Brasileiros ganham US$ 100 mil da Gates Foundation com projetos "fora do quadrado"
Outros dois brasileiros também tiveram projetos aprovados
Mateus Marrafon/Divulgação
Fita-semente
Sim, mas o que de tão fantástico nisso? Afinal, já existe por aí o papel semente, que pode ser utilizado como qualquer outro papel e depois, em vez de ir para o lixo, ser plantado. Pois bem. No caso da fita, ela é feita necessariamente para ser utilizada no plantio e tem como função organizar as sementes de maneira a tornar o processo de plantio e colheita mais eficiente.
"As sementes ficam no lugar certo, no espaço ideal. Já os nutrientes ajudam no desenvolvimento da planta e aumentam a taxa de sucesso do cultivo. Percebi a dificuldade para encontrar o espaço correto e, na faculdade, comecei a trabalhar esse sistema”, explicou o agrônomo à Folha.
Outro detalhe importante: cada metro da fita custa apenas R$ 0,30.
“Trator manual”
Também foi beneficiado com o incentivo o projeto do brasileiro Ricardo Capúcio de Resende. Ele é engenheiro mecânico e desenvolveu o protótipo de uma máquina bem semelhante a um carrinho de mão que perfura o solo e distribui as sementes. Isso faz com que o trabalho de máquinas pesadas, como tratores, seja dispensado.Software que interpreta imagens de parasitas
Outro projeto brasileiro beneficiado pela Gates Foundation foi o do farmacêutico Floriano Paes Silva Júnior. A iniciativa dele é focada no desenvolvimento de um software que interpreta imagens de parasitas com a ajuda de um microscópio e pode melhorar diagnósticos e a produção de medicamentos.Todos os projetos foram agraciados com US$ 100 mil. O financiamento pode chegar até US$ 1 milhão ao longo do desenvolvimento do projeto.
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