Andar mais rápido pode fazer você viver mais
“Um ritmo rápido de caminhada geralmente é de 5 a 7km/h, mas isso depende se a pessoa está em forma; um indicador alternativo é andar em um ritmo que te deixa com a respiração levemente acelerada e suado”, diz o pesquisador Emmanuel Stamatikis.
Segundo a pesquisa, andar em um ritmo normal está associado com uma redução de 20% de risco da mortalidade em geral, comparado com um ritmo mais lento. Enquanto isso, um ritmo mais acelerado significa 24% de redução na mortalidade.
Os efeitos protetores dos diferentes ritmos de caminhada também foram observados em pessoas de maior idade. Pessoas de mais de 60 anos que andam em ritmo médio tiveram 46% de redução de risco de morte por motivos cardiovasculares, e aqueles que caminham rapidamente tem 53% de redução.
Os pesquisadores se uniram à universidade de Cambridge (Inglaterra) para analisar os resultados de 11 questionários realizados na Inglaterra e Escócia entre 1994 e 1998, nos quais os participantes relataram em que ritmo costumam caminhar. Os pesquisadores levaram em consideração a duração dos exercícios físicos realizados, intensidade, idade, sexo e massa corpórea.
“O ritmo de caminhada está associado com todos os tipos de mortalidade, mas seu papel específico – independente da quantidade de exercício físico – tem recebido pouca atenção”, diz Stamatakis.
“Enquanto o sexo e massa corpórea não parecem influenciar os resultados, andar em um ritmo médio ou rápido está associado ao risco reduzido de todas as causas de mortalidade e doenças cardiovasculares”. O pesquisador explica, porém, que o ritmo não pareceu influenciar nas chances de a pessoa morrer por causa de câncer.
O principal objetivo da pesquisa é enfatizar a importância do ritmo da caminhada na saúde do público geral.
“Especialmente em situações em que andar mais não é possível por causa de pressões de tempo ou por conta de ambientes que não favorecem a caminhada, andar mais rápido pode ser uma boa opção para aumentar o ritmo cardíaco e que a maior parte das pessoas pode adotar em suas vidas”, conclui o pesquisador. [Medical Express]
Fonte:HScyence -Jun/18)
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