Como alcançar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal?
Javier Fiz Pérez |
Mar 20, 2018
Dicas para dividir compromissos pessoais e profissionais, a fim de garantir maior produtividade e melhor qualidade de vida
Cuidar de um recém-nascido. Este não é o único motivo pelo qual os empregados precisam se afastar do trabalho. Cada vez mais, empresas e trabalhadores são mais conscientes disso.Na última atualização de sua política de afastamentos remunerados, o Facebook mudou os benefícios de empregados que precisam lidar com doenças ou morte na família. São benefícios raros, mas cada vez mais procurados pelos trabalhadores.
Em 20017, a Delloite e o The Vanguard Group começaram a permitir que seus colaboradores tirem licenças remuneradas para cuidar de parentes doentes. O Facebook, atualmente, oferece seis semanas de afastamento para quem precisar cuidar de um membro da família com enfermidade prolongada. Em caso de luto, os colaboradores da empresa contam com 20 dias de licença.
Mas nem todo mundo pode contar com essas vantagens. A balança costuma pender para o lado profissional, que, nas últimas décadas, tem roubado horários e tempo que, antes, eram exclusivos do convívio familiar.
Mas, sejamos sinceros: o que acontece quando o equilíbrio entre trabalho e família se rompe? Que consequências essa situação pode trazer ao empregado?
Tempo para o trabalho e para a família
A necessidade de encontrar um equilíbrio entre esses dois aspectos da vida é tanta que, em vários países, foram implementadas leis para a sua conciliação.
Geralmente, as normativas estabelecem marcos básicos de ação para que a pessoa não tenha dificuldades na hora de passar de um lado para o outro (do profissional para o pessoal).
Dentro dessa regulamentação, destacam-se aspectos como o número de horas laborais, a remuneração, as licenças, as faltas, as situações de emergência etc.
Algumas das consequências mais habituais derivadas do rompimento do equilíbrio entre trabalho e família são:
Quando há excesso de trabalho:
- Níveis elevados de estresse. A atenção do trabalhador está focada só em uma área;
- Esgotamento e fadiga;
- Desinteresse por outros assuntos da vida cotidiana;
- Frustração generalizada em caso de objetivos não alcançados;
- Problemas físicos derivados do excesso de horas trabalhadas.
- Desinteresse, dispersão e negligência;
- Baixo rendimento e baixa produtividade;
- Falta de atenção às obrigações do trabalho.
- Estabelecer prioridades. O ideal é que a esfera privada e a esfera laboral tenham seus próprios espaços. Mas, nos casos em que elas coincidem, é necessário saber quais são as nossas prioridades na vida.
- Metas familiares. Os objetivos laborais dizem respeito ao desempenho de um trabalhador em uma empresa. Mas não acontece o mesmo na vida familiar, onde, geralmente, não há rotas traçadas nem cronogramas fixos de atividades. Você está preparado para pensar no seu projeto pessoal, em seu projeto familiar? Estabelecer metas a serem atingidas na vida pessoal permitirá dar a importância devida a certos aspectos que poderiam passar despercebidos. Uma boa opção pode ser o estabelecimento de atividades a serem realizadas com a família em dias fixos. Por exemplo: jantar ou tomar café da manhã todos os dias em família.
- Revisar o calendário profissional. O trabalhador pode, por exemplo, revisar com antecedência seu cronograma de atividades na empresa para não prejudicar as horas que ele dedica à família. Trata-se de uma questão de dividir a agenda, definindo os horários de maneira eficaz.
- Organizar um só calendário. Deste modo, as necessidades da vida pessoal ou familiar e as profissionais ficam integradas. Temos uma vida só, apesar de vivermos diversas situações e contextos. Unificar o uso do tempo fará com que tenhamos um sentido de unidade como pessoas e nos ajudará a sermos mais organizados e eficazes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário