13/02/2014 10h36
- Atualizado em
13/02/2014 11h56
Casos de pacientes com pedra nos rins aumentam 30% no verão
Bem Estar de hoje explicou a relação do cálculo renal com a hidratação.
Programa falou também sobre inchaço, peito de pombo e escavado.
O problema acontece quando há o acúmulo de cristais existentes na urina – dependendo do tamanho e da localização, as pedras podem passar despercebidas, mas podem também causar alguns sintomas além da dor, como sangramento na urina e infecção urinária, como explicou o nefrologista Décio Mion no Bem Estar desta quinta-feira (13).
No verão, os casos de pedra nos rins aumentam 30% - isso acontece porque há uma relação direta entre cálculo renal e hidratação. Quando a temperatura sobe, as pessoas podem até beber mais líquido, mas elas transpiram mais e, quando ocorre a falta de água no organismo, os rins têm menos líquido para filtrar e eliminar as impurezas. Com isso, pequenos grãos de sais se juntam e as pedras se formam, como explicou a reportagem da Natália Ariede (veja no vídeo abaixo).
Fora isso, é importante também reduzir a quantidade sal da alimentação, que contribui para a formação do cálculo – alimentos como queijos amarelos, salgadinhos, temperos, molhos prontos, conservas e bolachas, por exemplo, devem ser evitados.
Já frutas, como laranja, tangerina e melão, sucos, como limonadas e leite são recomendados porque têm ácido crítico e auxiliam na prevenção da formação das pedras.
Além dos sintomas, o paciente pode saber também se tem ou não pedra através de um raio-X de abdômen ou um ultrassom. Se for o caso, o tratamento pode ser clínico, com ingestão de líquido, medicamentos e dieta, ou através de uma máquina que faz a implosão da pedra por meio de choques por fora do corpo. Depois, os pedaços são eliminados pela urina.
Fora o risco maior de pedra nos rins, o calor aumenta as chances também de retenção de líquido, que leva ao inchaço, principalmente nas pernas, como mostrou a reportagem da Carla Suzanne, de Aracaju, no Sergipe.
Segundo o cirurgião vascular Pedro Puech, isso acontece porque a alta temperatura dilata os vasos e como as pessoas bebem mais água nessa época, elas acabam acumulando mais líquido.
Para evitar, uma das dicas do médico é deitar com as pernas para cima em uma rede - se o pé fica em uma posição mais alta do que o peito, pela gravidade, a tendência é que o sangue das pernas drene melhor. Por isso, a rede é um santo remédio, como explicou o cirurgião na reportagem (confira no vídeo acima).
O cirurgião torácico Augusto Ishy esteve no Bem Estar desta quinta-feira (13) para falar sobre peito escavado e peito de pombo. Quem tem algum desses problemas geralmente sofre com vergonha e medo de rejeição.
No caso do peito escavado, há um fator genético e ele acontece quando o peito “afunda” por causa de um crescimento anormal da cartilagem, que empurra o osso externo para dentro, como no caso do jovem Matheus Lucas de Matos, de 11 anos, mostrado na reportagem da Daiana Garbin (veja no vídeo).
No caso do Sandro e da Larissa, no entanto, o problema já não existe mais porque eles fizeram a cirurgia de correção – na operação, o médico entorta uma barra de ferro de acordo com o problema do paciente e a coloca dentro do peito, onde fica por cerca de 3 anos para depois ser removida. Segundo o professor José Ribas Milanez de Campos, é ideal que o paciente tenha de 11 a 14 anos para operar – antes disso, ele deve entrar em um programa de reabilitação para corrigir a postura e fazer alguns exercícios.
Pode ocorrer ainda o contrário, quando o peito fica para fora – o peito de pombo, como os médicos chamam, também é causado por um crescimento anormal das cartilagens que sustentam o osso, mas nesse caso, elas crescem demais, projetando o osso para fora. Mais comum nos homens, o problema também causa constrangimento e a correção também é feita com cirurgia, mas uma muito mais simples do que a feita para quem tem peito escavado, como mostrou a reportagem.
Você conhece alguém que sua muito em apenas uma parte do corpo? O cirurgião torácico Augusto Ishy explicou que isso acontece por causa de uma disfunção no sistema nervoso autônomo, chamada hiperidrose primária.
Nessa situação, é como se o gânglio simpático reagisse mais a estímulos, como estresse, ansiedade e altas temperaturas, e mandasse uma mensagem para as glândulas sudoríparas. Nesse caso, o paciente sua muito, principalmente nas mãos - ele pode fazer uma cirurgia, mas ela pode causar o efeito compensatório, ou seja, ele começa a suar em outra parte do corpo, como as costas ou tórax.
O médico alerta, no entanto, que suar é importante para a saúde, o problema é quando ele vem em excesso. Até mesmo alguns alimentos podem influenciar no aumento do suor, como por exemplo, proteínas e carboidratos - se consumidos em excesso, eles aumentam o metabolismo, geram mais calor, fazendo com que o organismo reaja através do suor. Existem ainda os condimentos, como a pimenta, que estimulam o cérebro através do olfato e paladar, mandando uma mensagem para o gânglio simpático, levando ao suor
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