10 inventores que não ficaram ricos por conta de suas criações
Por Natasha Romanzoti em 8.07.2013 as 18:00
Nem todo mundo desenvolve projetos pensando no lucro financeiro. Muitos têm grandes ideias, criam objetos que logo se tornam parte de nossas vidas cotidianas, e permanecessem vivendo sem receber um centavo, apesar de suas invenções serem presentes em quase todas as casas e instituições do mundo. Confira:
Quando Nick Holonyak Jr inventou o primeiro LED com utilidade prática em 1962, ele previu que substituiria a lâmpada de Edison um dia – e, de fato, hoje a tecnologia é usada em lâmpadas e televisores. Os colegas de Holonyak disseram que ele deveria ganhar o Prêmio Nobel, mas ele respondeu, humildemente, que era “ridículo pensar que alguém lhe devia algo” e que “somos sortudos de estarmos vivos, no final das contas”.
A companhia 3M vende bilhões de Post-It Notes a cada ano (aqueles bloquinhos de anotação adesivos), mas seus inventores se descrevem como “confortavelmente não ricos”. Eles foram coinventores do Dr. Spencer Silver, que em 1968 desenvolveu um adesivo que tinha uma “característica de removabilidade”.
O rifle Kalashnikov, ou AK-47, foi inventado pelo soldado do exército soviético Mikhail Kalashnikov, enquanto ele se recuperava no hospital de ferimentos sofridos durante a Segunda Guerra Mundial. Kalashnikov afirmou que sua criação foi para o benefício de seu país.
Marie Killick inventou a agulha de safira usada em toca-discos, mas não pode licenciá-la. Apesar de anos de litígio, nunca ganhou qualquer dinheiro. Em 1958, ela ganhou uma ação judicial contra a empresa Pye, mas faliu no ano seguinte.
O engenheiro Sir Christopher Cockerell usou um aspirador de pó e latas para testar teorias enquanto desenvolvia seu aerodeslizador, um veículo que se apoia num colchão de ar e é capaz de atravessar diversos tipos de solo, bem como deslocar-se na água. Sua invenção cruzou o Canal da Mancha com sucesso em 1959. Cockerell foi condecorado, mas lutou por anos para obter uma remuneração modesta por sua criação do National Research Development Corporation (Corporação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento, órgão não governamental).
O programador de computador russo Alexey Pajitnov desenvolveu o jogo Tetris juntamente com colegas em um centro de pesquisa financiado pelo governo russo em 1985. Ele só começou a receber royalties 10 anos depois, quando formou a empresa The Tetris Company.
O inventor Trevor Baylis disse recentemente que não podia mais se dar ao luxo de viver em sua casa em Twickenham, Londres, porque, apesar de milhões de vendas em todo o mundo, a empresa com a qual ele fez negócio mudou o design de sua invenção, e ele perdeu seus direitos sobre o produto – e com isso, participação nos lucros. “A maioria de nós não cria coisas por dinheiro, mas pela alegria”, contou Baylis. “Eu sei que pelo menos eu deixei minha marca com o rádio e outras coisas que eu inventei”.
O empresário japonês Daisuke Inoue ganhava dinheiro tocando bateria em uma banda sem vocalista, que permitia que os frequentadores do bar tomassem o microfone e cantassem. Uma vez, quando ele não podia participar de uma noite de show, gravou a música de apoio em uma fita. Mais tarde, criou 11 aparelhos de “Karaokê” (que significa “orquestra vazia” em japonês) que ele alugava para quem quisesse. Como não patenteou sua invenção, não ganhou quase nada por ela.
O MP3 tornou-se rapidamente padrão para transferência de música através da internet. O alemão Karlheinz Brandenburg começou a trabalhar no projeto deste formato de arquivo em 1980, mas porque não tinha dinheiro para distribuir o software, ele foi comercializado como shareware (distribuído gratuitamente, com limitações).
Sir Tim Berners-Lee, que criou a web para ajudar os cientistas que trabalhavam no laboratório europeu CERN, disse que o segredo do rápido sucesso de sua invenção foi o fato de que ele a tornou livremente disponível. Isso mostra que nem todos os inventores são conduzidos pelo lucro, mas sim que alguns querem realmente contribuir para o “bem comum”. Na verdade, muitas pesquisas são feitas em primeiro lugar em nome da ciência e são financiadas pelo governo, para só depois alcançarem o desenvolvimento comercial. O iPhone, por exemplo, não é uma grande invenção de Steve Jobs e da Apple; seus componentes vitais, como a tela, o chip e o processador tiveram suas origens em pesquisas financiadas pelo governo. [BBC]
10. LEDs
Quando Nick Holonyak Jr inventou o primeiro LED com utilidade prática em 1962, ele previu que substituiria a lâmpada de Edison um dia – e, de fato, hoje a tecnologia é usada em lâmpadas e televisores. Os colegas de Holonyak disseram que ele deveria ganhar o Prêmio Nobel, mas ele respondeu, humildemente, que era “ridículo pensar que alguém lhe devia algo” e que “somos sortudos de estarmos vivos, no final das contas”.
9. Post-It Notes
A companhia 3M vende bilhões de Post-It Notes a cada ano (aqueles bloquinhos de anotação adesivos), mas seus inventores se descrevem como “confortavelmente não ricos”. Eles foram coinventores do Dr. Spencer Silver, que em 1968 desenvolveu um adesivo que tinha uma “característica de removabilidade”.
8. AK-47
O rifle Kalashnikov, ou AK-47, foi inventado pelo soldado do exército soviético Mikhail Kalashnikov, enquanto ele se recuperava no hospital de ferimentos sofridos durante a Segunda Guerra Mundial. Kalashnikov afirmou que sua criação foi para o benefício de seu país.
7. Agulha de safira
Marie Killick inventou a agulha de safira usada em toca-discos, mas não pode licenciá-la. Apesar de anos de litígio, nunca ganhou qualquer dinheiro. Em 1958, ela ganhou uma ação judicial contra a empresa Pye, mas faliu no ano seguinte.
6. Aerodeslizador
O engenheiro Sir Christopher Cockerell usou um aspirador de pó e latas para testar teorias enquanto desenvolvia seu aerodeslizador, um veículo que se apoia num colchão de ar e é capaz de atravessar diversos tipos de solo, bem como deslocar-se na água. Sua invenção cruzou o Canal da Mancha com sucesso em 1959. Cockerell foi condecorado, mas lutou por anos para obter uma remuneração modesta por sua criação do National Research Development Corporation (Corporação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento, órgão não governamental).
5. Tetris
O programador de computador russo Alexey Pajitnov desenvolveu o jogo Tetris juntamente com colegas em um centro de pesquisa financiado pelo governo russo em 1985. Ele só começou a receber royalties 10 anos depois, quando formou a empresa The Tetris Company.
4. Rádio movido a manivela
O inventor Trevor Baylis disse recentemente que não podia mais se dar ao luxo de viver em sua casa em Twickenham, Londres, porque, apesar de milhões de vendas em todo o mundo, a empresa com a qual ele fez negócio mudou o design de sua invenção, e ele perdeu seus direitos sobre o produto – e com isso, participação nos lucros. “A maioria de nós não cria coisas por dinheiro, mas pela alegria”, contou Baylis. “Eu sei que pelo menos eu deixei minha marca com o rádio e outras coisas que eu inventei”.
3. Máquina de karaokê
O empresário japonês Daisuke Inoue ganhava dinheiro tocando bateria em uma banda sem vocalista, que permitia que os frequentadores do bar tomassem o microfone e cantassem. Uma vez, quando ele não podia participar de uma noite de show, gravou a música de apoio em uma fita. Mais tarde, criou 11 aparelhos de “Karaokê” (que significa “orquestra vazia” em japonês) que ele alugava para quem quisesse. Como não patenteou sua invenção, não ganhou quase nada por ela.
2. MP3
O MP3 tornou-se rapidamente padrão para transferência de música através da internet. O alemão Karlheinz Brandenburg começou a trabalhar no projeto deste formato de arquivo em 1980, mas porque não tinha dinheiro para distribuir o software, ele foi comercializado como shareware (distribuído gratuitamente, com limitações).
1. World Wide Web
Sir Tim Berners-Lee, que criou a web para ajudar os cientistas que trabalhavam no laboratório europeu CERN, disse que o segredo do rápido sucesso de sua invenção foi o fato de que ele a tornou livremente disponível. Isso mostra que nem todos os inventores são conduzidos pelo lucro, mas sim que alguns querem realmente contribuir para o “bem comum”. Na verdade, muitas pesquisas são feitas em primeiro lugar em nome da ciência e são financiadas pelo governo, para só depois alcançarem o desenvolvimento comercial. O iPhone, por exemplo, não é uma grande invenção de Steve Jobs e da Apple; seus componentes vitais, como a tela, o chip e o processador tiveram suas origens em pesquisas financiadas pelo governo. [BBC]
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