Os maiores exemplos de desigualdade social no Brasil
A desigualdade social no Brasil, marcada pela distribuição desigual de renda, é evidente. Basta uma simples observação sobre a sociedade em que vivemos:
1. Favelização
Muitas vezes localizam-se muito próximas umas às outras, o que torna o contraste ainda mais chocante.
As favelas não passam por qualquer tipo de planejamento e as casas tendem a aumentar à medida que as famílias crescem.
Por outro lado, isso não acontece com as casas nobres, as quais são cuidadosamente projetadas.
Leia Favelização no Brasil.
2. Desigualdade alimentar
Acresce que a prioridade na hora de comprar os alimentos é dada aqueles que sustentam mais, embora nem sempre sejam os mais saudáveis.
Por outro lado, existe uma fatia da sociedade cuja quantidade e, especialmente, a qualidade dos alimentos, é garantida diariamente.
Saiba mais em Fome no Brasil, Desnutrição e Mortalidade Infantil.
3. Falta de saneamento básico
Sujeitas a uma série de doenças, a falta de saneamento básico pode levar pessoas à morte. Esse é um problema presente nas periferias e mais evidente na região norte do Brasil, mas que passa ao lado da classe alta brasileira, em cujos locais habitados e frequentados estão garantidos o tratamento dos esgotos e a coleta do lixo.
4. Ensino de baixa qualidade
A diferença é marcada pelos salários dos professores, muito superior na rede particular, o que se traduz no incentivo para dar aula. Além disso, a infraestrutura e os materiais disponibilizados nas escolas privadas reforçam as diferenças entre ambas as situações.
5. Menos formação
Os cursos de aperfeiçoamento, bem como as experiências no exterior, são práticas comuns entre os mais favorecidos socialmente. Dos intercâmbios, eles também levam a oportunidade aprender uma segunda língua.
Melhor preparados, os mais favorecidos ultrapassam o nível dos que têm menos oportunidades, o que é mais uma prova de desigualdade social.
6. Desemprego
Apesar de não ser garantia para conseguir uma vaga no mercado de trabalho, quando não há muitas vagas, o diferencial é o fator de desempate.
Além das possibilidades aumentarem, é possível que o valor das remunerações para os mais qualificados também seja superior.
Enquanto isso, os menos qualificados fazem “bicos” para conseguir arcar com as despesas diárias.
7. Precariedade na saúde pública
A carência financeira pode ser tão grande que a falta de materiais e de medicamentos se torna uma realidade para as pessoas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Enquanto isso, os mais ricos recorrem aos hospitais privados ou clínicas. Neles a gestão de recursos geralmente é mais eficaz e há tecnologia para assistir a necessidade dos seus pacientes.
8. Precariedade no transporte público
A alternativa dos mais carenciados é a utilização de transporte coletivo, muitas vezes, superlotado. Na maior parte do Brasil esse é um serviço ineficiente, principalmente porque não garante acesso a toda a população.
Os mais favorecidos recorrem ao seu próprio meio de transporte. Apesar do estresse do trânsito, eles podem planejar de forma mais independente os seus horários e percursos.
Garantem também o benefício de poder transportar suas coisas e ir sempre sentado, entre outros.
9. Falta de acesso à cultura
Esses acessos, infelizmente, são restringidos a uma grande parte da população brasileira. Isso porque certas atividades têm um grande peso no orçamento de uma família e, assim, entram na lista das prioridades menores, que acabam não sendo usufruídas.
Acontece que essas atividades aumentam a qualidade de vida das pessoas, além de que alarga o seu nível cultural. (Fonte:todamateria.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário