segunda-feira, 31 de agosto de 2015

O que significa o ano, o dia ou a semana? Saiba um pouco mais sobre os termos mais.

O que significa o ano, o dia ou a semana? Saiba um pouco mais sobre os termos mais.
Calendário lunissolar – Baseia-se no mês lunar, adequando-se o ano lunar às estações do ano (ano solar), por meio de intercalação periódica de um mês a mais. Diferença de 11 dias por ano. O começo do ano deve coincidir com o início de uma lunação.

Ano civil – Compreende um número inteiro de dias (355 ou 366), o mais próximo do ano solar, para facilitar as atividades humanas.

Ano bissexto – Possui 366 dias, um a mais que o ano comum - encaixado no mês de fevereiro -, para corrigir a diferença de quase 6 horas (5h48m46s) que o ano solar tem a mais em relação ao ano civil. As 6 horas, no final do período de quatro anos, equivalem a 24 horas, ou seja, um dia. No calendário juliano acontecem anos bissextos a cada quatro anos. No calendário gregoriano não são bissextos os anos seculares (que terminam em dois zeros, ou seja, o último ano de cada século), exceto aqueles que são divisíveis por 400.

Ano cósmico – É o tempo gasto pelo Sol para dar uma volta ao redor do centro da Via Látea. Tem a duração aproximada de 225 milhões de anos.

Mês – É o tempo que a Lua leva para dar uma volta ao redor da Terra, contado em números inteiros. Como a lunação não tem um número inteiro de dias, o mês lunar foi definido como tendo 29 ou 30 dias, para se aproximar da lunação, que é de 29,5 dias.
Semana - Quanto ao nome “semana”, com que designamos o período em que a lua demora para completar um ciclo, nasceu da expressão latina septem mane, ou “sete manhãs”.
Os antigos sábios Caldeus decidiram associar os dias em grupos de sete de modo a facilitar a sua referenciação. Estes possíveis antecessores dos Babilónios basearam-se no seu sistema planetário. Escolheram o número sete baseado nos sete planetas conhecidos até então. Sete dias são igualmente adoração de cada uma das quatro fases da Lua. Desta forma se criou a semana como um período de sete dias.
- Os romanos davam aos dias da semana nomes em honra do sol, da lua e de vários planetas.
- Os atenienses não conhecem a semana, dividem o mês em três dezenas.
Dia – Período de tempo (24 horas) equivalente ao que a Terra leva para dar uma volta em torno de seu próprio eixo (movimento de rotação). É o elemento mais antigo e fundamental do calendário. A Terra é dividida em 24 zonas de tempo que determinam os fusos horários. Cada fuso compreende (= 1 h). Fuso zero é aquele cujo meridiano central passa por Greenwich. Os fusos variam de 0h a +12h para leste de Greenwich e de 0h a -12h para oeste de Greenwich. Todos os lugares de um determinado fuso têm a hora do meridiano central do fuso.

Estações do ano – Em razão dos movimentos de rotação e translação, a Terra recebe quantidade diferente de luz ao longo do ano. Entre setembro e março, quando a inclinação do hemisfério norte a distancia do Sol, acontecem as estações do outono e inverno neste hemisfério, nas quais há menos de 12 horas diárias de luz solar. Durante o resto do ano, o hemisfério norte está mais inclinado para o Sol. Têm-se, então, as estações da primavera e verão, nas quais a luz solar dura mais de 12 horas diárias. No hemisfério sul ocorre o contrário.

Equinócio – A palavra equinócio significa "noite igual", ou seja, quando a duração do dia é a mesma da noite. Há uma intersecção da trajetória do Sol com a linha do Equador. Acontece aproximadamente nos dias 21 de março (equinócio de outono no hemisfério sul) e 23 de setembro (equinócio da primavera no hemisfério sul).

Solstício – A palavra solstício significa "Sol quieto", pois nesses dias o Sol alcança suas posições extremas nos pontos onde aparece e se oculta. Dá origem aos dias mais longos e mais curtos do ano. É o instante em que começa o verão ou o inverno. É o ponto em que o sol está mais distante do Equador. Situam-se nos dias 22 ou 23 de junho para maior declinação boreal (solstício de inverno no hemisfério sul) e 22 ou 23 e dezembro para maior declinação austral (solstício de verão no hemisfério sul). No hemisfério norte ocorre o contrário.

Era cristã – O calendário cristão é adotado no Ocidente a partir do século VI. No século X, a Era Cristã é oficializada pela Igreja romana e introduzida na Igreja bizantina. No final do século XIX, quando a contagem cronológica da história já está difundida e uniformizada, descobre-se um erro de cálculo. Segundo a moderna historiografia, Cristo nasce no ano 4 a.C

Antes de começar a criticar os defeitos dos outros, enumere ao menos dez dos seus.

DomingoSol
SegundaLua
TerçaMarte
QuartaMercúrio
QuintaJúpiter
SextaVênus
SábadoSaturno



quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Trabalhar demais aumenta o risco de derrame e doença cardíaca

Trabalhar demais aumenta o risco de derrame e doença cardíaca | ABC da Saúde

Trabalhar demais aumenta o risco de derrame e doença cardíaca
O trabalho, além de ser uma necessidade indispensável para o sustento da maior parte das pessoas, para muitos é uma fonte de prazer e para alguns chega a ser um vício. O estilo de vida contemporâneo, com a crescente urbanização, tem mudado tanto as formas como os locais de trabalho.
A associação entre longos períodos de trabalho e maior risco de doenças, principalmente de natureza cardiovascular, tem sido alvo de pesquisas já faz algum tempo. Porém, evidências baseadas em estudos prospectivos, que são mais robustos do ponto de vista metodológico, são escassas e limitadas a doenças coronarianas. Em uma pesquisa recentemente publicada na revista médica The Lancet este tema volta a ser abordado utilizando a metodologia de meta-análise, onde é feita uma compilação de vários trabalhos publicados sobre o tema, sendo os dados agrupados e analisados em conjunto, o que proporciona uma maior eficácia estatística.
A pesquisa analisou dados de 25 trabalhos, somando mais de 600.000 participantes em 11 países, o que compõe o maior estudo já realizado sobre o assunto. Os resultados demonstram claramente uma associação entre longos períodos de trabalho (definidos como mais de 55 horas por semana) e maior risco da ocorrência de acidente vascular cerebral (também chamado de AVC ou derrame).
Além disso, o conjunto de dados apresenta uma relação de dose-resposta. Partindo de períodos de trabalho padrão (definidos como 35 a 40 horas por semana), o aumento da carga horária semanal produz um aumento proporcional no risco de AVC. Esta curva dose-resposta é um indicativo da consistência do resultado. Esta relação também foi observada com doenças cardiovasculares, porém, com menor intensidade.
São muitos os mecanismos que poderiam explicar esta relação, sendo o estresse o principal deles, além do comportamento sedentário e do tempo em que a pessoa permanece sentada durante o dia. No entanto, este tipo de estudo não permite que se tire nenhuma conclusão sobre as causas que levam um maior tempo de trabalho ao aumento do risco de derrame e doença cardíaca.
Estes resultados alertam para um novo fator de prevenção de doenças que deve ser considerado, o tempo dispendido com o trabalho. Talvez trabalhar um pouco menos (para quem têm esta opção), mesmo tendo como consequência um padrão de vida aparentemente mais modesto, pode trazer um grande benefício à saúde e evitar uma invalidez ou morte precoce. Fonte:

Autor: Equipe ABC da Saúde
Referência Bibliográfica
  • - The Lancet - August 20, 2015 http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(15)60295-1

Plasma – outro estado da matéria

Plasma – outro estado da matéria

Química

O plasma é o quarto estado da matéria, sendo um conjunto quente e denso de átomos livres, elétrons e íons, com distribuição quase neutra e comportamento coletivo.
GNo nosso cotidiano é muito comum vermos substâncias nos chamados três estados (de agregação ou físicos) da matéria, que são: sólido, líquido e gasoso. Porém, existe um quarto estado físico da matéria, que não é tão comum aqui na Terra, mas que por incrível que pareça, acredita-se que 99% de tudo que existe no universo esteja nesse quarto estado, chamado de plasma.
Para se formar o plasma, é necessário que a matéria no estado gasoso seja aquecida a temperaturas elevadíssimas, como ocorre, por exemplo, no núcleo das estrelas, como o do nosso Sol, em que existem certas regiões de sua superfície que estão em aproximadamente 84.000ºC.
O plasma está a uma tempratura de aproximadamente 84 mil ºC em determinadas regiões da superfície do sol
O plasma está a uma tempratura de aproximadamente 84 mil ºC em determinadas regiões da superfície do sol
Essa alta temperatura faz com que as moléculas do gás se rompam, formando átomos livres, que, por sua vez, perdem e ganham elétrons, gerando íons. Assim, podemos dizer que o plasma é formado por um conjunto quente e denso de átomos livres, elétrons e íons, em uma distribuição quase neutra (números de partículas positivas e negativas é praticamente igual), que possuem comportamento coletivo.
Alguns poderiam dizer que o plasma, na verdade, não é um quarto estado da matéria, mas, visto ser um gás ionizado, está no estado gasoso. É bem verdade que assim como os gases, o plasma não tem forma e volume definidos, assumindo a forma e o volume do recipiente que o contém. Entretanto, o plasma possui outras propriedades que realmente o distinguem dos demais estados de agregação.
Por exemplo, visto que possui partículas carregadas, o plasma é um condutor elétrico, respondendo fortemente a campos eletromagnéticos e formando estruturas, tais como filamentos, raios e camadas duplas; sendo que isso não ocorre com os gases.
É interessante, também, que o plasma não só reage, mas também gera campos magnéticos. Isso ocorre porque se forma uma corrente elétrica em seu interior, graças aos seus elétrons livres, e, pela Lei de Ampère, forma-se um campo eletromagnético. Os elétrons também se movimentam de forma circular de acordo com o campo magnético do plasma, e com a temperatura bastante elevada, esse movimento pode causar a emissão de ondas eletromagnéticas. Um exemplo que podemos observar desses campos magnéticos extremamente intensos é a formação das colunas de convecção de calor do Sol, que dão origem a manchas solares, ventos solares etc.
Aqui na Terra, o plasma só ocorre em situações especiais. A primeira ocasião em que ele foi descrito foi na criação da ampola de Crookes, desenvolvida pelo físico inglês Willian Crookes (1832-1919) na década de 1850, também chamada de tubo de raios catódicos. Trata-se de um tubo de vidro, preenchido por gases à baixa pressão, e que possui eletrodos, isto é, um polo negativo (cátodo) e um positivo (ânodo), ligados a um gerador.  
Quando se aplica uma alta tensão ao gás contido na ampola, observa-se a formação de raios provenientes do cátodo, que foram denominados de raios catódicos e produzem uma fluorescência esverdeada quando se chocam contra a parede de vidro da ampola. Assim, o plasma é gerado na ampola de Crookes.
Imagem de ampola de Crookes
Imagem de ampola de Crookes 1
O físico inglês J. J. Thomson (1856-1940) usou mais tarde essa ampola para descobrir o elétron. Veja mais sobre isso no texto O experimento de Thomson com descargas elétricas. Em 1928, Irving Langmuir chamou esses raios catódicos de "plasma", em virtude da capacidade que o plasma das descargas elétricas tem de se moldar dentro dos tubos onde eles são gerados.
Irving Langmuir foi o primeiro a usar o termo
Irving Langmuir foi o primeiro a usar o termo "plasma"
Outro exemplo da ocorrência do plasma aqui na Terra ocorre nos reatores de fusão nuclear, sendo que o mais conhecido é o Tokamak, de Princeton, Estados Unidos, que funciona com uma temperatura de 100 milhões de graus Celsius, que é conseguida por meio de reações de fissão controladas. Em seu interior fica aprisionado o plasma, onde há a fusão termonuclear controlada de isótopos leves do hidrogênio e do hélio, gerando uma quantidade colossal de energia. Essas mesmas reações de fusão ocorrem no Sol.
Imagem do interior de um reator do tipo Tokamak, por onde passa o plasma
Imagem do interior de um reator do tipo Tokamak, por onde passa o plasma2
No cotidiano, vemos um exemplo de plasma nas lâmpadas fluorescentes e em processos de esterilização. Lâmpadas de plasma, como a mostrada abaixo, podem ser compradas como souvenir.
Lâmpada de plasma usada como souvenir
As auroras Austral e Boreal são resultado da excitação de átomos e moléculas da atmosfera, quando bombardeados por partículas carregadas expelidas do Sol e defletidas pelo campo geomagnético, sendo, portanto, plasmas naturais.
Aurora Boreal na Islândia

Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química

Tipos de pilhas e baterias primárias mais comuns


Tipos de pilhas e baterias primárias mais comuns

Química

Os tipo de pilhas e baterias primárias mais comuns no cotidiano são: secas de Leclanché (pilhas comuns ou pilhas ácidas), alcalinas e de lítio/dióxido de manganês.
As pilhas, ou células eletroquímicas, e as baterias são dispositivos em que a energia química é transformada em energia elétrica de modo espontâneo.A pilha é formada somente por dois eletrodos e um eletrólito, enquanto que a bateria é um conjunto de pilhas em série ou em paralelo.
As pilhas primárias são dispositivos não recarregáveis, sendo que quando a reação de oxirredução que ocorre dentro delas cessa, elas devem ser descartadas.
Para cada equipamento é indicado um tipo de pilha e, entre as pilhas primárias usadas atualmente, temos que as principais são: pilhas secas de Leclanché (pilhas comuns ou pilhas ácidas), pilhas alcalinas e pilhas de lítio/dióxido de manganês.
Veja o que as diferencia e para quais equipamentos elas são indicadas:
  • Pilhas Secas de Leclanché:
Essas pilhas são formadas basicamente por um envoltório de zinco, separado por um papel poroso e por uma barra central de grafite envolvida por dióxido de manganês (MnO2), carvão em pó (C) e por uma pasta úmida contendo cloreto de amônio (NH4Cl), cloreto de zinco (ZnCl2) e água (H2O).
O zinco funciona como o ânodo, perdendo elétrons; e o grafite funciona como o cátodo, conduzindo os elétrons para o dióxido de manganês:
Semirreação do Ânodo: Zn (s) → Zn2+(aq) + 2 e-
Semirreação do Cátodo: 2 MnO2(aq) + 2 NH4 1+(aq)  + 2e-  → 1 Mn2O3  (s) + 2NH3(g) + 1 H2O(l)
Reação Global: Zn (s) + 2 MnO2(aq) + 2 NH41+(aq) → Zn2+(aq) + 1 Mn2O3(s) + 2NH3(g)
Esquema de pilha ácida por dentro
Esse tipo de pilha é indicado para equipamentos que requerem descargas leves e contínuas, como controle remoto, relógio de parede, rádio portátil e brinquedos.
Você pode obter mais detalhes sobre a origem, funcionamento, durabilidade, ddp, perigos e cuidados que devem ser tomados com essas pilhas no texto “Pilha Seca de Leclanché”.
  • Pilhas alcalinas:
Seu funcionamento se assemelha muito com o das pilhas secas de Leclanché, porém, a única diferença está que no lugar do cloreto de amônio (que é um sal ácido), coloca-se uma base forte, principalmente o hidróxido de sódio (NaOH) ou o hidróxido de potássio (KOH).
Semirreação do Ânodo: Zn + 2 OH →  ZnO  + H2O + 2e-
Semirreação do Cátodo: 2 MnO2 + H2O + 2e-→ Mn2O3 + 2 OH
Reação global: Zn +2 MnO2→  ZnO  + Mn 2O3
A pilha alcalina traz mais vantagens que as ácidas
As pilhas alcalinas são mais vantajosas que as ácidas no sentido de que elas têm uma maior durabilidade, em geral, oferecem de 50 a 100% mais energia que uma pilha comum do mesmo tamanho, além de haver menos perigo de vazamentos.
São indicadas principalmente para aparelhos que exigem descargas rápidas e mais intensas, como rádios, tocadores de CD/DVD e MP3 portáteis, lanternas, câmeras fotográficas digitais etc.
Leia também o texto Pilhas alcalinas.
  • Pilhas de lítio/dióxido de manganês:
Essas pilhas são leves e originam uma grande voltagem (cerca de 3,4 V), devido a isso, elas são muito utilizadas em equipamentos pequenos como relógios e calculadoras. Diferentemente dos casos anteriores, o seu formato é de moeda, como mostra a imagem a seguir:
A pilha de lítio tem o formato de uma moeda
O ânodo é o lítio, o cátodo é o dióxido de manganês e o eletrólito é uma solução salina:
Semirreação do Ânodo: Li Li+ + e
Semirreação do Cátodo: MnO2 + Li+ + e MnO2(Li)
Reação global: Li + MnO2 → MnO2(Li)

Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química

7 passos para gerar resultados e ser promovido

O sucesso não é simples de ser atingido e o topo da carreira executiva não pode ser conseguido por todos

Arley Ribeiro, Administradores.com,
É senso comum concluir que todos nós buscamos o caminho para o sucesso. Dessa forma, é muito frequente ouvirmos executivos bem sucedidos falando sobre "como chegaram lá". Alguns declaram que trabalham 20 horas por dia, outros que tomam decisões que envolvem milhões de reais em pouco tempo e acertam sempre. Mas, em minha opinião, a vida executiva tem pouco espaço para estes seres com superpoderes, que são mais interessantes nas telas de cinema do que em escritórios.

Não creio que exista um manual de instruções para o sucesso profissional, até porque cada segmento da economia requer perfis de pessoas completamente diferentes. Mas, algumas características são comuns em todos os executivos de sucesso que eu conheci, em diferentes ramos de negócio. Vamos a elas:

1- São resilientes: possuem a capacidade de absorver impactos e voltar à forma original. Expostos a todo tipo de pressão (tempo, resultados, mudanças rápidas e cobrança), os executivos precisam digerir insucessos passageiros e continuar focando seus objetivos sem desânimo;

2- São adaptáveis: a teoria darwiniana se adapta perfeitamente à vida profissional. Em um mundo que muda à velocidade da luz, adaptar-se a novas situações rapidamente é um diferencial fundamental.

3- Trabalham duro: trabalhar duro não é trabalhar 24 horas por dia, mas sim, focar em resultados, sempre tendo compreensão das metas e da necessidade de cumpri-las no menor prazo possível;

4- Sabem trabalhar em grupo e individualmente: o trabalho em grupo é muito valorizado, pois grupos de pessoas com diferentes visões e experiências geram mais dados para se chegar a uma conclusão acertada. Mas, existem horas que o executivo precisa decidir sozinho quando está, por exemplo, na frente do cliente fechando um negócio, ou diante de uma oferta excelente de um fornecedor. Neste momento, ele precisa ter a autoconfiança para tomar a decisão e seguir em frente, sem despender tempo com consultas improdutivas;

5- Sabem escutar: quem sabe escutar consegue obter mais informações e aumenta as chances de obter bons resultados. É importante também aprender a hora de perguntar, pois os questionamentos fazem com que o outro lado fale mais e exponha seus pontos de vista, facilitando a elaboração de estratégias para um acordo;

6- Sabem lidar com pessoas: para atingir as metas, dependemos de gente. Pessoas são fundamentais para o nosso sucesso. A escolha de indivíduos certos para desempenhar cada função é também responsabilidade do líder, que deve contar com a percepção apurada para lidar com equipes dia após dia;

7- Possuem permanente insatisfação interna: o executivo TOP não está apenas preocupado com suas metas de hoje, mas como fará para atingir as metas do ano que vem, ou daqui a dois anos. O que é preciso fazer hoje para nos manter na trilha do sucesso amanhã? Se hoje o mercado está excelente e o bônus será "gordo", este ambiente pode mudar e apenas os internamente insatisfeitos irão continuar atingindo os resultados. Isto não significa que o bom executivo nunca encontra realização, mas que está sempre se preparando para tempos futuros que podem não ser tão favoráveis.

O sucesso não é simples de ser atingido e o topo da carreira executiva não pode ser conseguido por todos. Mas, aqueles que procuram integrar essas práticas, têm muito mais chances de sentar na cadeira mais confortável da empresa e também de permanecerem lá por muito tempo.
Arley Ribeiro - Executivo e Engenheiro Químico, com experiência no setor de adesivos de consumo e industrial em países da América do Sul, México, EUA, Europa e Índia.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

5 filmes para entender a luta antimanicomial

5 filmes para entender a luta antimanicomial


A loucura é um dos temas controversos mais adorados pelos leitores do Justificando. Thayara Castelo Branco, advogada e nossa colunista, já escreveu sobre dois episódios barbarescos na história brasileira: o Holocausto Manicomial de Barbacena, como também sobre outro episódio mais desconhecido do público em geral, mas também com episódios chocantes - o Hospital de Juquery. E não para por aí. Gerivaldo Neiva, juiz de Direito na Bahia e também nosso colunista, falou sobre a loucura, quando tratou da humanização do tratamento aos "alienados".
Enfim, loucura, no Justificando, é papo cabeça e a luta antimanicomial é uma causa para se olhar com carinho. Por isso, nada mais justo que uma lista de filmes perfeitos para você que se interessa pelo tema e, até mesmo, o estuda. Confira os 10 filmes mais legais sobre a loucura.
#5. Bicho de Sete Cabeças
5 filmes para entender a luta antimanicomial
Certamente, o filme figura nas memórias brasileiras como um dos melhores filmes nacionais já vistos. O filme é baseado no livro autobiográfico "Canto dos Malditos", de Austregésilo Bueno. Com bela atuação de Rodrigo Santoro, Bicho de Sete Cabeças mostra a vida de Neto, adolescente de classe média alta institucionalizado após seus pais encontrarem um cigarro de maconha em seu bolso.
Dois problemões aí, né? Primeiro, o fato de a droga ser motivo de criminalização aos pais; e, segundo, a institucionalização em um ambiente absolutamente desumanizador àquele que sequer possui problemas mentais. Erro feio, erro rude.
Durante a narrativa, Neto vivencia a terrível rotina de um hospital psiquiátrico - feita de tratamentos de choque e tratamento desumano aos pacientes. Prato cheio para quem apoia o movimento antimanicomial!
Curtiu? Então assista, oras!)
#4. Um Estranho no Ninho
5 filmes para entender a luta antimanicomial
Quem nunca assistiu esse filme com a família em um domingo preguiçoso? Se você ainda não fez isso, chegou o momento. Um Estranho no Ninho é aquele filme que te faz chorar, ter esperança na vida e amar mais uma atuação incrível de Jack Nicholson (<3).
Baseado em fatos reais, meus caros! Randle McMurphy, personagem de Nicholson, finge estar louco para não ter de ir ao trabalho.
Mas não sai incólume da situação. McMurphy é enviado para um manicômio, é claro, e lá conhece os mais terríveis costumes da instituição e as melhores pessoas de sua vida. Não obstante, faz com que os internos se revoltem às estritas normas da enfermeira-chefe, mas sofre com as consequências de seu comportamento, sendo mais uma das vítimas do hospital psiquiátrico. Simplesmente excelente.
#3. Uma Mente Brilhante
5 filmes para entender a luta antimanicomial
Um dos grandes ditados da sabedoria popular diz que os grandes gênios são loucos. Uma Mente Brilhante, filme baseado em fatos reais, mostra que a frase pode estar certa. John Nash, interpretado por Russell Crowe, foi considerado um dos grandes gênios da matemática após ter formulado um complexo teorema com apenas 21 anos de idade. Conhecido por suas habilidades fora do comum, começa a trabalhar para o Departamento de Defesa dos Estados Unidos - o início de seu fim.
Representando o sofrimento dos esquizofrênicos, o filme ajuda a entender um pouco mais sobre a doença e fazer com que repensemos o tratamento dos acometidos por essa doença. Um primeiro passo para acabar com o preconceito, não é mesmo?)
#2. Jogo da Imitação
5 filmes para entender a luta antimanicomial
Na mesma leva dos filmes baseados em fatos reais e em figuras reais, Jogo da Imitação narra a vida (dentro do possível) de Alan Turing, o pai da computação moderna. Interpretado por Benedict Cumberbatch, o matemático participa da criação de uma das máquinas que decodificaram os códigos de guerra nazistas e ajuda a evitar ainda mais mortes decorrentes da Segunda Guerra Mundial.
Mas, talvez o maior desafio de Turing não fosse decifrar códigos. O matemático era um homossexual não assumido, e sofreu imensamente com isso. Quando descoberto, foi condenado por "vícios impróprios" (que eram nada mais, nada menos, que sua homossexualidade), mas decidiu pela pena alternativa de castração química.
Foi também por um tempo internado em um manicômio militar, sofrendo tratamentos de choque. Muito fragilizado psicologicamente, Turing se suicidou por envenenamento. O que teria sido do matemático se fosse tratado como um ser humano?
#1. Ilha do Medo
5 filmes para entender a luta antimanicomial
Martin Scorcese. (Precisa falar mais?) Esse filme de 2010 é mais uma das belas produções do diretor de Taxi Driver, cujo tema gira em torno de realidades paralelas e psicopatologia.
Leonardo DiCaprio e Mark Ruffalo investigam o desaparecimento de um paciente do Hospital Psiquiátrico Shutterisland, o qual ninguém sabe a real identidade. A história já é sombria o suficiente quando os detetives vão ao hospital, que fica no meio do nada. É, meus amigos, imaginem aquele hospital macabro, com ares de abandonado, cheio de pessoas classificadas como as mais perigosas do país, e, se não bastasse, uma tempestade. Combinação bizarra. Para saber o desenrolar da história, só assistindo - porque né, não dá para sair assim dando spoiler.
O que se pode dizer é: tem lobotomia e tem absurdo.
Vamos falar sobre os direitos fundamentais das pessoas com doenças mentais?

6 dicas simples para melhorar o funcionamento do cérebro

6 dicas simples para melhorar o funcionamento do cérebro

O que mais me surpreendeu foi a frase da 5ª dica


Problemas de memória, não consegue se concentrar, falta agilidade na resposta? A solução para preservar ou melhorar o desempenho do seu cérebro pode estar em 6 simples e fáceis mudanças de hábitos que mantêm em alta a capacidade cerebral:
6 dicas simples para melhorar o funcionamento do crebro
1) Dormir bem Dormir menos que o necessário ou mal causa impacto no desempenho intelectual, na memória e na concentração. Um adulto precisa de sete a oito horas de sono por dia. Mas, dependendo da pessoa, o período pode ser maior ou menor. Para um descanso melhor, deixe o quarto aconchegante, não o use como ambiente de trabalho e evite alimentos pesados, álcool ou cafeína à noite.
2) Beba com moderação O álcool definitivamente não é parceiro do cérebro. O álcool em excesso, pode levar até a lesões cerebrais. E quem bebe à noite tem sono de pior qualidade. Portanto, quando ver aquela frase “beba com moderação” acredite nela.
3) Alimentação balanceada Muito se fala sobre determinada fruta ou hortaliça ser boa para o cérebro. Na opinião de especialistas, não é bem assim. O que realmente traz benefícios para todo o corpo é investir em uma dieta balanceada, que contenha alimentos de todos os grupos. Equílibrio é a palavra chave.
4) Praticar atividade física Clichê vai, mas ok. Todo mundo sabe que atividade física é uma grande aliada, pois traz bem-estar, deixa a pessoa menos ansiosa e trabalha condições importantes do cérebro, porque é um exercício mental. Colocar o corpo em ação ao menos 30 minutos por dia, seja com exercícios leves, como uma caminhada ou até mesmo uma corrida intensa (dependendo do seu condicionamento físico claro). Um estudo recente, divulgado no Reino Unido, disse que a memória de curto prazo melhora 20% ao passear pela natureza ou apenas olhar a imagem de uma paisagem verde. Vamos suar a camisa ao ar livre então pessoal!
5) Exercite também o cérebro Quanto mais usar o intelecto mais o cérebro se mantém ativo. Cérebro pouco utilizado não tem a mesma agilidade. A sua desenvoltura cai. Portanto, estude, leia, faça jogos de raciocínio, palavras-cruzadas, ou então pratique atividades como por exemplo, ler a frase abaixo de trás pra frente:
“Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos”
6) Relaxe Calma, não vai se jogando no sofá, não é isso! Kkk O estresse mental geralmente é causado pelo acúmulo de funções e correria do dia a dia. Isso prejudica todo o organismo, inclusive o cérebro. A longo prazo, aumenta o risco de insônia, depressão e ansiedade. Para driblar esse incômodo, a dica é buscar o tão necessário relaxamento. Aproveite os seus dias de folga para realmente deixar a cabeça longe dos problemas e obrigações. Faça o que você mais gosta: ioga, dança, natação, tênis, caminhada, videogame... Aproveite, é bom para o seu cérebro!
Agora que você já sabe como melhorar o funcionamento do seu cérebro, vou ter dar uma dica bônus: O ex-defensor público Gerson Aragão está disponibilizando gratuitamente seu livro com ótimas dicas de estratégias em Concursos Públicos. Essas dicas fizeram ele ser aprovado em vários concursos e está disponível gratuitamente através desse link. Clique para baixar o livro!
Com informações do Portal Terra

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Ariano Suassuna

Ariano Suassuna

Literatura

Ariano Suassuna, fundador do Movimento Armorial, defendeu a cultura popular brasileira e a fusão dos elementos eruditos aos elementos populares nordestinos.
Quando eu morrer, não soltem meu Cavalo
nas pedras do meu Pasto incendiado:
fustiguem-lhe seu Dorso alardeado,
com a Espora de ouro, até matá-lo.
Um dos meus filhos deve cavalgá-lo
numa Sela de couro esverdeado,
que arraste pelo Chão pedroso e pardo
chapas de Cobre, sinos e badalos.
Assim, com o Raio e o cobre percutido,
tropel de cascos, sangue do Castanho,
talvez se finja o som de Ouro fundido
que, em vão – Sangue insensato e vagabundo —
tentei forjar, no meu Cantar estranho,
à tez da minha Fera e ao Sol do Mundo!

(Soneto “Lápide”, de Ariano Suassuna)
O soneto que você leu é de autoria de Ariano Suassuna, escritor, dramaturgo e poeta que ficou mais conhecido por sua produção em prosa, embora tenha se arriscado a escrever versos ao longo de sua vida. Um dos expoentes literários da cultura nordestina, Ariano rompeu fronteiras regionais e caiu nas graças do público brasileiro, que se rendeu à simpatia de dois de seus maiores personagens, João Grilo e Chicó, da peça teatral em forma de auto, Auto da Compadecida.
Ariano Suassuna nasceu em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa, na Paraíba, no dia 16 de junho de 1927. Filho de um influente político, João Suassuna, cujo assassinato foi movido por motivações políticas, Ariano viu sua vida marcada pelo trágico episódio e, até o final de seus dias, defendeu a inocência do pai, acusado de ser o mandante do homicídio contra João Pessoa, então governador da Paraíba. Em 1942, ingressou na Faculdade de Direito e, enquanto estudava as leis, escrevia suas primeiras peças para teatro, encenadas no Teatro do Estudante Pernambucano, espaço criado por ele e pelo amigo Hermilio Borba Filho. Pouco advogou e, em 1957, tornou-se professor dos Departamentos de História e de Teoria da Arte e Expressão Artística da Universidade Federal do Pernambuco, cargo no qual permaneceu durante 31 anos.
O Movimento Armorial
Lançado no dia 18 de outubro de 1970, o Movimento Armorial, criado por Ariano Suassuna, foi um movimento artístico que apresentou o sertão como um universo cultural e lúdico, espaço até então colocado em segundo plano na cultura brasileira. A intenção era construir uma arte essencialmente erudita através de elementos autenticamente nacionais, fundindo a cultura popular com o intrincado universo erudito. O Movimento Armorial tinha por objetivo também subverter a estética regionalista dos anos 30, demasiadamente preocupada com questões sociopolíticas.
Enquanto em “Os Sertões” - obra fundadora do Movimento Armorial - Euclides da Cunha construiu uma imagem do sertanejo completamente oposta à imagem do gaúcho, visto como homem bravo e destemido, na obra de Ariano esse mesmo sertanejo foi transportado para um universo mítico, retirado de sua vida comum e colocado no centro de uma narrativa lúdica, resgatando assim o espírito mágico dos folhetos do Romanceiro Popular do Nordeste. O Movimento Armorial, muito mais do que uma estética literária, foi um movimento artístico que incluiu diferentes tipos de arte, como música, dança, teatro e arquitetura.
Obra de Ariano Suassuna
Entre seus livros mais famosos estão Os homens de barro, Romance d' A pedra do reino e o príncipe do sangue vai-e-volta e Auto da Compadecida**
Entre seus livros mais famosos estão Os homens de barro, Romance d' A pedra do reino e o príncipe do sangue vai-e-volta e Auto da Compadecida**
Ariano escreveu diversas peças, entre elas Uma mulher vestida de sol, Cantam as harpas de Sião, Os homens de barro, Auto de João da Cruz e Auto da Compadecida, certamente a obra mais famosa de Ariano, considerada, pelo teórico e crítico teatral Sábato Magaldi, como o texto mais popular do moderno teatro brasileiro. Entre as obras de ficção estão Fernando e Isaura, Romance d' A pedra do reino e o príncipe do sangue vai-e-volta, As infâncias de Quaderna e História d' O rei degolado nas caatingas do sertão. Cronologicamente, Ariano Suassuna foi considerado como integrante do movimento modernista de 1945, embora em sua obra sejam encontradas referências ao Simbolismo e até mesmo ao Barroco.
Morte de Ariano Suassuna
Ariano Suassuna faleceu no dia 23 de julho de 2014, aos 87 anos, na cidade de Recife, capital do Pernambuco, em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral. Ariano percorria o Brasil ministrando suas “aulas-espetáculo” em teatros e universidades, defendendo ardorosamente a cultura brasileira e a identidade nacional contra o lixo cultural importado dos Estados Unidos. Em uma de suas mais célebres frases, Ariano afirmava: “Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa”, resumindo assim sua intensa e importante trajetória na Literatura Brasileira.
* A imagem que ilustra o artigo é capa do periódico “Cadernos de Literatura Brasileira”, do Instituto Moreira Salles.
** A imagem que ilustra o miolo do artigo foi feita a partir de capas de livros do escritor Ariano Suassuna.

Por Luana Castro
Graduada em Letras

sábado, 22 de agosto de 2015

10 lições que Peter Drucker gostaria que você aprendesse


10 lições que Peter Drucker gostaria que você aprendesse

Conteúdo foi reunido por William A. Cohen, aluno e amigo do mestre da Administração moderna por 30 anos

Redação, Administradores.com,

Todo administrador ou estudante de Administração que se preze conhece pelo menos algumas linhas do legado de Peter Drucker. Caso você não conheça, é melhor começar a conhecer. Drucker é o pai da Administração moderna e influenciou (e influencia) o trabalho e o pensamento dos homens, mulheres e empresas de maior sucesso no mundo.
Entre outras coisas, o mestre acreditava fielmente que a condição humana podia ser desenvolvida pela gestão mais eficaz e pela liderança mais ética, em todas as organizações e em todas as sociedades, empresas, governos, organizações sem fins lucrativos e universidades. Mas essa é só uma das mais elementares de suas lições.
No livro 'Uma aula com Drucker', publicado no Brasil pela editora Campus/ Elsevier, William A. Cohen Cohen reúne tudo que aprendeu com Drucker na época em que foi seu aluno. Além de discípulo de Drucker e amigo pessoal por 30 anos, William foi o primeiro a se formar pelo programa PhD executivo do mundo em gestão, no ano de 1979, na Graduate School of Management Peter F. Drucker e Masatoshi Ito, da Claremont Graduate University.
Com base no livro de Cohen, reunimos aqui 10 lições de Drucker que julgamos extremamente valiosas para você, administrador. Confira abaixo:
1) "O que todo mundo sabe geralmente está errado"
Ao afirmar tal frase, Peter queria que os alunos questionassem suas premissas e pressupostos para, enfim, tomarem alguma decisão. Drucker havia contado a história dos dois vice-presidentes de uma determinada empresa coordenada por ele. Em sua sucessão, um dos candidatos cumpria as atividades dadas, mas pedia conselhos e reuniões com Drucker. O outro candidato, porém, era totalmente independente e não incomodava Drucker. Qual você acha que Peter escolheu? Se você escolheu o independente, errou. Segundo Drucker, "ambos eram ótimos, mas a maioria dos executivos - naquele caso, o presidente que estava escrutinando dois candidatos à sua sucessão - quer sentir que suas políticas e diretrizes (ou seja, conselhos e ensinamentos) estão sendo seguidas". O que sempre pedia conselhos construiu uma relação mais próxima com o presidente, que pode conhecê-lo melhor e acabou lhe dando mais confiança. Mas a lição de Drucker neste ponto não está na história e sim na forma como os alunos se posicionaram sobre o assunto. A maioria errou a resposta da pergunta e Drucker retrucou: "O que todo mundo sabe geralmente está errado".
2) Seja autoconfiante
Desenvolva seu senso de segurança passo a passo ao longo dos anos. Isso se desenvolve ao longo de várias tarefas de sucesso. Portanto, execute primeiro as tarefas fáceis e só depois parta para as difíceis. Além disso, atue como um executor não privilegiado, assumindo a responsabilidade por diferentes trabalhos, inclusive os nunca executados antes. Também é válido fazer uso de mensagens mentais positivas, reforçando a autoconfiança, como se você já tivesse passado pela situação real.
3) "Se continuar fazendo o que fez no passado, você fracassará"
Em resumo, empresas que se apegam ao passado estão fadadas ao fracasso. Por quê? "Porque a mudança é inevitável e a adaptação a ela é necessária para o sucesso", afirmou Drucker.
4) "Aborde os problemas com ignorância"
Segundo Cohen, uma das lições mais valiosas de Drucker é que "ninguém precisa ter medo da própria incapacidade de resolver um problema, seja ele gerencial ou qualquer outro". Afinal, segundo ele, partir de uma posição de ignorância e reconhecê-la de maneira consciente é a melhor maneira de obter ótimas soluções.
5) Desenvolva seus conhecimentos extras
Segundo Cohen, "Peter sustentava enfaticamente que outros elementos importantes contribuíam para a formação do gestor eficaz, além das trilhas tradicionais para o topo". Drucker sabia que executivos de nível estratégico precisavam de certas habilidades que não eram desenvolvidas pelos desafios no nível tático. Por isso, o mestre insistia numa maneira singular de se aprimorar esses requisitos. "Ele nos estimulava a nos tornarmos experts em pelo menos uma especialidade fora da nossa profissão", conta Cohen.
6) "O desempenho notável é incompatível com o medo do fracasso"
"Pouco se duvida de que a eliminação de qualquer medo de perda do emprego influenciará seu futuro como gestor e como executivo de maneira muito positiva", diz Cohen. Para ele, esta foi uma das principais lições deixadas pelo seu amigo e professor, uma vez que foi responsável por impulsioná-lo não só na carreira de escritor, mas também no meio militar e empresarial.
7) "O objetivo do marketing é tornar desnecessário o esforço de vendas"
Drucker acreditava que a má estratégia de marketing não deve ser compensada pela "qualidade da implementação e das táticas" de vendas, e que "a estratégia de marketing é o aspecto preponderante" de um negócio. E ele vai além: "Vendas e marketing náo são termos sinônimos nem complementares. Até se poderia dizer que são antagônicos. Não há dúvida de que, se o marketing fosse perfeito, o esforço de vendas, no atual sentido da palavra, seria desnecessário".
8) Ética, honra e integridade
Todos os conceitos de ética, honra e integridade têm a ver com o comportamento certo, de acordo com os nossos valores. Certo? Em partes, sim. O que Drucker acreditava, porém, era que esses valores pudessem diferir entre diversas sociedades e culturas, uma vez que nem todos são universais. "Além disso, lei não se confunde com valores. É possível ser ético, honrado, de alta integridade e ainda assim transgredir a lei e acabar na prisão. A primeira diretriz da ética em negócios, de acordo com Peter, e essa orientação de fato parece revestir-se de validade universal, deve ser não fazer mal ou não prejudicar. Quem se der ao trabalho de avaliar qualquer situação potencial com base nesse critério não se dispersará demais", diz Cohen.
9) "Você não pode prever o futuro, mas pode criá-lo"
Segundo Cohen, essa era uma das mais frequentes frases de Drucker. "Pare de se preocupar com seu ambiente no futuro. Ninguém pode prevê-lo. Sobretudo, não se concentre no que você não pode fazer. Em vez disso, defina seus objetivos, determine os recursos necessários e analise a situação", recomenda Cohen.
10) "É preciso conhecer as pessoas para liderá-las"
Aqui, Cohen cita alguns pontos que Drucker costumava ensinar em aula:
"Para conhecer as pessoas, sem as quais nada se realiza, você pode:
- Saber o que está acontecendo em sua organização todos os dias.
- Ajudar a quem precisa de ajuda.
- Obter ajuda de quem pode oferecer ajuda.
- Elogiar e reconhecer quem tem mérito.
- Divulgar sua visão em toda a organização."
Drucker não acreditava que a realização de negócios são verdadeiras guerras. "Ao contrário, opunha-se enfaticamente a essa ideia. No entanto, entendia que muitos conceitos desenvolvidos pela experiência, em condições extremas de risco e incerteza, durante vários milhares de anos de história registrada, muito anteriores às modernas organizações de negócios, podem ser adaptados a contextos não militares", diz Cohen.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Curiosidades sobre JK


Curiosidades sobre JK

Diamantina: cidade onde nasceu JK

Foi em Diamantina, que JK deu os primeiros passos e deixou impregnada de história, a casinha da Rua São Francisco, nº 241 que virou museu. E há 25 anos recebe turistas de todas as partes do mundo.
São pessoas que se interessam pela história do ex-presidente e que vêm para conhecer de perto o clima, os móveis, os livros e os objetos que fizeram parte da infância de JK.

Casa onde JK viveu quando nasceu Estátua de JK em Diamantina

"JK costumava dizer-me que foi ali, naquela casa, que foi moldado o seu caráter, entre os rígidos ensinamentos de sua mãe e a alegria e visão de mundo herdada do seu pai."

Serafim Jardim (secretário de JK de 1967 a 1976, atualmente presidente da Casa de Juscelino)

Retrato da família de JK

Juscelino Kubistchek, a esposa Sarah e as filhas Márcia e Maria Estela

Sarah , Márcia, Juscelino e Maria Estela

JK e Sarah Kubitschek levaram onze anos para terem a primeira filha Márca, anos depois adotaram Maria Estela, um ano mais velha que Márcia.
A origem cigana de JK

Juscelino Kubitschek foi o único presidente de origem cigana em todo o mundo. Embora nunca tenha falado sobre isso abertamente.
Sua mãe, Júlia Kubitschek (1873-1971), possuía ascendência checa (o sobrenome Kubitschek é uma germanização do original checo Kubíček) e etnia cigana.

JK e o esporte

JK gostava de futebol, tinha simpatia pelo América Mineiro, onde atuou como jogador amador, e, sempre que podia, acompanhava as partidas do time.
Despedida de JK à Presidência da República
 
Em janeiro de 1960, pouco antes de deixar a presidência, JK deixou uma mensagem de agradecimento ao professor José Antero de Carvalho, na qual resume sua visão sobre seu governo e seu futuro político.
“Sinto-me satisfeito em poder proclamar que, na presidência da república, não faltei a um só dos compromissos que assumi como candidato. Mercê de Deus, em muitos setores realizei além do que prometi, fazendo o Brasil avançar, pelo menos, cinquenta anos de progresso em cinco anos de governo. Pude ainda, através da operação Pan-Americana, despertar as esperanças e energias dos povos americanos para o objetivo comum de combater o subdesenvolvimento. E todo este esforço culminou no cumprimento da meta democrática, quando o nosso país apresentou ao mundo um admirável espetáculo de educação política, que me permite encerrar o mandato, num clima de paz, de ordem, de prosperidade e de respeito a todas as prerrogativas constitucionais. Sejam quais forem os rumos de minha vida pública, levarei comigo, ao deixar o honroso posto que me confiou a vontade popular, o firme propósito de continuar servindo ao Brasil com a mesma fé, o mesmo entusiasmo e a mesmo confiança nos seus altos destinos!”

Juscelino Kubistchek


JK teve os direitos políticos cassados em 8 de junho de 1964 .
 



JK e a Música

Segundo registros JK era fascinado pela bossa nova.


Foto tirada em 1975, em Viçosa, em uma das visitas de Juscelino kubistchek ao Conjunto de Serestas de Zé Bóia (antigo Sexteto Melodia). Na ocasião JK cantou com o grupo musical. Da esquerda: maestro Portugal, o croonner Ed Carvalho, o pequeno-grande maestro e violinista Adson Rodrigues Bicalho, JK, José do Espírito Santo Sant'Anna (Zé Bóia),
 JoãoBosco Sant'Anna, Álvaro César Sant'Anna e João Bosco Fialho (JoãoBobaginha).
O presidente Juscelino Kubistchek ao lado de
Milton Nascimento, Lô Borges, Márcio Borges
e Fernando Brant, em 1971.



Uma das músicas que Juscelino kubistchek gostava era "Peixe Vivo" de Milton Nascimento, por isso ela foi escolhida para ser cantada em sua homenagem no dia do seu sepultamento.

Tributo a JK
 
Veja link abaixo
 


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Cálculo de razão: velocidade média e densidade demográfica

Cálculo de razão: velocidade média e densidade demográfica

Matemática

Ao determinarmos a velocidade média e a densidade demográfica, efetuamos um cálculo de razão.
A razão é um conceito oriundo da Matemática e está diretamente relacionada com a quantificação. Caracterizada pela operação de divisão, ela é estruturada por um numerador e um denominador. Veja:
a → numerador
    b → denominador
*b sempre deverá ser diferente de zero.
As razões podem relacionar grandezas iguais ou diferentes. Entenda por grandeza medidas como o metro, segundo, litro, hora, quilômetro, entre muitas outras. A velocidade média e a densidade demográfica são exemplos de cálculos de razão que envolvem grandezas diferentes. Vejamos detalhadamente como se efetuam cada uma delas:
O cálculo da velocidade média pode ser encontrado nos conteúdos de Física e de Química. Entenda velocidade média como a razão entre a distância percorrida e o tempo:
Vm = d
         t
Vm = Velocidade Média;
d = Distância percorrida. A distância pode ser medida em km (quilometro) ou em m (metro);
t = tempo. O tempo pode ser dado em h (horas) ou s (segundos).
Já o cálculo da densidade demográfica pode ser encontrado no conteúdo de Geografia. Essa razão é dada pela relação do número de habitantes (População) e a área ocupada.
Dd = Pa
        A
Dd = Densidade demográfica;
Pa = População. A unidade de medida para polução é hab (habitante);
A = Área. A área é medida em Km2 (quilômetro quadrado).
Para entendermos melhor essas duas razões, resolveremos dois exemplos:
Exemplo 1
Um trem-bala viaja por 286 km de uma cidade A a uma cidade B e faz esse percurso em 40 minutos. Calcule a velocidade média desse trem durante a viagem.
Vm = ? → Esse é o valor que precisamos calcular;
d = 286 km;
t = 40 min = 40 : 60 = 0,6 h (hora) → Tivemos que converter de minuto para hora porque, quando o cálculo é de velocidade média, as grandezas são: km/h (quilômetro/hora) ou m/s (metro/segundo).
Vm = d → Vm = 286 km → Vm = 477 km/h aproximadamente.
        T               0,6 h
Exemplo 2
O estado de Goiás, no censo de 2014, teve a sua população avaliada em 6.523.222 habitantes. A sua área é de aproximadamente 340.111,376 Km2. Determine a densidade demográfica dessa região e diga o que significa essa razão.
 
Dd = ?
Pa = 6.523.222 hab (habitantes);
A= 340.111,376 Km2 (Quilômetro quadrado).
Dd = Pa
         A
Dd = 6.523.222 hab = 19,17 hab/Km2
       340.111,376 Km2
Isso significa que, em um quilômetro, há 19 habitantes.

Por Naysa Oliveira
Graduada em Matemática

Aplicativos para aprender inglês


Aplicativos para aprender inglês

Os aplicativos para aprender inglês são um exemplo de ferramentas úteis que podem ser exploradas para aquisição de uma segunda língua.
Quem está em busca de um aprendizado realmente eficaz da língua inglesa, que se empenha nos estudos e busca sempre novos meios para adquirir a fluência nesse idioma não pode deixar de conferir alguns dos aplicativos mais acessados no mundo todo. Fizemos uma listagem com seis eficazes aplicativos para celular ou tablet para as pessoas que não têm muito tempo para se dedicar às aulas de inglês, mas necessitam aprender o idioma. Os aplicativos listados a seguir variam entre si em vários quesitos, como níveis, metodologias, jogos e interação.
Confira nossa lista, verifique seu nível de aprendizado e encontre o aplicativo certo para você. Bons estudos e aprenda divertindo-se!
LinguaLeoM – Aprenda jogando! Desenvolvido por uma empresa russa, esse é um aplicativo gratuito e voltado para o ensino on-line de inglês. Ele abrange todos os níveis de inglês e permite que você escolha o seu nível de acordo com a dificuldade apresentada. Você também pode jogar todos os níveis e ir avançando como em um curso de inglês. Já existe o aplicativo em português, que apresenta dicionário com áudio e recursos de multimídia, tais como músicas, vídeos e artigos de todos os temas e níveis. Todavia, o adequado mesmo seria usá-lo em inglês. Ele está disponível na App Store (iOS, iPhone), no Google Play (Android) e no Windows Phone.
Duolingo – Esse é um dos aplicativos mais conhecidos. O Duolingo faz sucesso no mundo inteiro porque possui exercícios não apenas de inglês, mas de vários outros idiomas. Esse aplicativo possui lembretes diários de lições e você escolhe quanto tempo terá de estudo por dia, mas ele sempre irá lembrá-lo de estudar pelo menos uma vez a cada dia. No Duolingo, você vai passando de nível à medida em que vai acertando as questões e ganhando pontos. O legal desse aplicativo é que, em certo nível, você começa a traduzir textos para a comunidade Duolingo e compartilha todo o aprendizado. Está disponível no Google Play (Android) e na App Store (iOS, iPhone).
Rosetta Stone – Esse é um aplicativo mais “sério”, pois suas atividades são mais voltadas para o âmbito escolar, apresentando, assim, testes e avaliações. A Roserra Stone é uma empresa de ensino de línguas que disponibiliza aplicativos para iOS e Android e que se volta para a tecnologia da linguagem e alfabetização. As soluções dessa empresa são usadas por milhares de escolas e empresas do mundo todo. O mais interessante desse aplicativo é que eles criaram um app exclusivamente para brasileiros que desejam viajar para o exterior, com livros, conversações básicas para viagem e muito mais. Disponível no Google Play (Android) e na App Store (IOS, iPhone).
How to Say – Esse também é um aplicativo gratuito e ficou conhecido como um dicionário falante. Sua principal função é auxiliar na pronúncia dos aprendizes de um novo idioma. Funciona da seguinte maneira: você digita a palavra que quer saber e pode escutá-la na pronúncia de um nativo. Você pode ouvir registros de pessoas do mundo todo e, claro, ouvir o sotaque autêntico de falantes nativos. Está disponível no Google Play (Android).
Speak English – Esse aplicativo volta-se mais para quem está arriscando-se agora a aprender inglês. Ele foi desenvolvido para ajudar o iniciante a entender e pronunciar corretamente as palavras. É bem fácil de usar, basta você escutar o áudio de uma frase em inglês, repetir em voz alta e comparar os resultados. O aplicativo aproxima-se ao máximo da maneira como aprendemos nossa primeira língua. Disponível no Google Play (Android) e na App Store (IOS, iPhone)
Mindsnacks – Na verdade, a Mindsnacks não é apenas um aplicativo, e sim um sistema de aplicativos. Tudo é gratuito e feito para quem quer aprender um novo idioma jogando! Os jogos são feitos para treinar a pronúncia, o vocabulário, as conjugações verbais e conversação dos participantes. O aplicativo possui um arsenal de jogos para tornar seu aprendizado ainda mais divertido e interativo. Disponível na App Store (iPhone).

Por Janaína Mourão
Graduada em Letras - Inglês

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Uso de Pimenta

Consumo habitual de pimenta reduz mortalidade | ABC da Saúde

Consumo habitual de pimenta reduz mortalidade
O consumo de temperos em geral é um hábito muito antigo em várias culturas e atinge finalidades tão diversificadas quanto dar sabor e cor à comida até o seu uso medicinal, tendo sido por séculos, antes do advento da tecnologia, um importante fator de preservação dos alimentos.
Vários estudos científicos de pequeno porte têm demonstrado efeitos benéficos à saúde produzidos pelo consumo regular de temperos, especialmente a pimenta, benefícios estes que vão desde a redução da incidência de câncer até a diminuição do risco de sobrepeso e obesidade. Por sua vez, os agentes bioativos dos temperos (o principal chama-se capsaicina e é encontrado na pimenta) parecem ter efeitos positivos sobre doenças de vários sistemas (cardiovascular, gastrointestinal, endócrino), produzem benefícios em doenças dermatológicas, alguns tipos de cânceres e distúrbios urogenitais, além de apresentar também uma atividade antibacteriana.
Apesar deste conjunto de resultados apontar para um real benefício dos temperos (especialmente a pimenta) à saúde, até agora nenhum grande estudo havia abordado um possível efeito sobre a mortalidade. Pois nesta semana esta lacuna foi preenchida com a publicação na revista médica The British Medical Journal de um grande estudo prospectivo realizado na China e que teve o objetivo de examinar a associação entre o consumo regular de comida apimentada e a mortalidade total ou a causada por doenças específicas.
A pesquisa acompanhou por uma média de sete anos cerca de 490 mil homens e mulheres com idades entre 30 e 79 anos. Cada participante do estudo referiu o seu estado de saúde, o consumo de álcool, de temperos em geral, de pimenta e sua forma (fresca, seca, em óleo ou molho) e o consumo de carne e vegetais.
No período avaliado, a taxa de mortalidade foi significativamente mais elevada nas pessoas que ingeriam pimenta menos que um dia por semana quando comparada à mortalidade das que ingeriam pimenta 1 a 2, 3 a 5 e 6 a 7 dias por semana. Os participantes que ingeriam 1 a 2 vezes por semana tiveram uma taxa de mortalidade 10% menor no período e os que ingeriam pimenta 3 ou mais vezes por semana a redução chegou a 14%. Na análise da causa de morte específica, o grupo que ingeriu mais pimenta apresentou um risco de morte menor por certas doenças como câncer, isquemia cardíaca e doenças respiratórias. Curioso também é o dado que demonstrou que a ingestão de pimenta fresca tem um efeito protetor muito mais forte contra a mortalidade causada por estas doenças acima mencionadas. Estes resultados demonstraram-se consistentes mesmo após o ajuste dos dados para excluir outros fatores de risco potencialmente conhecidos.
Mesmo que a natureza do estudo não permita o estabelecimento de uma relação de causa e efeito (o tipo de estudo só tem poder de demonstrar uma associação entre dois eventos e não que um evento esteja causando o outro), os seus resultados fornecem indícios suficientes para ser sugerido um consumo moderado de pimenta no nosso dia-a-dia.

Autor: Equipe ABC da Saúde
Referência Bibliográfica
  • -The British Medical Journal - 2015;351:h3942|doi:10.1136/bmj.h3942

REFORMA ORTOGRÁFICA: Hífen - prefixação





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REFORMA ORTOGRÁFICA: Hífen - prefixação

O caso dos prefixos e falsos prefixos

Márcia Lígia Guidin*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
COM PREFIXOS OU FALSOS PREFIXOS
PREFIXOS
OU FALSOS
PREFIXOS
REGRAS
EXEMPLOS
OBSERVAÇÕES;
SAIBA MAIS
Vogais iguais1. Usa-se o hífen quando o prefixo e o segundo elemento juntam-se com amesma vogal.anti-ibérico,
auto-organização,
contra-almirante,
infra-axilar,
micro-ondas,
neo-ortodoxo,
sobre-elevação,
anti-inflamatório.
Mas os prefixos copro,prere se juntam ao segundo elemento, ainda que este inicie pelas vogais o ou ecoocupar, coorganizar, coautor, coirmão, cooperar, preenchimento, preexistir, preestabelecer, proeminente, propor reeducação, reeleição, reescrita.
Vogais diferentes2. Não se usa o hífen quando os elementos se unem com vogais diferentes.autoescola, autoajuda, autoafirmação, semiaberto, semiárido, semiobscuridade, contraordem, contraindicação, extraoficial, neoexpressionista, intraocular, semiaberto, semiárido.
Consoantes iguais3. Usa-se o hífen se a consoante do final do prefixo for igual à doinício do segundo elemento.inter-racial,
super-revista,
hiper-raquítico,
sub-brigadeiro.

Se o segundo elemento começa com sr.4. Não há hífen quando o segundo elemento começa coms ou r; nesse caso, duplicam-se as consoantes.antirreligioso, minissaia, ultrassecreto, ultrassom.Porém, coforme a regra anterior, com prefixoshiper, inter, super, deve-se manter o hífen:
hiper-realista,
inter-racial,
super-racional,
super-resistente
.
Se o segundo elemento começa com hm,n, ou comvogais.5. Usa-se o hífen: se o primeiro elemento, terminado em m ou n, unir-se com as vogais ou consoanteshm ou n.circum-murado,
circum-navegação,
pan-hispânico,
pan-africano,
pan-americano.

Ex, sota, soto, vice6. Usa-se hífen com os prefixos:exsota,sotovice.ex-almirante,
ex-presidente,
sota-piloto,
soto-pôr,
vice-almirante,
vice-rei.
Escreva, porém, sobrepor.
Pré, pós, pró7. Usa-se hífen com os prefixos pré, pós, pró (tônicos e acentuados com autonomia).pré-escolar,
pré-nupcial,
pós-graduação,
pós-tônico,
pós-cirúrgico,
pró-reitor,
pró-ativo,
pós-auricular.
Se os prefixos não forem autônomos, não haverá hífen: predeterminado, pressupor, pospor, propor.
O prefixo termina emvogal ou rb e o segundo elemento se inicia com h.8. Usa-se o hífen quando o prefixo termina emrb ouvogais e o segundo elemento começa comh.anti-herói,
inter-hemisférico,
sub-humano,
anti-hemorrágico,
bio-histórico,
super-homem,
giga-hertz,
poli-hidratação,
geo-história.
A) Mas as grafias consagradas serão mantidas: reidratar, desumano, inábil, reabituar, reabilitar, reaver.
B) Se houver perda do som da vogal final, prefere-se não usar hífen e eliminar o hcloridrato(cloro+hidrato)clorídrico(cloro+hídrico). 
Sufixos de origem tupi9. Usa-se o hífen com sufixo de origem tupi, quando a pronúncia exige distinção dos elementos.Anajá-mirim,
Ceará-mirim,
capim-açu,
andá-açu,
amoré-guaçu.

Este quadro está apoiado nas obras:
BECHARA, Evanildo. O que muda com o Novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2008.
INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS. Escrevendo pela Nova Ortografia. Rio de Janeiro/São Paulo, Houaiss/Publifolha, 2008.
GOMES, Francisco Álvaro. O acordo ortográfico. Porto, Porto Editora, 2008.


Veja também

*Márcia Lígia Guidin é doutora em Letras pela USP, ensaísta e editora.


Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores.





 
 

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