quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Essas 15 fotos do planeta Terra vão transformar sua visão do mundo

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Essas 15 fotos do planeta Terra vão transformar sua visão do mundo

Por , em 26.02.2018
O mundo é um lugar deslumbrante. Caso você não esteja seguro disso ainda, te convido a apreciar algumas das mais incríveis paisagens do nosso planeta abaixo.
Essas imagens foram vencedoras do concurso “International Landscape Photographer of the Year”, ou “Fotógrafo Internacional de Paisagem do Ano”, em 2017.
Elas destacam nossas poderosas montanhas, cores, luzes e belezas abstratas, mostrando que a melhor parte da Terra é, sem dúvida, sua natureza exuberante.

Lençóis Maranhenses


O fotógrafo brasileiro Cristiano Xavier ganhou o prêmio de fotografia aérea com esta visão belíssima dos Lençóis Maranhenses, no nordeste do Maranhão.

Chapada dos Veadeiros


O fotógrafo brasileiro Marcio Cabral ganhou o prêmio de exposição prolongada por essa imagem reveladora de galáxias, feita do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás.

Bisti Wilderness Area


Huibo Hou, fotógrafa sedeada em San Diego, nos EUA, ganhou o terceiro lugar geral na competição com essa imagem da Bisti Wilderness Area, uma região selvagem do estado americano do Novo México.

Yellowstone


Outras imagens em preto e branco feitas por Huibo Hou, desta vez do Parque Nacional de Yellowstone (EUA) no inverno.

Islândia


O fotógrafo Alex Nail, do Reino Unido, ganhou na categoria montanha por esta foto da região de Southern Highlands, na Islândia.

Romênia


O fotógrafo romeno Cosmin Stan venceu na categoria neve com esta imagem do Parque Nacional das Montanhas Ciucas, na Romênia.

Lago Watersprite


O canadense Adam Gibbs ficou em segundo lugar geral na competição. Essa imagem mostra o Lago Watersprite em Squamish, Colúmbia Britânica.

Fairy Lake


Outra de Adam Gibbs. A foto mostra o lago Fairy Lake em Port Renfrew, Colúmbia Britânica.

Parque Nacional Yoho


Gibbs também capturou esta ponte natural do Parque Nacional Yoho, na Colúmbia Britânica.

Mount Seymour


Essa vista espetacular do Parque Provincial de Mount Seymour, na Colúmbia Britânica, é também de Adam Gibbs.

Ace Hill


O fotógrafo Stephen King, sedeado em Hong Kong, venceu na categoria árvore com esta imagem de Ace Hill, em Hokkaido, Japão.

Patagônia


O fotógrafo Max Rive, da Holanda, ficou em primeiro lugar na competição “Fotógrafo Internacional de Paisagem do Ano” pelo conjunto da sua obra, que inclui essa foto da Patagônia.

Monte Fitz Roy


Rive começou a tirar fotos em 2008 e se tornou profissional nos últimos três anos. Nesta imagem, ele mostra o Monte Fitz Roy, na Argentina.

Cerro Torre


Esta imagem de Rive, tirada no lado argentino da Patagônia, também ganhou na categoria individual “Fotografia do Ano”. Mostra Cerro Torre no fundo.

Alpes Suíços


Mais uma foto de Rive, dos espetaculares Alpes Suíços. [BusinessInsider] - Fonte:HScyence - Fev/18)

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Nova ferramenta do INSS mostra quanto tempo falta para se aposentar


Nova ferramenta do INSS mostra quanto tempo falta para se aposentar


O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) lançou um novo serviço que simula o tempo de contribuição e diz se o trabalhador já tem tempo para pedir a aposentadoria por idade ou por tempo de contribuição.
O lançamento da ferramenta ocorre dias depois de o governo anunciar oficialmente a suspensão da tramitação da reforma da Previdência no Congresso. A proposta de emenda à Constituição (PEC), que deve ficar parada até o fim do ano, endurece as regras para se aposentar e mira sobretudo aumentar a idade mínima para atingir o benefício.
Diferente da ferramenta anterior disponível no site, a nova calculadora realiza uma busca automática de todas as informações e dados de vínculos do trabalhador registrados nos sistemas do INSS. A simulação funciona apenas como um primeiro “indício” do direito, pois ao visualizar a suposta possibilidade de aposentadoria, o trabalhador entrará em contato com o INSS para saber se, de fato pode receber o benefício.
Também é importante esclarecer que, se no resultado da Simulação for informado que há ‘Vínculo com Pendência’, o segurado não precisa ir imediatamente a uma agência corrigir, uma vez que o vínculo já consta no cadastro do INSS e a análise da pendência já será tratada quando o segurado fizer o pedido de um benefício.
O simulador está inserido no Meu INSS, uma ferramenta criada pelo instituto para desburocratizar a vida dos segurados. No portal, a pessoa acessa e acompanha todas as informações da sua história de trabalho como dados sobre contribuições previdenciárias, empregadores e períodos trabalhados.
O objetivo é que por meio do Meu INSS o segurado consiga acompanhar todas as fases do pedido pela internet, interagir com o INSS quanto ao seu processo e receber notificações diretamente pelo site ou aplicativo para celulares.
Atualmente, ao solicitar os benefícios da Aposentadoria por Idade e Salário-Maternidade pelo Meu INSS o sistema já faz uma busca para saber se o benefício pode ser concedido automaticamente.
A próxima novidade é a possibilidade de fazer a atualização cadastral de dados como telefone e endereço diretamente pelo Meu INSS. Hoje já é possível fazer pela Central de Teleatendimento 135 ou diretamente em uma agência do INSS.
Planejamento
As discussões acerca do sistema previdenciário atestam que o trabalhador brasileiro deve se planejar para a aposentadoria cada vez mais cedo. Para garantir uma renda extra mensal de R$ 2 mil no futuro, por exemplo, além do benefício recebido pelo INSS, um jovem de 18 anos que pretende parar de trabalhar aos 65 teria de investir a partir de hoje cerca de R$ 500 por mês. Os cálculos foram feitos pela Calculadora da Previdência, ferramenta desenvolvida pelo jornal O Estado de S. Paulo em parceria com a Associação Brasileira de Planejadores Financeiros (Planejar, antigo IBCPF).
Na plataforma, o leitor poderá descobrir não somente o tempo restante para a aposentadoria (conforme as regras atuais e as que foram propostas pelo governo), como também o valor aproximado do benefício a ser recebido nos dois casos. Além disso, também poderá calcular quanto deve poupar desde já para garantir uma determinada renda extra. O cálculo, por enquanto, só vale para o Regime Geral – ou seja, exclui os que recebem aposentadoria especial, como servidores, professores e policiais.
(Fonte: Jornal Estado de São Paulo e INSS) - Fonte: JusBrasil- Fev/18)

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Os 10 tipos de Cervejas mais bizarros do mundo

 
Falar de cerveja é mexer com uma paixão Mundial, e muito apesar da polêmica que teve com a "descoberta' de que a cerveja brasileira é feita de milho, e que causou revoltas em muita gente, pois para quem gosta de cerveja mesmo, sabe que cerveja de verdade é feita com malte da cevada ou do trigo ( tipo Weizen), Lupulo, fermentação e água. O fato é que pode ser chamada de cerveja qualquer cereal que sofra de fermentação...

E nada impede que sejam adicionados a cerveja outros ingredientes totalmente estranhos ao universo da VERDADEIRA CERVEJA, criando-se assim cerveja de diversos tipos e sabores, muitos com nomes exóticos como cerveja de Vagina ou de viagra.

O que não sabemos informar é se algumas dessas cervejas usam os ingredientes naturais ou são aromatizadas artificialmente.
Conheça as 10 cervejas mais bizarras do mundo 1- Cerveja de Maconha- Hemp, esse tipo de cerveja já é bastante comum e possui diversas marcas.

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2- Cerveja de Bacon - a A Voodoo Bacon Maple Ale , é uma cerveja com sabor de Bacon e maple (um xarope que canadenses e norte-americanos adoram colocar nas panquecas.


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3- Cerveja de Banana



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4- Cerveja de Tomate e cerveja de Limão



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5- Cerveja de Vagina - Isso mesmo essa cerveja foi feita com a ... digamos ... "levedura da vagina" da artista tailandesa Toi Sennhauser, a edição foi limitadíssima e servida em uma exposição, onde a artista defendia que quem inventou a cerveja foi a mulher, na suméria lá pelo ano 7000 A.C... Apesar de ter sido exposta na exposição, o pessoal bebeu a cerveja... Agora imagina se alguém resolve produzir cerveja com levedura de bilau....

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6- Cerveja de leite- como dissemos... pode-se colocar tudo na cerveja... até leite.


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7- Cerveja de Pizza- Gosta de cerveja? Gosta de Pizza, nossa porque não pensamos em juntar
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tudo em uma só coisa? Não, não pensamos, mas alguém pensou, sério...


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8- Cerveja de Viagra - Fica a duvida, se o cara encher a cara e ficar de porre, vai ter uma ereção broxa?


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9- Cerveja de laranja e maçã Verde -


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10 - Cerveja de Côco e ostra....



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 11- Cerveja de Bosta de gambá

Você já ouviu falar no café Kopi Luwak? Ele é supra sumo dos cafés, que de maneira prática é um grão de café ingerido por uma espécie de gambá (civeta) na Indonésia e após rebuliços digestivos, é defecado e colhido. Ele está nessa cerveja.


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Como pudemos ver, existem cervejas de tudo quanto é tipo e sabor, então fica a pergunta, Porque as cervejarias brasileiras não assumem logo que Vendem CERVEJA DE MILHO, ao invés de apenas dizer que é cerveja? Não acredita que sua Skol, antartica, Brahma e etc é feita de milho? Então Leia aqui: Brasileiro bebe cerveja de milho.

No titulo da postagem diz que são 10 tipos de cervejas mais bizarras, mas na postagem parece que tem 11, sei lá, acho que bebi demais, ou estão me cobrando a mais.   http://www.verdadeabsoluta.com/2013/11/os-10-tipos-de-cervejas-mais-bizarros.html

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Dez dicas de Português sobre verbos


Dez dicas de Português sobre verbos

Gramática

As dúvidas verbais podem provocar deslizes gramaticais na modalidade escrita. Por isso, conhecer algumas dicas sobre verbos pode eliminar esse tipo de erro tão indesejado.
As dúvidas verbais estão entre os piores erros gramaticais cometidos na modalidade escrita
As dúvidas verbais estão entre os piores erros gramaticais cometidos na modalidade escrita
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Falar é uma coisa, mas escrever... Quem nunca teve dificuldades para arranjar as palavras no papel que atire a primeira pedra. A língua portuguesa é maravilhosa, certamente está entre as mais belas e interessantes do mundo, mas, infelizmente, pode provocar inúmeras dúvidas até mesmo naqueles que estão habituados ao idioma. Isso acontece porque o português apresenta inúmeras particularidades, minúcias gramaticais que deram à nossa língua a fama de difícil. Nada que não possa ser resolvido com um pouquinho de dedicação e paciência. Que tal tentar?
Para ajudá-lo(a) a ficar “de bem” com a língua portuguesa e assim evitar deslizes gramaticais na modalidade escrita, o Brasil Escola preparou dez dicas de português sobre dúvidas verbais. São dúvidas frequentes entre os falantes, mas que agora serão definitivamente esclarecidas. Boa leitura, aproveite as dicas e bons estudos!

Dez dicas de Português: Dúvidas Verbais

Dica 1: A/há
Para indicar tempo passado, usa-se o verbo haver. Caso você fique em dúvida, substitua o verbo haver pelos verbos ter ou fazer: Nós nos conhecemos dez anos/Nós nos conhecemos faz/tem dez anos.

Dica 2: Curti/Curtir (verbo no infinitivo)
Lembre-se: um verbo auxiliar de tempo deve ser seguido, sempre, de um verbo no infinitivo. Observe: Você vai curtir minha nova postagem no Facebook.

Dica 3: Descriminar/Discriminar
As duas palavras existem e, embora sejam parecidas, apresentam significados diferentes. Descriminar significa absolver, inocentar, isentar de crime. Exemplo: O deputado pediu a descriminalização (substantivação do verbo descriminar) da maconha para fins terapêuticos.
Discriminar significa distinguir, separar, diferenciar, podendo ou não apresentar o sentido de preconceito: Ex.1: O aluno foi discriminado por gostar de brincar de boneca. Ex.2: Discriminei todos os medicamentos e os coloquei na prateleira.

Dica 4: Perda/Perca
Perca é uma flexão do verbo “perder” que aparece na 1ª e na 3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo e na 3ª pessoa do singular do imperativo. Exemplo: Não perca o prazo para inscrever-se no Enem.
Perda é um substantivo cujo significado é privar-se de alguém ou de algo que se tinha. Ele sempre virá acompanhado por um artigo, um pronome ou numeral. Veja: Ela sofreu duas perdas em menos de um ano, por isso anda triste.

Dica 5: Interviu/Interveio
Derivado do verbo “vir”, o verbo “intervir” segue a regra de conjugação dos verbos simples, embora seja um verbo composto. Muitas pessoas acabam confundindo a conjugação desse verbo com a conjugação do verbo “ver” em virtude de algumas semelhanças morfológicas entre eles. Portanto, o correto é: A Organização das Nações Unidas interveio no conflito do Oriente Médio.

Dica 6: Assistir/Assistir a
O verbo “assistir” apresenta mais de um significado. Quando apresentar o sentido de ver, deve ser acompanhado por uma preposição: Eu assisti ao novo filme da Disney no cinema.
Quando apresentar o sentido de ajudar, acompanhar ou assessorar é transitivo direto, ou seja, não possui preposição: Eu assisti uma pessoa na fila do banco (ajudei/assessorei).

Dica 7: Adequa/Adequada
Adequar é um verbo defectivo, ou seja, um verbo que apresenta falhas em sua conjugação. No presente do indicativo do verbo “adequar”, são conjugadas apenas a primeira e a segunda pessoas do plural: Ela não é adequada para o perfil da empresa (Ela não se adequa = errado).

Dica 8: Aluga-se/Alugam-se
Lembre-se de que o sujeito da oração deve concordar com o verbo. Por exemplo: Alugam-se casas (casas está no plural, portanto, a conjugação correta é alugam-se). Caso haja dúvidas, coloque a oração na voz passiva: Casas são alugadas.

Dica 9: Falta/faltam
Assim como na dica anterior, o verbo deve concordar com o sujeito da frase. Exemplo: Falta um dia para o começo das férias/Faltam duas semanas para o começa das férias. Na dúvida, pergunte quem ou o que realiza a ação do verbo: o que é que falta? Falta um dia/faltam duas semanas.

Dica 10: Há 15 anos atrás/Há 15 anos
Cuidado com a redundância. Utilizar “há” e “atrás” na mesma frase é um exemplo de pleonasmo. Se optar por um, exclua o outro. Veja: 15 anos viajei para o Japão/15 anos atrás viajei para o Japão.

Por Luana Castro
Graduada em Letras - Fonte: Brasil Escola - Fev/18)

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Estudo aponta como nos tornamos sábios

Estudo aponta como nos tornamos sábios

Por , em 22.02.2018
A sabedoria vem da forma com a qual lidamos com situações difíceis da vida. Esta é a conclusão de estudo da Universidade do Estado de Oregon (EUA). Para muitos, a situação difícil, como morte ou divórcio, causou uma crise na noção de entendimento de mundo, levantando questionamentos sobre o mundo ao seu redor.
Essas crises levam à construção de conhecimento e sabedoria, diz Carolyn Aldwin, diretora do centro de pesquisa sobre envelhecimento saudável da universidade de Oregon. “A expressão costumava ser “com a idade vem o conhecimento”, mas isso não é bem verdade. Geralmente a pessoa que precisa trabalhar em algumas questões depois de uma situação difícil é a que consegue alcançar nova sabedoria”, diz ela.
Os resultados deste trabalho acabam de ser publicados na revista Journals of Gerontology: Series B. A autora principal do artigo é Heidi Igarashi, que trabalhou nesta pesquisa como parte de sua dissertação do doutorado.
O objetivo da pesquisa é entender melhor como a sabedoria é desenvolvida no contexto de adversidades como a morte de um ente querido, divórcio, problema grave de saúde ou perda de emprego. Entender como as pessoas lidam com essas adversidades e ficam mais sábias traz mais informações sobre o envelhecimento saudável.
“O que estamos procurando saber é ‘quando coisas ruins acontecem, o que acontece?’. A situação pode ser uma catalizadora para outras mudanças que vêm depois”, diz Aldwin.
No estudo de revisão, foram analisadas 50 entrevistas com adultos com idades entre 56 a 91 anos que passaram por pelo menos uma situação difícil na vida. Os participantes foram orientados a identificar eventos particularmente desafiadores, descrever como eles reagiram e se a experiência ajudou a mudar a visão do mundo.“Uma coisa que logo se destacou é que quando questionados quais eram essas situações difíceis ou desafiadoras, as pessoas tinham a resposta na ponta da língua. Tempos difíceis são usados pelas pessoas para se definir.”
Os pesquisadores observaram que há três formas de reagir a estas situações: aceitar a situação como algo que não pode ser mudado sem questioner o sentido da vida; usar a inteligência, auto-controle e capacidade de planejamento para resolver problemas relacionados à situação; ou refletir sobre o sentido da vida, adquirindo novos valores ou crenças.
A maioria dos participantes (32 pessoas) indicou que a situação difícil interferiu no sentido de vida que eles tinham e fez com que a pessoa refletisse sobre si mesmo, sobre crenças fundamentais e sobre o entendimento do mundo.
Análises mais profundas mostraram que o ambiente social da pessoa também ajudou a formatar as respostas ao evento difícil. Essas interações sociais incluem conseguir ajuda de outros durante tempos difíceis; apoio não-solicitado de amigos, familiares ou desconhecidos; comparar a reação dela com a reação de outros; procurar ajuda profissional; procurar ajuda de pessoas com experiências semelhantes; formar novas conexões; e aprender mais sobre a sociedade em geral.
Aqueles que receberam ajuda não-solicitada desenvolveram conhecimento sobre compaixão e humildade. Procurar outros com experiências semelhantes expôs os participantes a novas ideias e interações.“Fez diferença se a rede de contatos do participante esperava que ele se ajustasse ao evento rapidamente e ‘voltasse à vida normal’, ou se ele era encorajado a crescer e mudar como um resultado do evento”, diz Igarashi.
Mas como conseguir o melhor apoio das pessoas ao seu redor? “Tipicamente o tipo de apoio social que você consegue é aquele pelo qual você pede e permite. Mas estar aberto aos recursos da sua rede ou procurar grupos de apoio pode ser útil”, diz Igarashi. [Science Daily] - Fonte: HScyence - Fev/18)

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Química das Plantas Medicinais

Química das  Plantas Medicinais


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Hoje em dia estamos acostumados a correr para uma farmácia a fim de aliviar uma simples dor de cabeça ou outros males que nos afligem. Entretanto, grande parcela da população mundial ainda depende das plantas como fonte exclusiva de drogas para aliviar seus males. O uso de plantas medicinais no alívio de doenças data de tempos remotos e o conhecimento da medicina popular tem servido como base para o desenvolvimento de fármacos de grande importância. Após séculos de uso empírico de preparações medicinais obtidas a partir de plantas, o primeiro isolamento de um princípio ativo no século XIX marcou uma nova era no uso de plantas medicinais e o começo da busca de novas drogas a partir de espécies vegetais.
As plantas superiores produzem diversas substâncias que podem ser usadas para a manutenção da espécie e que desempenham uma função essencial no vegetal, tais como a fotossíntese, a respiração e o transporte de solutos, e por isso são chamadas de metabólitos primários. Estes compostos envolvidos no metabolismo primário possuem uma distribuição universal nas plantas e é o caso dos aminoácidos, dos nucleotídeos, dos lipídios, carboidratos e da clorofila. Em contrapartida, o metabolismo secundário origina compostos que não possuem uma distribuição universal, pois não são necessários para todas as plantas. Estas substâncias são derivadas do metabolismo primário e recebem o nome de metabólitos secundários ou produtos naturais. São compostos que apresentam baixa massa molecular, comparados com os metabólitos primários, e distribuição restrita entre espécies ou gêneros pertencentes à uma mesma família botânica dentro do reino vegetal. As principais classes são flavonóides, alcalóides, terpenóides, lignóides, policetídeos, entre outros.
Estas substâncias têm uma longa e bem sucedida história nos processos de descoberta e desenvolvimento de fármacos. Muitas plantas são utilizadas na medicina popular por produzir metabólitos secundários que apresentam atividades farmacológicas diversas, tais como antiinflamatória, antitumoral, antifúngica e antiparasitária. O uso de muitos destes metabólitos secundários como protótipos de fármacos tem estimulado a pesquisa de espécies vegetais sob o ponto de vista fitoquímico, por parte das indústrias farmacêuticas.

Nos dias atuais, mesmo com o grande desenvolvimento de drogas obtidas por síntese orgânica, os produtos naturais continuam desempenhando um papel de destaque na saúde pública. Atualmente os produtos naturais são responsáveis, direta ou indiretamente, por cerca de 40% de todos os fármacos disponíveis na terapêutica moderna e, considerando os usados como antibióticos ou antitumorais, esta porcentagem é de aproximadamente 70%. Entre 1981 e 2010*, de todas as novas espécies químicas aprovadas como fármacos (1.184), 5% correspondem a produtos naturais, 48,6% correspondem a derivados semissintéticos de produtos naturais, derivados de produtos naturais e produtos sintetizados com grupos farmacofóricos (característica estrutural responsável pela atividade biológica observada, sendo necessário para a ligação do composto em uma enzima ou receptor específico) baseados em produtos naturais, 18% são produtos biológicos e vacinas e 30% são produtos totalmente sintéticos, planejados a partir de conhecimentos adquiridos sobre produtos naturais.

O interesse por produtos naturais ficou maior principalmente devido às populações acreditarem que estas substâncias são isentas ou possuem poucos efeitos colaterais, e que são aparentemente eficazes nos casos onde a medicina tradicional não alcançou resultados esperados, o que nem sempre é confirmado pelas pesquisas científicas que avaliam a eficácia e a segurança, assim também como a garantia de qualidade na produção.

Mais recentemente, o interesse pelos medicamentos de origem vegetal foi reativado pela a indústria farmacêutica, motivada pelo sucesso de quimioterápicos como vincristina e vimblastina, obtidas de plantas, como os alcalóides extraídos da espécie vegetal Catharanthus roseus (Figura 1), descobertos no final dos anos 60 e ainda considerados indispensáveis para o tratamento de leucemia. Outro exemplo são os taxóides extraídos das espécies Taxus brevifolia (teixo do Pacífico) e T. baccata, utilizados em cânceres ginecológicos. Este interesse é motivado sobretudo pela dificuldade de se obter substâncias com estruturas moleculares complexas por síntese a custo racional.
Figura 1: Estrutura química dos alcaloides vincristina e vimblastina
As pesquisas com plantas medicinais envolvem vários aspectos. Dentre eles, destacam-se: a) investigações da medicina tradicional e popular (etnobotânica); b) isolamento, purificação e caracterização de princípios ativos (fitoquímica); c) investigação farmacológica de extratos e dos constituintes químicos isolados (farmacologia); d) transformações químicas de princípios ativos (química orgânica sintética); e) estudo da relação estrutura/atividade e dos mecanismos de ação dos princípios ativos (química medicinal e farmacologia) e f) operação de formulações para a produção de fitoterápicos.

Países como China e Índia têm encontrado meios de legalizar e reconhecer o uso tradicional das plantas. A cultura chinesa utiliza o conhecimento popular das ervas há cinco séculos, com mais de 5 mil espécies que foram identificadas e utilizadas e 300 espécies analisadas com seus princípios ativos conhecidos.

Figura 2. Estrutura química do ácido acetilsalicílico (AAS)
As plantas medicinais tornaram-se importantes instrumentos na prevenção, recuperação e promoção da saúde nesses países não só pela cultura medicinal dos seus povos, mas também em função da carência no acesso aos serviços de saúde e aos medicamentos. Simões et al.** citam estudos recentes em que a chamada "megabiodiversidade"***, representada por Austrália, Brasil, China, Colômbia, Equador, Índia, Indonésia, Madagascar, Malásia, México, Peru e Zaire, está seriamente ameaçada, o que justifica a utilização das plantas de forma sustentável, para conservação e reparação das áreas degradadas.

Como emprego medicinal dos produtos naturais pode-se citar centenas de exemplos, porém alguns são clássicos como é o caso do salgueiro, uma planta conhecida cientificamente como Salix alba, cujas cascas foram usadas durante séculos na Europa, Ásia e África para combater febre e dor. Em 1763 foi comprovado o efeito analgésico de cascas do salgueiro, sendo que o princípio ativo salicilina foi isolada em 1828 e, somente em 1898, Felix Hofman sintetizou um composto baseado na estrutura da salicilina, o medicamento mais utilizado mundialmente: o ácido acetil salicílico (AAS), comumente conhecido como aspirina (Figura 2).

Papaver somniferum é o nome científico da planta conhecida desde 4000 a.C. como papoula. Esta planta é usada para a extração do ópio, cujo componente majoritário, a morfina, foi isolado por Setürner no início do século XIX. A morfina tem sido amplamente empregada para combater a dor. Passado mais de um século isolou-se desta mesma planta a codeína e mais tarde a papaverina.


Figura 3: Estrutura química da morfina e codeína

Outros exemplos marcantes de plantas das quais foram extraídas substâncias com propriedades medicinais são Digitalis purpurea e Digitalis lanata. Os estudos com estas plantas levaram à descoberta de medicamentos para o coração. Delas extraem-se glicosídeos cardiotônicos chamados cardenolídeos, sendo os mais utilizados a digitoxina e a digoxina.

Atualmente, há estimativa da existência de cerca de 350-550 mil espécies diferentes de plantas, sendo que apenas 5% têm sido estudadas fitoquimicamente e, uma porcentagem ainda menor, avaliada sob os aspectos biológicos. O potencial terapêutico de plantas medicinais tem sido verificado a partir de extratos e óleos essenciais e muitas destas substâncias extraídas têm grandes possibilidades de futuramente virem a ser aproveitadas como agentes medicinais.

As plantas medicinais têm sido muito utilizadas em tratamentos médicos e, em muitos locais do planeta, ainda são os únicos remédios contra várias doenças. Usadas com as mais variadas propriedades medicinais, estas plantas representam um valioso arsenal na busca de novas possibilidades para a terapêutica, fornecendo substâncias que podem ser utilizadas como protótipos de fármacos ou diretamente na fitoterapia.
Patricia Sartorelli – Doutora em Química Orgânica
Professora adjunta IV  da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP

Contatos podem ser feitos pelo e-mail:
psartorelli@unifesp.br



Referências:

* Fonte: Newman, D.J.; Gragg, G.M. Natural Products as Sources of New Drugs over the 30 Years from 1981 to 2010. J Nat Prod . 2012  23; 75(3): 311–335.
** Fonte: Guerra, M. P., Nodari R. O., Biodiversidade: Aspectos Biológicos, geográficos, legais e éticos, Em:  Simões O. M. C., Schenkel R. P., Gosmann G., Mello P. C. J., Mentz A. L., Petrovick P. R., Farmacognosia da planta medicamento. Editora da Universidade Federal do Rio Grande do  Sul, 2003.

***Para ser considerado um país megadiverso, este país tem que ter pelo menos 2% da diversidade total global em plantas vasculares (apresentam vasos condutores de seiva, o que dá à planta a possibilidade de adquirir maior porte).Este critério foi definido  pela Convenção de Diversidade Biológica  assinada durante a ECO-92 (na ocasião foram definidos os 12 países considerados megadiversos). - Fonte: CRQ/IV -Fev/18)

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Pare de comer alimentos ultraprocessados, eles estão ligados a maior risco de câncer

Pare de comer alimentos ultraprocessados, eles estão ligados a maior risco de câncer

Por , em 20.02.2018Alimentos ultraprocessados não são exatamente conhecidos por seus benefícios para a saúde, mas agora um novo estudo apresenta um dado alarmante sobre este tipo de comida: pesquisadores descobriram que as pessoas que comem mais alimentos ultraprocessados correm maior risco de câncer.

A maioria dos alimentos é processada até certo ponto, mas os alimentos ultraprocessados contêm muito mais calorias, sódio e açúcar. Pesquisas já mostraram que as pessoas que comem alimentos ultraprocessados ​​tendem a ser mais obesas ou ter excesso de peso, além de ser mais propensos a ter problemas de coração e circulação ou diabetes. Comer muita carne processada, como salsichas, também já foi associado a um risco aumentado de câncer colorretal.
Na nova pesquisa, especialistas analisaram registros dietéticos de 24 horas de quase 105 mil adultos na França. Os indivíduos registraram o que comeram em uma lista de 3.300 itens alimentares categorizados pela forma como eles são processados, usando um sistema chamado NOVA.
Os cientistas descobriram que um aumento de 10% na proporção de alimentos ultraprocessados ​​na dieta está associado a um aumento significativo de mais de 10% nos riscos de câncer em geral.
É bom salientar que o estudo estava procurando apenas uma correlação, não uma causalidade. Os pesquisadores não descobriram que certos alimentos causam câncer, necessariamente.
“Gorduras e molhos, produtos açucarados e bebidas ultra-processados foram associados com um risco aumentado de câncer em geral”, diz o estudo. As pessoas que costumam comer mais alimentos ultraprocessados ​​também tendiam a fumar mais e se exercitar menos, mas os autores controlaram essas questões e ainda assim encontraram o elevado risco de câncer.

“A força dos resultados foi bastante surpreendente. Eles estavam fortemente associados, e fizemos muitas análises sensíveis e ajustamos as descobertas para muitos co-fatores, e ainda assim, os resultados aqui foram bastante preocupantes”, diz a co-autora Mathilde Touvier em uma matéria da rede americana CNN.

Cautela

Alguns especialistas afirmam que os resultados precisam ser levados em conta, mas também ser aprofundados para serem usados na prática.
“O que as pessoas comem é uma expressão de seu estilo de vida em geral e pode não estar causalmente ligado ao risco de câncer”, diz na matéria Tom Sanders, diretor científico da British Nutrition Foundation e professor emérito no King’s College de Londres. Sanders, que não estava envolvido no estudo, adverte que a abordagem de categorizar os padrões alimentares que dependem de alimentos processados ​​industrialmente em relação ao risco de doença é nova, mas provavelmente precisa de refinamento antes que possa ser traduzida em conselhos práticos de dieta”.
Marji McCullough, diretor estratégico de epidemiologia nutricional da American Cancer Society, sugere cautela sobre a interpretação do que é responsável pelo risco de câncer associado a alimentos ultraprocessados. “Este estudo não significa que as pessoas devem pensar ‘se eu comer este biscoito, eu vou ter câncer’. A mensagem primordial deste estudo foi na verdade observar um padrão de dieta geral, em vez de um ingrediente específico, e ele suporta muito do que já sabemos”.
Por exemplo, ela disse que as pessoas que comem alimentos mais altamente processados ​​provavelmente estão comendo menos alimentos saudáveis, que podem ajudar a prevenir o câncer. Nutricionistas recomendam uma dieta rica em grãos integrais, frutas e legumes inteiros em vez de alimentos com pouco valor nutricional.
Touvier também observou que é um estudo observacional, o que significa que os cientistas não sabem o que exatamente está causando o aumento do risco de câncer, mas seu grupo no Sorbonne Paris Cité Epidemiology and Statistics Research Center planeja observar melhor essa conexão. “O desafio agora é separar os diferentes alimentos e entender esse relacionamento para ver o que especificamente tem esse efeito”.
Estudos em animais mostraram que alguns aditivos colocados nestes alimentos são os candidatos mais fortes por serem cancerígenos, diz Touvier, “mas precisaria ser visto se eles também são cancerígenos na população humana”, completa. Touvier adverte que as pessoas não sejam “muito alarmistas” sobre essa pesquisa. Uma dieta equilibrada e diversificada deve ser considerada uma das prioridades de saúde pública mais importantes, recomendam os autores. “Coma comida real e tente limitar itens ultra processados”, diz Touvier. “Pelo menos até que saibamos mais”. [CNN] - Fonte:HScyence - Fev/18.