quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Guaçatonga

Guaçatonga

(Casearia sylvestris)

Essa espécie é de pequeno porte mas importante na regeneração de ecossistemas (Foto: Rafael Paranhos Martins)Essa espécie é de pequeno porte mas importante na regeneração de ecossistemas (Foto: Rafael Paranhos Martins)
Nome Científico: Casearia sylvestris
Família: Flacourtiaceae
Características Morfológicas: Esta árvore, em geral, é de porte pequeno (tem altura entre quatro e seis metros, mas em mata aberta pode chegar a 20). Visualmente, tem uma formação elegante: o troco é reto e a copa arredondada e densa, com boa área de sombra. Resistente, é importante na regeneração de ecossistemas.
Origem: Nativa do Brasil.
Ocorrência Natural: No Brasil, tem ampla distribuição em quase todas as formações florestais, da Bahia até o Rio Grande do Sul.

A diversidade da flora brasileira é um fato. Mas naquilo que depender da guaçatonga, conhecida também por apia-acanoçu, bugre-branco, café-bravo, café-de-frade, cafezeiro-do-mato, chá-de-bugre, erva-lagarto, entre outros nomes, essa história vai longe, sobretudo no combate às enfermidades.
O seu chá é usado no tratamento de queimaduras, ferimentos, herpes e pequenas inflamações de pele. E não para aí. A folha e a casca da árvore também são indicadas como boas depurativas, tônicas, anti-reumáticas e anti-inflamatórias. Em Minas Gerais é muito usada contra mau-hálito, aftas e gengivites. Tanto que em muitos países da América do Sul esta planta entra na composição de vários produtos odontológicos, como os antisépticos bucais.
Já na natureza, os frutos e flores da guaçatonga são muito apreciados por aves e insetos. Como produz grande quantidade de sementes a cada ano, os pássaros que a frequentam são seus dispersores.
É considerada também ótima para arborização urbana, inclusive sob as redes elétricas, em função de seu pequeno porte. Normalmente floresce nos meses de junho e agosto. O seu desenvolvimento no campo é considerado rápido.

Saiba mais:
Plantas Medicinais do Brasil, de Harri Lorenzi e F.J. Abreu Matos; e Árvores Brasileiras – Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil, de Harri Lorenzi.

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