segunda-feira, 11 de maio de 2015

TELEGRAFO NO BRASIL - 11 DE MAIO DE 1852

TELEGRAFO NO BRASIL - 11 DE MAIO DE 1852


TELÉGRAFO, A REVOLUÇÃO NA MAREIRA DE SE COMUNICAR
Grupo
Marcel Martins Saito
Murilo Rodriguez Granado
Rubens Gazineu Neto
Usama Taher Asrieh
A ciência e a tecnologia têm satisfeito o vivo desejo do homem de comunicar-se. Desejo o qual provém de diversos interesses. A capacidade e a velocidade com que informações são transmitidas podem decidir o desfecho de uma guerra, o sucesso de uma empresa, enfim, é uma ferramenta de grande e indiscutível valor.
Na Antiguidade, os povos utilizavam-se de artifícios naturais e de engenhosidade mais simples pra comunicar-se. Acendiam-se fogueiras, levantavam-se bandeiras, usava-se colunas de fumaça, faziam-se muitos e variados sinais. Porém tais recursos não possuíam grande eficiência quando se tratava de distâncias muito grandes, problema o qual persistiu por muito tempo.
Uma significativa evolução na comunicação à distância foi a invenção de um sistema visual que se denominava telégrafo (do grego: tele > distância e grapho > escrevo). Tal processo foi desenvolvido nos princípios da década de 1790 pelo engenheiro francês Claude Chappe.
Consistia em transmitir letras, palavras e frases através de um código visualizado a partir de três réguas de madeira articuladas colocadas na parte alta de um poste ou edifício. A primeira linha de semáforos data de 1794 e ligava Paris a Lille, distantes de 225 quilômetros. Este sistema teve larga difusão no século XVIII e princípios do século XIX na França e noutros países. Um destes telégrafos óticos de semáforos esteve instalado no alto das Torres de São Sulpício em Paris e foi usado para transmitir as notícias das campanhas napoleônicas. Estes processos óticos de comunicação estavam obviamente dependentes das condições naturais de visibilidade. Porém o telégrafo propriamente dito só foi possível mediante avanços nas áreas da eletricidade e do magnetismo.
Tudo começou com William Watson, que em 1747 demonstrou, na Inglaterra, que a corrente elétrica podia ser transmitida a uma considerável distância através de um fio metálico, cujas extremidades, ligadas a terra, formavam um circuito.
Já em fins do séc. XVIII, L. Galvani e A. Volta fizeram experiências que revolucionaram as concepções sobre a eletricidade e seus efeitos. Em 1786, Galvani descobriu acidentalmente que era possível enviar por um condutor elétrico uma corrente direta, ou contínua, gerada simplesmente pela junção de dois metais diferentes, entre os quais existia certa substância úmida. Em 1800, baseado nesses princípios, Volta apresentava uma bateria elétrica que se tornou conhecida como a "pilha voltaica" ou "pilha de Volta".
No mesmo ano, o médico espanhol Francisco Salvá, de Barcelona, provou que as correntes voltaicas poderiam ser utilizadas para a emissão de sinais. Tal fato levou Salvá a ser considerado um dos pioneiros na aplicação prática da eletricidade para fins de comunicação. Como resultado imediato, William Nicholson e Sir Anthony Carslile, também em 1800, descobriram que a passagem de uma corrente elétrica causaria a decomposição dos líquidos em seus elementos constituintes. Com esses fundamentos, Samuel Thomas von Soemmerring, Humphry Davy, John Redman Coxe e Harrison Gray Dyar fizeram experiências de transmissão de sinais à distância. Salvá inventou também um tipo de telégrafo elétrico constituído por fios (cada um correspondendo a uma letra), por vasos de água nas extremidades e por uma pilha de Volta. A letra transmitida era detectada pela formação de bolhas gasosas formadas no vaso correspondente à letra. As bolhas eram obtidas por eletrólise da água. Com este sistema conseguiu enviar mensagens até um quilômetro de distância.
Em 1812, o Dr. Samuel von Sömmering de Munique, na Alemanha, atingiu 3 quilômetros de distância com um telégrafo do mesmo tipo. O seu sistema era constituído por 24 fios ligados a 24 voltâmetros que correspondiam às 24 letras do alfabeto e mais 10 para algarismos.
Em 1819, Hans Christian Oersted, ao observar o comportamento da agulha magnética, descobriu que esta poderia ser defletida mediante a passagem de uma corrente elétrica por um fio que lhe ficasse suficientemente próximo; verificou também que a deflexão variava para a esquerda ou para a direita conforme o sentido da corrente. Um ano depois, Johann Salomo Christoph Schweigger comprovou que a deflexão da agulha magnética podia ser aumentada, desde que fosse envolvida por espirais de arame (bobina).
Em 1825, William Sturgeon, na Inglaterra, inventou o eletromagneto. A ação da corrente elétrica no magneto foi aplicada pela primeira vez à telegrafia por André Marie Ampère, em 1820, atendendo a uma sugestão de Pierre Simon Laplace. Segundo este, pequenos magnetos instalados na extremidade de recepção de 26 fios poderiam ser usados para indicar as letras do alfabeto.
Em 1832, o diplomata e barão russo Pawel Schilling inventou um sistema de telégrafo elétrico com a inovação de necessitar apenas de 6 fios, ao contrário dos anteriores. As letras transmitidas eram detectadas pelo movimento de agulhas magnéticas colocadas sobre bobinas. Ao serem percorridas por corrente, as bobinas produziam campos magnéticos que faziam desviar as agulhas (Lei de Ampère).
Os físicos alemães Gauss e Webber também fizeram funcionar um telégrafo em 1833, baseado nos movimentos da agulha magnética.
O inglês William Cook viu uma demonstração do telégrafo de Schilling em 1836 em Heidelgerg e construiu vários aparelhos semelhantes, associando-se a Charles Wheatstone, professor do King’s College de Londres.

O primeiro telégrafo por eles desenvolvido foi patenteado em 1837. Tinha 6 fios e 5 agulhas magnéticas, donde lhe veio o nome detelégrafo de 5 agulhas. As agulhas eram acionadas por eletroímãs. Eram acionadas duas agulhas de cada vez, pois cada letra era definida por duas agulhas. Por exemplo, a letra H era definida pela primeira e pela segunda agulha. Este sistema foi usado em 1839 na Inglaterra, entre Paddington e West Drayton, numa distância de 21 quilômetros, servindo para informar as posições dos comboios. Tornou-se o primeiro serviço telegráfico comercial e foi também o primeiro uso comercial da eletricidade. Para chegar a este ponto foi necessário o desenvolvimento de várias técnicas, nomeadamente das pilhas elétricas, dos eletroímãs e da fabricação de fios de cobre em lugar dos fios de ferro.
Mais tarde, em 1839, Cook e Wheatstone criaram um telégrafo mais simples, o telégrafo de 2 agulhas. O qual podia transmitir até vinte e duas palavras por minuto.
Mas foi com o pintor Samuel Finlay Breese Morse, o qual inventou um sistema mais prático, com um interruptor, um eletroímã e apenas um fio, que o telégrafo avançou significativamente em termos de popularização e eficiência.
Em outubro de 1832, Morse, ao voltar da Europa para os Estados Unidos, e ao inteirar-se das experiências de M. Faraday sobre eletromagnetismo, projetou a construção de um aparelho telegráfico registrador e estabeleceu os princípios relativos a seu código de pontos, traços e intervalos, com base na presença ou ausência de impulsos elétricos Três anos depois, Morse constituía um modelo experimental, onde a ação mecânica de um eletroímã movimentava uma alavanca que suportava um lápis. A passagem de impulsos elétricos pelo eletroímã fazia com que o lápis se movesse na superfície de uma fita de papel apoiado sobre um cilindro. À medida que a fita avançava sobre o cilindro, o lápis ia traçando uma linha ondulada, a qual incorporava o código ou o dito alfabeto de Morse.

Os pontos correspondiam a uma ação breve sobre o eletroímã, o traço a uma ação mais longa e o espaço a uma pausa. Assim era a base do código Morse.

Esquema do telégrafo criado por Morse.
Continuando suas experiências, verificou que a corrente elétrica perdia muito de sua intensidade após passar por um condutor de 30 km de comprimento, tornando-se fraca demais para fazer funcionar o aparelho receptor. Com o auxílio de Leonard Gole e Joseph Henry, Morse construiu um aparelho auxiliar que, instalado em um ponto intermediário da linha, repetia automaticamente os sinais, permitindo assim que eles chegassem com a devida intensidade ao fim da linha condutora. Com o emprego de vários desses aparelhos, a linha condutora podia ser dividida em diversos lances e alcançar a distância desejada.
Após introduzir diversos melhoramentos no aparelho, Morse transmitiu, em 1844, o primeiro telegrama pela entre Washington e Baltimore, numa distância de 64 quilômetros, utilizando aquele código. Este sistema de Morse permitiu um grande desenvolvimento do telégrafo. Em 1852 já havia 64 mil quilômetros de linhas telegráficas no mundo.
5. MELHORIAS DO TELÉGRAFO
Paralelamente em 1848, Wheatstone construíra o primeiro telégrafo ABC, com um só fio e um eletroímã, e que possuía um disco que indicava as letras recebidas. Em 1851 Wheatstone modificou o modelo para imprimir as letras numa tira de papel.
Em 1855, o professor inglês Davis Hughes inventou na América o telégrafo impressor, o qual era constituído por um teclado no lado emissor, em que cada tecla correspondia a uma letra e por uma máquina impressora no lado receptor.
Ainda, Wheatstone continuou a melhorar os telégrafos, nomeadamente o de Morse. Um dos aperfeiçoamentos foi a inclusão, em 1858, de uma perfuradora de fita de papel, o que permitiu atingir quase seiscentas palavras por minuto, pois as mensagens eram perfuradas na fita antes de serem enviadas.
O aumento do tráfego telegráfico trazia grandes problemas técnicos e econômicos às empresas telegráficas que ansiavam por aumentar a capacidade de tráfego das suas linhas. As próximas invenções vieram nesse sentido.
Em 1872, o americano Joseph B. Stearns inventou o telégrafo duplex que permitia a transmissão de duas mensagens simultâneas pela mesma linha, uma em cada sentido.
Também em 1872, o francês Jean-Maurice-Émile Baudot inventou o telégrafo multiplex, que veio permitir a transmissão de duas ou mais mensagens simultaneamente, pela mesma linha e no mesmo sentido.
Edison também desenvolveu um telégrafo duplex, aperfeiçoando o de Stearns e em 1874 demonstrou o seu telégrafo quadruplexcapaz de transmitir simultaneamente quatro mensagens pelo mesmo fio, duas num sentido e duas no outro.
Por volta de 1915, foi inventado um sistema em que a máquina perfuradora de fita tinha um teclado acoplado, assim como na recepção que também tinha um sistema perfurador de fita com teclado. Este sistema, desenvolvido por Creed na Inglaterra e por Kleinschmidt nos Estados Unidos, dispensava a intervenção do operador e, além disso, a fita era lida por uma decifradora que imprimia a mensagem numa fita de papel gomada. Esta fita era depois colada num papel e entregue ao destinatário.
Em 1931, a empresa americana ATT (American Telephone and Telegraph) criou um sistema de comunicação utilizando uma máquina de escrever telegráfica (TWX) ou teleimpressora, permitindo escrever em folha de papel. Além disso, passou a ser possível a instalação e a exploração dos equipamentos pelos assinantes.
Posteriormente a invenção da telegrafia sem fios, glória do italiano Guilherme Marconi, veio trazer, principalmente à navegação, um máximo de garantia. A telegrafia sem fio veio completar a segurança das viagens marítimas, pelo constante contato que os barcos mantêm com os litorais distantes. Clerk Maxwell, físico inglês, demonstrou certa vez que o éter servia de meio de propagação aos fenômenos elétricos e luminosos. Concluiu que o ar poderia conduzir a luz e a eletricidade a longas distâncias. Mais tarde, outro físico - Hertz - realizava nova descoberta importante: a existência das ondas elétricas, análogas às luminosas, que tomaram o nome de seu descobridor e são hoje conhecidas como "ondas hertzianas". Tais descobertas, tomadas como fonte de estudo para Marconi, resultaram na radio telegrafia. Quando pela primeira vez teve notícia das ondas hertzianas, surgiu logo a idéia de que elas podiam ser utilizadas na transmissão telegráfica sem o auxílio de fios. Fazendo experiências em seu jardim, em pouco tempo pode conseguir enviar despachos de um extremo a outro do mesmo. Algum tempo depois, pôde finalmente transmitir mensagens telegráficas a uma distância de três quilômetros. Prosseguindo no aperfeiçoamento de seu trabalho, já em 1901 Marconi demonstrava a possibilidade de se transmitirem sinais telegráficos a grandes distâncias. Estabeleceu, assim, comunicação entre a Europa e a América, através do Oceano Atlântico.

7. UM RÁPIDO RESUMO

O telégrafo pode ser definido como um sistema de comunicação à distância baseado na emissão de impulsos eletromagnéticos, através do qual se transmitem informações escritas, de forma impressa ou pictórica.
Pode-se delinear a evolução da telegrafia a partir dos métodos e códigos de sinalização usados pelos povos primitivos e antigos, passando pelo sistema visual de Claude Chappe, chegando-se, com as aplicações práticas da eletricidade e do magnetismo, ao "telégrafo elétrico".

Os aperfeiçoamentos introduzidos no telégrafo entre o séc. XVIII e meados do séc. XIX transformaram-lhe o único meio rápido de comunicação disponível, até que o advento e a difusão do telefone determinaram acentuado declínio no tráfego telegráfico, sobretudo no séc. XX.
Contudo, o desenvolvimento técnico do telégrafo, como a invenção do teleimpressor e de vários outros métodos de transmissão, demonstrou sua utilidade em certas áreas de atividade. Diversas organizações passaram a operar redes próprias e, além disso, a capacidade que tem o sistema telegráfico de enviar volumosa quantidade de mensagens e o elevado valor da informação impressa, faz com que esse pioneiro na área das comunicações possa prestar serviços que jamais poderiam ser efetuados por telefone.

8. TIPOS DE TELÉGRAFO

8.1. Telégrafo Automático
Incluem-se nessa classificação, de modo geral, todos os sistemas em que os sinais são emitidos e registrados automaticamente. Antes da invenção de Morse, haviam sido propostos meios automáticos de transmissão e de registro, que foram utilizados nos seus primeiros modelos, No entanto, só em princípios do séc. XX os sistemas telegráficos impressores tornaram-se de uso geral. Podem ser classificados em três grandes categorias: (1) sinais registrados em código, a serem decifrados;(2) mensagens saídas do aparelho receptor, em forma impressa; e (3) reprodução fac-similar do original.

8.2. Sistema de Registro
Os sistemas registradores, substituídos em sua maioria por volta de 1930, valiam-se de dispositivos muito semelhantes aos do aparelho original de Morse, que registrava os sinais codificados sobre uma fita de papel em movimento. No sistema de Wheatstone, muito usado durante algum tempo, os pontos e traços eram impressos com sinais curtos e longos sobre uma tira de papel em movimento, por meio de uma pequena roda embebida em tinta e movida pelo eletroímã do receptor. Alguns sistemas faziam o registro pela ação eletrolítica, promovendo o deslocamento da fita; outras produziam mecanicamente perfurações sobre papel.

8.3. Telégrafos Impressores
Os primeiros telégrafos deste tipo dispunham de um cilindro impressor rotativo provido na periferia de caracteres, cujo mecanismo, acionado o eletroímã, a cada impulso recebido através do circuito fazia com que o cilindro rodasse e avançasse uma letra. Conhecida a posição inicial do cilindro, o telegrafista da estação emissora fazia a transmissão de tantos impulsos quantos necessários para colocar a letra desejada na posição de imprimir. Nessa ocasião, transmitia um impulso de natureza diferente, capaz de excitar o ímã impressor e gravar a letra desejada.

Os sistemas telegráficos impressores modernos utilizam uma combinação permutadora de cinco unidades, originalmente apresentadas por Grauss e Weber, mas hoje conhecida como de Bandot, por ter sido Jean Maurice Émile Bandot o primeiro a aplicá-la. Nesses sistemas são transmitidos cinco impulsos para cada um dos caracteres, que podem ser seletivos ou não. Assim, é possível obter 32 combinações diferentes, das quais 26 correspondentes às letras do alfabeto, deixando uma para o estado de repouso e cinco para funções diversas, tais como espaços, mudança de cifras, de letra, etc.
O sistema do telefoto consiste na transmissão de imagens ou fotos à distância, associada à telegrafia. Um pincel luminoso explora todos os pontos da imagem que uma célula fotoelétrica traduz em correntes variáveis para serem transmitidas à estação receptora onde, em sincronismo, por processo inverso, se reconstitui o original.

8.5. Novas Tecnologias 
A invenção e o aprimoramento técnico do telefone trouxe uma variada gama de novos recursos tecnológicos para a telegrafia, especialmente no campo da transmissão de informação a altas velocidades. Outro importante progresso para a telegrafia no séc. XX, foi o surgimento da transmissão por ondas de rádio. Atualmente, a transmissão por satélite é amplamente utilizada na telegrafia internacional, da mesma forma que as faixas de rádio de alta freqüência. Também os computadores digitais ganharam um papel de relevância, não apenas por realizarem com rapidez a codificação e a decodificação de sinais de transmissão, mas também pela grande capacidade de armazenamento de dados.

8.5.1. Teletipos e Telex
No início de 1920, houve necessidade de um aparelho telegráfico impressor de maior simplicidade. O problema foi resolvido com o aperfeiçoamento dos aparelhos então denominados teleimpressores. Os atuais teletipos e telex são máquinas de datilografia ligadas entre si por circuito elétrico e sem qualquer conexão mecânica. Ao comprimir-se uma tecla, põe-se em movimento uma combinação de impulsos elétricos que correspondem à letra. A mesma máquina funciona como transmissor e receptor. Recebe a mensagem em forma de texto datilografado, dispensando operadores.

8.5.2. Telegrafia de Fac-símiles
Entre os sistemas de transmissão telegráfica de fac-símiles, podem ser incluídos os telégrafos inventados por Elisha Gray. Neles, o emissor serve-se de reostatos de correntes variáveis que, mediante as conexões adequadas, são estabelecidas pela movimentação de um ponteiro ou estilete, à medida que o estilete (ou caneta-tinteiro) do aparelho receptor repete, por eletromagnetismo, os movimentos do ponteiro do aparelho transmissor. Outros processos de fac-símile podem ser considerados como sistemas de telegrafia, onde as imagens ou textos a serem transmitidos ficam expostos, parceladamente, a um dispositivo fotoelétrico em que se faz variar a corrente, segundo a intensidade da luz existente na superfície exposta. No aparelho receptor um papel sensibilizado recebe a exposição das áreas transmitidas em sincronismo com a intensidade de coloração da figura original.

9. SERVIÇOS TELEGRÁFICOS
No serviço telegráfico moderno, os telegramas são escritos à máquina no local de origem e transmitidos através das várias estações de distribuição, sem necessidade de retransmissão manual. O telegrama recebe um código que permite fazê-lo chegar automaticamente ao seu destino. No momento em que o código de chamada é recebido no centro distribuidor, um cérebro eletrônico seleciona automaticamente a linha pela qual a mensagem seguirá. Em alguns países, o telégrafo é mantido pelo Estado, como acontece com serviços postais; em outros, porém, são as empresas comerciais de iniciativa privada que os mantém. Muitas dessas empresas dispõem de vários serviços auxiliares, tais como a "hora certa", as cotações da bolsa, os preços de mercado dos produtos agrícolas e uma série de outras informações úteis.

10. A TELEGRAFIA NO BRASIL
No Brasil, o telégrafo foi inaugurado em 11 de maio de 1852, entre a Quinta Imperial e o Quartel do Campo, no Rio de Janeiro. Já no ano seguinte, o sistema telegráfico constituía uma pequena rede, incluindo o quartel-general, o morro do Castelo, o quartel de permanentes e os arsenais de Guerra e da Marinha. Em 17 de março de 1855, dado a importância desses serviços, o imperador nomeou o doutor Guilherme Schüch de Capanema, mais tarde barão de Capanema, diretor geral dos Telégrafos Elétricos.
Em 1857 inaugurou-se a linha para Petrópolis, com 50.630 m, dos quais 14.970 m em cabo submarino. Partia da praia da Saúde, alcançava a ilha do Governador, seguia para a estação da Estrada de Ferro Mauá e daí até Petrópolis, já em fio de ferro aéreo. Os serviços somente foram franqueados ao público em agosto de 1858. Seguiram-se as construções das linhas para Cabo Frio, Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre, as três últimas consideradas indispensáveis e urgentes, em virtude de encontrar-se o país em guerra com o Paraguai.
Em 1847 foi inaugurado o cabo submarino para a Europa e, no mesmo ano, construídas as linhas para o norte, que alcançaram a Paraíba, em 1875, Fortaleza, em 1881 e Belém, em 1886. Em 1887, o Brasil aderia à Convenção Internacional de São Petesburgo. Em 1906 foi resolvida a ligação de Mato Grosso ao Amazonas, com vários ramais, serviço este chefiado pelo então Major Rondon, que prestaria inestimável ajuda à telegrafia brasileira.
Pois no fim do século XIX, registrou-se a epopéia de Rondon que, mapeando o oeste do Brasil para o serviço geográfico do exército, estendeu a linha telegráfica até Cuibá e Corumbá (1891) e daí, às fronteiras da Bolívia e Paraguai. Em 1900, sua linha telegráfica alcançou o Amazonas e a região que corresponde hoje ao estado do Acre. Essa missão de integração brasileira pelas telecomunicações valeu-lhe o título de patrono das telecomunicações brasileiras.
Também é importante salientar que antes da implantação dos primeiros radiotransmissores dos Correios brasileiros, todo o tráfego telegráfico fluía por linhas aéreas, que uniam as cidades mais desenvolvidas dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Além de que antes da telefonia surgir, as cidades eram servidas pela telegrafia, que era, e para algumas regiões muito remotas ainda é, o único meio de comunicação.
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Pequena história das invenções - Abril
História dos grandes inventos - Selecções do Reader’s Digest
Como funciona - Abril
Enciclopédia Trópico, volume X, pág. 1736 - S.A.
Telecomunicações Evolução e Revolução, Antonio Martins Ferrari 3°ed. - Ed. Érica
 
 
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Índice
1. Como era antes do telégrafo
2. Descobertas que levaram ao telégrafo
3. Aperfeiçoando o telégrafo
4. O genial morse
5. Melhorias do telégrafo
6. Telégrafo, abrindo postar para o Rádio
7. Um rápido resumo
8. Tipos de telégrafo
 8.1. Telégrafo Automático
8.2. Sistema de Registro
8.3. Telégrafos Impressores
8.4. Telefoto
8.5. Novas Tecnologias

 8.5.1. Teletipos e Telex8.5.2. Telegrafia de Fac-símiles
9. Serviços telegráficos
10. A telegrafia no Brasil 11. Referências Bibliográficas 
LetraSinalLetraSinalNúmeroSinalPontuaçãoSinal
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• • • • —Dois pontos— — — • • •
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— • • • •Exclamação— — • • — —
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— — — • •Traço de união— • • • —
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— — — — •Aspas• — • • — •
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— — — — —Parêntesis— • — — • —
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Alínea• — • — • •
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Sublinhado• • — — • —
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Duplo traço (=)— • • • —
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q
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"O silêncio é, algumas vezes, mais eloquente do que os discursos."
:

Pessoas normais falam das coisas, pessoas inteligentes falam das ideias, pessoas mesquinhas falam dos outros.


Coordenador e Líder da Bancada Mineira pela SAFL - GOB




Allan Kardec Carlos Dias <kardec.dias@gmail.com>

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De: Prof. Gabriel Campos de Oliveira .'. <gab_campos@msn.com>
Data: 10 de maio de 2015 00:03
Assunto: [BRASIL MAÇONARIA] Fatos Maçônicos e os outros acontecimentos para o dia 11 de maio, segunda feira.
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