sábado, 16 de novembro de 2013


13/11/2013 10h38

Saiba como cuidar da cicatrização para evitar alterações na pele

Bem Estar desta quarta-feira (13) falou também sobre efeitos do sol no olho.
Dermatologistas mostraram como estrias podem ser tratadas como cicatriz.


Machucados, lesões, cirurgias, acnes: são vários fatores que podem deixar cicatrizes na pele. Porém, se essas marcas não forem bem cuidadas, elas podem sofrer alterações e ficar com a aparência ruim.
No Bem Estar desta quarta-feira (13), as dermatologistas Márcia Purceli e Denise Steiner deram dicas de cuidados durante a cicatrização para evitar problemas, como por exemplo, queloide.
Segundo as médicas, o tempo é fundamental para a cicatrização e é importante respeitá-lo – quando ocorre um corte na pele, por exemplo, a camada mais superficial e fina demora de 7 a 10 dias para fechar. Depois, a epiderme leva até 28 dias para se refazer e a derme, camada mais profunda da pele, pode levar até 6 meses. Isso acontece porque os fibroblastos precisam de meses para produzir o colágeno necessário para regenerar aquela pele.
O ideal é que, na cicatrização, um lado da pele se uma ao outro e deixe somente um risco. Porém, algumas pessoas têm dificuldades nesse processo e podem ficar com uma aparência ruim.
Regiões de dobra do corpo, como joelhos, cotovelos e ombros e o tórax, que se movimenta com a respiração, costumam ter uma cicatrização ruim porque a pele não fica parada. Já as costas e a panturrilha também podem ter complicações porque a pele é tensa e esticada nesses locais e tem dificuldade se unir e cicatrizar. Por isso, uma das recomendações após uma cirurgia, por exemplo, é evitar fazer esforço físico para que a cicatriz não abra ou fique alargada, como mostrou a dermatologista Márcia Purceli.
Para evitar alterações nas cicatrizes, outra dica é informar ao médico se já teve alguma cicatriz hipertrófica ou queloide antes de fazer qualquer procedimento cirúrgico. No entanto, como lembraram as dermatologistas, cada área do corpo cicatriza de uma maneira, ou seja, não é porque a cicatriz ficou com problema em uma região que ela ficará em outra. Sinais como coceira, dor, elevação, vermelhidão e endurecimento após o 1º mês podem indicar que a cicatriz está com alguma alteração. Nesses casos, é extremamente importante procurar imediatamente um médico porque quanto antes a cicatriz for tratada, menores as chances de ela ficar com uma aparência ruim.
Em relação a ferimentos, é importante ainda tomar alguns cuidados na hora de fazer o curativo para melhorar a cicatrização, como mostrou a reportagem da Helen Sacconi, de Campinas, em São Paulo (veja no vídeo ao lado).
Em caso de um machucado superficial, a dica é jogar água corrente, secar com um pano limpo e limpar o local com soro fisiológico ou água fervente. Depois, é bom fechar a lesão com uma atadura, como explicou a enfermeira Fabiana Constantino - segundo a médica Gloria Sanseron, um ferimento coberto cura até 4 vezes mais do que um ferimento exposto.
Em caso de queloide, quando o colágeno é produzido em excesso, é importante tratar logo no início para evitar que ele chegue a um tamanho muito grande. Os tratamentos são feitos com infiltração de corticoide uma vez por semana e quimioterapia com injeção de medicamento na cicatriz. Em alguns casos, ele pode ser removido também com cirurgia e, no caso do queloide na orelha, um brinco de pressão após a operação pode evitar que ele volte. Já a cicatriz hipertrófica, quando fica grossa, pode acontecer em qualquer parte do corpo e também pode ser tratada.
Uma das opções para melhorar o aspecto da cicatriz é o laser, que deve ser indicado após uma avaliação médica.
Mas como alertaram as dermatologistas, esse tratamento apenas suaviza a coloração e a textura, não faz a marca desaparecer. O mesmo vale para as estrias, que são tipos de cicatrizes, principalmente as brancas – as avermelhadas são mais recentes e podem responder melhor ao tratamento.
Estrias (Foto: Arte/G1)
Saúde dos olhos no verão
Em dias de muito sol, é preciso tomar muito cuidado não só com a pele, mas também com os olhos. Os óculos são bons não só para o conforto dos olhos, mas também para a prevenção de doenças, inclusive o câncer.
Segundo o oftalmologista Samir Bechara, além do câncer, os raios podem provocar lesões nos olhos, catarata e diversos outros problemas. Por isso, é importante utilizar os óculos de sol, principalmente em horários de maior luminosidade, entre 10h e 16h como alertou o médico na reportagem da Michelle Rincon, de Natal, no Rio Grande do Norte (veja no vídeo).
O ideal, segundo o oftalmologista, é que os óculos tenha proteção ultra-violeta, já que esses são os raios que mais causam doenças. Além disso, como os raios vêm de cima e dos lados, é importante complementar a proteção com o uso de bonés e chapéus ou modelos mais fechados, que diminuem a entrada da luz. As dermatologistas Márcia Purceli e Denise Steiner lembraram ainda da importância de usar o filtro solar todos os dias, mesmo se não fizer sol, para evitar o câncer de pele.
Saúde dos olhos (Foto: Arte/G1)

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