quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Dicas para melhorar a habilidade de falar em público


Confira oito dicas para melhorar a habilidade de falar em público

Falar em público é algo que ainda assusta muita gente. Especialista dá dicas para se aperfeiçoar na hora de encarar esse momento

No decorrer da história, o poder da oratória sempre foi utilizado como uma das mais importantes formas de influenciar as outras pessoas. Hoje, isso não é tão diferente. Saber se comunicar é uma das competências que as empresas mais buscam nos profissionais.
“Quem fala bem, de forma articulada e sensata, consegue defender melhor suas ideias, produtos ou serviços e influenciar positivamente as pessoas”, afirma Stephan Lucas, professor de comunicação da Universidade Estadual da Pensilvânia, EUA, e autor de "A Arte de Falar em Público", lançamento da Bookman Editora. Ele reforça que essa capacidade melhora a performance de profissionais em entrevistas de emprego, reuniões, negociações e no relacionamento interpessoal.
No entanto, falar em público é algo que ainda assusta muita gente. Não faltam pessoas que se sentem acuadas quando, em algum momento, surge ou é preciso se expor para outras pessoas. Para ajudar nesse momento, o especialista Stephan Lucas elencou oito dicas que podem favorecer e melhorar a habilidade de se falar em público. Veja abaixo as dicas do professor:

1 – Use o nervosismo a seu favor

Se você fica tenso ao falar em entrevistas de emprego, reuniões e apresentações, saiba que a maior parte dos grandes empresários e oradores sentem o mesmo. O segredo é utilizar essa tensão a seu favor, transformando-a no que os psicólogos chamam de nervosismo positivo. Dessa forma, é possível controlar e até retirar forças desse sentimento, deixando de ser vítima dele.

A principal maneira de vencer o nervosismo negativo é estimular pensamentos e imagens mentais positivas. “Para cada pensamento negativo, é preciso criar cinco positivos”, diz o especialista. Entender que apenas uma pequena parcela da tensão de uma pessoa é percebida pelas outras e evitar o perfeccionismo também ajudam a lidar com o sentimento.
2 – Aprenda a escutar
A maioria das pessoas ouve de forma passiva, sem efetivamente absorver o conteúdo. Para ser um ouvinte ativo, é preciso desenvolver esse hábito com treinamento e disciplina. Algumas ações podem ajudar: esforce-se para compreender o ponto de vista do orador; não interrompa e nem conclua as frases antecipadamente; não se deixe distrair por interferências internas ou externas; e não julgue o interlocutor.

“O foco é outro item essencial a um bom ouvinte. Como pensamos mais rápido do que ouvimos, é fácil deixarmos nossa atenção escapar”, afirma o especialista. Ele conta que uma dica para manter a mente focada é pensar à frente do orador e tentar prever o que vem em seguida, com o cuidado de não tirar conclusões precipitadas. Outra forma de manter a mente atenta é revisar mentalmente o que o orador disse e confirmar se você de fato compreendeu.

3 – Desenvolva seu pensamento crítico                                 


Às vezes as pessoas sentem que têm as informações corretas, que o argumento do outro está errado, mas não conseguem se expressar de forma efetiva. A questão é: falar bem exige aprender a pensar bem, para ter a capacidade de organizar e enxergar com clareza as relações entre as ideias.
Atividades como leitura, exercícios de raciocínio crítico e interpretação de textos e palestras ajudam a desenvolver o pensamento crítico. Assim, é possível aprender a identificar pontos fracos no argumento do outro para evitá-los em seus próprios argumentos.

4 – Use exemplos

Os exemplos ajudam a esclarecer e reforçar as ideias. Eles transformam ideias abstratas em concretas e compreensíveis aos ouvintes. Ensaiar a narração de exemplos longos é uma boa maneira de deixá-los mais interessantes, já que eles são como histórias e dependem tanto da forma como são contados quanto do conteúdo. “As pessoas em geral são mais influenciadas por exemplos claros e pessoais. Mas exemplos que trazem dados estatísticos também podem ser úteis em determinados momentos”, comenta Lucas.

5 – Não seja etnocêntrico


Convivemos, nas várias esferas da nossa vida, com pessoas de diferentes descendências, culturas e religiões. Isso exige cuidado com a crença de que nosso grupo ou cultura é superior aos outros – chamada de etnocentrismo. Nesse sentido, devem ser evitadas comparações que identificam um grupo como melhor do que outros. Para ser um comunicador persuasivo em um mundo multicultural, você̂ precisa ter em mente que as pessoas têm crenças e costumes diferentes.

6 – Planeje

Sempre planeje o que você irá falar em ocasiões importantes como entrevistas, reuniões, negociações e apresentações. Procure organizar as suas frases da maneira mais objetiva possível e defina onde quer chegar com cada uma. Também é importante definir as etapas da sua fala; começo, meio e fim devem estar bem divididos. Outro ponto fundamental é se preparar para os possíveis questionamentos sobre os seus argumentos.

7 – Seja ético

Quando expomos uma ideia, assumimos a responsabilidade por ela. Por isso, é importante avaliar se os seus argumentos são eticamente fundamentados. Você acredita no que fala? Suas frases são coerentes com o bem estar dos demais? Em entrevistas de emprego ou negociações, por exemplo, é
importante encontrar o equilíbrio para vender bem seu trabalho ou produto/serviço de forma verdadeira. Não é novidade que mentir em entrevistas de emprego e negociações pode trazer consequências bastante negativas, já que a verdade sempre acaba vindo à tona.

8 – Preste atenção na linguagem

Durante a comunicação, a linguagem utilizada deve ser precisa e clara. Para utilizar as palavras com precisão, reflita sobre o que você quer dizer, exatamente. O dicionário é um bom aliado nesse caso. Utilizar palavras familiares e concretas e evitar a redundância são formas eficazes de deixar as frases mais claras e ser imediatamente compreendido pelos ouvintes.

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