7 fatos loucos sobre o pênis
Por Bruno Calzavara em 22.08.2013 as 18:00
Imortalizado em monumentos, estátuas gregas e em pichações de banheiros de rodoviárias, o pênis tavez seja o mais famoso e de mais estudado órgão do corpo humano. Se não for, é certamente o que provoca maior curiosidade e polêmica.
Apesar do seu enorme papel no imaginário popular, o membro masculino ainda possui alguns segredos prontos para serem revelos. De espinhos no pênis ao seu tamanho ideal, aqui estão sete fatos loucos sobre o órgão sexual masculino.
7. O tamanho médio
O pênis ereto médio possui cerca de 14 centímetros de comprimento, de acordo com um estudo de 2013 detalhado na revista especializada Journal of Sexual Medicine, que contou com a participação de 1.661 homens. No entanto, a variedade é o tempero da vida: os homens pesquisados contavam com membros que variaram de 4 centímetros até 26 centímetros de comprimento.
Porém, como você deve imaginar (ou conhecer empiricamente), a média dos homens também muda de país para país. Muitos e muitos estudos já foram feitos sobre esse tema, mas sempre fica uma certa dúvida se o número autodeclarado é o real ou se a pessoa deu uma aumentada proposital – pesquisas indicam (sim, há pesquisas até sobre isso) que o homem tende a mentir de 2 a 4 cm sobre o seu tamanho de verdade. Para mais, obviamente.
De qualquer forma, esses estudos apenas reforçam os estereótipos sobre o assunto. Os países costumeiramente no topo da lista dos maiores pênis são os africanos – o Congo (média de 18 cm) levou o título na pesquisa confiável da Universidade de Ulster, no Reino Unido. No outro lado da lista, encontram-se os asiáticos: as Coreias dividem a lanterna empatadas com 9,6 cm, segundo a universidade britânica. Para ver um mapa mundi das dimensões globais, clique aqui.
E você sabia que as dimensões do seu amigão também variam de acordo com a natureza de cada ereção? Pois é. Voltando ao estudo da Journal of Sexual Medicine, os homens que mediram seu pênis depois do sexo oral ou do coito apresentaram um tamanho maior do que quando realizaram a medição com uma ereção ocasionada apenas por pensamento.
E atenção, fumantes! Outros estudos descobriram que o ato de fumar reduz o fluxo de sangue para o pênis, o que significa que o tabagismo pode encurtar o pênis médio em até 1 centímetro.
6. O tamanho importa, sim
De novo o tamanho. Quando se trata de pênis, as dimensões do órgão importam, sim – pelo menos para algumas mulheres. De acordo com um estudo de 2012, também publicado no Journal of Sexual Medicine, as mulheres mais propensas a ter orgasmos vaginais dizem que é mais fácil atingir o clímax com homens que têm pênis maiores.
“Embora não esteja claro exatamente por que isso acontece, um pênis mais longo pode conseguir estimular melhor a vagina e o colo do útero da parceira”, explica o coautor do estudo, Stuart Brody, psicólogo da Universidade do Oeste da Escócia. Em uma pesquisa de 2013 detalhada na revista Proceedings of National Academy of Sciences, os cientistas relataram que o sonho de consumo das mulheres: o tamanho ideal do pênis varia com a altura de um homem e um órgão maior fica melhor em homens mais altos. Nenhuma das duas pesquisas mencionadas acima incluiu a opinião de homens gays.
5. Anomalias penianas
Acontece muito raramente, mas um homem pode nascer com dois pênis, uma condição que afeta um em cada 5 ou 6 milhões homens e é conhecida como difalia. Infelizmente, esta condição não significa o dobro de diversão: raras vezes ambos os órgãos são totalmente funcionais, e a condição vem muitas vezes juntamente com outras anomalias na área genital que necessitam de cirurgia de correção.
Homens podem sofrer também com outra condição, chamada priapismo, na qual o pênis mantém uma ereção persistente que não cessa mesmo após um longo período sem excitação. Normalmente, a causa é uma falha do sangue em retornar do pênis para o resto do corpo, embora a situação também seja encontrada ocasionalmente em pacientes com anemia falciforme ou leucemia. A situação é geralmente uma emergência médica que requer uma injeção de pseudoepinefrina (pseudoadrenalina) para que haja a contração da musculatura lisa do pênis.
4. Relíquias antigas
O pênis pode ter sido muito mais assustador no passado evolutivo dos seres humanos. Em um ponto no tempo, o pênis masculino possuía espinhos, mas nossos ancestrais humanos perderam as estruturas espinhosas antes que os neandertais e os humanos modernos se divergissem, cerca de 700 mil anos atrás, de acordo com um estudo de 2010 publicado na revista Nature.
Os cientistas não têm muita certeza quanto à função desses espinhos, mas alguns acreditam que isso permitia que os humanos da época “dessem uma rapidinha”, já que os espinhos poderiam criar uma ereção rapidamente. Além disso, essas estruturas são mais comuns em espécies promíscuas, como gatos (sim, seu bichano possui espinhos bastante aterrorizantes em seu pênis).
Outra relíquia dos tempos passados é o osso peniano, ou báculo. Embora a maioria dos macacos possuam um osso para manter seu membro ereto, os machos humanos o perderam em algum momento na evolução e agora contam com a pressão arterial para alcançar a rigidez.
Em outros animais, o osso do pênis fica dentro do corpo e é empurrado para fora quando necessário, dando ao pênis uma ereção instantânea e confiável. Ainda é um mistério por que os machos humanos perderam essa característica, mas no livro “O Gene Egoísta” (lançado pela Universidade de Oxford, Reino Unido, em 2006), o biólogo Richard Dawkins propõe que o pênis sem osso tenha sido selecionado pois permite que as mulheres avaliem melhor a saúde dos potenciais parceiros: aqueles que não conseguem ter uma boa ereção provavelmente têm uma má circulação sanguínea.
3. Ação noturna
Independente se o homem é celibatário ou não durante o dia, todos os pênis continuam funcionando à noite. A maioria dos homens têm de três a 5 ereções por noite durante a fase do sono conhecida como movimento rápido dos olhos (REM, na sigla em inglês). Esse padrão independe se eles estão sonhando com a vovó ou com a Olivia Munn.
Essa ação noturna aparentemente mantém o membro masculino em forma – pênis que não têm ereções regulares correm o risco de perder a sua elasticidade e acabar encolhendo. Uma vez que este é um processo fisiológico tão básico, muitos médicos perguntam se o homem tem tido essas ereções noturnas para determinar a causa de sua disfunção erétil.
2. Verdades sobre o prepúcio
O prepúcio é a polêmica membrana mucosa, de duas camadas e retrátil, que cobre a extremidade do pênis (a glande). Quando os bebês nascem, o tecido do prepúcio é fundido à glande do pênis. No útero, o prepúcio se desenvolve a partir do mesmo tecido da pele que protege o clitóris.
A superfície interior do prepúcio é composta por membranas mucosas similares àquelas encontradas no interior da pálpebra ou na boca, proporcionando assim um local úmido. Alguns estudos apontam que esse ambiente poderia ser responsável pelo aumento da taxa de transmissão de DST associados a homens não circuncidados.
O prepúcio também tem uma abundância de células de Langerhans, células do sistema imunológico infiltradas pelo HIV. Isso pode explicar por que os homens circuncidados na África apresentam uma taxa 60% menor de infecção do HIV em relações sexuais heterossexuais.
A Academia Americana de Pediatria não endossa nem desencoraja a circuncisão, apenas ressalta que a operação traz tanto riscos quanto benefícios. Muito se fala que a circuncisão é cruel para o bebê e existem estudos que sugerem que os homens circuncidados experimentam prazer sexual em menor escala. Muitos médicos, no entanto, são céticos em relação a esta pesquisa, pois a metodologia pode ter problemática ou tendenciosa.
De qualquer forma, é a cirurgia mais frequentemente realizada no sexo masculino. Nos Estados Unidos, 64% dos meninos nascidos no ano de 1995 foram circuncidados. Esse índice cai para 48% no Canadá e para 24% na Grã-Bretanha. No Brasil, a prática é bem menos comum.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30% dos homens no mundo são circuncidados (algo em torno de 665 milhões de pessoas), a maioria por motivos religiosos. 68% deles são muçulmanos. Clique aqui para conferir o interessante mapa mundi com a porcentagem na população masculina sem prepúcio no planeta.
1. Você é um “grower” ou um “shower”?
Nos países de língua inglesa, eles possuem uma espécie de ditado, semelhante ao nosso “pequeno brincalhão ou grande bobalhão”, mas que não significa exatamente a mesma coisa. Segundo eles, os homens – ou melhor, seus pênis – são divididos em “grower” (literalmente, “que cresce”) ou “shower” (“que mostra” ou “exibido”).
Enquanto o shower é um pênis longo quando flácido, entre 8 e 11 cm. Quem é grower tem o pênis pequeno quando mole, de 3 a 6 cm. A diferença, no entanto, é na hora do vamos ver. O shower, durante a ereção, ganha apenas poucos centímetros, algo como 3 ou 4 cm extras. Porém, o grower se engrandece e chega a triplicar o próprio tamanho.
Cientificamente, não há maneira de prever o tamanho do pênis ereto de um homem quando ele está flácido, de acordo com um artigo de 1996 da revista Journal of Urology. No entanto, um pênis esticado é um bom indicador de qual será o seu tamanho final quando ereto. A informação é de um estudo do ano 2000, divulgado junto com a Pesquisa Internacional de Impotência. [Live Science]
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