7 problemas comuns que afetam os cabelos – e o que fazer para revertê-los
Procedimentos químicos, alimentação e estresse podem danificar os cabelos. Entenda o porquê e evite oleosidade, queda, ponta dupla, frizz...
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8 mar 2019, 18h57
1) Queda
Essa é a principal queixa capilar nos consultórios. De acordo com a dermatologista Leila Bloch, de São Paulo, quando os fios caem além do normal por mais de três meses, é preciso marcar uma consulta para identificar a causa. “Pode ser um episódio de eflúvio. Nesse caso, o cabelo cresce de novo”, ensina.Fatores como pós-parto, déficit de algum nutriente ou desbalanço hormonal estão entre os possíveis culpados pela perda. “Achando o motivo, buscamos resolvê-lo”, conta Leila.
Na calvície, a história muda. Como a origem do problema é genética, as medidas vão na linha de minimizar danos e atrasar o processo. Para isso, entram em cena loções, remédios, tratamentos à base de laser e até transplante capilar.
Doença nova na área
Os dermatos estão às voltas com um chabu recente: a alopecia frontal fibrosante. Ela tem acometido sobretudo as mulheres. Quando chega ao cabelo, deixando a testa enorme, já não há mais solução.Por isso, se notar queda de fios das sobrancelhas, busque ajuda. É aí que o problema começa.
2) Descamação
A razão mais comum para o couro descamar, deixando a roupa cheia de plaquinhas brancas, atende pelo nome de dermatite seborreica – é a popular caspa. “Os homens têm mais propensão, já que o quadro está ligado a uma maior produção de sebo na área. E o hormônio masculino influencia nisso”, diz a dermatologista Aline Donati, da clínica DermaHair, em São Paulo.A gordura extra serve de alimento para fungos que moram na cabeça. Eles degradam o óleo, liberando substâncias irritantes no couro. “Esse processo gera inflamação, que, por sua vez, leva à fabricação de mais gordura”, conta a dermato. Ou seja, é um ciclo sem fim.
Para dar pausa ao tormento, o primeiro passo é apostar em xampus anticaspa, próprios para combater o processo inflamatório e os micro-organismos. De acordo com a médica da DermaHair, como cada um age de forma diferente, o correto é eleger de dois a três e fazer rodízio.
Também evite banhos quentes, que contribuem para a oleosidade. Se necessário, o dermato receitará medicamentos.
3) Oleosidade
Alguns médicos estimam que 80% das pessoas têm algum grau de oleosidade no cabelo – pode ser leve, e nem incomodar, ou deixar o topo da cabeça brilhando de tanta gordura.“E, quando a temperatura sobe, essa queixa se torna mais frequente”, nota a dermatologista Débora Cadore, de Florianópolis. “É que, ao ser exposta ao calor, a secreção sebácea fica líquida. Com isso, sai da glândula e passa para o cabelo com facilidade”, descreve.
Por causa da produção hormonal, certas fases da vida favorecem uma fabricação mais intensa de sebo. A adolescência é um exemplo clássico. “Mas, em grau leve, a oleosidade é até bem-vinda, porque hidrata a haste dos fios”, pondera Débora.
Não deixe de tratar
Controlar o excesso de sebo é crucial, pois ele resulta em inflamação no couro. Aí podem vir caspa e queda precoce. Para reduzir a gordura, basta usar xampus específicos – o anticaspa costuma dar conta.Fonte:saudeabril.com.br)
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