De onde vem o cheiro de carro novo – e porque ele pode dar enjoo
Parece uma delícia – mas o aroma de concessionária é gerado por substâncias que, em concentrações mais altas, fazem mal à saúde. Entenda.
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10 jan 2018, 18h07 - Publicado em 10 jan 2018, 18h01
Os chutes óbvios – como o plástico do painel, a borracha da vedação dos vidros ou o couro dos bancos – podem até dar pequenas contribuições. Mas o grosso do cheiro vem de compostos orgânicos voláteis (VOC), presentes nos vários tipos de cola e de adesivo usados para fixar as peças no interior do veículo.
Não é tão óbvio, mas o seu dia está repleto de VOCs. A acetona, solvente usada para tirar esmalte de unha, é o exemplo mais conhecido, mas perfumes e até tapetes estão na lista. O que esses compostos têm em comum é a capacidade de evaporar com facilidade em temperatura ambiente.
Seu olfato nada mais é do que a capacidade do cérebro de atribuir sensações às moléculas que alcançam os sensores no seu nariz. VOCs, que evaporam com muita facilidade, liberam mais moléculas no ar, e é por causa disso que seus cheiros são tão percebidos por nós. Quase todas as substâncias que exalam cheiro de alguma forma, naturais ou sintéticas, têm VOCs na composição – até rosas e bananas.
A lista de VOCs presentes no interior de um carro novo varia, é óbvio, de acordo com o carro e a época da fabricação, além da legislação de cada país – mas dá para garantir que eles não são os mesmos de rosas e bananas. Um relatório de 2001, feito pela Australia’s Commonwealth Scientific & Industrial Research Organization (CSIRO), analisou, ao longo de dois anos, amostras de ar coletadas em intervalos regulares no interior de três veículos comprados em 1998.(Fonte:superabril.com- Ago/18)
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