MACONHA - INFLUÊNCIA NA SEXUALIDADE
Produto
polêmico e de consumo popular, a maconha é a droga ilícita mais usada
no mundo, inclusive por pessoas sexualmente ativas, que não estão
cientes dos efeitos não só na saúde como no desempenho sexual. Fato é
que qualquer droga, sintética ou natural, influencia no funcionamento do
organismo de quem as ingere, assim precisamos compreender os efeitos a
longo prazo da utilização da maconha.
Entre
acusadores e defensores, os usuários da erva relatam que ela é capaz de
aliviar a tensão, deixando o corpo mais relaxado, efeito das drogas
depressoras do sistema nervoso central. Há quem pense que a maconha é
capaz de estimular a atividade e energia sexual, por conta da sensação
relatada por alguns usuários de embotamento, ou seja, a instrospeção que
permitiria um contato com as próprias sensações de forma mais apurada.
Mas, a erva não é afrodisíaca. Ela pode provocar a letargia e a
diminuição de atividade em alguns receptores do cérebro, ocassionando,
dessa forma, a diminuição da percepção. Com os reflexos prejudicados,
assim como a percecpção de espaço e tempo, muito se perde da qualidade
da relação sexual.
A maconha também afeta certos
receptores presentes no pênis, tendo assim um efeito inibitório sobre a
musculatura lisa tornando mais difícil não só alcançar como manter a
ereção. E os estudos sobre saúde sexual e maconha, que começaram desde a
década de 70, revelam que os homens usuários podem, futuramente,
apresentar um quadro de difunção sexual.
Há
muitas críticas que cercam tais estudos pois, é preciso lembrar, que o
próprio efeito da droga é capaz de distorcer a percepção , ficando assim
comprometida as pesquisas baseadas, por exemplo, em questionários. É
preciso que resultados de pesquisas científicas sejam divulgados para
que campanhas de conscientização possam ser feitas, mudando o atual
entendimento da dimensão do impacto do uso da maconha sobre a saúde
sexual.
Além dos fatores já apresentados, pelo
efeito acumulativo da droga, as pessoas que fazem uso de tal droga
acabam por sofrer uma diminuição da produção da testosterona e de
espermatozóides, além da qualidade destes. Seu uso prolongado pode
causar a azoospernia, ou seja, esterilidade. Nas mulheres, os ovários
são prejudicados assim como são atingido, nos homens, os testículos,
alterando o metabolismo do ADN nas células dos embriões, causando,
assim, prejuízos genéticos. O cérebro também sofre alterações como a
destruição progressiva dos centros de memória, atenção, raciocínio e
cognitividade.
Fonte:ABC da saúde
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