Rotina é importante para alimentação da criança em casa; veja mais dicas
Série ‘Meu filho não come’ terminou nesta quarta (4) com dicas para pais.
Brigas e brincadeiras devem estar de fora na hora da refeição em família.
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Há três meses, o Bem Estar iniciou a série ‘Meu filho não come’, com a Manu e o João, duas crianças que tinham diversas dificuldades na alimentação.
Nesta quarta-feira (4), a série chegou ao fim e o programa recebeu o endocrinologista Alfredo Halpern e o pediatra, nutrólogo e consultor do quadro, Mauro Fisberg, para dar dicas para outros pais que sofrem do mesmo problema.
Antes de tudo, é importante estabelecer uma rotina alimentar na casa, hábito que faz bem para o metabolismo não só das crianças, mas também dos adultos. Fora o horário, é essencial que a família se acostume a comer junta para que todos possam se incentivar a comer melhor e a fugir das besteiras.
De acordo com os especialistas, vale lembrar que a refeição em família deve ser um momento leve e algumas coisas precisam ficar de fora.
Por exemplo, discussões, problemas e brigas são fatores que atrapalham muito a hora de comer e podem prejudicar principalmente as crianças. O mesmo vale para brinquedos e aparelhos eletrônicos, que podem distrair os pequenos e trazer diversos impactos negativos na hora de comer.
Em relação à altura da criança na mesa, o nutrólogo Mauro Fisberg explicou que depende muito da idade. Por exemplo, no caso de crianças de 6 meses a 3 anos, o ideal é usar um cadeirão; até os 4 anos, a cadeirinha; dos 4 aos 6 anos, uma almofada ou alguns livros. De acordo com o médico, colocar esses objetos pode deixar a criança mais confortável e evitar problemas como dor nas costas.
Outra dica importante e que ajudou principalmente a Manu a comer melhor é o timer de cozinha. Segundo o nutrólogo Mauro Fisberg, esse objeto pode ser usado até mesmo no caso de adultos que têm dificuldades para comer já que ajuda a estabelecer um prazo mínimo da refeição - o ideal é que demore, pelo menos, 20 minutos.
Para evitar que as crianças comam muitos doces ou outras besteiras entre as refeições, é bom deixar à mostra potes com alimentos saudáveis, como frutas e legumes. Na casa da Manu, por exemplo, o pote de doce estava sempre ao alcance da pequena e, por isso, ela tinha o hábito de comer durante o dia, o que, segundo o nutrólogo Mauro Fisberg, pode ser uma armadilha.
Por último, os médicos alertaram que, durante a refeição, um pouco de sujeira não faz mal e é completamente natural. Toda limpeza excessiva pode prejudicar a hora de comer, especialmente no caso das crianças.
Todas essas dicas ajudaram os pais da Manu e do João e, depois de três meses com a equipe de especialistas do Bem Estar, as crianças começaram a se interessar mais pelos alimentos, a experimentar opções novas, como mostrou o programa (veja no vídeo ao lado). Segundo o nutrólogo Mauro Fisberg, apesar de três meses ser um período curto, já pode ser um começo bastante importante para criar uma educação alimentar que pode durar por toda a vida.
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