Tiradentes e sua Vida Pessoal
Todos nós sabemos da história, de Joaquim José da Silva Xavier, mais
conhecido como Tiradentes, nasceu em 12 de Novembro de 1746 , e faleceu
em 21 de Abril de 1792, aos 45 anos, foi enforcado, esquartejado, e é o
Mártir da Inconfidência Mineira.
Mas você sabia que:
– Ele teve várias profissões além de Dentista….ele foi Tropeiro, Minerador, Comerciante, Militar e Ativista Político;
– Ele nunca se casou;
– Ele teve um romance com Antonia Maria do Espírito Santo com quem teve uma filha, Joaquina da Silva Xavier;
– Consta também que Tiradentes queria se casar com uma moça de nome
Maria, de São João Del Rey, mas que os pais dela foram contra e não
permitiram o casamento;
– Tiradentes também teve mais dois filhos com Eugênia Joaquina da Silva,
sendo que a menina (Joaquina), logo morreu e o outro filho João de
Almeida Beltrão, teve oito filhos, e um destes netos, mudou o sobrenome
com medo da perseguição.
– Alguns trinetos de Tiradentes recebem pensão;
– Uma de suas tetranetas recebe pensão, também.
Tiradentes foi um grande homem, sempre que nossa história for contada, ele terá muitos capítulos de importante participação.
E para que tenham idéia da vontade, que Tiradentes tinha que o Brasil fosse um grande país, vejam só a frase que ele disse:
– “SE TODOS QUISERMOS, PODEREMOS FAZER DESTE PAÍS UMA GRANDE NAÇÃO.
VAMOS FAZÊ-LA” Joaquim José da Silva Xavier “o Tiradenteshttp://www. osabetudo.com/tiradentes-e- sua-vida-pessoal/
A Outra Versão Para a Morte de Tiradentes
O feriado de 21 de abril é fruto de uma história montada, transformando
Tiradentes em um "bode expiatório", que levaria a culpa pelo movimento
da Inconfidência Mineira.
Na verdade quem morreu no lugar dele foi um ladrão chamado Isidro Gouveia.
A lenda que criou o feriado de 21 de abril é:
Tiradentes foi sentenciado à morte e foi enforcado no dia 21 de abril de
1792, no Rio de Janeiro, no local chamado Campo da Lampadosa, que hoje é
conhecido como a Praça Tiradentes. Com a Proclamação da República,
precisava ser criada uma nova identidade nacional.
Pensou-se em eternizar Marechal Deodoro, mas o escolhido foi
Tiradentes. Ele era de Minas Gerais, Estado que tinha na época a maior
força republicana e era um pólo comercial muito forte.
Jogaram ao povo uma imagem de Tiradentes parecida com a de Cristo e era o
que bastava: um “Cristo da Multidão”. Transformaram-no em herói
nacional cuja figura e história “construída” agradava tanto à elite como
ao povo.
Na verdade estaríamos mais bem representados se o herói da pátria,
escolhido, fosse Antônio Conselheiro (1830 – 1897), líder social e
carismático que conseguiu reunir camponeses, índios e escravos na
"Guerra dos Canudos" (1897). Mas o místico rebelde e líder
espiritual do arraial de Canudos foi morto justamente pelo exercito da
República, e quem escolheu Tiradentes foram os republicanos. Também os
historiadores, pagos pelo poder dominante, pelos grandes fazendeiros e o
pelo clero, para justificar o genocídio contra
a comunidade de Canudos, trataram Antonio Conselheiro com o um fanático
e louco religioso perigoso para o Brasil. Canudos era uma comunidade
onde todos tinham acesso à terra e ao trabalho. Tratado como lugar
"santo", era uma ameaça para o clero e fazendeiros.
A vida de Tiradentes em poucas palavras:
Tiradentes nasceu em 1746 na Fazenda do Pombal, entre São José e São
João Del Rei (MG). Era filho de um pequeno fazendeiro Domingos da Silva
Santos. Ficou órfão de mãe Maria Antônia da Encarnação Xavier, aos nove
anos e perdeu o pai aos 11. Não chegou a concluir
o curso primário. Foi morar com seu padrinho, Sebastião Ferreira
Dantas, um cirurgião que lhe deu ensinamentos de Medicina e Odontologia.
Ainda jovem, ficou conhecido pela habilidade com que arrancava os dentes
estragados das pessoas. Daí veio o apelido de Tira-dentes. Em 1780,
tornou-se um soldado e, um ano à frente, foi promovido a alferes. Nesta
mesma época, envolveu-se na Inconfidência Mineira
contra a Coroa portuguesa, que explorava o ouro encontrado em Minas
Gerais.
Tiradentes foi iniciado na maçonaria pelo poeta e juiz Cruz e Silva,
amigo de vários inconfidentes e por José Álvares Maciel (Vila Rica 1.760
+ 1.804 = Maciel formou-se em engenharia na Universidade de Coimbra e
depois seguiu para a Inglaterra em Birmingham
onde fez contato com a maçonaria inglesa nascida por volta de 1720).
Naquele tempo a maçonaria iniciava um irmão mesmo fora do templo. Eram
os "pedreiros-livres." Esse procedimento só foi suprimido no ano de
1907). Tiradentes teria salvado a vida de Cruz e
Silva, não se sabe em que circunstâncias.
Tiradentes, maçonaria e a Inconfidência Mineira:
Como era apenas um alferes (patente igual à de tenente), não lideraria
coronéis, brigadeiros, padres e desembargadores, que eram os verdadeiros
líderes do movimento. Semi-alfabetizado, é muito provável que nunca
esteve plenamente a par dos planos e objetivos
do movimento. Em todos os movimentos libertários acontecidos no Brasil,
durante os séculos XVIII e XIX, era comum o "dedo da maçonaria".
E Tiradentes foi maçom, mas estava longe de acompanhar os maçons
envolvidos na Inconfidência, porque esses eram cultos, e em sua grande
parte, estudantes que haviam recentemente regressado "formados” da
cidade de Coimbra, em Portugal. Uma das evidências documentais
da participação da Maçonaria são as cartas de denúncia existentes nos
autos da Devassa, informando que maçons estavam envolvidos nos conluios.
Os maçons brasileiros foram encorajados na tentativa de libertação, pela
história dos Estados Unidos da América, onde saíram vitoriosos - mesmo
em luta desigual - os maçons norte-americanos George Washington,
Benjamin Franklin e Thomas Jefferson.
Também é possível comprovar a participação da Maçonaria na Inconfidência
Mineira, sob o pavilhão e o dístico maçônico do "Libertas quae sera
tamen", que adorna o triângulo perfeito, com este fragmento da poesia de
Virgílio (Éclogas, I, 27).
Tiradentes era um dos poucos inconfidentes que não tinha família. Teve
dois filhos ilegítimos um se chamou João, e foi com a mulata Eugênia
Joaquina da Silva, e uma filha Joaquina, com uma ruiva de nome Antônia
Maria do Espírito Santo. Tiradentes traçava planos
para casar-se com a sobrinha de um padre chamado Rolim, por motivos
econômicos.
Ele era, então, de todo o grupo, aquele que poderia ser considerado -
como uma “codorna no chão”, - o mais frágil dos inconfidentes. Sem
família e sem dinheiro, querendo abocanhar as riquezas do padre. Era o
de menor preparo cultural e poucos amigos. Portanto,
a melhor escolha para desempenhar o papel de um bode expiatório que
livraria da morte os verdadeiros chefes.
E foi assim que foi armada a traição, em 15 de março (dois anos antes de
sua simulada morte), com o Silvério dos Reis - indo ao Palácio da
Cachoeira do Campo, residência do Visconde de Barbacena (Luís Furtado de
Mendonça 1754-1830), governador da Capitania
- e denunciando o Tiradentes.
A palavra comum aos mineiro, “UAI”, era palavra secreta dos maçons da
Inconfidência. Iniciais de União, Amor independência. Era usada para
avisar um perigo, e na noite que prenderam Tiradentes, um maçom
encapuzado, corria nas casas dos irmãos, batendo na porta,
gritando "UAI." Três batidas bem compassadas deveriam abrir a porta,
mais batidas seguida do "UAI" era perigo.
Tiradentes foi preso no Rio de Janeiro, na Cadeia Velha, e seu
julgamento prolongou-se por dois anos. Durante todo o processo, ele
admitiu voluntariamente ser o líder do movimento, com culpa exclusiva,
uma atitude tipicamente de um bode maçônico, e mesmo porque
tinha a promessa que livrariam a sua cabeça na hipótese de uma
condenação.
Em 21 de abril de 1792, com ajuda de companheiros da maçonaria, foi
trocado por um ladrão, o carpinteiro Isidro Gouveia. O ladrão havia sido
condenado à morte em 1790 e assumiu a identidade de Tiradentes, em
troca de ajuda financeira à sua família, oferecida
a ele pela maçonaria. Gouveia foi conduzido ao cadafalso e testemunhas
que presenciaram a sua morte se diziam surpresas porque ele aparentava
ter bem menos que os 45 anos, idade que tinha Tiradentes.
No livro, de 1811, de autoria de Hipólito da Costa ("Narrativa da
Perseguição") é documentada a diferença física de Tiradentes com o homem
que foi executado em 21 de abril de 1792.
O escritor Martim Francisco Ribeiro de Andrada III escreveu no livro "Contribuindo", de 1921:
Ninguém, por ocasião do suplício, lhe viu o rosto, e até hoje se discute se ele era feio ou bonito...".
O corpo do ladrão Gouveia foi esquartejado e os pedaços espalhados pela
estrada até Vila Rica (virou Imperial Cidade de Ouro Preto em 1823),
cidade onde o movimento se desenvolveu.
A cabeça foi salgada e colocada em uma gaiola presa numa estaca no
centro da Praça de Santa Quitéria, hoje Praça Tiradentes. Foi roubada no
dia seguinte, por maçons, para que a farsa não fosse descoberta. Os
demais inconfidentes foram condenados ao exílio (África)
ou absolvidos.
A descoberta, da assinatura, que desvendou que Tiradentes continuava vivo:
Há 41 anos (1969), o historiador carioca Marcos Correa estava em Lisboa
quando viu fotocópias de uma lista de presença na galeria da Assembléia
Nacional francesa de 1793. Correa pesquisava sobre José Bonifácio de
Andrada e Silva e acabou encontrando a assinatura
que era o objeto de suas pesquisas. Próximo à assinatura de José
Bonifácio, também aparecia a de um certo Antônio Xavier da Silva. Correa
era funcionário do Banco do Brasil, se formara em grafotécnica e, por
um acaso do destino, havia estudado muito a assinatura
de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Concluiu que as
semelhanças eram impressionantes.
Tiradentes foi embarcado incógnito, com a ajuda dos irmãos maçons, na
nau Golfinho, em agosto de 1792, com destino a Lisboa. Junto com
Tiradentes seguiu sua namorada, conhecida como Perpétua Mineira e os
filhos do ladrão morto Isidro Gouveia, que não poderiam
ficar no Brasil para contar a verdadeira história. O maçom português
Domingos Vidal, que ajudará os planos dos inconfidentes recebeu e
auxiliou o Tiradentes na sua passagem por Coimbra.
Em uma carta que foi encontrada na Torre do Tombo, em Lisboa, existe a
narração do autor, desembargador Simão Sardinha, na qual diz ter-se
encontrado, na Rua do Ouro, em dezembro no ano de 1792, com alguém muito
parecido com Tiradentes, a quem conhecera no
Brasil, e que ao reconhecê-lo ele saiu correndo, para não ser
descoberto.
Há relatos que 14 anos depois, em 1806, Tiradentes teria voltado ao
Brasil quando abriu uma botica na casa da namorada Perpétua Mineira, na
Rua dos Latoeiros (hoje Gonçalves Dias) e que morreu em 1818.
Em 1822, Tiradentes foi reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira
e, em 1865, proclamado Patrono Cívico da Nação Brasileira e das
Polícias Militares.http://www. sertaoinformado.com.br/ conteudo.php?id=25293&sec=2& cat=Arimat%E9a%20Barbosa
A possível farsa do herói Tiradentes
Tiradentes, maçonaria e a Inconfidência Mineira: Como era um simples
alferes (patente igual à de tenente), não lideraria coronéis,
brigadeiros, padres e desembargadores, que eram os verdadeiros líderes
do movimento. Semi-alfabetizado, é muito provável que nunca
esteve plenamente a par dos planos e objetivos do movimento. Em todos
os movimentos libertários acontecidos no Brasil, durante os séculos
XVIII e XIX, era comum o “dedo da maçonaria”. E Tiradentes foi maçom,
mas estava longe de acompanhar os maçons envolvidos
na Inconfidência, porque esses eram cultos, e em sua grande parte,
estudantes que haviam recentemente regressado “formados” da cidade de
Coimbra, em Portugal. Uma das evidências documentais da participação da
Maçonaria são as cartas de denúncia existentes
nos autos da Devassa, informando que maçons estavam envolvidos nos
conluios.
Os maçons brasileiros foram encorajados na tentativa de libertação, pela
história dos Estados Unidos da América, onde saíram vitoriosos – mesmo
em luta desigual – os maçons norte-americanos George Washington,
Benjamin Franklin e Thomas Jefferson. Também é possivel
comprovar a participação da Maçonaria na Inconfidência Mineira, sob o
pavilhão e o dístico maçônico do Libertas quae sera tamen, que adorna o
triângulo perfeito, com este fragmento de Virgílio (Éclogas,I,27)
Tiradentes era um dos poucos inconfidentes que não
tinha família. Tinha apenas uma filha ilegítima e traçava planos para
casar-se com a sobrinha de um padre chamado Rolim, por motivos
econômicos. Ele era, então, de todo o grupo, aquele considerado como uma
“codorna no chão”, o mais frágil dos inconfidentes.
Sem família e sem dinheiro, querendo abocanhar as riquezas do padre.
Era o de menor preparo cultural e poucos amigos. Portanto, a melhor
escolha para desempenhar o papel de um bode expiatório que livraria da
morte os verdadeiros chefes.
E foi assim que foi armada a traição, em 15 de março de 1989, com o
Silvério dos Reis indo ao Palácio do governador e denunciando o
Tiradentes. Ele foi preso no Rio de Janeiro, na Cadeia Velha, e seu
julgamento prolongou-se por dois anos. Durante todo o processo,
ele admitiu voluntariamente ser o líder do movimento, porque tinha a
promessa que livrariam a sua cabeça na hipótese de uma condenação por
pena de morte. Em 21 de abril de 1792, com ajuda de companheiros da
maçonaria, foi trocado por um ladrão, o carpinteiro
Isidro Gouveia. O ladrão havia sido condenado à morte em 1790 e assumiu
a identidade de Tiradentes, em troca de ajuda financeira à sua família,
oferecida a ele pela maçonaria. Gouveia foi conduzido ao cadafalso e
testemunhas que presenciaram a sua morte se
diziam surpresas porque ele aparentava ter bem menos que seus 45 anos.
No livro, de 1811, de autoria de Hipólito da Costa (“Narrativa da
Perseguição”) é documentada a diferença física de Tiradentes com o que
foi executado em 21 de abril de 1972. O escritor
Martim Francisco Ribeiro de Andrada III escreveu no livro
“Contribuindo”, de 1921: “Ninguém, por ocasião do suplício, lhe viu o
rosto, e até hoje se discute se ele era feio ou bonito…” O corpo do
ladrão Gouveia foi esquartejado e os pedaços espalhados pela
estrada até Vila Rica (MG), cidade onde o movimento se desenvolveu. A
cabeça não foi encontrada, uma vez que sumiram com ela para não ser
descoberta a farsa. Os demais inconfidentes foram condenados ao exílio
ou absolvidos.
A descoberta da farsa: Há 41 anos (1969), o historiador carioca Marcos
Correa estava em Lisboa quando viu fotocópias de uma lista de presença
na galeria da Assembleia Nacional francesa de 1793. Correa pesquisava
sobre José Bonifácio de Andrada e Silva e acabou
encontrando a assinatura que era o objeto de suas pesquisas. Próximo à
assinatura de José Bonifácio, também aparecia a de um certo Antônio
Xavier da Silva. Correa era funcionário do Banco do Brasil, se formara
em grafotécnica e, por um acaso do destino, havia
estudado muito a assinatura de Joaquim José da Silva Xavier, o
Tiradentes. Concluiu que as semelhanças eram impressionantes. Tiradentes
teria embarcado incógnito, com a ajuda dos irmãos maçons, na nau
Golfinho, em agosto de 1792, com destino a Lisboa. Junto
com Tiradentes seguiu sua namorada, conhecida como Perpétua Mineira e
os filhos do ladrão morto Isidro Gouveia. Em uma carta que foi
encontrada na Torre do Tombo, em Lisboa, existe a narração do autor,
desembargador Simão Sardinha, na qual diz ter-se encontrado,
na Rua do Ouro, em dezembro no ano de 1792, com alguém muito parecido
com Tiradentes, a quem conhecera no Brasil, e que ao reconhecê-lo saiu
correndo. Há relatos que 14 anos depois, em 1806, Tiradentes teria
voltado ao Brasil quando abriu uma botica na casa
da namorada Perpétua Mineira, na rua dos Latoeiros (hoje Gonçalves
Dias) e que morreu em 1818. Em 1822, Tiradentes foi reconhecido como
mártir da Inconfidência Mineira e, em 1865, proclamado Patrono Cívico da
nação brasileira.
Guilhobel Aurélio Camargo/Gazeta de Novo – Ele estava muito bem vivo, um
ano depois, em Paris. O feriado de 21 de abril é fruto de uma história
fabricada que criou Tiradentes como bode expiatório, que levaria a culpa
pelo movimento da Inconfidência Mineira.
Quem morreu no lugar dele foi um ladrão chamado Isidro Gouveia.
A mentira que criou o feriado de 21 de abril é: Tiradentes foi
sentenciado à morte e foi enforcado no dia 21 de abril de 1792, no Rio
de Janeiro, no local chamado Campo da Lampadosa, que hoje é conhecido
como a Praça Tiradentes. Com a Proclamação da República,
precisava ser criada uma nova identidade nacional. Pensou-se em
eternizar Marechal Deodoro, mas o escolhido foi Tiradentes. Ele era de
Minas Gerais, estado que tinha na época a maior força republicana e era
um polo comercial muito forte. Jogaram ao povo uma
imagem de Tiradentes parecida com a de Cristo e era o que bastava: um
“Cristo da Multidão”. Transformaram-no em herói nacional cuja figura e
história “construída” agradava tanto à elite quanto ao povo.
A vida dele em poucas palavras: Tiradentes nasceu em 1746 na Fazenda do
Pombal, entre São José e São João Del Rei (MG). Era filho de um pequeno
fazendeiro. Ficou órfão de mãe aos nove anos e perdeu o pai aos 11. Não
chegou a concluir o curso primário. Foi morar
com seu padrinho, Sebastião Ferreira Dantas, um cirurgião que lhe deu
ensinamentos de Medicina e Odontologia. Ainda jovem, ficou conhecido
pela habilidade com que arrancava os dentes estragados das pessoas. Daí
veio o apelido de Tira-dentes. Em 1780, tornou-se
um soldado e, um ano à frente, foi promovido a alferes. Nesta mesma
época, envolveu-se na Inconfidência Mineira contra a Coroa portuguesa,
que explorava o ouro encontrado em Minas Gerais. Tiradentes foi iniciado
na maçonaria pelo poeta e juiz Cruz e Silva,
amigo de vários inconfidentes. Tiradentes teria salvado a vida de Cruz e
Silva, não se sabe em que circunstâncias.
Ouvir Os Lados da História, cada
um tem a sua conclusão conforme a História ou Estoria. . .
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