ver através de folhas, pelo menos uma coisa é certa: tudo se resume à vida nas árvores.
Se você está curioso para saber como seria se todos os animais tivessem os olhos para a frente como nós, alguém do Imgur resolveu matar esta curiosidade para nós. O resultado é bastante estranho [BBC]:






(Fonte: HypeScience - Dez/16).

10 FATOS CURIOSOS SOBRE DINHEIRO


10 FATOS CURIOSOS SOBRE DINHEIRO

1º: Maior barra de ouro do mundo

A Maior barra de ouro do mundo, feita pela Mitsubishi Materials Corporation, pesa exatamente 250,2 Quilos. Do tamanho aproximado de uma caixa de sapatos, ela vale 3,7 Milhões de Dólares.
Maior barra de ouro do mundo

2º: Propaganda de vidro blindado da 3M

Propaganda de vidro blindado da 3M, que é um painel de vidro cheio de dinheiro de verdade. Por segurança, um guarda fica 24 horas vigiando o painel para ninguém tentar nada engraçado como atropelá-lo com uma caminhonete.
Propaganda de vidro blindado da 3M

3°: Nota de 10.000 Dólares

Nota de 10.000 Dólares, que era usada para transferir dinheiro de e para bancos. Além dessa, ainda existiam notas de 500, 1.000, 5.000 e até 100.000 Dólares. Essas notas nunca circularam entre a população.
Nota de 10.000 Dólares

4°: 50 milhões de moedas de 1 Centavo de Dólar que fazem parte do “Memorial to the Missing” (Memorial dos perdidos)

Cada moeda representa uma aborto desde a legalização em 1973. Todas essas moedinhas juntas pesam 156 toneladas e valem Meio Milhão de Dólares.
50 milhões de moedas de 1 Centavo de Dólar que fazem parte do “Memorial to the Missing” (Memorial dos perdidos)

5°: Vestido feito com Libras Esterlinas

Vestido feito com Libras Esterlinas no valor de 100,000 Dólares que faz parte de uma propaganda no Reino Unido divulgando um polpudo fundo de Loteria.
Vestido feito com Libras Esterlinas

6°: Quadros feitos com Moedas

Quadros feitos com Moedas de 1 Centavo de Dólar em 2007 por dois artistas plásticos.
Quadros feitos com Moedas

7°: 100 milhões de moedas de 1 Centavo de Dólar arrecadadas para caridade

Medindo 9 metros de largura por 50 de comprimento, o “Campo de metal” que surgiu em Nova York foi avaliado em 1 Milhão de Dólares.
100 milhões de moedas de 1 Centavo de Dólar arrecadadas para caridade

8°: Muralha de ouro do “Federal Reserve Bank of New York”

Localizado a 24 metros do solo, é um dos bancos mais seguros do mundo. Na hora na foto, o banco continha 86 Bilhões em Ouro.
Muralha de ouro do “Federal Reserve Bank of New York”

9°: Maior pepita de ouro

A maior pepita de Ouro já encontrada, é chamada de Pepita Holtermann e foi descoberta em 1872.
Maior pepita de ouro do mundo

10°: A Maior moeda de Ouro já produzida

Pesando 99 Quilos e medindo 50 centímetros de circunferência e 2,5 de grossura, existem mais 2 dessas.