segunda-feira, 11 de novembro de 2013


11 evoluções bizarras dos alimentos que nós podemos ver no futuro

Por em 9.11.2013 as 14:00
O homem sempre se esforçou para expandir o seu conhecimento, e o estudo dos alimentos não é exceção. Nossa tecnologia atual já nos permitiu ultrapassar limites e alimentos congelados, por exemplo, tomam as prateleiras de supermercados do mundo todo. Porém, os tópicos desta lista dão um gostinho de que tipo de coisas podemos ver no futuro.

11. Fazendas de galinhas sem cabeça

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Em 2012, Andre Ford, um estudante de arquitetura do Royal College Of Art, do Reino Unido, analisou os problemas que atualmente afligem a indústria do frango e propôs o Centro Para a Agricultura Inconsciente como uma solução. Seus objetivos eram para satisfazer a demanda por carne de frango, oferecendo aos animais um tratamento mais humano. Enquanto seus fins pareciam nobres o suficiente, os meios propostos por Ford eram indiscutivelmente distópicos na natureza. Ele sugeriu que o córtex cerebral dos frangos fosse removido de modo que eles não sentissem qualquer desconforto. Para acomodar mais galinhas, os pés também seriam removidos. Para que o crescimento não fosse interrompido, o tronco encefálico dos frangos seria mantido intacto, enquanto choques elétricos regulares iriam fornecer estimulação muscular.
Estes frangos inconscientes, então, seriam hermeticamente embalados coletivamente em casulos semelhantes aos que vemos em “Matrix”, dentro dos quais seriam alimentados através de uma série de tubos. Neste sistema, nada se perderia – Ford ainda havia sugerido que o sangue de galinhas fosse utilizado como adubo. Enquanto muitos viram a sua proposta como controversa, Ford se defendeu afirmando que “as realidades dos sistemas de produção existentes são tão chocantes [quanto esta ideia].”

10. Comida será consumida através de adesivos colados na pele

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Enquanto nós já estamos acostumados a tomar vários medicamentos com sistemas transdérmicos, como, por exemplo, adesivos de nicotina usados por fumantes, cientistas do Programa de Alimentação de Combate, do Departamento de Defesa norte-americano, devem levar as coisas para um novo nível com o Sistema de Entrega Transdérmica de Nutrientes (TDNDS). Este adesivo alimentar contém nutrientes essenciais e pode ser usado por soldados localizados em zonas de guerra.
O adesivo em si tem um processador microchip que calcula as necessidades nutricionais de um soldado e libera os nutrientes correspondentes. Embora não seja um substituto para os alimentos, as autoridades esperam que este mecanismo ajude os combatentes a continuarem operando bem em campo até que possam comer uma refeição de verdade. Estima-se que a tecnologia estará disponível em 2025. O Dr. C. Patrick Dunne, um cientista do programa, acredita que a inovação também será útil para os civis que trabalham em profissões de alta pressão, como mineiros e astronautas.

9. Lixo humano poderá ser reconsumido em forma de alimento

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Em 2009, a Agência Espacial Europeia (ESA) anunciou que estava trabalhando para aperfeiçoar um sistema que eles acreditavam que um dia seria usado para sustentar as pessoas que vivem no espaço ou até mesmo em outros planetas. A mudança veio depois que a NASA desenvolveu um sistema semelhante a bordo da Estação Espacial Internacional, que poderia transformar dejetos humanos em água potável.
O programa da ESA, chamado Sistema Alternativo de Apoio à Vida Micro-Ecológico (MELiSSA), é muito mais avançado e é projetado para reciclar todos os menores pedaços de lixo humano em oxigênio, comida e água. A primeira planta piloto do MELiSSA foi construída em 1995 e os pesquisadores disseram que esperam que a planta da segunda geração esteja plenamente operacional em 2014.

8. Uma pitada de música melhora o sabor

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Um estudo recente realizado pela Universidade de Oxford descobriu que o som realmente influencia a forma como nós saboreamos a comida. Por exemplo, os sons agudos acrescentam mais doçura aos alimentos, enquanto os sons graves e baixos os fazem ter sabor amargo. Um dos participantes do experimento, Russel Jones, disse que esta descoberta poderia ter aplicações muito abrangentes. Ele ressaltou que o estudo poderia tornar os alimentos mais saudáveis​, reduzindo o teor de açúcar, sem sacrificar a doçura percebida.
Mesmo antes dos resultados da pesquisa serem divulgados, alguns restaurantes já tinham acrescentado um repertório sonoro para melhorar seus cardápios. O chef Heston Blumenthal, do restaurante The Fat Duck, do Reino Unido, adicionou um iPod que tocava sons do oceano movendo-se calmamente enquanto seus clientes comiam pratos de frutos do mar. Mais tarde, eles atestaram que a comida do chef Blumenthal tinha um sabor mais salgado.

7. Alimentos que podem ser inalados

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Uma tendência bizarra de pessoas que literalmente inalam sua comida tem aumentado desde 2012. Tudo começou quando um professor de Harvard, David Edwards, inventou um dispositivo chamado Le Whif, que pulverizava chocolate amargo respirável. O produto tornou-se um best-seller para europeus apaixonados por dieta, que alegaram que o aparelho reduzia o apetite. A tendência, desde então, ganhou uma posição forte em solo norte-americano, onde o chef canadense Norman Aitken melhorou a invenção e lançou o Le Whaf. Seu dispositivo é essencialmente um vaso com um ultrassom implantado por baixo. O alimento, normalmente uma sopa, é colocado no interior do vaso e é agitado por ultrassons até que se torne uma nuvem. Neste ponto, o cliente usa uma canudinho para inalar. Um dos curiosos que se arriscaram a usar o Le Whaf descreveu a experiência como “uma sensação de gosto sem algo em sua boca”.

6. Sementes desenvolvidas no espaço

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Desde os anos 1980, a China tem enviado sementes para o espaço sideral e seus cientistas afirmam terem encontrado resultados surpreendentes. Eles relatam que estas sementes expostas ao espaço se desenvolveram mais rápido e produziram colheitas maiores do que suas contrapartes baseadas na Terra. O professor Liu Luxiang, diretor do programa, disse que o seu trabalho tem permitido a criação de variedades mais fortes de sementes, que estão sendo utilizados em todo o país.
Embora seja difícil comprovar a autenticidade de tais alegações dada a natureza secreta de programas de ciência da China, a NASA tentou a mesma façanha, com resultados menos do que favoráveis. Os cientistas ocidentais também observaram a falta de dados concretos. Mesmo o professor Liu lamentou a obsessão da mídia com as grandes culturas e afirmou: “Tamanho não é o objetivo principal do programa… Eu me importo mais em como aumentar a produtividade”. Embora o efeito da radiação cósmica ainda não seja claro, o professor Liu tem atualmente dois artigos publicados sendo revisados por revistas conceituadas, que ele espera que deem a seu programa um ar de legitimidade em vista dos parâmetros ocidentais.

5. Sanduíches de presunto, queijo e água-viva

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“Se você não pode vencê-las, coma-as”. Essas foram as palavras exatas de um relatório de 2013 elaborado pela Organização para Alimentação e Agricultura da ONU. No estudo, intitulado “Análise da proliferação de medusas nos mares Mediterrâneo e Negro”, estudiosos observaram a diminuição da população de peixes do mundo e a crescente reprodução de águas-vivas, e sugeriu uma série de métodos para resolver o problema.
Além da utilização de agentes biocontroladores e redes de corte, eles também propuseram a utilização das águas-vivas em produtos alimentares e de medicamentos. O relatório apontou que algumas espécies de medusa têm sido parte da dieta dos chineses há um longo tempo e incentivou pesquisas sobre as propriedades medicinais da água-viva, que eles acreditam que poderia possuir um enorme potencial biológico e industrial.

4. Plásticos e embalagens comestíveis

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Em 2012, a rede de restaurantes de fast-food brasileira Bob’s chamou muita atenção quando lançou seu hambúrguer embrulhado em papel comestível. As pessoas não precisavam desembrulhar o sanduíche, era só comer a coisa toda. Um ano mais tarde, o professor David Edwards apresentou sua nova invenção para o público americano, o Wikicells. Edwards encontrou sua inspiração na forma que as células guardam água e se dedicou a criar uma embalagem de alimentos com base nessa ideia.
As embalagens são feitas de peles naturais e concebidas para serem insolúveis, impedindo a entrada de bactérias e outras partículas. Elas podem ser usados ​​para embrulhar alimentos e bebidas de qualquer tipo. O melhor de tudo: estes embrulhos podem ser consumidos juntamente com os alimentos que eles protegem. Edwards espera que sua invenção afaste as pessoas do uso do plástico e outras embalagens convencionais, o que levará a muito menos lixo entupindo os aterros.

3. Todo mundo vai comer insetos

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Um relatório divulgado em maio 2013 pela ONU levantou a bandeira do consumo de insetos como um método viável para combater a fome no mundo. De acordo com funcionários da ONU, pelo menos dois bilhões de pessoas na Ásia e na África comem regularmente 1.900 tipos diferentes de insetos. Da lista de insetos comestíveis, besouros estavam no topo do cardápio, seguidos de perto por lagartas e abelhas. Eles também descobriram muito potencial comestível em larvas de diversas moscas.
A ONU ainda observou que o desafio agora seria mudar atitudes ocidentais em relação a comer esses bichos rastejantes. O consumo de insetos teria amplos benefícios. Insetos são ricos em proteínas e sais minerais, se reproduzem rapidamente e não prejudicam o meio ambiente tanto quanto o gado tradicional. Além disso, uma indústria de cultivo de insetos pode representar uma oportunidade de negócio lucrativo, especialmente para aqueles que vivem em países pobres.

2. Refeição completa em uma goma de mascar

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Para aqueles que nunca superaram a famosa goma de mascar do Willy Wonka, que trazia o sabor de uma refeição de três pratos, preparem o coração: o cientista Dave Hart, do Instituto de Pesquisa Alimentar do Reino Unido, está determinado a transformar fantasia com a qual as crianças tanto sonharam em realidade. Desde 2010, Hart e sua equipe têm utilizado a nanotecnologia para reproduzir a goma de mascar lendária.
Ele desenvolveu um método que consegue encapsular sabores específicos e, essencialmente, os impede de se misturar. O pesquisador explicou que o “mastigador” iria experimentar cada sabor sequencialmente. A princípio, ele iria provar a cápsula do aperitivo; conforme ele continua mastigando, iria saborear o prato principal e a sobremesa. Hart reconheceu os meandros da conclusão da elaborada goma de mascar. Ele também anda flertando com um método muito mais antigo chamado de “doce fervido”, no qual diferentes sabores são separados em camadas por gelatina sem sabor, sendo que aquele que pretende-se que seja o sabor culminante fica enrolado no centro da goma de mascar.

1. Híbridos de humanos e algas

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Algas têm muitos defensores como a melhor solução para a fome no mundo. Contudo, um homem sugeriu um uso ainda mais louco para os organismos. Na coluna da BBC “60 Second Idea”, o professor da Universidade da Pensilvânia (EUA) Chuck Fisher compartilhou sua ideia bizarra: a integração de algas na pele humana. Assim como uma planta real, esses seres humanos híbridos iriam absorver a luz solar para obter a sua nutrição. O biólogo, especialista na vida do fundo dos oceanos, Fisher teve a sua ideia observando a relação simbiótica entre os corais (que são animais) e as algas. Fisher admitiu que a sua proposta é muito rebuscada para o presente, porém continua a afirmar que o seu sonho de erradicar a fome no mundo através da fotossíntese em breve se tornará realidade. [Listverse]

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