sábado, 28 de abril de 2018

Deficit de aetnção

Déficit de Atenção

Cresce o uso de medicamentos para déficit de atenção entre crianças e jovens saudáveis
A Academia Americana de Neurologia lançou na semana passada um alerta sobre o aumento do uso de medicamentos moduladores da atenção e humor entre crianças e adolescentes que acreditam terão melhor concentração e desempenho escolar. Dados recentes apontam que nos Estados Unidos 1,7% de alunos da oitava série e 7,6% do último ano do ensino médio têm utilizado estimulantes por razões não médicas, diferente, por exemplo, do uso em pacientes com diagnóstico de déficit de atenção.
Segundo o comunicado, jovens com diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH), claramente se beneficiam com o tratamento. Porém, é preocupante o crescimento de sua utilização por pessoas sem este transtorno, já que pouco se conhece sobre os efeitos a longo prazo do uso indiscriminado.
Os autores do alerta concluem que a prescrição de drogas moduladoras da atenção para crianças e adolescentes saudáveis não é justificável.
No Brasil, em 2012 o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica em que esclarece que os medicamentos que possuem o princípio ativo para tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH) possuem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA e que os seus usos aprovados são:
 
Tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH), em crianças a partir de 6 anos de idade;
Tratamento de narcolepsia (sintomas incluem sonolência durante o dia, episódios de sono inapropriados e ocorrência súbita de perda do tônus muscular voluntário).

A nota técnica alerta para possíveis casos de uso fora de situações aprovadas com o seguinte esclarecimento:

-- "CASO o medicamento seja usado fora de tais indicações, configurar-se-á uso fora da bula, não aprovado pela ANVISA, isto é, uso terapêutico do medicamento que a ANVISA não reconhece como seguro e eficaz. Nesse sentido, o uso e as consequências clínicas de utilização desse medicamento para tratamento não aprovado e não registrado na ANVISA é de responsabilidade do médico."
Autor: Dr. Gilberto Sanvitto - ABC da Saúde
Referência Bibliográfica
  • * Neurology on line 13 de março de 2013; 80:1-10
  • * Ministério da Saúde - Brasil - Nota Técnica N° 38 /2012 - Fonte: ABC da saúde)

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Consumo de chocolate reduz estresse e inflamação

Consumo de chocolate reduz estresse e inflamação

Por , em 26.04.2018Se você é chocohólico, esse estudo vai dar ainda mais água na boca. Pesquisadores da Universidade Loma Linda (EUA) chegaram à conclusão que chocolate preto com 70% de cacau tem efeitos positivos para o corpo.
Resultados de dois estudos foram apresentados no evento Experimental Biology 2018, que acontece em San Diego, defendendo que chocolates com alta concentração de cacau (70%, no mínimo) têm efeitos positivos nos níveis de estresse, inflamação, humor, memória e imunidade.
Enquanto sabemos bem que o cacau é uma grande fonte de flavonoides, esta é a primeira vez que este efeito foi estudado em humanos para determinar como ele influencia na saúde cognitiva, endócrina e cardiovascular.
  •  
  • Pesquisador Lee S. Berk, da Universidade Loma Linda (EUA) participou dos dois estudos. “Por anos observamos a influência do chocolate preto em funções neurológicas pelo ponto de vista do açúcar – quanto mais açúcar, mais felizes ficamos. Esta é a primeira vez que observamos o impacto de grandes quantidades de cacau em doses pequenas como barras de chocolate em humanos por períodos de tempo curtos ou longos”.
Os flavonoides encontrados no cacau são agentes antioxidantes e antiinflamatórios extremamente potentes e trazem benefícios já conhecidos para o cérebro e saúde cardiovascular.
O primeiro estudo focou no impacto desse chocolate no sistema imunológico humano, e concluiu que ele causa uma cascata de reações que reduzem inflamações. O segundo estudo analisou a resposta eletroencefalográfica de voluntários que consumiram 48g de chocolate com 70% cacau 30 minutos e também 120 minutos antes. Os resultados mostram que este alimento melhora a neuroplasticidade, a capacidade do sistema nervoso de moldar-se quando sujeito a novas experiências.
Berk afirma que os estudos requerem maiores investigações, especialmente para determinar a significância desses efeitos nas células imunológicas e no cérebro, em grupos maiores de participantes. A próxima pesquisa que será realizada por esta equipe vai investigar os mecanismos que podem estar envolvidos na relação de causa e efeito de comportamento cerebral após a ingestão desse chocolate com alta concentração de cacau. [Science Daily] - (HScyence - Abr/18)

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Qual é a diferença entre verdura, legume e hortaliça?

Qual é a diferença entre verdura, legume e hortaliça?

Se você é do tipo de pessoa que acha que verdura, legume e hortaliça são a mesma coisa, saiba que você está equivocado. Existem algumas diferenças entre estes tipos de alimentos. Confira!

Hortaliças – As hortaliças são uma categoria de vegetais que inclui as verduras e os legumes. Tratam-se de alimentos cultivados em hortas. Podem ser chamados de hortaliças, todos os alimentos produzidos para consumo familiar ou em larga escala. Os legumes e verduras são extremamente importantes para uma alimentação saudável. Eles são ricos em vitaminas e sais minerais. Além disso, apresentam poucas calorias e muita água.

Estima-se que cerca de 90% das hortaliças sejam formados por água. Estes alimentos possuem vitamina C, vitamina do complexo B, potássio, cálcio, ferro e magnésio. Alguns exemplos de hortaliças são: aspargos, tomates, couve-flor, brócolis, etc.

Brocolis


Verduras – A palavra verdura representa um termo genérico para designar alimentos verdes, como folhas, entre elas coentro, alface, couve, etc. Também fazem parte deste grupo a acelga, o agrião, o almeirão, a chicória, a escarola, o espinafre, o repolho, a rúcula, a salsa, o salsão e muitos outros alimentos nutritivos. As verduras são muito utilizadas em saladas ou comidas refogadas.

Alface

Legumes – Os legumes são da família das leguminosas. Tratam-se de alimentos salgados dos quais não comemos as folhas, mas sim os frutos, como o feijão, a ervilha, a vagem e as lentilhas. Outros frutos que fazem parte deste grupo são o pimentão, o pepino e o chuchu.

Feijao

Confira as variedades existentes de legumes e verduras



Bagas – São exemplos de bagas a berinjela, o pimentão e o tomate.

Bulbos – São exemplos de bulbos a cebola e o alho.

Couves – São exemplos de couves a couve-flor e o brócolis.

Inflorescências – São exemplos de inflorescências a alcachofra e a couve-flor. Estes vegetais apresentam o formado de uma flor.

Peponídeos – São exemplos de peponídeos a abobrinha e o pepino.

Raízes – São exemplos de raízes a cenoura, o rabanete e a mandioca.


Folhas que devem fazer parte da sua alimentação



Para uma alimentação saudável, inclua na dieta alface, agrião, acelga, almeirão, chicória, couve, espinafre, mostarda, repolho, rúcula e taioba.


Legumes que devem fazer parte da sua alimentação



Consuma periodicamente abóbora, berinjela, chuchu, ervilha, jiló, pimentão, pepino, quiabo e tomate.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Crianças- Disposição e resistência a fadiga


Por , em 24.04.2018
Segundo um novo estudo, crianças não só têm músculos resistentes à fadiga, como também se recuperam muito rapidamente de exercícios de alta intensidade, mais rápido até do que atletas de resistência bem treinados.
A pesquisa pode ajudar os cientistas a desenvolver o potencial atlético em crianças, bem como melhorar nossa compreensão de como nossos corpos mudam da infância para a idade adulta, incluindo como esses processos contribuem para o risco de doenças como diabetes.
A descoberta foi publicada em um artigo na revista científica Frontiers in Physiology.

Método

O estudo, realizado por Sébastien Ratel, professor de fisiologia do exercício da Université Clermont Auvergne, na França, e Anthony Blazevich, professor de biomecânica na Universidade Edith Cowan, na Austrália, comparou a produção de energia e as taxas de recuperação pós-exercício de garotos, adultos destreinados e atletas de resistência bem treinados.
Pesquisas anteriores mostraram que as crianças não se cansam tão rapidamente quanto adultos não treinados durante tarefas físicas. Ratel e Blazevich tinham a hipótese de que os perfis energéticos das crianças poderiam ser comparáveis aos de atletas de resistência, mas não tinham evidências disso.Os pesquisadores então reuniram três grupos diferentes – garotos de 8 a 12 anos, adultos sem aptidão e adultos com aptidão – para realizar tarefas de ciclismo.
Tanto os meninos quanto os adultos sem aptidão não participavam de atividade física vigorosa regular, ou seja, não treinavam nada. Em contraste, o último grupo, os atletas de resistência, era formado por competidores de nível nacional em triatlo, corrida de longa distância ou ciclismo.

Resultados

Cada grupo foi avaliado em duas formas diferentes de produzir energia. A primeira, aeróbica, usa oxigênio do sangue. A segunda, anaeróbica, não utiliza oxigênio e produz acidose e lactato (muitas vezes conhecido pelo termo incorreto “ácido láctico”), que pode causar fadiga muscular.
A frequência cardíaca dos participantes, seus níveis de oxigênio e taxas de remoção de lactato foram verificados após as tarefas de ciclismo para ver a rapidez com que os grupos se recuperaram da atividade física.
Em todos os testes, as crianças superaram os adultos não treinados. “Descobrimos que as crianças usavam mais o metabolismo aeróbico e, portanto, ficavam menos cansadas durante as atividades físicas de alta intensidade”, explicou Ratel. “Elas também se recuperavam muito rapidamente – até mais rápido que os atletas de resistência bem treinados, como demonstrado pela recuperação mais rápida da frequência cardíaca e capacidade de remover o lactato sanguíneo”.
Isso ilustra porque as crianças parecem ter a capacidade de brincar, brincar e brincar, muito depois de os adultos já terem se cansado de correr atrás delas.

Implicações

De acordo com Ratel e Blazevich, muitos pais querem saber a melhor maneira de desenvolver o potencial atlético de seus filhos. O estudo indica que a resistência muscular é muito boa em crianças, então é melhor se concentrar em outras áreas da aptidão física, como técnica esportiva ou velocidade.
“Isso pode ajudar a otimizar o treinamento físico em crianças, para que elas tenham um melhor desempenho e aproveitem mais os esportes”, disseram.
Além disso, com o aumento das doenças relacionadas à inatividade física, a pesquisa é útil para entender as mudanças fisiológicas que ocorrem com o crescimento e que podem contribuir para um maior risco dessas condições. “Nossa pesquisa indica que a aptidão aeróbica, pelo menos no nível muscular, diminui significativamente quando as crianças entram na idade adulta – o que ocorre mais ou menos na época em que surgem doenças como a diabetes”, argumentou Ratel.
Os cientistas pensam que futuras pesquisas podem determinar se as mudanças musculares observadas nesse estudo estão diretamente relacionadas ao risco de doenças.
Sabe aquela história de não deixar a criança dentro de nós morrer? De fato, manter a mesma aptidão muscular à medida que crescemos pode ser muito saudável, em vários sentidos. [MedicalXpress] - (HScyence - Abr/18)

terça-feira, 24 de abril de 2018

10 maneiras incomuns de melhorar a qualidade do seu sono

10 maneiras incomuns de melhorar a qualidade do seu sono

Se você tem insônia, precisa ler isso agora!

Muitas pessoas culpam a tecnologia pela baixa qualidade de sono que possuem.
No entanto, algumas linhas científicas asseguram que insônia é um mal hereditário.
A boa notícia é que para todo problema, há uma solução.
Veja abaixo 11 maneiras incomuns de dormir bem à noite e eliminar o problema da insônia.

1. Durma no escurinho

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Uma boa noite de sono requer que o quarto esteja no clima perfeito. Apague todas as luzes.
Até mesmo a luz fraca do iPad, laptop ou celular pode prejudicar o seu sono. Cientificamente falando, é porque o pequeno brilho viaja dos seus olhos até o seu hipotálamo, que controla o sono.
Quanto mais escuro o quarto, mais rapidamente você adormecerá.

2. Mantenha uma rotina de sono consistente

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Certamente você já deve ter ouvido que deve dormir todas as noites no mesmo horário. Sabemos que, por causa das rotinas tumultuadas, isso pode ser um problema.
Porém, a falta de rotina é um problema grave.
Dormir e acordar sempre no mesmo horário regula o seu relógio biológico, o que traz muitas vantagens para o dia a dia.

3. Não tire uma soneca durante o dia

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Para dormir bem a noite, deve-se evitar sonecas durante o dia. De acordo com especialistas, você precisa de um determinado número de horas de sono de acordo com a sua idade.
Se seu corpo está relaxado, não muito cansado, você pode não dormir tão rápido. Se precisar tirar uma soneca, ela não deverá ultrapassar os 25 minutos.

4. Aromaterapia com óleo de lavanda

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A lavanda tem um aroma delicioso e um benefício terapêutico também: é utilizada como um ativador do sono.
Estudos indicam que sentir o cheiro de lavanda de 2 a 3 vezes ao dia em um intervalo de 10 minutos entre as vezes, pode fazer com que uma pessoa durma mais rapidamente e melhor.
Um difusor com óleo de lavanda pode ser colocado no quarto antes da hora de dormir.

5. Perca-se em pensamentos bons

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Quando deitar, esqueça o fato de que tem que dormir. Pense em seus locais favoritos e em coisas que o deixem relaxado.
Imagine uma cachoeira com água limpinha e logo você estará dormindo.

6. Ouça músicas suaves

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Música é magia. Está provado que funciona com plantas e animais.
Então, nós, humanos, também precisamos tirar proveito dela.
Qualquer música suave que possua um ritmo lento de 60-80 batidas por minuto é eficiente em relação ao sono e no combate à depressão.

7. Ajuste a temperatura do quarto

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Um quarto muito quente ou muito frio atrapalha o sono. A temperatura perfeita deve estar entre 18ºC e 23ºC de acordo com especialistas.

8. Use a respiração 4-7-8

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Esse famoso método de respiração é explicado pelo Dr. Andrew Weil e pode fazer maravilhas para quem tem problemas com sono.
É um tipo de técnica de respiração que coloca as pessoas para dormir em menos de um minuto.
Veja como fazê-la:
  1. Primeiro, coloque a ponta da língua atrás de seus dentes da frente. Ela deve permanecer lá o tempo todo.
  2. Faça som de vento, exalando pela boca.
  3. Conte até 4 enquanto respira pelo nariz, mantendo a boca fechada.
  4. Agora, segure a respiração e conte até 7.
  5. Depois, conte até 8 enquanto expira pela boca fazendo o som de vento.
  6. Repita o ciclo em 4 respirações.

9. Escreva seus pensamentos

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Ter um diário pode ser interessante. Se não conseguir dormir, pegue uma caneta e um caderno e comece a escrever seus pensamentos.
Vale escrever em forma de poesia, história ou desenho. Basicamente, escreva tudo o que lhe passar pela cabeça, mesmo que não faça sentido.
Com a mente limpa, você conseguirá dormir mais facilmente. De quebra, você pode descobrir um talento escondido.

10. Exercícios de postura

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Se contar as vantagens de praticar exercícios físicos regularmente, a lista será gigante.
Eles o ajudam a perder peso, curar doenças e a dormir melhor. É aconselhável exercitar-se diariamente para recuperar o sono perdido.
De acordo com um estudo de 2013, as pessoas que se exercitam diariamente ganham 45 minutos a mais de sono profundo.
Claro que as coisas não melhoram do dia para a noite, mas ao se exercitar os benefícios aparecerão gradualmente.

Bônus: Esqueça o leite morno e tente suco de cereja

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Um copo de leite morno é sempre aconselhado como indutor do sono. Mas, se não estiver funcionando, temos a solução: suco de cereja.
A fruta é fonte riquíssima de melatonina e triptofano, hormônios que regulam o ciclo do sono.
Tomar suco de cereja regularmente pode ajudá-lo a adormecer mais rapidamente. A duração e sua qualidade de sono também aumentarão.

Você tem problemas com sono? O que costuma fazer? Comente!
(Fonte: brightside.me. Via Awebic) - Fonte: Aleteia: Abril/18)

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Como usar corretamente repelentes





Diante da epidemia de dengue que alcança várias cidades de São Paulo, a Comissão Técnica de Cosméticos do CRQ-IV elaborou informações sobre os repelentes e relacionou algumas dicas sobre a forma correta de usar esses produtos para obter uma melhor proteção contra a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Os repelentes também ajudam a espantar o mosquito Aedes albopictus, transmissor do vírus que provoca a febre chicungunha.
Os repelentes podem ser físicos, químicos e biológicos, apresentam mecanismos distintos de funcionamento e, ao contrário do que muita gente pensa, não matam os insetos. Eles apenas criam uma camada de proteção que os afasta. Extratos vegetais e outros produtos químicos que compõem a formulação desses produtos geram um odor que os insetos reconhecem como tóxico ou com sendo de algum predador. Esse cheiro e o produto em si não são tóxicos e nem causam desconforto para o ser humano. Mas assim como ocorre com certos alimentos, bebidas, perfumes e outros produtos naturais ou industrializados, algumas pessoas podem ser alérgicas aos repelentes.
Os repelentes aplicados no ambiente são classificados como saneantes domissanitários. Já os fabricados para uso diretamente na pele, que são os mais comuns, são considerados cosméticos. O primeiro cuidado ao comprar um repelente é verificar se ele tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), informação que deve constar no rótulo do produto, assim como o nome do Responsável Técnico por sua fabricação.
Os repelentes para o corpo podem ser encontrados nas versões gel, creme ou spray. Os especialistas em dermatologia dizem que os cremes são mais indicados para crianças e para adultos com pele de baixa hidratação. Os géis funcionam melhor quando se quer proteger áreas extensas do corpo e para quem tem pele oleosa. Por sua praticidade, as versões em sprays podem ser usados por todos os consumidores.
Se usar roupas curtas, aplique nas pernas e pés
Como aplicar um repelente e se proteger corretamente:
  • Seja generoso - Aplique o repelente pelo corpo de forma generosa, pois a tendência natural é passar menos do que o necessário.
  • Seja homogêneo - Aplique o produto homogeneamente por todas as partes expostas da pele. Uma vez que a ação de um repelente limita-se em geral a 4 cm de distância, uma simples aplicação no rosto não protege a nuca, por exemplo. Neste caso, não use sprays e tome cuidado com os géis e cremes, pois todas as versões de repelentes podem causar irritações nas mucosas (boca e nariz) e nos olhos.
  • Seja repetitivo - O tempo de eficácia dos repelentes varia conforme sua formulação e de fatores como a temperatura ambiente e corporal. Por isso, faça reaplicações durante o dia e sempre que tomar banho e depois de ter mergulhado na piscina ou no mar, pois a água pode diluir o produtos e reduzir sua eficácia.
  • Vestimentas - Evite roupas escuras e agarradas ao corpo. Dê preferência a roupas claras, compridas e afastadas do corpo. Se usar roupas curtas, vestidos ou sandálias, aplique o repelente nas pernas e pés.
  • Protetor solar: primeiro aplique o protetor solar, aguarde o tempo indicado por seu fabricante para que o produto seja absorvido, e só então use o repelente.
  • Cremes e maquiagem: para funcionar, o repelente precisa evaporar. Portanto, depois de aplicar cremes ou maquiagem, use o repelente por cima desses produtos.
  • Perfumes/desodorantes: evite aqueles que possuem fragrâncias adocicadas e frutais, pois estas podem atrair insetos e inibir a eficácia do repelente.

Repelentes - Os diferentes tipos de produtos e como usá-los corretamente 

(Fonte:CRQ/IV)

 

sábado, 21 de abril de 2018

Tiradentes e sua Vida Pessoal

Tiradentes e sua Vida Pessoal

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Todos nós sabemos da história, de Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, nasceu em 12 de Novembro de 1746 , e faleceu em 21 de Abril de 1792, aos 45 anos, foi enforcado, esquartejado, e é o Mártir da Inconfidência Mineira.
Mas você sabia que:
– Ele teve várias profissões além de Dentista….ele foi Tropeiro, Minerador, Comerciante, Militar e Ativista Político;
– Ele nunca se casou;
– Ele teve um romance com Antonia Maria do Espírito Santo com quem teve uma filha, Joaquina da Silva Xavier;
– Consta também que Tiradentes queria se casar com uma moça de nome Maria, de São João Del Rey, mas que os pais dela foram contra e não permitiram o casamento;
– Tiradentes também teve mais dois filhos com Eugênia Joaquina da Silva, sendo que a menina (Joaquina), logo morreu e o outro filho João de Almeida Beltrão, teve oito filhos, e um destes netos, mudou o sobrenome com medo da perseguição.
– Alguns trinetos de Tiradentes recebem pensão;
– Uma de suas tetranetas recebe pensão, também.
Tiradentes foi um grande homem, sempre que nossa história for contada, ele terá muitos capítulos de importante participação.
E para que tenham idéia da vontade, que Tiradentes tinha que o Brasil fosse um grande país, vejam só a frase que ele disse:
– “SE TODOS QUISERMOS, PODEREMOS FAZER DESTE PAÍS UMA GRANDE NAÇÃO. VAMOS FAZÊ-LA”        Joaquim José da Silva Xavier     “o Tiradenteshttp://www.osabetudo.com/tiradentes-e-sua-vida-pessoal/

A Outra Versão Para a Morte de Tiradentes
O feriado de 21 de abril é fruto de uma história montada, transformando Tiradentes em um "bode expiatório", que levaria a culpa pelo movimento da Inconfidência Mineira.
Na verdade quem morreu no lugar dele foi um ladrão chamado Isidro Gouveia.

A lenda que criou o feriado de 21 de abril é:
Tiradentes foi sentenciado à morte e foi enforcado no dia 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro, no local chamado Campo da Lampadosa, que hoje é conhecido como a Praça Tiradentes. Com a Proclamação da República, precisava ser criada uma nova identidade nacional. Pensou-se em eternizar Marechal Deodoro, mas o escolhido foi Tiradentes. Ele era de Minas Gerais, Estado que tinha na época a maior força republicana e era um pólo comercial muito forte.

Jogaram ao povo uma imagem de Tiradentes parecida com a de Cristo e era o que bastava: um “Cristo da Multidão”. Transformaram-no em herói nacional cuja figura e história “construída” agradava tanto à elite como ao povo.

Na verdade estaríamos mais bem representados se o herói da pátria, escolhido, fosse Antônio Conselheiro (1830 – 1897), líder social e carismático que conseguiu reunir camponeses, índios e escravos na "Guerra dos Canudos" (1897). Mas o místico rebelde e líder espiritual do arraial de Canudos foi morto justamente pelo exercito da República, e quem escolheu Tiradentes foram os republicanos. Também os historiadores, pagos pelo poder dominante, pelos grandes fazendeiros e o pelo clero, para justificar o genocídio contra a comunidade de Canudos, trataram Antonio Conselheiro com o um fanático e louco religioso perigoso para o Brasil. Canudos era uma comunidade onde todos tinham acesso à terra e ao trabalho. Tratado como lugar "santo", era uma ameaça para o clero e fazendeiros.

A vida de Tiradentes em poucas palavras:
Tiradentes nasceu em 1746 na Fazenda do Pombal, entre São José e São João Del Rei (MG). Era filho de um pequeno fazendeiro Domingos da Silva Santos. Ficou órfão de mãe Maria Antônia da Encarnação Xavier, aos nove anos e perdeu o pai aos 11. Não chegou a concluir o curso primário. Foi morar com seu padrinho, Sebastião Ferreira Dantas, um cirurgião que lhe deu ensinamentos de Medicina e Odontologia.

Ainda jovem, ficou conhecido pela habilidade com que arrancava os dentes estragados das pessoas. Daí veio o apelido de Tira-dentes. Em 1780, tornou-se um soldado e, um ano à frente, foi promovido a alferes. Nesta mesma época, envolveu-se na Inconfidência Mineira contra a Coroa portuguesa, que explorava o ouro encontrado em Minas Gerais.

Tiradentes foi iniciado na maçonaria pelo poeta e juiz Cruz e Silva, amigo de vários inconfidentes e por José Álvares Maciel (Vila Rica 1.760 + 1.804 = Maciel formou-se em engenharia na Universidade de Coimbra e depois seguiu para a Inglaterra em Birmingham onde fez contato com a maçonaria inglesa nascida por volta de 1720). Naquele tempo a maçonaria iniciava um irmão mesmo fora do templo. Eram os "pedreiros-livres." Esse procedimento só foi suprimido no ano de 1907). Tiradentes teria salvado a vida de Cruz e Silva, não se sabe em que circunstâncias.

Tiradentes, maçonaria e a Inconfidência Mineira:
Como era apenas um alferes (patente igual à de tenente), não lideraria coronéis, brigadeiros, padres e desembargadores, que eram os verdadeiros líderes do movimento. Semi-alfabetizado, é muito provável que nunca esteve plenamente a par dos planos e objetivos do movimento. Em todos os movimentos libertários acontecidos no Brasil, durante os séculos XVIII e XIX, era comum o "dedo da maçonaria".

E Tiradentes foi maçom, mas estava longe de acompanhar os maçons envolvidos na Inconfidência, porque esses eram cultos, e em sua grande parte, estudantes que haviam recentemente regressado "formados” da cidade de Coimbra, em Portugal. Uma das evidências documentais da participação da Maçonaria são as cartas de denúncia existentes nos autos da Devassa, informando que maçons estavam envolvidos nos conluios.

Os maçons brasileiros foram encorajados na tentativa de libertação, pela história dos Estados Unidos da América, onde saíram vitoriosos - mesmo em luta desigual - os maçons norte-americanos George Washington, Benjamin Franklin e Thomas Jefferson.

Também é possível comprovar a participação da Maçonaria na Inconfidência Mineira, sob o pavilhão e o dístico maçônico do "Libertas quae sera tamen", que adorna o triângulo perfeito, com este fragmento da poesia de Virgílio (Éclogas, I, 27).

Tiradentes era um dos poucos inconfidentes que não tinha família. Teve dois filhos ilegítimos um se chamou João, e foi com a mulata Eugênia Joaquina da Silva, e uma filha Joaquina, com uma ruiva de nome Antônia Maria do Espírito Santo. Tiradentes traçava planos para casar-se com a sobrinha de um padre chamado Rolim, por motivos econômicos.

Ele era, então, de todo o grupo, aquele que poderia ser considerado - como uma “codorna no chão”, - o mais frágil dos inconfidentes. Sem família e sem dinheiro, querendo abocanhar as riquezas do padre. Era o de menor preparo cultural e poucos amigos. Portanto, a melhor escolha para desempenhar o papel de um bode expiatório que livraria da morte os verdadeiros chefes.

E foi assim que foi armada a traição, em 15 de março (dois anos antes de sua simulada morte), com o Silvério dos Reis - indo ao Palácio da Cachoeira do Campo, residência do Visconde de Barbacena (Luís Furtado de Mendonça 1754-1830), governador da Capitania - e denunciando o Tiradentes.

A palavra comum aos mineiro, “UAI”, era palavra secreta dos maçons da Inconfidência. Iniciais de União, Amor independência. Era usada para avisar um perigo, e na noite que prenderam Tiradentes, um maçom encapuzado, corria nas casas dos irmãos, batendo na porta, gritando "UAI." Três batidas bem compassadas deveriam abrir a porta, mais batidas seguida do "UAI" era perigo.

Tiradentes foi preso no Rio de Janeiro, na Cadeia Velha, e seu julgamento prolongou-se por dois anos. Durante todo o processo, ele admitiu voluntariamente ser o líder do movimento, com culpa exclusiva, uma atitude tipicamente de um bode maçônico, e mesmo porque tinha a promessa que livrariam a sua cabeça na hipótese de uma condenação.

Em 21 de abril de 1792, com ajuda de companheiros da maçonaria, foi trocado por um ladrão, o carpinteiro Isidro Gouveia. O ladrão havia sido condenado à morte em 1790 e assumiu a identidade de Tiradentes, em troca de ajuda financeira à sua família, oferecida a ele pela maçonaria. Gouveia foi conduzido ao cadafalso e testemunhas que presenciaram a sua morte se diziam surpresas porque ele aparentava ter bem menos que os 45 anos, idade que tinha Tiradentes.

No livro, de 1811, de autoria de Hipólito da Costa ("Narrativa da Perseguição") é documentada a diferença física de Tiradentes com o homem que foi executado em 21 de abril de 1792.

O escritor Martim Francisco Ribeiro de Andrada III escreveu no livro "Contribuindo", de 1921:
Ninguém, por ocasião do suplício, lhe viu o rosto, e até hoje se discute se ele era feio ou bonito...".

O corpo do ladrão Gouveia foi esquartejado e os pedaços espalhados pela estrada até Vila Rica (virou Imperial Cidade de Ouro Preto em 1823), cidade onde o movimento se desenvolveu.

A cabeça foi salgada e colocada em uma gaiola presa numa estaca no centro da Praça de Santa Quitéria, hoje Praça Tiradentes. Foi roubada no dia seguinte, por maçons, para que a farsa não fosse descoberta. Os demais inconfidentes foram condenados ao exílio (África) ou absolvidos.

A descoberta, da assinatura, que desvendou que Tiradentes continuava vivo:
Há 41 anos (1969), o historiador carioca Marcos Correa estava em Lisboa quando viu fotocópias de uma lista de presença na galeria da Assembléia Nacional francesa de 1793. Correa pesquisava sobre José Bonifácio de Andrada e Silva e acabou encontrando a assinatura que era o objeto de suas pesquisas. Próximo à assinatura de José Bonifácio, também aparecia a de um certo Antônio Xavier da Silva. Correa era funcionário do Banco do Brasil, se formara em grafotécnica e, por um acaso do destino, havia estudado muito a assinatura de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Concluiu que as semelhanças eram impressionantes.

Tiradentes foi embarcado incógnito, com a ajuda dos irmãos maçons, na nau Golfinho, em agosto de 1792, com destino a Lisboa. Junto com Tiradentes seguiu sua namorada, conhecida como Perpétua Mineira e os filhos do ladrão morto Isidro Gouveia, que não poderiam ficar no Brasil para contar a verdadeira história. O maçom português Domingos Vidal, que ajudará os planos dos inconfidentes recebeu e auxiliou o Tiradentes na sua passagem por Coimbra.

Em uma carta que foi encontrada na Torre do Tombo, em Lisboa, existe a narração do autor, desembargador Simão Sardinha, na qual diz ter-se encontrado, na Rua do Ouro, em dezembro no ano de 1792, com alguém muito parecido com Tiradentes, a quem conhecera no Brasil, e que ao reconhecê-lo ele saiu correndo, para não ser descoberto.

Há relatos que 14 anos depois, em 1806, Tiradentes teria voltado ao Brasil quando abriu uma botica na casa da namorada Perpétua Mineira, na Rua dos Latoeiros (hoje Gonçalves Dias) e que morreu em 1818.
Em 1822, Tiradentes foi reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira e, em 1865, proclamado Patrono Cívico da Nação Brasileira e das Polícias Militares.http://www.sertaoinformado.com.br/conteudo.php?id=25293&sec=2&cat=Arimat%E9a%20Barbosa

A possível farsa do herói Tiradentes
Tiradentes, maçonaria e a Inconfidência Mineira: Como era um simples alferes (patente igual à de tenente), não lideraria coronéis, brigadeiros, padres e desembargadores, que eram os verdadeiros líderes do movimento. Semi-alfabetizado, é muito provável que nunca esteve plenamente a par dos planos e objetivos do movimento. Em todos os movimentos libertários acontecidos no Brasil, durante os séculos XVIII e XIX, era comum o “dedo da maçonaria”. E Tiradentes foi maçom, mas estava longe de acompanhar os maçons envolvidos na Inconfidência, porque esses eram cultos, e em sua grande parte, estudantes que haviam recentemente regressado “formados” da cidade de Coimbra, em Portugal. Uma das evidências documentais da participação da Maçonaria são as cartas de denúncia existentes nos autos da Devassa, informando que maçons estavam envolvidos nos conluios.
Os maçons brasileiros foram encorajados na tentativa de libertação, pela história dos Estados Unidos da América, onde saíram vitoriosos – mesmo em luta desigual – os maçons norte-americanos George Washington, Benjamin Franklin e Thomas Jefferson. Também é possivel comprovar a participação da Maçonaria na Inconfidência Mineira, sob o pavilhão e o dístico maçônico do Libertas quae sera tamen, que adorna o triângulo perfeito, com este fragmento de Virgílio (Éclogas,I,27) Tiradentes era um dos poucos inconfidentes que não tinha família. Tinha apenas uma filha ilegítima e traçava planos para casar-se com a sobrinha de um padre chamado Rolim, por motivos econômicos. Ele era, então, de todo o grupo, aquele considerado como uma “codorna no chão”, o mais frágil dos inconfidentes. Sem família e sem dinheiro, querendo abocanhar as riquezas do padre. Era o de menor preparo cultural e poucos amigos. Portanto, a melhor escolha para desempenhar o papel de um bode expiatório que livraria da morte os verdadeiros chefes.
E foi assim que foi armada a traição, em 15 de março de 1989, com o Silvério dos Reis indo ao Palácio do governador e denunciando o Tiradentes. Ele foi preso no Rio de Janeiro, na Cadeia Velha, e seu julgamento prolongou-se por dois anos. Durante todo o processo, ele admitiu voluntariamente ser o líder do movimento, porque tinha a promessa que livrariam a sua cabeça na hipótese de uma condenação por pena de morte. Em 21 de abril de 1792, com ajuda de companheiros da maçonaria, foi trocado por um ladrão, o carpinteiro Isidro Gouveia. O ladrão havia sido condenado à morte em 1790 e assumiu a identidade de Tiradentes, em troca de ajuda financeira à sua família, oferecida a ele pela maçonaria. Gouveia foi conduzido ao cadafalso e testemunhas que presenciaram a sua morte se diziam surpresas porque ele aparentava ter bem menos que seus 45 anos. No livro, de 1811, de autoria de Hipólito da Costa (“Narrativa da Perseguição”) é documentada a diferença física de Tiradentes com o que foi executado em 21 de abril de 1972. O escritor Martim Francisco Ribeiro de Andrada III escreveu no livro “Contribuindo”, de 1921: “Ninguém, por ocasião do suplício, lhe viu o rosto, e até hoje se discute se ele era feio ou bonito…” O corpo do ladrão Gouveia foi esquartejado e os pedaços espalhados pela estrada até Vila Rica (MG), cidade onde o movimento se desenvolveu. A cabeça não foi encontrada, uma vez que sumiram com ela para não ser descoberta a farsa. Os demais inconfidentes foram condenados ao exílio ou absolvidos.
A descoberta da farsa: Há 41 anos (1969), o historiador carioca Marcos Correa estava em Lisboa quando viu fotocópias de uma lista de presença na galeria da Assembleia Nacional francesa de 1793. Correa pesquisava sobre José Bonifácio de Andrada e Silva e acabou encontrando a assinatura que era o objeto de suas pesquisas. Próximo à assinatura de José Bonifácio, também aparecia a de um certo Antônio Xavier da Silva. Correa era funcionário do Banco do Brasil, se formara em grafotécnica e, por um acaso do destino, havia estudado muito a assinatura de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Concluiu que as semelhanças eram impressionantes. Tiradentes teria embarcado incógnito, com a ajuda dos irmãos maçons, na nau Golfinho, em agosto de 1792, com destino a Lisboa. Junto com Tiradentes seguiu sua namorada, conhecida como Perpétua Mineira e os filhos do ladrão morto Isidro Gouveia. Em uma carta que foi encontrada na Torre do Tombo, em Lisboa, existe a narração do autor, desembargador Simão Sardinha, na qual diz ter-se encontrado, na Rua do Ouro, em dezembro no ano de 1792, com alguém muito parecido com Tiradentes, a quem conhecera no Brasil, e que ao reconhecê-lo saiu correndo. Há relatos que 14 anos depois, em 1806, Tiradentes teria voltado ao Brasil quando abriu uma botica na casa da namorada Perpétua Mineira, na rua dos Latoeiros (hoje Gonçalves Dias) e que morreu em 1818. Em 1822, Tiradentes foi reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira e, em 1865, proclamado Patrono Cívico da nação brasileira.

Guilhobel Aurélio Camargo/Gazeta de Novo – Ele estava muito bem vivo, um ano depois, em Paris. O feriado de 21 de abril é fruto de uma história fabricada que criou Tiradentes como bode expiatório, que levaria a culpa pelo movimento da Inconfidência Mineira. Quem morreu no lugar dele foi um ladrão chamado Isidro Gouveia.
A mentira que criou o feriado de 21 de abril é: Tiradentes foi sentenciado à morte e foi enforcado no dia 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro, no local chamado Campo da Lampadosa, que hoje é conhecido como a Praça Tiradentes. Com a Proclamação da República, precisava ser criada uma nova identidade nacional. Pensou-se em eternizar Marechal Deodoro, mas o escolhido foi Tiradentes. Ele era de Minas Gerais, estado que tinha na época a maior força republicana e era um polo comercial muito forte. Jogaram ao povo uma imagem de Tiradentes parecida com a de Cristo e era o que bastava: um “Cristo da Multidão”. Transformaram-no em herói nacional cuja figura e história “construída” agradava tanto à elite quanto ao povo.
A vida dele em poucas palavras: Tiradentes nasceu em 1746 na Fazenda do Pombal, entre São José e São João Del Rei (MG). Era filho de um pequeno fazendeiro. Ficou órfão de mãe aos nove anos e perdeu o pai aos 11. Não chegou a concluir o curso primário. Foi morar com seu padrinho, Sebastião Ferreira Dantas, um cirurgião que lhe deu ensinamentos de Medicina e Odontologia. Ainda jovem, ficou conhecido pela habilidade com que arrancava os dentes estragados das pessoas. Daí veio o apelido de Tira-dentes. Em 1780, tornou-se um soldado e, um ano à frente, foi promovido a alferes. Nesta mesma época, envolveu-se na Inconfidência Mineira contra a Coroa portuguesa, que explorava o ouro encontrado em Minas Gerais. Tiradentes foi iniciado na maçonaria pelo poeta e juiz Cruz e Silva, amigo de vários inconfidentes. Tiradentes teria salvado a vida de Cruz e Silva, não se sabe em que circunstâncias.
Ouvir Os  Lados da História,  cada um tem a sua conclusão conforme a História ou Estoria. . .

sexta-feira, 20 de abril de 2018

A vida é como uma bicicleta

A vida é como uma bicicleta

Little Girl Biking

Veja como esta comparação faz sentido

A roda é uma das grandes invenções da humanidade. Simples, engenhosa, eficaz. Duas rodas já implicam uma certa complexidade: coordenação, equilíbrio, movimento, espaço para se locomover…
Quem sabe andar de bicicleta acha muito fácil. Mas já pensou se alguém tivesse nos filmado quando estávamos aprendendo a pedalar e publicasse o vídeo no Youtube? Ainda bem que isso não existia na minha época.
E quando já pensávamos que tínhamos experiência, uma derrapada ou um desnível inesperado causava danos nas rodinhas auxiliares e machucados nos joelhos e nas mãos.
Agora, as bicicletas evoluíram e existe uma infinidade de modelos: uma para cada tipo de esporte, vários tipos de freios, design e marchas. Os preços também são para todos os bolsos. Além disso, elas servem de inspiração para a vida. Sim isso mesmo: Javier Vidal-Quadras propõe uma metáfora da vida, comparando-a com a bicicleta. Ele é advogado, professor universitário, pai de uma família grande e autor de vários livros sobre psicologia e família.
Porém, antes de Vidal-Quadra, alguns intelectuais se inspiraram na bicicleta para formular teorias. Veja:
– Einstein: “A vida é como uma bicicleta. Para manter o equilíbrio é preciso seguir pedalando”. Ou seja: existe a relatividade, mas no caso da vida, é preciso pedalar sempre;
H.G.Wells: “Sempre que vejo um adulto em cima de uma bicicleta, recupero a esperança no futuro da raça humana”. Parece que, para autor de “A Guerra dos Mundos”, a bicicleta devolvia a idade da inocência;
– Helen Keller (a mulher surda, cega e muda que inspirou o filme “O Milagre de Anne Sullivan”): “Para o cérebro, a tolerância requer o mesmo esforço que manter o equilíbrio sobre uma bicicleta”. Ela disse isso depois de se tornar uma ativista política, escritora e conseguir o diploma universitário.
Javier Vidal-Quadras analisa a habilidade do indivíduo de encontrar a harmonia na vida. Para isso, o autor relaciona cada parte da bicicleta a uma missão:
  1. O guidão é a inteligência: o pensamento, que orienta a trajetória, que define aonde posso ir, o que me interessa, o que amo fazer;
  2. As rodas são os sentimentos: são o movimento, as subidas e descidas, a adequação ao que vamos encontrando no caminho, a resposta para cada mudança de plano;
  3. Os pedais são a vontade: são os que nos dão o impulso, aquilo que nos faz ir adiante, que permite tornar realidade o que a inteligência viu no horizonte. Sem vontade não nos moveríamos nenhum centímetro do lugar das boas intenções.
É preciso conhecer bem o funcionamento da bicicleta para tirar o melhor proveito dela. E não é assim com a vida?
(Fonte: Aleteia- Abr/18)

quinta-feira, 19 de abril de 2018

34 fatos e curiosidades sobre Geografia que você não sabia, mas agora sabe

34 fatos e curiosidades sobre Geografia que você não sabia, mas agora sabe

Fatos e curiosidades sobre Geografia que você (provavelmente) não sabia, mas agora sabe
01. A Terra não é redonda.
02. O país com o qual a França partilha a maior fronteira é o ... Brasil!
03. O código internacional de telefone para a Antártica é 672.
04. Batman é uma cidade localizada no sudeste da Turquia.
05. O Líbano é o único país do Oriente Médio que não tem deserto.
06. A bandeira do Nepal é a única bandeira (nacional) do mundo que não é retangular ou quadrada.
07. Istambul, na Turquia, é a única cidade do mundo situada em dois continentes.
08. Nauru – é o único Estado independente do mundo que não tem capital oficial.
09. O Reino de Tonga, (em tonganês: Pule'anga Fakatu'i 'o Tonga) é a única monarquia sobrevivente da Oceania.

10. Tuvalu é um pequeno país da Oceania. Você sabia que sua principal fonte de renda vem da venda dos direitos de domínios de internet que terminam em ".tv"?
11. A África é o único continente localizado nos quatro hemisférios terrestres (Hemisférios Norte, Sul, Ocidental e Oriental).
12. No dia 18 fevereiro de 1979, no coração do deserto do Saara (Sul da Argélia) estava nevando.
13. A inscrição "Allahu Akbar" (Deus é Grande) é repetida 22 vezes na bandeira do Irã.
14. A Indonésia é o maior arquipélago e o maior país muçulmano do planeta.
15. Originalmente o Alasca era um território russo. Foi vendido em os EUA em 1867.
16. A bandeira nacional da Romênia é quase idêntica à bandeira do Chade.
17. A estátua  de bronze da Pequena Sereia em Copenhague foi doado à cidade pela cervejaria Carlsberg em 1913.
18. Você tem dinheiro? Há caixas eletrônicos na Antártica.
19. As 12 estrelas na bandeira da União Europeia (UE) são uma homenagem à Virgem Maria.
20. Bir Tawil, localizado à fronteira com o Sudão e Egito, é o único território que nenhum país reivindica soberania.
21. A soma das áreas dos cinco maiores países em extensão territorial (Rússia, Canadá, China, Estados Unidos e Brasil) corresponde a 40,8% de toda a terra emersa existente na Terra.
22. A Rússia é maior que Plutão.
23. O Marrocos foi o primeiro país do mundo a reconhecer a independência dos Estados Unidos.
24. A maioria das ruas do Japão não tem nome.
25. O Edifício Copan em São Paulo é tão grande que tem o seu próprio código postal.
26.  O rio que nunca encontra o mar: este é o apelido do rio Okavango que termina em um delta interior no meio do deserto de Kalahari.
27. O nome verdadeiro de Bangkok (capital da Tailândia) é: Krung Thep Mahanakhon Amon Rattanakosin Mahinthara Ayutthaya Mahadilok PHOP Noppharat Ratchathani Burirom Udomratchaniwet Mahasathan Amon Piman Awatan Sathit Sakkathattiya Witsanukam Prasit.
28. A  Rue de l'Eglise "Rua da Igreja" é o nome da rua mais utilizado na França.
29. A Terra é o único planeta do Sistema Solar que não é o nome de um deus ou deusa romana, mas está associado com a deusa da mitologia grega: Gaia - que quer dizer "terra mãe".
30. Tsutomu Yamaguchi era o único homem (pelo menos a única pessoa reconhecida), que sobreviveu às duas bombas atômicas ...
31. O alfabeto havaiano tem apenas 12 letras e um símbolo.
32. O Camboja tem o maior alfabeto do mundo (74 letras).
33. A Suíça tem uma rede de abrigos suficientes para proteger e alimentar toda a sua população em caso de ataque nuclear.
34. As estrelas na bandeira do Brasil estão dispostas como no céu brasileiro do dia 15 de novembro de 1889 às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889, momento exato da proclamação da República.
(Fonte:suburbanodigital.blogspot)

quarta-feira, 18 de abril de 2018

8 grandes santos que tiveram depressão, mas nunca se renderam a ela

8 grandes santos que tiveram depressão, mas nunca se renderam a ela

LONELY MAN,BEACH

Você pode se surpreender com vários dos nomes nesta lista!

Até mesmo santos da estatura moral da Madre Teresa de Calcutá, admirada por crentes e descrentes, dão testemunho de ter sofrido algo que soa surpreendente e talvez chocante para quem acha que os santos viveram numa bolha de perfeição à parte das cotidianidades que afetam os seres humanos “comuns”: o conceito da “noite escura da alma“.
A mais famosa abordagem do tema e do termo é, provavelmente, a do místico espanhol São João da Cruz, reconhecido como nada menos que Doutor da Igreja. Ele descreve essa profunda espécie de crise espiritual na jornada rumo à união com Deus em seu célebre poema intitulado, precisamente, “La noche oscura del alma” (século XVI).
É fato que Deus permite, e com frequência, a drástica provação da aridez espiritual, da completa falta de fervor sensível, da dúvida espessa a respeito da Sua existência, da revolta perante os injustíssimos reveses da vida, do desespero diante da tragédia ou mesmo da rotina que, dias depois de dias, meses depois de meses, se reveste daquela insuportável e amorfa ausência de sentido…
Se o próprio Cristo experimentou o drama do silêncio do Pai na mais negra de todas as noites, a ponto de Lhe suplicar que afastasse d’Ele esse cálice durante a Sua oração no Jardim das Oliveiras, à espera da Paixão, por que presumir que Deus fosse poupar-nos de experimentar a dúvida radical? Por que imaginar que Ele nos privasse da oportunidade de escolher, livre e voluntariamente, abraçar a fé ou rejeitá-la, confiar n’Ele ou refutá-Lo, purificar o amor ou mantê-lo morno, frágil, apoiado em incentivos cômodos e débeis?
Nem a vocação à vida religiosa isenta um cristão da provação espiritual.
É claro que nem sempre essa provação é propriamente a doença física e psíquica que hoje conhecemos como depressão. No entanto, há santos que, pelos sintomas descritos por eles próprios ou por outros biógrafos, muito provavelmente enfrentaram esse quadro que atualmente é visto como “o mal do século”.
Alguns dos santos que possivelmente enfrentaram a depressão:

1 – Santo Agostinho

Século IV.
Pois é! Uma das mais icônicas e sublimes figuras representativas da intensidade da conversão cristã e do poder extraordinário da graça santificante; uma das personalidades mais admiradas da história da civilização ocidental, inclusive por não católicos e até por não cristãos: até ele enfrentou, muito provavelmente, os altos e baixos dos neurotransmissores e a instabilidade psíquica e física que hoje a medicina denomina depressão.
Sua mãe, Santa Mônica, suportou com paciência quase inacreditável a imprevisibilidade do filho brilhante, mas de temperamento terrível. Agostinho procurava com intensa sinceridade a verdade e o sentido da existência, mas, em suas andanças desnorteadas e segundo os seus próprios termos, ele a buscava na aparência das coisas criadas, nas volúpias e prazeres dos sentidos, longe de Deus e cada vez mais longe de si mesmo. “Eis que estavas dentro de mim, mas eu estava fora, e fora Te buscava, e nas coisas formosas que criaste, deforme eu me lançava“, declarará ele nas “Confissões”, obra-prima da espiritualidade não apenas cristã, mas universal.
A teimosia da graça, porém, foi mais irredutível ainda que a dele mesmo, e, encontrando canal nas “indesanimáveis” orações de sua mãe e na admirável influência do grande bispo Santo Ambrósio, levou o rebelde e angustiado Agostinho a finalmente se render a Deus e acolher o batismo. Mais ainda: ele se consagrou a Deus e chegou também ele a ser bispo.
Depois que a mãe morreu, no entanto, e durante os mais de quarenta anos que a isto se seguiram, a sua personalidade poderosa ainda se manifestaria com frequência na propensão à raiva implacável e à… depressão severa. Santo Agostinho se levantava desses abismos por meio da oração, do sacrifício e do trabalho. Ocupar-se foi um grande remédio, tanto nas muitas responsabilidades de bispo quanto nas muitas horas de reflexão, estudo e oração que o transformaram em grande defensor da doutrina da Igreja.

2 – Santa Flora de Beaulieu

Século XIV.
Sta Flora de Beaulieu
CC
Ela teve uma infância normal, mas, quando seus pais começaram a buscar marido para ela, se recusou e anunciou que ia dedicar a vida a Deus entrando num convento. No entanto, essa decisão, tomada num contexto turbulento, desencadeou uma fase intensa e prolongada de depressão que afetava de tal modo o seu comportamento que mesmo para as outras irmãs era uma provação conviver com ela. Com a graça de Deus, o tempo e a ajuda de um confessor compreensivo, Flora fez grande progresso espiritual precisamente por causa do desafio da depressão, que ela enfrentou com empenho.

3 – Santo Inácio de Loyola

Século XVI.
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A personalidade poderosa do grande santo fundador dos padres jesuítas também era dada a sentimentos de profunda inquietação e sofrimento. O senso de certeza e convicção que ele demonstra em sua autobiografia (escrita em terceira pessoa) não vieram com facilidade. Depois de se converter, Inácio teve de lutar contra um feroz período de escrupulosidade, termo que, na ascese cristã, se refere à tentação de sentir-se sempre em grave pecado por cada mínima falha pessoal no cumprimento de deveres e na vivência das virtudes. Essa provação veio seguida de uma depressão tão séria que ele chegou a pensar em suicídio. Deus o retirou do abismo de trevas e sofrimento interior inspirando-lhe grandes coisas a realizar na vida em nome de Cristo e da Sua Igreja.
O próprio Inácio define como “desolação” a experiência que enfrentou em seus exercícios espirituais: um estado de grande inquietação, irritabilidade, desconforto, insegurança quanto a si mesmo e às próprias decisões, dúvidas assustadoras, grande dificuldade de perseverar nas boas intenções… De acordo com Inácio, Deus não causa a desolação, mas a permite para nos “abalar” como pecadores e nos chamar à conversão.
A partir da sua experiência, Santo Inácio dá três conselhos para reagir à desolação: não desistir nem alterar uma boa resolução anterior; intensificar a conversa com Deus, a meditação e as boas ações; e perseverar com paciência, pois a provação é estritamente limitada por Deus, que dará o alívio no momento oportuno. Ele descobriu, em suma, que a depressão pode ser um grande desafio espiritual e uma ótima oportunidade de crescimento.
Estes conselhos continuam perfeitamente válidos, mas, hoje, é de importância crucial acrescentar um quarto conselho: procurar a ajuda médica adequada. Os avanços da medicina deixam claro que, na maioria dos quadros verdadeiramente depressivos, a medicação psiquiátrica é indispensável para reequilibrar os neurotransmissores, pois se trata de uma doença propriamente dita e não apenas de uma “fase de tristeza”. O tratamento da depressão clínica tem duas vertentes interdependentes: o trabalho interior pessoal, que pode ser acompanhado por um bom psicólogo ou orientador qualificado, e o trabalho da medicina, acompanhado por um psiquiatra sério e bem atualizado.

4 – Santa Joana Francisca de Chantal

Século XVI.
GFDL-CC
Durante oito anos, ela viveu feliz o seu casamento com o Barão de Chantal. Mas, quando o marido morreu, seu sogro, vaidoso e teimoso, forçou Joana e seus três filhos a irem morar com ele, provocando uma rotina de contínuos dissabores, duras provas de paciência e… depressão. Em vez de se escorar na vitimização, como infelizmente é comum desde sempre e até hoje, Santa Joana fez a escolha de manter a alegria e de responder às crueldades do sogro com caridade e compreensão.
Mesmo depois de estabelecer uma cordial e santa amizade com o grande bispo São Francisco de Sales e de trabalhar com ele na criação de uma ordem religiosa para mulheres de mais idade, Joana continuava experimentando momentos de grande sofrimento e injusto julgamento – e continuava, também, a responder com alegria, trabalho esforçado e espírito voltado a Deus.
A propósito, São Francisco de Sales tem um relevante conselho para quem sofre dessa provação:
“Refresque-se com músicas espirituais, que muitas vezes provocaram o demônio a cessar as suas artimanhas, como no caso de Saul, cujo espírito maligno se afastou dele quando Davi tocou sua harpa perante o rei. Também é útil trabalhar ativamente, e com toda a variedade possível, de modo a desviar a mente da causa de sua tristeza”.

5 – São Noel Chabanel

Século XVII.
São Noel Chabanel
CC
Padre jesuíta, mártir norte-americano, trabalhou entre os índios huron com São Charles Garnier. Os missionários, no geral, desenvolvem grande empatia por aqueles a quem evangelizam; no entanto, não foi o caso do pe. Noel: ele sentia repugnância pelos índios e pelos seus costumes, além de imensa dificuldade para aprender a sua língua, completamente diferente de qualquer idioma europeu, sem falar nos brutais desafios que a vida em ambiente quase selvagem envolvia. Todo esse conjunto de provações gerou nele um sentimento duradouro de sufocamento espiritual. Como ele respondeu? Fazendo um voto solene de jamais desistir nem abandonar a sua missão. E esse voto ele manteve até o dia do seu martírio.

6 – Santa Elizabeth Ann Seton

Século XVIII.
ELIZABETH
Nheyob CC
A primeira santa nascida em solo estadunidense sofria com a contínua sensação de solidão e melancolia, tão profunda que ela pensou várias vezes em se matar. Ela teve muitos problemas em sua vida, especialmente relacionados à sua família. Leituras, música e o mar a ajudaram a ser mais alegre. Quando se converteu, a Eucaristia e a caridade passaram a ser sua grande força diária!

7 – São João Maria Vianney

Século XIX.
Cura d'Ars
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Conhecido como o Cura D’Ars, ele é um dos sacerdotes mais queridos da história da Igreja, modelo de pároco zeloso e de pastor que superou as muitas e graves limitações intelectuais próprias para guiar as almas com maestria pelo caminho da vida de graça. Apesar de todo o bem que fazia, ele não conseguia enxergar a própria relevância diante de Deus e convivia persistentemente com um forte complexo de inutilidade pessoal, sintoma da depressão que o acompanhou durante toda a vida.
Nos momentos mais difíceis, ele recorria ao Senhor e, apesar do sofrimento, renovava a determinação de perseverar no seu trabalho com confiança, fé e amor a Deus e ao próximo.

8 – Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein)

Século XX.
A santa carmelita descalça que havia nascido judia e crescido ateia sofreu com a depressão durante longo período. Chegou a escrever:
“Encontrei-me gradualmente em profundo desespero… Eu não podia atravessar a rua sem querer que um carro me atropelasse e eu não saísse viva dali”.
Desde antes de se converter, principalmente nas muitas ocasiões em que foi desprezada e humilhada por ser mulher e de origem judia, Edith sofreu intensamente a depressão. Intelectual, filósofa, discípula e até assistente de Edmund Husserl, o fundador da fenomenologia, ela finalmente encontrou em Deus a Verdade que tanto buscava, a partir da leitura da obra de Santa Teresa de Jesus. Abraçou então a graça com tamanha sede que dela arrancava as forças para lidar não apenas com os seus dolorosos sofrimentos interiores, mas também com as trevas mortíferas do nazismo.
Edith Stein, que adotou no convento carmelita o nome religioso de Teresa Benedita da Cruz após se converter e se consagrar a Deus radicalmente, foi capaz de perseverar até o martírio, mantendo a lucidez, a fé, a esperança e o amor inclusive na prisão e na execução a que foi submetida covardemente no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. Esse final de vida terrena parece particularmente deprimente? Pois ele é, mesmo. No entanto, como tudo nesta vida tem mais do que apenas um lado, ela enfrentou esse cenário extremo com a serenidade e a paz de espírito de quem aprendeu a lidar com os altos e baixos da depressão, enxergando além do imediato e abraçando uma vida que não acaba porque é eterna – e que é capaz de brilhar até mesmo nas trevas mais densas da morte num campo de concentração - Fonte: Aleteia - 20118