Fazer xixi após a relação sexual pode diminuir o risco de infecção urinária
Uma das maneiras de diminuir o risco de infecção é fazer xixi logo após a relação sexual, para "lavar" a uretra e eliminar as bactérias que possam ter entrado. Segundo os médicos, segurar o xixi por muito tempo é um fator de risco para infecção, assim como a baixa imunidade, o atrito na relação sexual e a gravidez.
Causada por fungos, ela acontece quando a mulher está fraca ou usa biquíni ou roupas molhadas por muito tempo, como explicou a infectologista Rosana Richtmann na reportagem da Daiana Garbin (confira no vídeo).
Assim como a infecção urinária, ela também pode causar ardência na região genital e, por isso, em qualquer caso de incômodo, é fundamental procurar um médico.
Se for na entrada, por ser que seja uma inflamação do músculo do períneo, a contração inconsciente do períneo durante a relação, infecção genital ou a bartolinite, inflamação em glândulas na região vaginal. Já se a dor for no fundo da vagina, pode ser sintoma de endometriose, mioma, cisto no ovário ou ferida no colo do útero.
No início da vida sexual, inclusive, quando a frequência das relações geralmente é maior, pode ser que essas infecções sejam ainda mais comuns. Seja como for, é fundamental procurar um médico para investigar já que a relação sexual deve ser um momento de prazer e não de dor, como alertou o ginecologista (confira no vídeo acima mais informações sobre o assunto).
Os médicos falaram também sobre esse problema, que ocorre por causa da fraqueza do músculo perineal, no assoalho pélvico. Fora a flacidez do períneo, a incontinência pode acontecer também após múltiplos partos, após cirurgia de próstata nos homens e menopausa nas mulheres.
Por isso, as mulheres com mais de 40 anos devem fazer exercícios perineais de fortalecimento para evitar essa perda de urina. Se mesmo assim não resolver, pode ser que precise ser feita uma cirurgia para colocar uma rede pequena para levantar a uretra.
Se você está com vontade de urinar, mas não tem banheiro por perto, é melhor procurar um do que usar a rua.
Nessa época de Carnaval, principalmente, existem muitos homens que aproveitam muros e esquinas de todo o país para fazer xixi.
Segundo o ginecologista José Bento, o xixi humano é estéril e, em geral, não tem bactéria. Mas em algumas situações, ele pode dar problemas – de acordo com uma pesquisa feita no Rio de Janeiro, a água do chuveirinho de dez praias está contaminada por amônia e fosfato, substâncias presentes na urina humana. Quando esses dois compostos ficam na água por muito tempo, eles favorecem a proliferação de bactérias, que vão se desenvolvendo ali.
No entanto, se o chuveirinho recebe água tratada e não do poço, claro que o problema não acontece – por isso, a dica é sempre procurar saber de onde vem a água antes de tomar uma ducha na praia, como alertaram os médicos (confira nos vídeo).
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