1- Ter consciência da importância do
domínio da capacidade de adaptação ao ambiente e da necessidade de
manter-se atualizado e de saber que o mundo mudou;
2- Compreender que o futuro será diferente e que será preciso preparar-se para correr riscos e enfrentar incertezas;
3- Saber que ninguém vai trabalhar mais
em um só lugar e que por isso as pessoas devem estar prontas para
participar de diversos projetos e para atender clientes diversos;
4- Reconhecer que a mobilidade será uma
das referências atuais e saber que o trabalho pode ser realizado em
qualquer parte, seja de forma presencial ou remotamente;
5- Buscar autonomia e soluções próprias,
isto é, não depender dos outros para solucionar problemas, seja
trabalhando na empresa seja por conta própria;
6- Estar conectado em múltiplas redes
tanto para ampliar seu conhecimento quanto para ter contatos universais e
conquistar clientes diferenciados;
7- Ser curioso. Na época do conhecimento, quem não tem curiosidade pelo que é relevante corre o risco da obsolescência;
8- Ter marca pessoal. No mundo em rede a
boa comunicação é importante. Todos precisam saber “quem” você é, o
“que” faz, “como” faz, “quem” são seus clientes e colaboradores. A
credibilidade é a maior propagadora da personalidade das pessoas;
9- Ter consciência do desenvolvimento
tecnológico. Não adianta ignorá-lo pois que é o prolongamento do cérebro
e das nossas mãos;
10- Buscar produtividade pessoal. Para tanto, é necessário observar as etapas: planejamento, ação e avaliação de resultados.
Por minha conta e risco, acrescento mais duas indispensáveis qualidades profissionais:
1- Obter o equilíbrio entre trabalho,
lazer e qualidade de vida. Sustentabilidade é essencial, enquanto que a
busca descontrolada pelos bens materiais não pode ser objetivo de vida;
2- Ter consciência espiritual.
Independentemente das nossas opiniões e credos, as respostas aos nossos
anseios estão dentro de nós mesmos.
Ninguém mais vive hoje sem estas habilidades emocionais que devem ser
treinadas nas escolas de todos os níveis e graus e que constituem o
grande diferencial que os recrutadores requisitam em suas contratações.
De seu lado, as famílias devem buscar tempo, no espaço de suas vidas
atribuladas e de muitos afazeres, para discutir com seus membros estes
atributos vitais para os profissionais de hoje.Andei bisbilhotando os sites das nossas instituições e não vi em nenhum deles qualquer tipo de proposta, quer seja curricular quer seja de extensão, que reforce os atributos e valores tratados neste artigo.
Na verdade, poucas aproveitam as tecnologias de comunicação para estreitar as relações de boa convivência com os estudantes e com suas famílias. Nesse contexto, as escolas e as famílias passam a ter também como missão dar relevância a esses temas.
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