sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Fumar afeta seu desempenho sexual, o rendimento no trabalho e tira um bom dinheiro do seu bolso



Fumar afeta o desempenho sexual, o rendimento no trabalho e tira um bom dinheiro do seu bolso

Que o cigarro faz mal à saúde, estamos todos carecas de saber! As substâncias presentes em sua composição trazem diversos males ao corpo humano: inflamações pulmonares como a DPOC; diversos tipos de cânceres, como de pulmão, garganta e boca; problemas cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e elevação do colesterol LDL... A lista é imensa.
Mas você já reparou como o cigarro pode afetar outros aspectos do dia a dia? "Constatamos, por exemplo, que o prejuízo na respiração decorrente do cigarro atrapalha atividades físicas, como esportes e o sexo; com a proibição de fumar em locais fechados o fumante fica de fora de papos com os amigos quando sai para fumar; o cheiro do cigarro traz reclamações do companheiro; o exemplo que adultos fumantes dão para seus filhos...", enumera a psicóloga Ana Carolina Schmidt de Oliveira, do Vida Mental Serviços Médicos e especialista em dependência química.
De acordo com a cardiologista Jaqueline Issa, coordenadora do Programa de Tratamento do Tabagismo do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP), muitas vezes as pessoas decidem parar de fumar apenas quando algo lhes causa um estalo. Por isso mesmo, listamos que outros setores da vida acabam sendo prejudicados pelo tabagismo. Que tal conferi-los antes de acender o próximo cigarro?
Finanças pessoais
Você pode não perceber, mas sua conta bancária é tão atacada lentamente pelo cigarro quanto seus pulmões. "Entre as classes C e D, o cigarro pode representar cerca de 20% do orçamento familiar de uma pessoa", ressalta a cardiologista Jaqueline Issa, coordenadora do Programa de Tratamento do Tabagismo do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP).
Mas se você prefere colocar tudo na ponta do lápis, já fizemos isso para você. Uma pessoa que fuma um maço de cigarro ao dia gasta em média 165 reais por mês, o que resulta em 1980 reais por ano. Pedimos ao economista Samy Dana, Ph.D. em finanças da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, para calcular para nós qual seria o dinheiro resultante, se todo mês essa mesma quantia (165 reais) fosse aplicada em uma poupança, com juros a 0,45% ao mês.
Em um ano, a conta estaria com 2.033 reais, um lucro de 53 reais. Em longo prazo, o ganho financeiro se torna maior: a aplicação renderia 11.451 reais em 5 anos, e 26.739,41 em 10 anos, o equivalente a um carro popular novo. Isso tudo se assumirmos que o valor do maço não vai aumentar! "Todos os pequenos gastos acabam se convertendo em grandes valores quando somados em um longo período de tempo. Por isso, o ideal é escolher aqueles que são melhores para você e sua saúde", comenta o especialista.
Vida profissional
Outra forma indireta do cigarro mexer com seu dinheiro está nos gastos profissionais. Uma pesquisa conduzida pelo grupo WED Consultoria, empresa que trabalha com programas de qualidade de vida, resolveu contabilizar o tempo que um fumante perde de trabalho. "Um funcionário que fuma gasta em média quatro vezes mais com assistência de saúde, além de ter 34 faltas a mais por motivos de saúde do que os outros. E se somarmos que ele tire ao menos dois intervalos de 10 minutos para fumar, no final das contas ele perde duas semanas de trabalho", explica a enfermeira Evelen Spila, especializada em oncologia clínica e diretora da WED Consultoria.
Mas será que isso é levado em conta na hora da contratação? A especialista não sabe dizer, mas especula. Não acredito que isso seja um critério direto para tirar um funcionário de um processo seletivo, mas se você pegar os questionários iniciais, verá que muitas empresas perguntam isso. E então vai da politica interna de cada local", comenta.
Cognição e concentração
Em um primeiro momento, o cigarro pode até parecer ajudar na concentração. "Pessoas com alguma disfunção na concentração do neurotransmissor acetilcolina, como aquelas que sofrem de TDAH, apresentam melhora nesse aspecto, pois a nicotina tem estrutura semelhante e também se relaciona bem a esse receptor", pondera a cardiologista Jaqueline. Claro que isso não é motivo para continuar fumando, já que o mesmo efeito pode ser obtido com remédios. Até porque, isso de certa forma acaba transformando o tabagista em dependente em outros aspectos. "Basta observar um tabagista no trabalho, que precisa sair frequentemente para fumar 'se não, não produz', como eles mesmos dizem. Além disso, a ansiedade e a vontade de fumar dificultam ainda mais a capacidade em se manter focado em uma tarefa", considera Ana Carolina Schmidt de Oliveira, do Vida Mental Serviços Médicos e especialista em dependência química.
O outro gume dessa faca, porém, é que fumantes acabam apresentando a doença de Alzheimer mais cedo. "A incidência é seis vezes maior nos fumantes, já que o cigarro favorece esse envelhecimento precoce do cérebro", pondera Jaqueline. Um estudo feito em 2012 pela universidade King?s College London, na Inglaterra, demonstrou que fumantes com mais de 50 anos apresentam diversos declínios de memória.
Aparência física
O tabagismo é um grande causador de envelhecimento precoce do nosso corpo, o que afeta o funcionamento do nosso organismo como um todo. E isso se reflete inclusive na pele. "O cigarro libera diversas substâncias nocivas que aumentam a formação de radicais livres, o que ocasiona maior e mais precoce formação de rugas. Afeta ainda a microcirculação da derme piorando o aspecto da celulite e das olheiras. Acentua manchas na pele e causa seu espessamento, diminuindo o viço. Ocorre ainda a redução da formação de colágeno levando à flacidez", enumera a dermatologista Camila Hofbauer, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). E tudo isso fica pior após a menopausa, quando a pele começa a perder seu vigor naturalmente.
Cabelos e unhas também são afetados. Camila ensina que a redução de microcirculação da pele também prejudica os fios, aumentando sua queda e a perda do brilho. Já o alcatrão e a nicotina são responsáveis pela coloração amarelo-acinzentada que fica nas unhas, pele das mãos, dentes e região em torno da boca dos fumantes.
Desempenho sexual
O cigarro também pode afetar a performance masculina na cama. Não e à toa que as propagandas do Ministério da Saúde contra o tabagismo apontam a impotência sexual como um dos males provocados pelo cigarro. Mas tudo tem uma explicação. Isso acontece porque o pênis é constituído dos chamados corpos cavernosos, estruturas esponjosas que recebem um fluxo maior de sangue na hora da excitação, o que causa a ereção. "Como fumar entope os vasos do corpo e com isso diminui o fluxo sanguíneo, isso interfere na libido e pode predispor um homem sedentário à disfunção erétil", avalia o ginecologista e terapeuta sexual Amaury Mendes Jr., professor e médico do ambulatório de sexologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Mas a mulher fumante também pode ser prejudicada nesse aspecto da vida. "Existem menos trabalhos com mulheres do que com homens, mas o cigarro pode sim limitar sensibilidade, dependendo da idade e uma série de outros aspectos", comenta o profissional. A menor oxigenação dos tecidos no períneo também pode prejudicar a lubrificação, tornando o ato sexual mais desconfortável.
Chances de ter filhos
E se apenas o sexo fosse afetado... Mas se você sonha em ter filhos, pense bem antes de sair fumando como uma chaminé, afinal isso pode tornar uma gravidez bem mais difícil. O problema, mais uma vez, se dá por conta da forma como o tabaco afeta o oxigênio distribuído pelo corpo através da circulação. "O cigarro tem monóxido de carbono, um gás que substitui o lugar do oxigênio nas células do sangue, o que diminuiu oxigenação de tecidos como um todo. As regiões que mais sentem falta são as mais vascularizadas, caso dos testículos e ovários", ensina a cardiologista Jaqueline.
As consequências variam conforme o sexo. Nos homens, há uma redução na qualidade de seus espermatozoides, que podem ter má formações, dificuldades para se locomover e até mesmo serem produzidos em menor quantidade. O que diminui as taxas de fecundação. Já as mulheres podem antecipar a menopausa, ter problemas também na formação de seus óvulos ou mesmo na hora da implantação do embrião, já que o endométrio também fica danificado.
Relacionamentos
Em um mundo em que o ato de fumar é cada vez mais censurado, fica complicado achar alguém se você sai desse padrão. "Não é difícil imaginar que a relação entre uma pessoa que fuma e outra que não fuma não é muito fácil. Por isso as pessoas procuram por parceiros que não fumam, especialmente pelo cheiro e pelo hálito. Meus clientes dizem que o beijo já tem um gosto amargo", conta o psicólogo Rafael Wagner, coaching amoroso da Agência Free Love, responsável por unir casais.
E por mais que o fumante não sinta o odor, as outras pessoas acabam se incomodando e até se preocupam com uma vida mais saudável do parceiro. Tanto que, em sua experiência, Wagner já percebeu que muitas vezes o tabagismo é colocado como um filtro das pessoas que procuram os serviços de sua agência. "Na ficha de cadastro, as pessoas colocam as características que gostariam em um parceiro, e não ser fumante é uma delas. A grande maioria procura e opta por parceiros não fumantes", relata

Pseudodireito

Pseudodireito

Carlos Harten

O povo brasileiro vive uma crise de litigância. O Judiciário virou lugar-comum que todos buscam por tudo e por nada. Milhares de indivíduos — em sua maioria, consumidores — têm proposto diariamente ações nas quais reclamam por questiúnculas que todas as sociedades, em maior ou menor medida, desenvolvidas ou não, sempre enfrentaram e são tratadas como aborrecimentos normais do cotidiano. Há, por exemplo, milhares de ações em que clientes pleiteiam indenização por danos morais fundados na espera em fila de banco; dificuldade em conseguir sinal de telefone celular; pequeno atraso de voo ou de entrega de produto comprado através da internet; e até por ônibus que não parou ao aceno do passageiro.
Sem dúvida, essas situações são irritantes e, no extremo, estressantes, mas será que causam abalo psicológico, dor psíquica, elementos estes essenciais para surgir juridicamente o dano moral? Viviam então nossos pais em permanente opressão mental na era da rudimentar telefonia fixa? Se a resposta for positiva, não me assustarei, assim, quando o nosso Judiciário se abarrotar de pedidos indenizatórios contra a prefeitura ou o Estado, pelas horas perdidas no trânsito do Recife. Mas, também em Londres, Nova York e Roma, o trânsito não é terrível? Lá seria incogitável o cabimento desse pleito indenizatório por mero aborrecimento, mas aqui cada vez mais advogados têm em sua carteira processos como esses. Certamente não estou me referindo às condutas dos diversos fornecedores de produtos e serviços que extrapolam a paciência do maior dos monges, causando real dano imaterial pela falta de qualidade em suas atuações. Nesses casos mais graves, não banais, que não são mero aborrecimento, deve o ofensor indenizar o dano causado a seu cliente.
Por trás da crescente litigância descrita, não está, a meu ver, uma hipersensibilidade do povo brasileiro, mas um criticável interesse especulativo. Fomentadas por um crescente batalhão de mais de 60 mil advogados que são lançados todo ano no mercado, várias pessoas são seduzidas por maus profissionais no intuito de obter lucro fácil através de indenizações por dano moral contra empresas. De um lado, há advogados procurando espaço em um mercado já competitivo; do outro, o Judiciário, que tem sido instrumento de uma máquina financeira; e, por fim, muitos cidadãos que torcem por sofrer algum aborrecimento contra uma grande empresa para fazer um extra. Esses ingredientes formam a indústria dos danos morais. A prova mais evidente disso é vermos ações distribuídas literalmente aos milhares, de forma padronizada, em que os autores narram histórias absolutamente idênticas, letra a letra, mudando apenas o nome das pretensas vítimas. Isso ocorre porque, em vez de as pessoas que se sentiram ofendidas em seus direitos procurarem advogados para examinar a situação potencialmente danosa, alguns desses bacharéis têm procurado o público em geral, ofertando a possibilidade do lucro fácil. Não são raros os casos de advogados distribuindo panfletos em locais públicos, oferecendo serviços e contratando intermediários que recebem comissão por cliente angariado.
A OAB tem heroicamente combatido essas situações, mas, sem a colaboração do Judiciário, separando casos de real lesão a direitos de demandas especulativas, não é possível estancar essa indústria. O principal perdedor não são as empresas, já que estas terminam incorporando os custos e as perdas a seus preços, mas a própria sociedade, seja porque passará a consumir produtos com o custo judiciário embutido, seja porque precisará entrar em uma longa fila de processos, abarrotada pelos pseudodireitos pendentes de julgamento, para ver seu conflito resolvido. E você, já propôs sua ação de hoje?
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* Carlos Harten é sócio-diretor do escritório Queiroz Cavalcanti Advocacia, conselheiro estadual titular da OAB/PE e secretário-geral do Instituto dos Advogados de Pernambuco.

Composto natural que pode prevenir Alzheimer

O composto natural que pode prevenir Alzheimer

morangos
Uma substância química encontrada em frutas e vegetais, de morangos até pepinos, parece parar a perda de memória que acompanha a doença de Alzheimer em camundongos, descobriram cientistas do Instituto Salk para estudos biológicos, na Califórnia (EUA).
Em experimentos com ratos que normalmente desenvolvem sintomas de Alzheimer menos de um ano após o nascimento, uma dose diária do composto – um flavonoide chamado fisetina – impediu a perda progressiva de memória e dificuldades de aprendizagem. A droga, no entanto, não alterou a formação de placas amilóides no cérebro, acumulações de proteínas que são habitualmente atribuídas à doença de Alzheimer. A nova descoberta sugere uma maneira de tratar os sintomas da doença, independentemente do alvo serem as placas amilóides.
“Nós já havíamos mostrado que, em animais normais, a fisetina pode melhorar a memória”, conta Pamela Maher, cientista sênior no Laboratório de Neurobiologia Celular do Salk, que liderou o novo estudo. “O que mostramos aqui é que ela também pode ter um efeito em animais propensos à doença de Alzheimer”.
Mais de uma década atrás, Maher descobriu que a fisetina ajudava a proteger os neurônios no cérebro dos efeitos do envelhecimento. Desde então, ela e seus colegas exploram como o composto tem efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios em células do cérebro, tanto em culturas de células isoladas quanto em estudos com ratos. Mais recentemente, descobriram que a fisetina se transforma em uma via celular conhecida por estar envolvido na memória.
“O que percebemos é que a fisetina tem um número de propriedades que podem ser benéficas quando se trata de doença de Alzheimer”, explica.
Os cientistas voltaram-se para uma linhagem de camundongos que apresentam mutações em dois genes ligados à doença de Alzheimer. Um subconjunto desses camundongos passou a receber fisetina na sua alimentação quando tinham apenas três meses de idade. À medida que os camundongos envelheciam, os pesquisadores testaram suas habilidades de memória e de aprendizagem com labirintos de água. Aos nove meses de idade, os ratos que não receberam a fisetina começaram a apresentar um desempenho ruim. Os ratinhos que tinham consumido uma dose diária do composto, no entanto, foram tão bem quanto os ratos normais, em ambos os nove meses e um ano de idade.
“Mesmo que a doença tenha progredido, a fisetina foi capaz de continuar a prevenção de sintomas”, conta Maher.
Em colaboração com cientistas da Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA), a equipe de Maher em seguida testou os níveis de moléculas diferentes no cérebro dos ratos que receberam doses de fisetina e dos que não tinham recebido. Em ratos com sintomas de Alzheimer, as vias envolvidas na inflamação celular foram ativadas. Nos animais que tinham tomado a fisetina, as vias foram atenuadas e moléculas anti-inflamatórias estavam presentes em seu lugar.
Uma proteína em particular – conhecida como p35 – foi impedida de se tornar uma versão mais “curta” quando fisetina era tomada. A versão abreviada da p35 é conhecida por ligar e desligar muitas outras vias moleculares. Os resultados foram publicados em 17 de dezembro de 2013, na revista científica sobre envelhecimento “Aging Cell”.
Estudos sobre o tecido isolado tinham insinuado que a fisetina também podia diminuir o número de placas amilóides em cérebros afetados com Alzheimer. No entanto, essa observação não foi vista no estudo com os ratos. “A fisetina não afetou as placas”, garante Maher. “Ela parece agir em outras vias que não foram seriamente pesquisadas no passado como alvos terapêuticos”.
Agora, a equipe de Maher espera entender mais detalhes moleculares sobre como a fisetina afeta a memória, incluindo se há outros alvos além da p35. “Pode ser que compostos como este que tenham mais de um alvo sejam mais eficazes no tratamento da doença de Alzheimer”, especula Maher. “Isso porque é uma doença complexa, onde há um monte de coisas acontecendo”.
O próximo passo em direção a levar a descoberta para a clínica, ela diz, é testar se a fisetina pode reverter declínios na memória, uma vez que eles já tenham aparecido. [Science Daily, Medical Daily]

Maconha ou álcool: o que é pior para saúde?

Maconha ou álcool: o que é pior para a saúde?

planta maconha cannabis
Um dos argumentos favoritos dos ativistas à favor da legalização da maconha é que a substância não faz tão mal para a saúde quanto o álcool e o cigarro, drogas legais. Mas existe verdade nisso?
Difícil de saber, respondem os cientistas. A comparação entre essas substâncias simplesmente é muito complicada. Embora ambos álcool e maconha sejam tóxicos quando usados para fins recreativos, sua legalidade, padrões de consumo e efeitos a longo prazo sobre o corpo são bastante diferentes.
Além disso, a pesquisa dos efeitos da maconha na saúde humana ainda está em sua infância, em comparação com os estudos rigorosos que já foram feitos sobre o álcool e a saúde humana.
O que sabemos é que tanto o consumo de álcool quanto fumar maconha podem levar a problemas de saúde, mostrando efeitos a curto e longo prazo.
De fato, o álcool é associado a quase 80 mil mortes nas Américas, de acordo com estudo da Organização Pan-americana da Saúde feito entre 2007 e 2009. Por uma série de razões, estatísticas sobre mortes associadas com o uso de marijuana são muito mais difíceis de encontrar.

A curto prazo

Beber muito álcool pode rapidamente matar uma pessoa. A impossibilidade de metabolizar o álcool tão velozmente quanto é consumido pode conduzir a uma acumulação no cérebro, que desliga áreas necessárias para a sobrevivência, tal como as envolvidas com o batimento cardíaco e a respiração.
“Você pode morrer cinco minutos depois de ter sido altamente exposto ao álcool. Isso não acontece com a maconha”, explica Ruben Baler, cientista da saúde no Instituto Nacional de Abuso de Drogas dos EUA. “O impacto do uso da maconha é muito mais sutil”.
No entanto, efeitos sutis não são sinônimo de efeitos fracos, como é o caso com o consumo de cigarros, que também possui efeitos mais lentos que o álcool, mas é ligado a 200 mil mortes anuais só no Brasil, segundo dados de 2008 do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Embora a maconha afete o sistema cardiovascular, aumentando a frequência cardíaca e a pressão arterial, uma pessoa não pode morrer fatalmente de overdose de maconha como pode com o álcool.
Também, o álcool é mais propenso do que a maconha a interagir com outras drogas. Se você já estiver tomando outras drogas ou medicamentos e beber álcool, ele pode aumentar ou diminuir os níveis da droga ativa no organismo.
Além das formas diretas, ambas as substâncias podem afetar a saúde de forma indireta.
Como a maconha prejudica a coordenação e o equilíbrio, existe o risco de se ferir ao fumá-la, especialmente se uma pessoa “chapada” decidir dirigir ou fazer relações sexuais desprotegidas, enquanto suas inibições estão reduzidas. Além de consequências momentâneas, podem haver consequências a longo prazo.

A longo prazo

Os efeitos a longo prazo de beber muito são bem conhecidos. “O excesso de álcool leva a consequências muito graves”, diz Gary Murray, diretor interino da Divisão de Metabolismo e Efeitos na Saúde do Instituto Nacional de Abuso do Álcool e Alcoolismo (EUA).
Beber pode levar a doença hepática alcoólica, que pode evoluir para fibrose do fígado, que por sua vez pode levar ao câncer de fígado. “Eu enfatizo ‘pode’ – não é ainda claro nem para os melhores cientistas quais são os gatilhos que permitem que essa progressão aconteça”, explica Murray, observando que algumas pessoas têm maior risco do que outras de desenvolver a condição, e não entendemos direito por quê.
Já Baler comenta que, ao contrário do álcool, os efeitos do uso crônico da maconha não são tão bem estabelecidos. Estudos com animais indicam um possível impacto na reprodução. Além disso, há evidências de que maconha pode piorar problemas psiquiátricos para pessoas que são predispostas a eles, ou fazê-los se manifestar em uma idade mais jovem. Ainda, porque a droga é geralmente fumada, pode causar bronquite, tosse e inflamação crônica das vias aéreas.
Enquanto alguns estudos mostraram evidências ligando a maconha ao câncer de pulmão, estudos subsequentes não encontraram essa associação. Baler disse que não está claro por que a fumaça da maconha não tem o mesmo resultado que a do tabaco nos pulmões. A diferença pode ser nos compostos das fumaças ou pode ter a ver com outros hábitos de saúde que fumantes de maconha e de cigarro têm.
Além disso, pesquisadores que procuram estudar o uso da maconha a longo prazo têm tido dificuldade em encontrar pessoas que fumam maconha regularmente, mas que também não fumam cigarros de tabaco. Outra grande dificuldade é a ilegalidade da maconha, que limita a pesquisa neste campo.
No entanto, este ano começaram as primeiras vendas legais de maconha para pessoas que não a usam por razões médicas nos Estados Unidos, em Colorado e Washington. A observação de taxas de lesões, acidentes, doenças mentais e uso por adolescentes levará a uma melhor compreensão dos efeitos sobre a saúde pública da maconha.
Grande parte da preocupação com a substância envolve jovens que usam a droga, porque ela interfere com o desenvolvimento do cérebro enquanto ele ainda está amadurecendo. “Fumar maconha interfere com conexões do cérebro em um momento em que ele deveria estar em um estado de mente clara, acumulando memória e experiências que formarão uma base para o futuro”, conta Baler.
Como algumas pessoas fumam maconha com a mesma voracidade que a maioria dos fumantes regulares, enquanto outros podem usar maconha apenas nos fins de semana, os efeitos na saúde tornam-se difíceis de generalizar.
“Você está prejudicando cumulativamente sua função cognitiva. Qual vai ser o resultado final, ninguém pode dizer”, afirma Baler.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

12 erros comuns na delaração de IR


12 erros comuns na declaração do IR que podem deixar você na malha fina

Erros de digitação e omissão de rendimentos tributáveis recebidos estão entre os principais motivos da inclusão em malha fina

Redação, www.administradores.com,
Até mesmo a declaração mais simples pode se tornar um bicho de sete cabeças para quem não tiver atenção
De acordo com o especialista Francisco Arrighi, diretor da Fradema Consultores Tributários, grande parte dos contribuintes que caem em malha fina apresenta deslizes insignificantes que ocorrem durante o preenchimento do formulário da declaração. Esses contribuintes representam uma parcela anual de aproximadamente 30%, e para 2014 a Receita Federal estima a recepção de cerca de 27 milhões de declarantes.
Para o especialista, deixar para última hora a análise das despesas que serão inclusas na declaração também contribui para ocorrência de erros, já que o contribuinte tende a realizar o preenchimento com mais pressa e alguns detalhes importantes acabam passando despercebidos. “É sempre mais prudente preencher a declaração com antecedência e, sempre que possível, com a assessoria de um profissional especializado que orientará o contribuinte de forma correta sobre o preenchimento do documento”, afirma o especialista.
Com o objetivo de auxiliar os contribuintes para a declaração do Imposto de Renda 2014, o especialista disponibiliza uma lista com os 12 erros mais frequentes na declaração:
1 – Digitar o ponto (.), em vez de vírgula (,), considerando que o programa gerador da declaração não considera o ponto como separador de centavos.
2 – Não declarar todos os rendimentos tributáveis recebidos, como, por exemplo: salários, pró-labores, proventos de aposentadoria aluguéis etc.
3 – Não declarar o rendimento tributável recebido pelo outro cônjuge, quando a opção for pela declaração em conjunto.
4 – Declarar o somatório do Imposto de Renda Retido na Fonte descontado do 13º salário, ao Imposto de Renda Retido na Fonte descontado dos rendimentos tributáveis e descontar integralmente este somatório do imposto devido apurado.
5 – Declarar o resultado da subtração entre os rendimentos tributáveis e os rendimentos isentos e não tributáveis, ambos informados no comprovante de rendimentos fornecidos pela fonte pagadora (empresa).
6 – Declarar prêmios de loterias e de planos de capitalização na ficha “Rendimentos Tributáveis”, considerando que esses prêmios devem ser declarados na ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva".
7 - Declarar planos de previdência complementar na modalidade VGBL como dedutíveis, quando a legislação só permite dedução de planos de previdência complementar na modalidade PGBL e limitadas em 12% do rendimento tributável declarado.
8 – Declarar doações a entidades assistenciais, quando a legislação só permite doações efetuadas diretamente aos fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e limitadas em até 6% do imposto devido.
9 - Declarar Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva, como Rendimentos Tributáveis, como por exemplo o 13º salário.
10 - Não declarar os Ganhos ou Perdas de Capital quando são alienados bens e direitos.
11 - Não declarar os Ganhos ou Perdas de Renda Variável quando o contribuinte opera em bolsa de valores.
12 – Declarar despesas com planos de saúde de dependentes não relacionados na declaração do IR.

Conheça os 20 melhores empregos dos próximos anos

O site Business Insider elencou os 20 melhores empregos no futuro, baseando-se na remuneração que eles oferecem e a projeção de crescimento para os próximos anos

 
Quem não deseja um emprego cujo salário e as perspectivas para o futuro sejam altas? O site Business Insider elencou os 20 melhores empregos do futuro, baseando-se na remuneração que eles oferecem e a projeção de crescimento para os próximos anos.
Para construir o levantamento, a publicação consultou dados oferecidos pela Secretaria do Trabalho dos Estados Unidos, que conta com o número de novas vagas oferecidas por cada ocupação entre 2012 e a projeção para 2022, além da média salarial.

O estudo avaliou cenário pós-crise e os setores que devem retomar o fôlego nos próximos anos. Entre os citados estão o ramo da construção e da saúde, que deve abrir ainda mais vagas com o ObamaCare. Segundo consta no levantamento, gestores de todas as áreas tendem a receber mais para organizar, planejar e supervisionar projetos.

Apesar de ter sido feito com base na realidade americana, o ranking oferece perspectivas para as mesmas áreas em outros países, inclusive o Brasil.
Veja abaixo o ranking das 20 melhores profissões para os próximos anos

20. Gestores de construção
19. Gestores de saúde

18. Representantes de vendas, atacado e fabricação

17. Contabilidade e auditoria

16. Motoristas de caminhões e tratores
15. Técnicos em enfermagem

14. Supervisores de construção civil
13. Analistas de Marketing
12. Desenvolvedores de Software
11. Supervisores de escritório e assistentes administrativos
10. Advogados

9. Carpinteiros

8. Professores do ensino básico

7. Analistas de sistemas
6. Analistas administrativos
5. Contadores e auditores
4. Médicos cirurgiões
3. Desenvolvedores de aplicativos
2. Gerentes de operações
1. Enfermeiros

Árvore mortal

A árvore tão mortal que foi usada como instrumento de tortura


Hippomane_mancinella_fruit
A mancenilheira (Hippomane mancinella) é uma das plantas mais mortais do mundo. De fato, ela possui um registro oficial no Livre dos Recordes Guinness como “árvore mais perigosa do mundo”.
Mas será que uma planta pode ser tão ameaçadora assim?
Com certeza. Só entrar em contato com sua casca ou folhas pode deixar uma pessoa com queimaduras graves ou cega. Comer um de seus frutos é uma escolha potencialmente letal. A árvore é tão mortal que já foi utilizada para a fabricação de dardos envenenados, e como um lugar para amarrar e torturar conquistadores espanhóis.
A mancenilheira é nomeada a partir da palavra espanhola para “pequena maçã”, que é manzanilla. Isso porque a árvore ostenta frutos verdes que se parecem com pequenas maçãs. Outro nome da planta, mais adequado, é “arbol de la muerte”, ou “árvore da morte”. Seu gênero, Hippomane, recebeu esse nome depois que seres humanos notaram que cavalos eram levados à loucura quando comiam suas plantas.
A árvore pode parecer pouco mais que um arbusto, mas às vezes cresce até cerca de 15 metros de altura. É encontrada principalmente no sudeste dos Estados Unidos, no Caribe e na América Central. Sua casca é castanho-acinzentada, e suas folhas são de um verde brilhante. Seus frutos são de um cheiro doce e atraente.
Cada parte da árvore é venenosa. As folhas e a casca contêm um veneno que irrita a pele e causa bolhas graves. A seiva leitosa que vaza da planta também pode causar queimaduras profundas. O fruto até tem um gosto bom, mas comê-lo causa um enorme sofrimento: apenas engolir uma pequena quantidade vai deixar bolhas e queimaduras na sua boca, garganta e até mesmo trato digestivo. Seu esôfago pode inchar. Comer grandes quantidades pode literalmente te matar.
Como se isso não fosse suficiente, a árvore também pode causar sérios danos se você somente ficar em pé sob ela. Se estiver chovendo, a água caindo das folhas pode levar toxinas até sua pele, deixando-o gravemente queimado ou cego.

De fato, há relatos de nativos da Flórida do século 16 que torturaram invasores conquistadores espanhóis amarrando-os nestas árvores durante a chuva. Muitos povos indígenas também usaram o veneno da mancenilheira em flechas e dardos.
Tendo em vista o perigo que representa, seria uma boa ideia retirar essas árvores de áreas povoadas, certo?
No entanto, este é um desafio. Cortar as árvores faz escorrer sua seiva venenosa, e queimá-las libera suas toxinas em uma forma vaporosa. Mesmo o contato com essa fumaça pode deixar queimaduras na pele e resultar em cegueira.
Estranhamente, a madeira da árvore tem sido altamente valorizada na confecção de móveis coloniais. Uma vez que a lenha é deixada para secar ao sol, suas qualidades venenosas desaparecem em grande parte. A secagem dos frutos tem um efeito semelhante. Frutos secos já foram usados como diuréticos. Na Jamaica, goma de mascar feita da árvore também tem sido muito utilizada para tratar várias doenças venéreas.
Há também uma iguana nativa da América Central que é completamente imune às qualidades venenosas da árvore, e muitas vezes vive entre seus ramos. [KnowledgeNuts, UFL, FDA, Foto]

Leite integral é ruim para saúde

Leite integral é ruim para saúde como pensamos?

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A filosofia da nutrição está mudando. Hoje sabemos que comer de forma saudável não é tão simples quanto evitar alimentos ricos em gordura – mas foi esse pensamento que deu a péssima reputação ao leite integral.
Reputação que ele não merece. Segundo uma coleção de pesquisas sobre o assunto, o leite integral não precisa ser substituído pelo semidesnatado ou desnatado.
A nutrição é uma ciência individual. O que funciona para muitas pessoas pode não funcionar para você. A fim de se certificar de que sua dieta é saudável, você deve conversar com o seu médico ou um nutricionista e descobrir o que é melhor no seu caso específico.
Dito isto, há uma série de estudos que apontam para a ideia de que o leite com alto teor de gordura pode fazer muito bem.
Do outro lado do espectro, foi sugerido que leite com baixo teor de ou sem gordura pode ajudar a reduzir o risco de osteoporose e diabetes tipo 2, atrasar a menopausa natural e até mesmo reduzir o risco de pressão arterial elevada. Como contém menos calorias, é muitas vezes apontado como um auxiliar na perda de peso.
Mas nem todos concordam.
O leite desnatado realmente tem menos calorias, mas o integral pode ser mais eficaz para a perda de peso a longo prazo. Críticos argumentam que o apoio aos leites semi e desnatado nos EUA é influenciado pela indústria de laticínios americana.
A comunidade científica na verdade mostra uma associação entre o leite desnatado e ganho de peso, particularmente em crianças - a teoria atual é de que o consumo de leite com maior teor de gordura deixa as pessoas mais saciadas por mais tempo, de forma que elas comem menos de outros alimentos.
Além disso, a gordura do leite pode dar ao sistema imunológico e ao metabolismo um impulso, sendo uma fonte de benefícios fisiológicos. Por exemplo, os nutrientes encontrados no leite integral podem diminuir o risco de infertilidade nas mulheres, reduzir a possibilidade de câncer colo-retal para os homens e até mesmo ajudar a construir músculos em todo o corpo.
Em resumo, se o seu objetivo for ganhar peso saudável, construir músculos, dar combustível a seu corpo para exercícios físicos ou obter todos os nutrientes na sua forma provavelmente mais natural, o leite integral é a melhor escolha. No entanto, se você estiver em uma dieta restritiva acompanhada por um profissional de saúde e já estiver recebendo gordura em outras partes de suas refeições, é possível obter muitos dos benefícios nutricionais do leite integral bebendo leite com baixo teor de gordura e fortificado.
Não importa o tipo de leite que você beba, ele vem com mais de um terço da quantidade diária recomendada de cálcio, oito gramas de proteína e 12 gramas de carboidratos. Também inclui outras vitaminas e minerais benéficos para o corpo, como vitaminas D e B, potássio e fósforo. Mas o leite não é o único lugar em que você pode encontrar esses benefícios nutricionais, por isso, se você prefere não bebê-lo em forma alguma, existem outras opções como soja, arroz, amêndoa e coco. [LifeHacker]

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

10 cuidaddos para quem vai declarar IR pela primeira vez

Veja 10 cuidados para quem vai declarar o IR pela primeira vez

Uma das principais dicas é não deixar declaração para a última hora.
Entra na obrigação contribuinte que teve rendimentos tributáveis em 2013.

Anay Cury Do G1, em São Paulo
14 comentários
Quem recebeu no ano de 2013 rendimentos considerados tributáveis pela Receita Federal terá de prestar contas ao Leão. E, se esta for a primeira vez que o contribuinte preencherá a declaração do Imposto de Renda (IR), é preciso tomar alguns cuidados.
saiba mais
Será obrigado a declarar o IR o trabalhador que recebeu, em todo o ano passado, valor igual ou superior a R$ 25.661,70 (total estimado pelos especialistas, ainda a ser confirmado pela Receita Federal).

Com a ajuda de especialistas, o G1 listou dez dicas nas quais o contribuinte deve prestar atenção antes de enviar o documento. As dicas são de Rodrigo Paixão, coordenador de IR da empresa H&R Block, e de Ricardo Gutterres, supervisor da área de IR da consultoria Coad.
Veja dez dicas abaixo:
1) É preciso ter em mãos os documentos que comprovam os ganhos de 2013, como informes de rendimentos fornecidos pelos empregadores e recibos de aluguéis. Normalmente, esses documentos são disponibilizados em meados de fevereiro.
2) Antes de escolher o modelo de declaração, o contribuinte precisa ficar atento ao que for mais vantajoso para o seu perfil. Ele pode optar por entregar a declaração no modelo simplificado ou no completo. No primeiro, ele tem desconto de 20% sobre a renda tributável, limitado a R$ 15.197,02, e, no segundo, usa todos os gastos para definir a restituição. No final, depois de preencher a declaração com todos os dados necessários, o programa da Receita Federal irá indicar a melhor opção para cada caso.
3) Antes de enviar, é preciso revisar todos os dados preenchidos na declaração. A Receita cruza as informações do contribuinte com as fornecidas pelas fontes pagadoras. Uma vírgula em um lugar errado pode levar o contribuinte a cair na malha fina. Em 2013, por exemplo, a omissão de rendimentos foi o principal motivo de incidência na malha fina.
4) Se esta for a primeira vez que o contribuinte vai fazer a declaração, é ainda mais importante não deixar a obrigação para a última hora. Nas últimas horas, o sistema da Receita costuma ficar congestionado, e o contribuinte poderá ter dificuldade para baixar os programas e enviar sua declaração.
5) Caso o contribuinte declare como dependentes a mulher, o companheiro, os filhos, os pais ou outras pessoas, deverá observar se eles receberam rendimentos tributáveis durante o ano, pois esse valor também será considerado.
6) Se houve mudança de emprego em 2013, o contribuinte precisa ficar atento. Muitas vezes, o contribuinte esquece de incluir as informações referentes ao trabalho anterior. Esse erro pode custar caro. Além de ficar retido na malha fina, a pessoa poderá ter de pagar multa e juros, caso o resultado aumente o imposto a pagar.
7)  Rendimentos isentos de IR como férias vendidas, por exemplo, devem ser declarados na seção "Rendimentos isentos ou não tributáveis". O contribuinte deve ficar atento também a rendimentos com tributação na fonte, como fundos de ações, para não pagar duas vezes por isso.
8) Antes de entregar a declaração, quando houver imposto a pagar, o contribuinte deverá optar por pagar o imposto através de Darf (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) ou selecionar a opção de débito automático, informando os dados bancários. É possível parcelar o imposto devido em até oito cotas. No caso de ter imposto a restituir (receber), o contribuinte precisará informar uma conta corrente para crédito da restituição.
9) É importante cadastrar uma conta bancária que o contribuinte não planeje encerrar no curto prazo, pois, caso haja restituição a receber, é nessa conta informada que o depósito será feito.
10) Quando houver dúvida no preenchimento da declaração, a dica é que o contribuinte busque ajuda da Receita Federal ou de um serviço especializado. Todo ano, faculdades costumam prestar esse serviço de forma gratuita.
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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Raios


24/01/2014 16h14 - Atualizado em 24/01/2014 20h39

Vídeo mostra fenômeno raro de raio que sobe em direção ao céu em SP

No último dia 16, 13 raios ascendentes foram registrados em um dia.
Imagens foram gravadas por pesquisadores do Inpe.

Eduardo Carvalho 

O Pico do Jaraguá, ponto mais alto do município de São Paulo, e a Avenida Paulista, são os locais de pesquisa de um fenômeno meteorológico raro ocasionado pela urbanização.
Nesses pontos da cidade, treze raios ascendentes  - descargas que saem de objetos no solo e seguem em direção ao céu - foram registrados por pesquisadores em um único dia, durante uma tempestade.
Os raios partiram do alto de torres de transmissão instaladas no pico, localizado na Serra da Cantareira, e de antenas da região da Avenida Paulista. Cerca de 1% dos 57,8 milhões de raios que atingem o Brasil todos os anos são ascendentes.
Info raios ascendentes V2 (Foto: Editoria de Arte/G1)
Na tempestade do dia 16 de janeiro, pesquisadores do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Elat-Inpe) que registraram as descargas afirmam que dos 13 “disparos”, 11 ocorreram em apenas 45 minutos.
Marcelo Saba, pesquisador do Elat, explica que os raios ascendentes foram identificados no Brasil pela primeira vez em 2012 e só existem devido à ocupação das cidades, que têm passado por um processo intenso de verticalização, com a construção de prédios altos que ficam ainda maiores quando instalam-se no alto deles torres de transmissão de rádio e televisão.
Com isso, os “arranha-céus” ficam com tamanhos superiores a cem metros de altura e se tornam “berços ideais” para que o fenômeno ocorra.
Interação de partículas
O processo de formação desses raios funciona da seguinte maneira: o topo das torres de transmissão ou de energia, normalmente metálicas e com para-raios instalados, concentra uma alta carga elétrica negativa nas pontas.
Quando uma nuvem de tempestade, carregada de partículas positivas, se aproxima desses pontos, pode promover uma interação que faz as partículas elétricas concentradas nas torres em terra liberarem uma descarga em direção ao céu.
Esse raio chega a medir 2 km de comprimento e, quando encontra a base da nuvem de tempestade, forma ramificações que lembram raízes. Saba explica que é a "tentativa" do raio de se conectar com a nuvem.
A descarga ascendente tem duração de até dois segundos, mais que o dobro do tempo que dura um raio comum, que risca o céu por pouco mais de meio segundo.
Ainda não se sabe sua potência e intensidade. Mas descargas elétricas normalmente atingem o solo com 100 milhões de volts. Já a intensidade da corrente de um raio é, em média, de 30 mil ampères. Para se ter uma ideia, essa corrente é mil vezes mais intensa do que a de um chuveiro elétrico
Equipamentos em risco
De acordo com Saba, a formação desse tipo de raios afeta equipamentos eletrônicos e pode queimar sistemas de transmissão. Torres de energia eólica, por exemplo, são um dos artefatos que mais podem ser prejudicados por este tipo de fenômeno.
Segundo ele, os raios ascendentes precisam ser melhor estudados para evitar prejuízos a setores como a indústria de telecomunicações e energia. "Precisamos saber como podemos evitá-los. Ainda não temos dados suficientes para saber como nos proteger deles. Precisamos de mais tempo para investigá-los", explica o pesquisador.
Esse tipo de raio não oferece risco a humanos, já que não atinge o solo, mas isso não significa que é possível se descuidar e descartar regras básicas de proteção contra descargas.
Por isso, em um dia de tempestade, mantenha-se em local fechado e protegido e não fique em áreas descampadas quando há muitos relâmpagos.
Levantamento feito pelo Elat, a partir de dados da Defesa Civil, do Ministério da Saúde e reportagens veiculadas em jornais, aponta que 2.640 pessoas de todo o país morreram atingidas por descargas entre 1991 e 2010. Por ano, morrem 130 pessoas vítimas de raios no Brasil.
Na imagem feita no dia 16 de janeiro, três raios ascendentes são vistos na região da Avenida Paulista durante tempestade (Foto: Marcelo Saba/Elat-Inpe)Na imagem feita no dia 16 de janeiro, três raios ascendentes são vistos na região da Avenida Paulista durante tempestade (Foto: Marcelo Saba/Elat-Inpe)

domingo, 26 de janeiro de 2014

Servidor público contratado sem concurso tem direito a FGTS e adicional

SERVIDOR PÚBLICO CONTRATADO SEM CONCURSO TEM DIREITO A FGTS E ADICIONAL

Não se pode reconhecer o vínculo de emprego entre o servidor contratado sem a prévia aprovação em concurso e um ente público, já que o inciso II e parágrafo 2º do artigo 37 da Constituição Federal veda a contratação de pessoal pela Administração Pública sem o devido concurso público.
Entretanto, ele terá direito ao FGTS do período trabalhado, bem como às verbas de natureza salarial, incluindo o adicional de insalubridade. Com base nesse entendimento, expresso no voto da juíza convocada Martha Halfeld Furtado de Mendonça Schmidt, a 4ª Turma do TRT-MG negou provimento ao recurso da CETEC - Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais e manteve a sentença que a condenou, com responsabilidade subsidiária da Multicoop (cooperativa de trabalho de profissionais em informática), a pagar ao reclamante o FGTS e o adicional de insalubridade.
O reclamante ajuizou ação trabalhista contra o Cetec e a Multicoop, pretendendo o reconhecimento do vínculo empregatício com o primeiro, que é uma fundação pública. Ele informou que foi contratado em 1998, sendo que, a partir de junho de 2000, foi obrigado a se vincular à cooperativa de trabalho para continuar prestando serviços para o Cetec. Em 2010, teve sua Carteira de Trabalho anotada por outra fundação, mas continuou no mesmo cargo e função, sempre trabalhando nas mesmas condições e sob o mesmo comando. Em sua defesa, a fundação pública sustentou que, como tal, só pode contratar empregados mediante concurso público, o que não ocorreu no caso.
Mesmo negando o vínculo empregatício com a fundação reclamada em razão da irregularidade da contratação, o juiz de 1º Grau acolheu em parte os pedidos, condenando o Cetec, com responsabilidade subsidiária da cooperativa, a pagar ao reclamante o FGTS de todo o período trabalhado, o adicional de insalubridade, no grau médio pelo período imprescrito e a fornecer o formulário PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário).
Ao analisar o recurso interposto pela fundação, a relatora salientou que, embora o Cetec tenha negado a subordinação, a pessoalidade e o pagamento de salários ao reclamante, não negou a efetiva prestação de serviços no período de 1998 a 2010. Por seu turno, o laudo pericial demonstrou que o trabalhador prestou serviços efetivamente para a fundação, tanto que a diligência pericial foi realizada em suas instalações.
A magistrada destacou ser incontestável que o reclamante era subordinado ao Cetec. Nesse caso, diante da impossibilidade de reconhecimento de vínculo com a fundação pública, o trabalhador tem direito ao FGTS e às verbas de natureza salarial do período trabalhado, a teor da Súmula 368 do TST, inclusive o adicional de insalubridade.
No entender da relatora, o adicional de insalubridade é devido em respeito ao princípio da valorização da força de trabalho, que já foi despendida, não podendo mais ser restituída ao trabalhador, mas que foi exercida em condições insalubres e agressivas à sua saúde. É questão de atendimento a norma de ordem pública, relacionada à saúde e segurança do trabalhador, conforme disposto no inciso XXII do artigo 7º da Constituição Federal, e também na Convenção 155 da OIT, ratificada pelo Brasil.
Diante dos fatos, a Turma negou provimento ao recurso e manteve a condenação da fundação pública ao pagamento das verbas deferidas ao trabalhador

A identidade de gênero e a utilização de sanitários públicos nos shopings centers

A identidade de gênero e a utilização de sanitários públicos nos shopping centers

Ricardo Gesteira Ramos e Almeida

É inegável que no Brasil os shopping centers, não de hoje, vêm ocupando o lugar dos espaços públicos que foram subtraídos dos cidadãos, seja pela violência crescente ou pelo simples abandono governamental dos bens, parques e áreas de lazer que deveriam ser destinadas à população.
Não é por outra razão que as administrações dos empreendimentos dessa natureza se habituaram a lidar com (e se posicionar diante de) questões sociais polêmicas, muitas vezes antes mesmo das autoridades, governantes ou do Judiciário.
Uma recente discussão, envolvendo a insatisfação de um grupo de 21 funcionárias de lojas da praça de alimentação de um dos mais expressivos shopping centers de Salvador/BA, em razão da utilização por uma travesti, também funcionária de uma loja, do sanitário feminino do empreendimento é mais um exemplo dessa realidade e exigiu posicionamento adequado da administração do referido shopping.
Por certo, a discussão acerca da possibilidade de utilização dos sanitários públicos por pessoa que, na condução da sua vida social, não se identifica com o seu gênero de nascimento e, portanto, com o gênero constante da sua identidade civil possui implicações jurídicas mais complexas do que a princípio possa parecer.
Diz-se isso tendo em vista que as questões relativas à compatibilização da identidade de gênero e, de forma mais ampla, as relativas à liberdade de orientação sexual, estão intimamente relacionadas com os chamados direitos da personalidade e, portanto, com a própria dignidade da pessoa humana que é nada menos que um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, conforme preceito inscrito no art. 1º, III da CF/88.
Os direitos da personalidade se destinam à constituição de um núcleo de proteção psicofísica do indivíduo, tutelando interesses que sejam essenciais à preservação do próprio homem.
Por certo, a preservação do homem passa pela salvaguarda de todo o conjunto de atributos que conduzem à adjetivação do "ser" como "humano": liberdade de pensamento, escolhas, honra e, inegavelmente, dignidade.
Nos dias atuais, nos quais os direitos da personalidade atingiram inegável reconhecimento nos mais diversos ordenamentos jurídicos, mesmo como categoria autônoma, se nota sem grande esforço que sua abordagem doutrinária percorre necessariamente a trilha aberta pelo chamado princípio da dignidade humana.
Como bem destaca a professora Cantali:
[...] a dignidade da pessoa humana se traduz para além de outras dimensões, em uma dimensão dúplice, protetiva e promocional da pessoa humana. Na perspectiva promocional revela-se a autodeterminação dos interesses pessoais, expressão da autonomia e da liberdade, base da consagração do direito fundamental ao livre desenvolvimento da personalidade [...] (CANTALI, 2009)
Em outros termos, com a elevação da dignidade humana à condição de pilar do próprio Estado de Direito, passou-se a reconhecer a personalidade como valor; como fator cujo respeito e promoção são essenciais à plena realização das finalidades do próprio Estado.
Vista como valor, a personalidade passa a exigir uma proteção que não seja limitada por enumerações legislativas. A complexidade da personalidade humana não caberia em numeros clausus apresentados em incisos de artigos de leis civis.
Como destaca o professor Gustavo Tepedino:
Com efeito, a escolha da dignidade da pessoa humana como fundamento da República, associada ao objetivo fundamental de erradicação da pobreza e da marginalização, e de redução das desigualdades sociais, juntamente com a previsão do §2º do art. 5º, no sentido da não exclusão de quaisquer direitos e garantias, mesmo que não expressos, desde que decorrentes dos princípios adotados pelo texto maior, configuram uma verdadeira cláusula geral de tutela e proteção da pessoa humana, tomada como valor máximo pelo ordenamento (TEPEDINO, 2008)
Assim, ainda que estejamos diante de ordenamentos jurídicos que não tragam, de modo explícito, em suas cartas constitucionais a previsão ou referência direta ao direito ao livre desenvolvimento da personalidade – em todas as suas várias dimensões, que envolvem a liberdade de orientação sexual e a identidade de gênero, por exemplo – não se pode negar vigência a tal preceito geral de tutela da personalidade, como decorrência do próprio princípio da dignidade humana.
Nesse sentido é, também, a conclusão de Joyceane Bezerra, segundo a qual "o amparo legal ao desenvolvimento da pessoa humana só se efetivará a partir de uma cláusula geral de promoção e tutela, capaz de ultrapassar a proteção dada aos direitos subjetivos enumerados e englobar toda a riqueza das manifestações da personalidade do homem em sua singularidade." (MENEZES, 2009)
Por tais razões, a proposição de soluções simplistas como a excludente criação de sanitários exclusivos, ou mesmo a adoção de soluções restritivas, como a da exigência de utilização do sanitário que se coadune exclusivamente com a identidade civil do indivíduo, não podem certamente ser admitidas, sob pena de ofensa ao direito ao livre desenvolvimento da personalidade e, portanto, à dignidade da pessoa humana, constitucionalmente consagrada.
_____________
* Ricardo Gesteira Ramos e Almeida é advogado do escritório Deda LLG Advogados.

Sucos desintoxicante

Sucos desintoxicante, anticancerígeno


Câncer
O câncer é uma doença caracterizada pela alteração de células do organismo que começam a se multiplicar de forma desordenada. Possui influência genética, mas a principal causa são os maus hábitos durante a vida, como alimentação incorreta rica em alimentos industrializados, excesso de exposição solar, cigarro, álcool, entre outros.
Uma alimentação rica em frutas e vegetais comprovadamente reduz os riscos de desenvolver a doença, pois estes contêm elementos anticancerígenos naturais. Indica-se ingestão de no mínimo oito tipos de vegetais diferentes por dia.
Receita desintoxicante, anticancerígena e vitaminada.
200g de melancia
1 maçã sem casca suco de 1 limão
Modo de preparo: bater os ingredientes e tomar gelado.
Suco de tomate
2 tomates maduros picados
2 copos de água
1 colher de chá de sal
1 galhinho de hortelã
Modo de preparo: bater tudo no liquidificador por tempo suficiente que possa triturar bem o tomate. O ideal é tomar sem coar por causa das fibras.
Suco verde
Bloqueia muitas espécies de câncer, segundo a Universidade de Harvard, em Boston , Estados Unidos.
2g de brócolis
2g de repolho
2g de couve
2g de couve-flor
2g de agrião
2 copos de água-de-coco
Modo de preparo: colocar numa centrífuga, tomar 2 copos ao dia.
Principais elementos terapêuticos
Melancia: mata a sede, hidrata, é anticancerígena, por causa do licopeno e aumenta os glóbulos vermelhos.Vitaminas: A, B1, B5 e C. Minerais: fósforo, ferro, potássio, cálcio.
Tomate: potente anticancerígeno, em virtude do licopeno. Vitaminas: A e C. Minerais: potássio e cálcio.
Couve-flor: contém potássio, cálcio, enxofre, magnésio e ferro, além de vitaminas A, do complexo B e C.
Repolho: contém ferro, potássio, cálcio, fósforo, vitaminas do complexo B e A. Ajuda na cicatrização de feridas e é indicada contra infecções. Contém indol.
Couve: contém fósforo, cálcio, magnésio, ferro, vitaminas do complexo B, A , C e indol. É bastante utilizada em enfermidades do fígado.
Agrião: é um poderoso agente de limpeza do organismo, especialmente da corrente sangüínea. Dissolve a fibrina coagulada nos vasos sangüíneos, que pode causar fadiga. Contém indol.
Brócolis: membro da família dos crucíferos. Contém indol.
Indol 3- carbinol: chamado simplesmente de indol, decompõe compostos tóxicos que poderiam aderir às células. Pode bloquear muitas espécies de câncer, segundo estudos de varias universidades americanas, entre elas, a de Harvard, em Boston.

cinco coisas aparentemente insignificantes que fazem as pessoas gostarem de você

5 coisas aparentemente insignificantes que fazem as pessoas gostarem de você

Todo mundo quer ser aceito pela sociedade, mesmo que diga que não. Mas todo mundo também vai, sempre, algum lugar, algum dia, se deparar com alguém que simplesmente não vai com a sua cara. Talvez haja um motivo, talvez seja totalmente aleatório. No entanto, há solução: de acordo com a ciência, se você quer que as pessoas gostem de você, existem alguns passos simples que você pode seguir:

5. Se desculpe por tudo, mesmo que você não teve nada a ver com isso

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Você já conheceu algum “senhor desculpas”? Aquele cara que diz que sente muito pelo tráfego horrível que você pegou no caminho para o trabalho (mesmo que ele não seja um engenheiro de tráfego), ou pelo clima terrível que temos tido ultimamente (mesmo que não seja um deus nórdico).
Nenhuma dessas coisas é culpa dele, mas ele sente uma necessidade obrigatória de se desculpar por tudo. E talvez todos nós temos um pouco disso – afinal, quem nunca pediu desculpas pelo filme ruim no primeiro encontro, ou pelo fato de que choveu na mesa ao ar livre que você escolheu?
Não faz sentido, mas a sociedade exige um pedido de desculpas, e recompensa as pessoas que o fazem. Em um estudo da Universidade Harvard (EUA), pesquisadores enviaram participantes a uma estação de trem lotada durante um dilúvio e os encarregou de pedir para usar o celular de estranhos. Os participantes foram instruídos a simplesmente pedir a um estranho para usar seu celular ou pedir desculpas sobre o mau tempo em primeiro lugar, e, em seguida, pedir para usar o telefone.
Quando simplesmente ouviram o pedido, os estranhos eram tão propensos a atendê-lo quanto a empurrar o participante para o caminho de um trem em movimento. Depois de ouvir o pedido de desculpas supérfluo, por outro lado, eles sentiram uma vontade quase hipnótica de ajudar um possível ladrão em uma estação de trem lotada.
A série de experimentos revelou que a desculpa desnecessária aumenta os níveis de confiança nas pessoas – mesmo que isso seja meio desonesto, uma vez que você está recebendo simpatia pela admissão de um erro que você não fez. É como se os seres humanos fossem tão ansiosos para ter alguém para culpar que você se torna amado só por bancar o relações públicas do universo: “Em nome das forças cósmicas infinitamente complexas e incontroláveis que lhe trouxeram o tempo de hoje, peço desculpas”. “Ah, muito obrigada! Você é tão querido!”.

4. Parta seu cabelo para a esquerda, se for homem, ou para a direta, se for mulher

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Admitimos que isso soa ridículo. Mas a ciência parece achar que dá certo.
Tome um minuto para pensar sobre homens populares e poderosos – Brad Pitt, por exemplo, ou John F. Kennedy. Agora, pense sobre o seu cabelo. Faça uma busca no Google Images, se for preciso. As chances de que esses homens têm o cabelo dividido para o lado esquerdo são grandes.
John e Catherine Walter, físico nuclear e antropóloga cultural, decidiram investigar o porquê disso. Sua pesquisa resultou na teoria de que, basicamente, a forma como o cabelo de uma pessoa é partido tem um efeito direto sobre os pressupostos dos outros sobre a sua personalidade.
Uma vez que a maioria dos homens divide o cabelo do lado esquerdo, isso é visto como masculino e assertivo. Se você mudar para o lado direito, portanto, pode ser considerado como mais sensível, afeminado e nerd. Por outro lado, as mulheres tradicionalmente dividem o cabelo do lado direito, e se o fazem para o lado esquerdo (como Margaret Thatcher e Hillary Clinton), podem ser percebidas como poderosas e masculinas. Os pesquisadores creem que dividir o cabelo para um lado inesperado cria um vago desconforto nos espectadores.
O maior exemplo disso é o Super-Homem. Quando é o nerd Clark Kent, seu cabelo é repartido no lado direito. Mas quando ele se transforma no musculoso e heroico Super-Homem, o cabelo vai para a esquerda. Bizarro, não?

3. Raspe a cabeça

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Essa só vale para homens. Calvície masculina apresenta algumas decisões difíceis, mas, segundo a ciência, a melhor saída pode ser ficar completamente careca.
Um estudo da Universidade da Pensilvânia (EUA) comparou os traços de personalidade percebidos de homens de aparência semelhante – a principal diferença era o cabelo; um era calvo, outro não. Os carecas foram consistentemente classificados como mais poderosos, influentes e autoritários.
Em um segundo teste, os participantes viram fotos adulteradas do mesmo homem, em uma versão careca e outra com cabelo. A versão careca foi pensada como mais viril, o homem foi considerado mais alto e 13% mais forte.
Em um terceiro experimento, simplesmente ler descrições escritas dos homens foi o suficiente para os participantes avaliarem os carecas como mais masculinos, fortes, dominantes e com mais potencial de liderança.
E enquanto os homens amplamente cabeludos eram considerados apenas moderadamente menos desejáveis do que suas contrapartes carecas, os quase calvos foram percebidos como mais velhos e menos atraentes. Queda de cabelo é tão horrível que leva, junto com os fios, um pouco da masculinidade dos homens pelo ralo a cada manhã. A solução é ficar totalmente liso.

2. Esconda seu ateísmo, até mesmo de outros ateus

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O ateísmo está em ascensão. Pesquisas mostram que a crença em qualquer divindade está em declínio, mas, enquanto isto parece tornar-se norma em lugares como a Escandinávia, onde a crença religiosa chegou a uma grande baixa, ser um ateu na América vem com más notícias: as pessoas geralmente não gostam de você. Incluindo outros ateus.
Em geral, pesquisas têm mostrado que menos da metade dos americanos consideraria sequer remotamente votar em um candidato presidencial ateu. E ninguém quer que o seu filho ou filha se case com um desses pagãos. A Universidade de British Columbia se perguntou por que, e descobriu que tudo se resumia ao simples fato de que as pessoas não confiam em ateus.
Em um teste, pesquisadores apresentaram uma situação repreensível: uma pessoa que bateu em um carro estacionado e, em seguida, saiu sem deixar sequer um telefone de contato. Os participantes foram convidados a escolher a probabilidade de que esse infrator fosse “cristão, muçulmano, estuprador ou ateu”, e, apesar de uma das opções ser claramente diferente das outras, os ateus foram tão escolhidos quanto os estupradores como os prováveis babacas que bateram no outro carro e vazaram.
Outros estudos mostram que os participantes não estariam dispostos a contratar um ateu para um trabalho que exige um alto grau de confiança, e que eles trancam as portas à noite com o objetivo específico de impedir a entrada de ateus que comerão os seus filhos enquanto eles dormem.
Você pode assumir que isso é porque os participantes são religiosos e estão simplesmente discriminando os que pensam de forma diferente deles. Mas é aí que as coisas ficam interessantes: mesmo as pessoas que se identificaram como não crentes eram mais propensas a confiar nos crentes. É isso mesmo – até mesmo outros ateus compraram a ideia de que as pessoas religiosas são mais éticas, ainda que presumivelmente não pensam em si mesmos como menos éticos devido à sua não crença.
Mais uma vez, os seres humanos demonstram uma capacidade notável de acreditar estereótipos grosseiros. A mente humana é um milagre, mas não subestime seus mistérios.

1. Não sorria (se você for homem) ou sorria (se for mulher)

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Sua mãe provavelmente passou uma parte significativa de sua infância incutindo-lhe a imensa importância de um bom sorriso. Vai tirar uma foto? Sorria! Acaba de abrir seu presente de Natal da avó e são meias? Sorria!
No entanto, apesar de tudo o que ela lhe ensinou sobre a capacidade de um rosto sorridente, estudos realizados por pesquisadores da Universidade de British Columbia descobriram o oposto (pelo menos para os homens). Mulheres avaliaram fotos do mesmo homem em uma variedade de poses – feliz, orgulhoso, envergonhado e neutro – e constantemente consideraram o homem feliz como o menos atraente. Os que pareciam mais arrogantes eram os mais bem votados.
O mesmo estudo constatou que os resultados foram contrários para as mulheres: os homens classificaram consistentemente as mulheres felizes como mais atraentes, e as orgulhosas como menos. Então, aparentemente, homens preferem mulheres felizes, e elas gostam é dos idiotas.
Tudo se relaciona com as mesmas normas de gênero ocidentais que as demonstradas na regra do repartição de cabelo – em um nível inconsciente, tendemos a julgar uma pessoa sorridente como “mais feminina e menos dominante” do que uma pessoa coçando as bolas, por exemplo. Este preconceito reforçado há tanto tempo tem um efeito quase reflexivo sobre as primeiras impressões que os outros fazem de nós. [Cracked]

cinco estranhos e horríveis instrumentos médicos do passado

5 estranhos e terríveis instrumentos médicos do passado

O maior centro beneficente médico do Reino Unido, o Wellcome Trust, disponibilizou gratuitamente o seu vasto banco de dados de imagens para todos. A coleção contém fotos de centenas de anos que contam a história da medicina, instrumentos médicos e cultura científica.
Abaixo segue uma lista com 10 fotografias que retratam o tipo de coisa que já foi usada para tratar doentes. Se você acha que o aparelho dentário “freio de burro” é assustador, prepare-se para rever seus conceitos.

Seringas antigas

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L0057992 Japanned metal enema syringe, piston action, with reservoir,
Quando se pensa em medicina, a imagem de uma seringa é uma das primeiras a aparecer na nossa mente. A coleção do centro tem várias delas, desde as de bronze do século XVII às de marfim com enemas do século XVIII, até as de vidro e aço inoxidável do século XX, todas feitas claramente para durar muito mais tempo do que as nossas versões modernas descartáveis.
A primeira imagem é de uma seringa francesa de bronze do século XVII. A segunda mostra uma seringa do Sri Lanka de marfim com enema do século XVII. A terceira é uma seringa de enema japonesa do século XIX de autoadministração com pistão e reservatório.

Instrumentos cirúrgicos do século XVI

L0012386 Surgical instruments of the 16th and 17th centuries.
Estes incluem uma pinça para extrair ponta de flecha e um extrator de bala.

Máscara da censura

L0035596 An Iron 'scolds bridle' mask used to publicaly humiliate
Essa máscara de ferro da década de 1550 era usada para humilhar publicamente e punir pessoas, principalmente mulheres, que tinham contrariado autoridades, brigado com os vizinhos, blasfemado ou mentido.

Capacetes Jedi

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Mais preferíveis são os capacetes “Jedi” dos anos 1980, usados ​​em conjunto com aparelhos de ressonância magnética para investigar o cérebro sem ter que abrir o crânio. A palavra “Jedi” foi usada para garantir que crianças o usassem sem reclamar muito.

Próteses de 1890

L0037037 Steel hand and forearm and leather upper arm
Esta mão e antebraço feitos de aço com latão é uma prótese de 1890. Abaixo, você pode conferir também um modelo de olho protético assustador, bem como uma bizarra coleção de 50 peças de olhos. [LiveScience]