Sistema Endócrino
O sistema nervoso e as glândulas
endócrinas são os dois principais mecanismos de comunicação e
coordenação do corpo humano. Eles regulam quase todos os sistemas
orgânicos. Embora o sistema nervoso e o sistema endócrino trabalham
intimamente associados, eles possuem várias diferenças.
O sistema nervoso comunica-se através de
sinais elétricos chamados impulsos nervosos, que transmitem a
informação rapidamente e, geralmente, realizam efeitos de curta duração.
No sistema endócrino, ao contrário, a
comunicação se faz por sinais químicos, através de substâncias chamadas
hormônios. O sistema endócrino responde mais lentamente e normalmente
causa efeitos mais duradouros.
O sistema endócrino é formado por
glândulas endócrinas, que produzem hormônios e estão amplamente
distribuídas pelo corpo. As glândulas endócrinas são glândulas sem
ductos, isto é, elas secretam hormônios diretamente no interior de
capilares (sanguíneos).
O sistema endócrino produz seus efeitos
por meio da secreção de hormônios. Os hormônios são mensageiros químicos
que influenciam ou controlam as atividades de outros tecidos ou órgãos.
A maioria dos hormônios é transportada pelo sangue a outras partes do
corpo, exercendo efeitos em tecidos mais distantes.
As principais glândulas endócrinas são:
1 – Hipófise
2 – Glândula Tireóide
3 – Glândulas Paratireóides
4 – Glândulas Supra-renais
5 – Pâncreas
6 – Gônadas (Ovários e Testículos)
7 – Timo
8 – Glândula Pineal
Hipófise
A hipótese é uma pequena glândula, um
corpo ovóide, com tamanho semelhante de uma ervilha, também conhecida
como glândula pituitária. Tem coloração cinza-avermelhado, medindo cerca
de 12mm de diâmetro transverso e 8mm de diâmetro antero-posterior e
pesando aproximadamente 500mg. A hipófise está localizada abaixo do
hipotálamo, posteriormente ao quiasma óptico, em uma depressão em forma
de sela do osso esfenóide, denominada fossa hipofisária. É coberta
superiormente pelo diafragma da sela, circular, da dura-máter. A
hipófise está fixada à superfície inferior do hipotálamo, por uma curta
haste denominada infundíbulo. Ela possui duas partes: uma anterior, a
adenohipófise, e outra posterior, a neurohipófise. A hipófise secreta
oito hormônios e, portanto, afeta quase todas as funções do corpo.
Adenohipófise
A parte anterior da hipófise, a
adenohipófise, é composta de tecido epitelial glandular e é altamente
vascular e constituída de células epiteliais de tamanho e forma
variados, dispostas em cordões ou folículos irregulares. Sintetiza e
libera pelo menos oito hormônios importantes:
- Somatotropina (STH), envolvida no controle do crescimento do corpo;
- Mamotropina (LTH), que estimula o crescimento e a secreção da mama feminina;
- Adrenocorticotropina (ACTH), que controla a secreção de alguns hormônios corticais da glândula supra-renal;
- Tirotropina (TSH), que estimula a atividade da glândula tireóide;
- Hormônio estimulador do folículo
(FSH), que estimula o crescimento e a secreção de estrógenos nos
folículos ováricos e a espermatogênese nos testículos;
- Hormônio das células intersticiais (ICSH), que ativa a secreção de andrógenos através do testículo;
- Hormônio Luteinizante (LH), que induz a secreção de progesterona pelo corpo lúteo;
- Hormônio estimulador de melanócitos (MSH), que aumenta a pigmentação cutânea.
Neurohipófise
O lobo posterior da hipófise é uma
evaginação descendente do assoalho do diencéfalo. A porção posterior da
hipófise é composta por tecido nervoso e, portanto, é chamada de
neurohipófise. Sintetiza dois hormônios:
- Vasopressina (ADH), antidiurético, que controla a absorção de água através do túbulos renais;
- Ocitocina, que promove a contração do músculo não estriado do útero e da mama.
Os dois hormônios da neurohipófise são
produzidos no hipotálamo e transportados no interior do infundíbulo
(haste hipofisária) e armazenados na glândula até serem utilizados. Os
impulsos nervosos para o hipotálamo estimulam a liberação dos hormônios
da neurohipófise.
Glândula Tireóide
A glândula tireóide possui tom
vermelho-acastanhado, cerca de 25g e é altamente vascularizada. Está
localizada na região ântero-inferior do pescoço, ântero-lateralmente à
traquéia e logo abaixo da laringe, no nível entre a quinta vértebra
cervical e a primeira vértebra torácica. A tireóide possui dois lobos
(direito e esquerdo) que são conectados entre si por uma parte central
denominada istmo da glândula tireóide. Cada lobo possui aproximadamente
5cm de comprimento. A glândula está envolvida por uma cápsula de tecido
conjuntivo e contém dois tipos de células: as células foliculares,
localizadas nos folículos tereoideanos, e as células parafoliculares,
localizadas entre os folículos.
Folículo Tireoideano: a glândula
tireóidea é composta por muitas unidades secretoras chamadas folículos.
As células foliculares secretam e armazenam dois hormônios tireoideanos:
- Triiodotironina (T3)
- Tetraiodotironina (T4 ou tiroxina)
Dos dois hormônios tireóideos, a T3 é
provavelmente o estimulador principal do ritmo metabólico da célula, com
ação muito poderosa e imediata, enquanto a T4 é poderosa, porém menos
rápida.
As glândulas parafoliculares, secretam o seguinte hormônio:
- Calcitonina, que regula o metabolismo de cálcio, principalmente suprindo a reabsorção óssea.
Glândulas Paratireóides
As glândulas paratireóides são pequenas
estruturas ovóides ou lentiformes, marron-amareladas, pesando cerca de
50g e geralmente se situando entre as margens do lobo posterior da
glândula tireóide e sua cápsula. Geralmente existem duas de cada lado,
superior e inferior.
Cada glândula paratireóide possui uma fina cápsula de tecido conjuntivo com septos intraglandulares, mas carecendo de lóbulos.
As glândulas paratireóides secretam o
hormônio paratireóideo (PTH) que está relacionado com o controle do
nível e da distribuição de cálcio e fósforo. O PTH atua em três
órgãos-alvo: ossos, trato digestório (intestino) e rins. O efeito geral
do PTH é o aumento dos níveis plasmáticos de cálcio e a diminuição dos
níveis plasmáticos de fosfato.
Glândulas Supra-renais (adrenais)
As glândulas supra-renais são pequenos
corpos amarelados, achatados ântero-posteriormente, estão situados
ântero-superiores a cada extremidade superior do rim. Circundadas por
tecido conjuntivo contendo muita gordura perinéfrica, são envolvidos
pela fáscia renal, mas separadas dos rins por tecido fibroso. Cada uma
mede aproximadamente 50mm verticalmente, 30mm transversalmente e 10mm
na dimensão antero-posterior, pesando cerca de 5g.
Uma glândula supra-renal seccionada
revela um córtex externo, de cor amarela e formando a massa principal, e
uma fina medula vermelho-escuro, formando cerca de 10% da glândula. A
medula é completamente envolvida pelo córtex, exceto no seu hilo.
Córtex Supra-renal
O córtex supra-renal, uma fina camada
externa (periférica), mostra três zonas celulares: as zonas glomerulosa
(mais externa), fasciculada (mais larga) e reticulada (mais interna). O
córtex secreta os hormônios chamados esteróides.
Zona Glomerulosa: Produzem aldosterona
(mineralocorticóide), que tem função importante na regulação do volume e
da pressão do sangue, e na concentração do equilíbrio eletrolítico do
sangue. Em geral, a aldosterona retém o sódio e a água e elimina
potássio.
Zona Fasciculada: Produzem hormônios que
mantêm o equilíbrio dos carboidratos, proteínas e gorduras
(glicocorticóides). O principal glicocorticóide é o cortisol.
Zona Reticulada: Podem produzir hormônios sexuais (progesterona, estrógenos e andrógenos).
O córtex é essencial para a vida; a
remoção completa é letal sem terapia de substituição. Também exerce
considerável controle sobre os linfócitos e tecido linfático.
Medula Supra-renal
A medula supra-renal, a parte interna da
glândula, é considerada uma extensão da parte simpática do sistema
nervoso autônomo. É constituída de grupos e colunas de células cromafins
separados por largos sinusóides venosos. Pequenos grupos de neurônios
ocorrem na medula.
A medula da supra-renal secreta dois hormônios:
1 – Epinefrina (Adrenalina), que possui efeito acentuado sobre o metabolismo de carboidratos.
2 – Norepinefrina (Noradrenalina), que produz aceleração do coração vasoconstrição e pressão sanguínea elevada.
Esses hormônios são classificados como
aminas e por estarem no grupo químico chamado catecol, são denominados
catecolaminas. Esses hormônios são produzidos em situações de emergência
e estresse, produzindo os seguintes efeitos (além dos descritos acima):
- Conversão de glicogênio em glicose no fígado;
- Elevação do padrão metabólico da maioria das células;
- Dilatação dos brônquios.
Pâncreas
O pâncreas é um órgão alongado que se
situa transversalmente na parte superior do abdome, estendo-se do
duodeno até o baço. A anatomia detalhada do pâncreas está descrita em
SISTEMA DIGESTÓRIO. (LINK)
O pâncreas secreta dois hormônios: a
insulina e o glucagon. As células que produzem esses hormônios são
denominadas ilhotas pancreáticas (Langerhans). As ilhotas são
constituídas de aglomerações esferóides ou elipsóides de células,
dispersas no tecido exócrino, juntamente com células endócrinas
esparsas, frequentemente solitárias. O pâncreas humano pode conter mais
de um milhão de ilhas, geralmente mais numerosas na cauda. Essas ilhotas
possuem dois tipos de células: os endocrinócitos alfa, que produzem
glucagon e os endocrinócitos beta que produzem insulina. Esses dois
hormônios ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue. O efeito da
insulina é baixar os níveis de glicose enquanto que o glucagon aumenta
esses níveis.
Ação da insulina: diminui os níveis de
glicose através de dois mecanismos: 1) aumenta o transporte de glicose
do sangue para o interior das células; 2) estimula as células a queimar
glicose como combustível. A insulina é o único hormônio que diminui a
glicose sanguínea.
Ação do glucagon: esse hormônio aumenta a
glicose sanguínea de duas maneiras: 1) estimulando a conversão de
glicogênio em glicose no fígado; 2) estimulando a conversão
de proteínas em glicose.
Gônadas (Ovários e Testículos)
As gônadas são glândulas sexuais, que
constituem nos ovários (mulheres) e testículos (homens). Essas gônadas,
além de produzirem os gametas (óvulos e espermatozóides), também
secretam hormônios, que serão descritos abaixo.
Ovários: existem dois
ovários localizados um de cada lado da cavidade pélvica. Sua anatomia
detalhada está descrita em SISTEMA GENITAL FEMININO (LINK).
Os ovários produzem dois hormônios
sexuais femininos: o estrógeno e a progesterona. Esses hormônios
participam do desenvolvimento e do funcionamento dos órgãos genitais
femininos e da expressão das características sexuais femininas, sendo
que tais características desenvolvem-se principalmente em resposta ao
estrógeno. Elas incluem:
- Desenvolvimento das mamas;
- Distribuição da gordura nos quadris, coxas e mamas;
- Distribuição de pêlos em áreas específicas do corpo;
- Maturação de órgãos genitais;
- Fechamento das cartilagens epifisiais dos ossos longos.
Tanto o estrógeno como a progesterona
são controlados por hormônios de liberação no hipotálamo, e pelas
gonadotropinas da adenohipófise.
Testículos: estão localizados dentro do escroto. Sua anatomia detalhada está descrita em SISTEMA GENITAL MASCULINO (LINK).
O principal hormônio secretado pelos
testículos é a testosterona, um esteróide produzido por suas células
intersticiais. O estímulo para secreção da testosterona é o hormônio
luteinizante (LH), proveniente da adeno-hipófise.
A testosterona auxilia na maturação dos espermatozóides e é responsável pelas características sexuais masculinas, tais como:
- Crescimento e desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos;
- Crescimento musculoesquelético;
- Crescimento e distribuição dos pêlos;
- Aumento da laringe, acompanhado por alterações da voz.
A secreção da testosterona é controlada
por hormônios de liberação produzidos no hipotálamo, e pelos hormônios
luteinizantes da adenohipófise.
Timo
O timo possui determinadas funções
secretoras hormonais e linfáticas (produzindo linfócitos T). Ele varia
de tamanho e atividade, dependendo da idade, doença e do estado
fisiológico, mas permanece ativo mesmo na idade avançada. Ao nascimento
pesa cerca de 10 a 15g, crescendo até a puberdade, quando ele pesa de 30
a 40gm, ou seja, apresenta-se muito maior na criança do que no adulto,
sendo que após a puberdade, a glândula involui, ou se torna menor, sendo
substituído por tecido conjuntivo a adiposo. No início da vida, ele é
de cor cinza-rózeo, mole e finamente lobulado, constituído em dois lobos
piramidais iguais, unidos por tecido conectivo frouxo. Após a meia
idade, o timo torna-se amarelado devido à sua gradual substituição por
tecido adiposo.
O timo situa-se na parte superior da
cavidade torácica, posteriormente ao esterno e das quatro cartilagens
costais superiores, inferiormente à glândula tireóide. E anteriormente
ao pericárdio, arco da aorta e seus ramos. Sendo mais preciso, o timo
localiza-se nos mediastinos superior e inferior anterior, estendendo-se
inferiormente até a quarta cartilagem costal, com suas partes superiores
afilando-se em direção ao pescoço e, algumas vezes, alcançando os pólos
inferiores da glândula tireóide.
O timo tem a função de produzir diversas
substâncias (inclusive hormônios) que regulam a produção de linfócitos,
a diferenciação e as atividades no timo. Essas substâncias incluem
quatro polipeptídeos principais quimicamente bem distribuídos: timulina,
timopoetina, timosina alfa I e timosina beta IV.
A timulina é produzida dentro do timo e
precisa da presença de zinco para a atividade funcional (reage
exclusivamente com as células T). A timopoetina intensifica diversas
funções da célula T. A timulina e a timopoetina agem sistematicamente
para dar regulação imune perfeitamente ajustadas das células T,
auxiliando a manutenção do equilíbrio entre as atividades de seus
diferentes subconjuntos. As atividades da timosina alfa I e beta IV não
são bem claras. Sabe-se que as timosinas promovem maturação dos
linfócitos no interior do timo e também estimulam o desenvolvimento e a
atividade dos linfócitos no desempenho de suas funções linfáticas por
todo corpo.
Corpo (Glândula) Pineal
Colocar em sistema nervoso: Sua anatomia está descrita em SISTEMA ENDÓCRINO (LINK).
O corpo pineal ou epífise do cérebro é
um pequeno órgão piriforme, cinza-avermelhado, que ocupa uma depressão
entre os colículos superiores. Está inferiormente ao esplênio do corpo
caloso, separado deste pela tela corióidea do terceiro ventrículo. O
corpo mede aproximadamente 8 mm de comprimento. Sua base está presa por
um pedúnculo que se divide em lâminas inferior e superior, separadas
pelo recesso pineal do terceiro ventrículo. E contendo, respectivamente,
as comissuras epitalâmicas e da habênula.
O corpo pineal contém cordões e
folículos de pinealócitos e células da neuroglia entre as quais se
ramificam muitos vasos sanguíneos e nervos. Septos se estendem até o
corpo a partir da pia-máter adjacente.
O corpo pineal modifica a atividade da
adenohipófise, neurohipófise, pâncreas endócrino, paratireóides, córtex e
medula da glândula supra-renal e gônadas. As secreções pineais podem
alcançar suas células-alvo via líquido cérebro-espinal ou através da
corrente sanguínea.
A glândula pineal secreta a melatonina,
um hormônio que altera o ciclo reprodutivo, influenciando a secreção de
hormônios de liberação do hipotálamo. Acredita-se também que a
melatonina esteja relacionada com ciclo sono/vigília, possuindo um
efeito tranqüilizante. Ela tem sido chamada de “relógio biológico do
corpo”, controlando a maioria dos biorritmos.
OUTROS HORMÔNIOS
Hormônios Associados a Sistema Orgânicos Específicos
Esses hormônios normalmente controlam as
atividades de um órgão específico. Por exemplo, células produtoras de
hormônios presentes no trato digestório secretam colecistoquinina,
gastrina e secretina. Esses hormônios ajudam a regular a digestão. Os
rins secretam eritropoietina, que auxilia a regular a produção de
glóbulos vermelhos do sangue.
Prostaglandinas
As prostaglandinas são substâncias
químicas (hormônios) derivados de ácidos graxos e do ácido aracdônico.
São produzidas por diversos tecidos e geralmente agem próximo aos seus
sítios de secreção. Elas exercem importante papel na regulação da
contração do músculo liso e na resposta inflamatória. As prostaglandinas
também são associadas ao aumento da sensibilidade das terminações
nervosas para a dor.
Resumo das Glândulas Endócrinas e Hormônios:
Glândula Endócrina
|
Hormônio
|
Tecidos/Órgãos Alvo
|
Ação Principal do Hormônio
|
Hipotálamo
|
Liberadores e inibidores |
Adenohipófise |
Liberadores: estimulam a secreção hormonal Inibidores: inibem a secreção hormonal |
Adenohipófise
|
Hormônio do crescimento (GH) (somatopropina) Prolactina (PRL) Tireoestimulante (TSH e Tireotropina) Adrenocorticotrópico (ACTH) Gonadotrofinas: - Folículo-estimulante (FSH) - Luteinizante (LH) |
Ossos e tecidos moles Glândulas mamárias Glândula tireóide Córtex da supra-renal Ovários e testículos Ovários e testículos |
Promove crescimento de todos os tecidos Estimula a produção de leite Estimula a produção de T3 e T4 Estimula a secreção de hormônios do córtex da supra-renal, principalmente o cortisol Estimula o desenvolvimento dos óvulos/espermatozóides e estrógeno nas mulheres Provoca a ovulação; estimula secreção de progesterona na mulher e testosterona nos homens |
Neurohipófise
|
Antidiurético (ADH) Ocitocina |
Rins e vasos sanguíneos Útero e mamas |
Estimula reabsorção da água pelos rins e determina a constricção dos vasos sanguíneos Contração da musculatura uterina no parto e liberação ou ejeção do leite das glândulas mamárias |
Glândula Tireóide
|
T3 e T4 Calcitocina |
Todos os tecidos Ossos e rins |
Estimulam o padrão metabólico e regulam o crescimento e o desenvolvimento Favorece a formação de osso e diminui os níveis de cálcio |
Glândulas Paratireóides
|
Paratireóideo (PTH) |
Ossos, rins e intestinos |
Determina a reabsorção óssea, aumenta os níveis de cálcio, estimula a absorção de cálcio pelos rins e intestinos e estimula a excreção de fosfato pelos rins |
Glândula Supra-renal Medula |
Epinefrina (em pequena quantidade a norefinefrina) |
Diversos tecidos, especialmente coração e vasos sanguíneos |
Estimula na elevação dos níveis de glicose e participa da resposta ao estresse. |
Glândula Supra-renal Córtex |
Glicocorticóides (cortisol) Mineralocorticóides (aldolterona) Hormônios sexuais |
Todos os tecidos Rins Órgãos sexuais, ossos, músculos e pele |
Auxiliam na regulação do metabolismo de proteínas, carboidratos e
gorduras, elevam os níveis de glicose no sangue e participam na
resposta ao estresse Estimulam os rins a reabsorver sódio e excretar potássio e auxiliam a regular o equilíbrio hídrico e eletrolítico Estimula o desenvolvimento das características sexuais secundárias em homens e mulheres |
Pâncreas (Ilhotas pancreáticas) Células Alfa |
Glucagon |
Fígado, músculos e tecido adiposo |
Eleva níveis de glicose no sangue |
Pâncreas (Ilhotas pancreáticas) Células Beta |
Insulina |
Fígado, músculos e tecido adiposo |
Regula o metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas e diminui os níveis de glicose no sangue |
Gônadas Ovários |
Estrógenos e progesterona |
Órgãos sexuais, pele, ossos e músculos |
Estimulam o desenvolvimento dos óvulos e das características sexuais femininas |
Gônadas Testículos |
Andrógenos (testosterona) |
Órgãos sexuais, pele e músculos |
Estimulam o desenvolvimento dos espermatozóides e das características sexuais masculinas |
Timo |
Timosina |
Linfócitos T |
Estimula a maturação dos linfócitos T |
Glândula Pineal |
Melatonina |
Diversos tecidos |
Auxilia a ajustar o biorritmo e controla o sono |
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