sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Consulta dentista


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Arte Aparelho Dentário Bem Estar (Foto: Arte/G1)


Paciente deve informar seu histórico de saúde na consulta com o dentista

Dessa maneira, o risco de complicações nos tratamentos é muito menor.
Ideal é que paciente procure o dentista, pelo menos, duas vezes por ano.

Do G1, em São Paulo
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Muita gente tem medo de ir ao dentista e, por isso, acaba adiando a consulta ou procurando ajuda apenas em situações extremas.
Entre os principais temores dos pacientes, estão a dor a anestesia, mas isso é coisa do passado, como defendeu o ortodontista e presidente do Conselho Regional de Odontologia em São Paulo Claudio Miyake no Bem Estar desta quarta-feira (2) - isso porque hoje existem recursos que diminuem bastante o desconforto no consultório. Segundo o especialista, de maneira geral, é ideal que o paciente vá ao dentista, pelo menos, duas vezes ao ano para manter a boca saudável e diminuir o risco de vários problemas.
Antes de optar por qualquer procedimento, no entanto, é importante conversar com o dentista e contar todo o histórico de saúde e as doenças que já teve ou tem, como alertou o cirurgião bucomaxilofacial Waldyr Jorge. Pacientes diabéticos e hipertensos, por exemplo, precisam informar ao dentista para evitar complicações durante o tratamento indicado. Mulheres que estão grávidas também devem informar a gestação porque é mais seguro fazer os tratamentos antes de engravidar ou apenas no segundo trimestre, para evitar contaminações e outros problemas.
Fora isso, é essencial fazer uma radiografia para avaliar se o osso e as raízes do dente estão fortes e aguentam o tratamento, como lembrou o ortodontista Claudio Miyake.
De acordo com o especialista, o resultado da radiografia ajuda bastante no diagnóstico e na definição do tratamento. Se o paciente tiver problemas cardíacos, por exemplo, ele pode precisar ainda tomar antibióticos como medida de prevenção antes do procedimento definido, para evitar que bactérias cheguem ao coração.
Em relação à anestesia, os convidados alertaram que é um procedimento muito simples e seguro. Antes de inserir a agulha, o anestesista aplica uma pomada para reduzir a dor e, aos poucos, vai colocando a agulha e anestesiando a região ao redor do nervo, como mostrou o cirurgião bucomaxilofacial Waldyr Jorge.
Porém, quando há uma inflamação ou infecção, geralmente a anestesia não pega, então o dentista precisa começar o procedimento de um ponto mais distante até atingir o local desejado.
Outro medo bastante comum é o barulho do motor usado na retirada de cáries, por exemplo - a dica, nesse caso, é levar um fone de ouvido para usar durante o procedimento, que pode ajudar muito a acalmar. Durante a retirada da cárie, vale lembrar ainda que o paciente fica o tempo todo com a boca aberta e, além disso, pode sair um pouco de sangue, mas segundo os especialistas, existem equipamentos que diminuem muito o desconforto.
Aparelhos odontológicos
Antigamente, era muito comum as crianças usarem aparelhos para corrigir algum defeito. No entanto, de uns tempos para cá, adultos também começaram a usar, mas por questões estéticas.
De acordo com os especialistas, hoje em dia, os aparelhos podem ser usados em todas as idades e estão mais baratos, o que facilita bastante. Porém, antes de colocar, é preciso saber - através de uma radiografia - se os ossos e as raízes dos dentes estão saudáveis para que possam ser movimentados.
Se estiverem, o paciente pode optar por diversos tipos de aparelhos: os metálicos, em geral, garantem um tratamento mais rápido; já os cerâmicos, da cor dos dentes, demoram mais, mas são melhores esteticamente; aqueles quase invisíveis, sem braquetes, são ainda mais bonitos, mas não servem para dentes muito tortos que exigem grandes modificações. Há ainda os aparelhos colocados atrás dos dentes, mais caros e mais discretos, mas também não indicados para todos os casos.
Depois de colocado o aparelho, é preciso se preocupar com a higiene. De acordo com os especialistas, as escovas menores são melhores porque alcançam a parte de trás da boca.
Além disso, é importante usar o fio dental e também o enxaguante bucal, mas nesse último caso, vale lembrar que ele não substitui a escovação, como mostrou a reportagem da Renata Ribeiro.

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