Pela mesma razão alguns sabões em pó "lavam mais branco": após a lavagem, a roupa reflete a parte visível dos raios solares e também transforma o ultravioleta em visível. Portanto, essa peça de roupa emite mais luz visível do que recebe: "é mais branca". Entretanto, isso não significa, necessariamente, que esse sabão deixe a roupa mais limpa do que os outros.
O olho humano é como uma câmara escura com um orifício, a pupila (Fig. 8.6). Como, normalmente, a luminosidade é maior fora do que dentro do olho, nós enxergamos a pupila preta. Entretanto, o fundo do olho, a retina, é intensamente irrigado por vasos sanguíneos, o que lhe dá uma cor vermelho-alaranjada. Por isso quando uma luz intensa, como o "flash" de fotografia, entra no olho, a cor vermelha é preferencialmente refletida. Isso deixa a pupila avermelhada nas fotografias.
Figura 8.6 - Estrutura do olho humano
Não sabemos ao certo a origem dessa frase, mas com certeza, ela pode ter uma explicação física. Ocorre que a noite, quando a luminosidade é pouca, o olho humano é mais sensível à região azul do espectro da luz, menos sensível ao amarelo e menos ainda ao vermelho. Além disso, com baixa luminosidade, as células responsáveis pela visão colorida, os cones, são muito menos sensíveis do que os bastonetes que distinguem apenas as diferentes intensidades de brilho e, portanto, correspondem à uma visão em preto e branco. Assim, de modo geral, todas as coisas ao nosso redor adquirem uma tonalidade cinza (ou parda) quando a luminosidade do ambiente é fraca.
O olho humano normal possui três tipos de células (os cones) que permitem diferenciar as cores entre si: uma delas é sensível à luz vermelha, outra é sensível à luz verde e outra, à azul. Essas três cores combinadas em maior ou menor intensidade resultam numa infinidade de tonalidades que enxergamos. O olho daltônico, entretanto, tem falta de um ou, em casos mais raros, de dois tipos de cones. Por isso, o daltônico não enxerga as mesmas cores que a maioria das pessoas enxergam. Como a maior parte dos objetos que vemos, na realidade, refletem luz de várias cores que, juntas, resultam na cor característica do material, para o daltônico, o verde de uma camuflagem não terá o mesmo tom do verde de uma mata.
Na realidade, existem outros fatores que influenciam na visão tridimensional, tais como a observação de paralaxe entre objetos e a comparação entre os seus tamanhos.
A luz do laser é mais intensa do que a luz comum porque é um feixe de luz monocromático (as radiações são de uma única freqüência) e coerente porque as ondas estão em fase (as cristas e os vales coincidem).
O laser tem várias aplicações no cotidiano, tais como: telecomunicação; soldar e cortar metais; medir grandes distâncias com precisão; cds e vídeos-discos; holografias; medicina em cirurgias; e endoscopias.
Para produzir um holograma é usado um filme sensível à luz que registra a interferência de dois feixes de laser, sendo um do objeto, denominado feixe-objeto, e outro de luz difusa do laser, chamado feixe de referência. Esta interferência armazena toda a informação dos dois feixes de luz. Quando o filme processado é iluminado, ele recria o feixe objeto, criando uma imagem em três dimensões real.
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