PRIMEIRO SOCORROS
"Noções básicas de primeiros socorros"
A imagem que vem à cabeça da maioria das pessoas quando se fala em
socorro a um afogado é: a vítima deitada de costas, com a cabeça virada
de lado, cuspindo água enquanto o socorrista pressiona suas costas.
Nada disso. Para saber como, de verdade, se salva uma vítima de afogamento, siga nosso passo-a-passo. Aprenda também como fazer respiração boca-a-boca e massagem cardíaca, que podem ser úteis nesta e em outras situações de emergência.
Passo-a-passo a vítima de afogamento
Nada disso. Para saber como, de verdade, se salva uma vítima de afogamento, siga nosso passo-a-passo. Aprenda também como fazer respiração boca-a-boca e massagem cardíaca, que podem ser úteis nesta e em outras situações de emergência.
Passo-a-passo a vítima de afogamento
1) Chame rapidamente o socorro médico. Lembre-se: no caso de afogamento,
cada minuto perdido diminui muito a chance de recuperação.
2) Enquanto a ajuda não chega, coloque a vítima deitada de costas (barriga para cima), em um declive, com a cabeça mais baixa que o corpo.Cuidado: não dobre nem vire o pescoço do afogado.
3) Não tente retirar a água dos pulmões.
4) Descubra se a pessoa está respirando: ouça sua respiração e observe se o tórax se movimenta. 5) Se a vítima não for capaz de respirar, comece, urgentemente, a respiração boca-a-boca. Aprenda a fazer respiração boca-a-boca
6) Verifique também os batimentos cardíacos. Para sentir a pulsação, coloque as pontas dos dedos indicador e médio na virilha ou no pescoço da vítima, ao lado da traquéia.
7) Se a pulsação estiver ausente ou a pupila dilatada, o coração deve ter parado. É preciso fazer então uma massagem cardíaca.
8) Intercale duas respirações para cada 15 massagens cardíacas. P> 9) Insista na ressuscitação pelo máximo de tempo que você for capaz de agüentar. A vítima pode se recuperar mesmo após muito tempo nessa situação.
10) Quando a pessoa recuperar respiração e batimentos, deixe-a deitada de lado, com um braço abaixo da cabeça. Não permita que ela saia do repouso antes da chegada do socorro médico.
11) Aqueça a vítima. Se possível, leve o afogado para um local quente. Retire sua roupa molhada e cubra-a com cobertores, toalhas ou o que estiver à mão. Se a pessoa estiver consciente, ofereça uma bebida morna, doce e não alcoólica. Não tente aquecê-la rapidamente com um banho de água quente para evitar choque térmico. Friccionar braços e pernas pode ajudar a estimular a circulação.
2) Enquanto a ajuda não chega, coloque a vítima deitada de costas (barriga para cima), em um declive, com a cabeça mais baixa que o corpo.Cuidado: não dobre nem vire o pescoço do afogado.
3) Não tente retirar a água dos pulmões.
4) Descubra se a pessoa está respirando: ouça sua respiração e observe se o tórax se movimenta. 5) Se a vítima não for capaz de respirar, comece, urgentemente, a respiração boca-a-boca. Aprenda a fazer respiração boca-a-boca
6) Verifique também os batimentos cardíacos. Para sentir a pulsação, coloque as pontas dos dedos indicador e médio na virilha ou no pescoço da vítima, ao lado da traquéia.
7) Se a pulsação estiver ausente ou a pupila dilatada, o coração deve ter parado. É preciso fazer então uma massagem cardíaca.
8) Intercale duas respirações para cada 15 massagens cardíacas. P> 9) Insista na ressuscitação pelo máximo de tempo que você for capaz de agüentar. A vítima pode se recuperar mesmo após muito tempo nessa situação.
10) Quando a pessoa recuperar respiração e batimentos, deixe-a deitada de lado, com um braço abaixo da cabeça. Não permita que ela saia do repouso antes da chegada do socorro médico.
11) Aqueça a vítima. Se possível, leve o afogado para um local quente. Retire sua roupa molhada e cubra-a com cobertores, toalhas ou o que estiver à mão. Se a pessoa estiver consciente, ofereça uma bebida morna, doce e não alcoólica. Não tente aquecê-la rapidamente com um banho de água quente para evitar choque térmico. Friccionar braços e pernas pode ajudar a estimular a circulação.
Aprenda a fazer respiração boca-a-boca
1) Cheque se a via respiratória não está obstruída. Estique o pescoço da
vítima para que o ar possa passar: ponha uma mão na nuca e levante o
pescoço; apóie a outra mão na testa e force a cabeça para trás.
Em seguida, abra a boca, pressione a língua para baixo e veja se não há algum objeto ou secreção impedindo a passagem de ar. Remova-o com os dedos.
2) Se, com isso, a pessoa não voltar a respirar, afrouxe as roupas, mantenha esticado o pescoço da vítima e comece a respiração artificial.
3) Feche as narinas da vítima usando os dedos da mão que está sobre a testa.
4) Inspire fundo, abra sua boca e coloque-a sobre a boca da vitima (se for uma criança, cubra também o nariz com sua boca).
5) Sopre o ar até que o tórax da vítima se movimente, como em uma respiração normal. Use força com adultos, suavidade com crianças.
6) Retire sua boca, para que a pessoa possa expirar.
7) Mantenha o ritmo de 18 a 20 respirações por minuto, no caso de adultos, e 15 a 18, no caso de crianças. Verifique sempre se a vítima não está recuperando seus movimentos respiratórios.
8) Se vítima voltar a respirar, interrompa a respiração artificial, mas não desvie sua atenção. Ela pode parar de respirar novamente.
Em seguida, abra a boca, pressione a língua para baixo e veja se não há algum objeto ou secreção impedindo a passagem de ar. Remova-o com os dedos.
2) Se, com isso, a pessoa não voltar a respirar, afrouxe as roupas, mantenha esticado o pescoço da vítima e comece a respiração artificial.
3) Feche as narinas da vítima usando os dedos da mão que está sobre a testa.
4) Inspire fundo, abra sua boca e coloque-a sobre a boca da vitima (se for uma criança, cubra também o nariz com sua boca).
5) Sopre o ar até que o tórax da vítima se movimente, como em uma respiração normal. Use força com adultos, suavidade com crianças.
6) Retire sua boca, para que a pessoa possa expirar.
7) Mantenha o ritmo de 18 a 20 respirações por minuto, no caso de adultos, e 15 a 18, no caso de crianças. Verifique sempre se a vítima não está recuperando seus movimentos respiratórios.
8) Se vítima voltar a respirar, interrompa a respiração artificial, mas não desvie sua atenção. Ela pode parar de respirar novamente.
Aprenda a fazer massagem cardíaca
1) Coloque a vitima deitada de costas sobre uma superfície dura.
2) Sem interromper a respiração boca-a-boca, comece a massagem.
3) Para determinar o local em que a massagem deve ser feita, encontre, no meio do tórax, o osso esterno. Ele começa acima do estômago. Sua mão deve ser posicionada na metade inferior (isto é, entre a metade e a base) do osso.
4) Abra suas mãos e coloque uma sobre a outra. Você vai usar só a palma, mantendo os dedos esticados para cima. Em crianças pequenas, ao contrário, use os dedos, apenas. Meça a força de acordo com o tamanho da vítima.
5) Aperte o tórax da vítima, pressionando seu coração, e solte em seguida. Mantenha o ritmo de uma compressão por segundo.
6) Para ajudar a colocar pressão na massagem, deixe seu braços esticados.
7) A cada parada para fazer a respiração boca-a-boca, verifique se o pulso voltou. Para sentir a pulsação, coloque as pontas dos dedos indicador e médio na virilha ou no pescoço da vítima, ao lado da traquéia.
2) Sem interromper a respiração boca-a-boca, comece a massagem.
3) Para determinar o local em que a massagem deve ser feita, encontre, no meio do tórax, o osso esterno. Ele começa acima do estômago. Sua mão deve ser posicionada na metade inferior (isto é, entre a metade e a base) do osso.
4) Abra suas mãos e coloque uma sobre a outra. Você vai usar só a palma, mantendo os dedos esticados para cima. Em crianças pequenas, ao contrário, use os dedos, apenas. Meça a força de acordo com o tamanho da vítima.
5) Aperte o tórax da vítima, pressionando seu coração, e solte em seguida. Mantenha o ritmo de uma compressão por segundo.
6) Para ajudar a colocar pressão na massagem, deixe seu braços esticados.
7) A cada parada para fazer a respiração boca-a-boca, verifique se o pulso voltou. Para sentir a pulsação, coloque as pontas dos dedos indicador e médio na virilha ou no pescoço da vítima, ao lado da traquéia.
O Dr. Marcelo Calil Burihan atende nos hospitais Santa Marcelina e Santa
Marina, leciona na Faculdade de Medicina de Santo Amaro e deu
consultoria para esta reportagem.
Fonte: Terra.com
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