sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Semelhanças com homens pré-históricos

10 semelhanças que temos com homens pré-históricos


Por em 19.11.2013 as 17:01
Talvez Os Flintstones não fosse um desenho tão fantasioso assim, no fim das contas: a vida antes da invenção da escrita era muito mais interessante do que certos livros de história dão a entender. Já nesta época, tínhamos neurocirurgias, cerveja, cachorros de estimação, brinquedos sexuais e drogas recreativas – ou, pelo menos, é isso o que estudos arqueológicos recentes revelaram.
Confira, a seguir, dez coisas que temos hoje em dia, mas que já existiam nos tempos das cavernas.

10. Neurocirurgias

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Sem medicamentos modernos, homens das cavernas adotavam uma solução mais, digamos, drástica para tratar convulsões e dores de cabeça: “neurocirurgias” em que o crânio da pessoa era perfurado para dar acesso ao cérebro.
De acordo com o médico e historiador Giorgo Sperati, essa prática não apenas era relativamente comum, mas tinha bons índices de sucesso – ele analisou crânios perfurados em que parte do tecido se regenerou, uma evidência de que a pessoa teria sobrevivido por vários anos após o procedimento.
Acredita-se que isso era feito já no ano 8 mil aC.

9. “Brinquedos sexuais”

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Artefatos “fálicos” de alguns milhões de anos atrás mostram que usar “brinquedos” para sair da rotina sexual é uma prática mais antiga do que parece.

8. Drogas

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Para a surpresa de quem considera que usar drogas seja algo moderno, uma escavação feita na ilha de Carriacou (Caribe) revelou potes e tubos que teriam sido usados para inalar substâncias alucinógenas – curiosamente, os artefatos são muito parecidos com versões atuais.
Acredita-se que essas substâncias eram usadas durante cerimônias religiosas para colocar a pessoa em estado de transe (o que não descarta a possibilidade de terem usado drogas por diversão, naturalmente).

7. Cachorros de estimação

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A amizade entre cães e humanos pode remeter a milhares de anos atrás: foram encontrados na Sibéria fósseis de cães (ou, mais precisamente, ancestrais dos cães modernos) enterrados há pelo menos 33 mil anos.
Esses vestígios indicam que os animais recebiam joias de seus donos e tinham um forte vínculo com eles (já que foram enterrados em “caixões” próprios, e não abandonados a céu aberto).

6. Cerveja e festas

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Em 2012, foi encontrado em Chipre um local que, supostamente, era usado na pré-história para a fabricação de cervejas, 11 mil anos atrás.
A bebida seria usada tanto em cerimônias quanto em festas propriamente ditas, práticas que, para a alegria dos fãs de cerveja, não caíram no esquecimento.

5. Higiene bucal

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Imaginar que homens das cavernas tinham dentes podres e mal-cuidados é uma injustiça com nossos ancestrais: ao que tudo indica, sua dieta evitava o desgaste dos dentes e praticamente evitava a necessidade de ir ao dentista (o que é muito bom, considerando que a profissão só surgiu milhares de anos depois).
As coisas começaram a desandar com o surgimento da agricultura e com a adoção de comidas ricas em açúcares e carboidratos.

4. Mudanças climáticas

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Parte da história do mundo, drásticas mudanças climáticas forçaram nossos ancestrais a se adaptar, desenvolvendo ferramentas e práticas para sobreviver a frio, chuva, inundações, escassez de alimentos e outros contratempos que erroneamente consideramos “modernos”.

3. Dietas

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O antropólogo Glynn L. Isaac, junto com diversos outros pesquisadores da área, encontrou evidências de que os homens das cavernas tinham uma dieta variada, com carne, verduras, grãos e frutas – ferramentas próprias para mexer com esses diferentes tipos de alimentos contrariam a visão de que nossos ancestrais dispensavam uma boa salada.

2. Câncer

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Não há como negar que os índices dessa doença aumentaram nos últimos séculos, especialmente por conta da poluição gerada por máquinas (um preço a pagar pela modernidade); contudo, isso não significa que o câncer não existisse em tempos remotos – um fato que alguns podem considerar óbvio, mas que ainda não possui muitas evidências concretas.
Entre os indícios, está o crânio de um Homo kanamensis, encontrado pelo arqueólogo Louis Leakey. O H. kanamensis tinha um osteosarcoma (câncer nos ossos), como ficou mostrado por uma protuberância em sua mandíbula (que especialistas identificaram como um tumor).

1. Vocabulário

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Por fim, existem evidências de que certas palavras que usamos no dia-a-dia teriam surgido há mais de 15 mil anos. As linguagens de diferentes povos pré-históricos, assim, seriam muito mais complexas do que se imagina. [Listverse]

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