Chocolate reduz gordura corporal em qualquer situação
Por Stephanie D’Ornelas em
11.11.2013
as 14:00
Nem tudo que é rico em calorias ajuda a engordar. Um estudo conduzido pela Universidade de Granada, na Espanha, aplicado em quase 1,5 mil adolescentes, reforça essa tese elegendo o chocolate, um alimento que por vezes é tido como vilão, na luta pelo emagrecimento.
De acordo com os espanhois, o consumo do doce está relacionado a níveis mais baixos de gordura corporal, independente de idade, sexo, ingestão de outros alimentos, atividades físicas ou qualquer outra condição.
Os 1.458 participantes deste estudo em específico, que têm entre 12 e 17 anos de idade, foram submetidos a um experimento focado nos efeitos do chocolate em particular. Os números mostram que ele auxilia tanto na redução na gordura total quanto da localizada na região abdominal.
O mito dos males das calorias
Os coordenadores da pesquisa explicam que não se pode julgar o valor nutricional de um alimento apenas por seu conteúdo calórico. O chocolate é rico em açúcar e gorduras saturadas, mas este e outros estudos já apontaram que seu consumo está ligado a menor chance de problemas cardíacos e metabólicos.O chocolate é rico em catequina, uma substância do grupo dos flavonóides também encontrada em chás e frutas, que ajuda a prevenir hipertensão, inflamações e acúmulo de gordura nas veias. Um estudo americano concluído no ano passado já havia anunciado parte destes benefícios, especialmente para o chocolate amargo.
Os estudantes espanhois tiveram resultados positivos quanto à gordura corporal medida manualmente, nas dobras da pele, ou com eletrodos. Também apresentaram melhores Índices de Massa Corporal (IMC).
O consumo excessivo, no entanto, é desaconselhado pelos pesquisadores, e também é preciso levar em conta que existem tipos diferentes de chocolate. Na Europa, por exemplo, o alimento é produzido com menos açúcar e gorduras que o chocolate brasileiro, um dos mais doces do mundo. O chocolate branco, que nem chega a levar cacau puro em sua composição, é ainda menos recomendável. O bom senso, dessa forma, precisa andar lado a lado com o consumo em si. [Medical Xpress / WebMD]
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