domingo, 8 de dezembro de 2013

Espondiloso lombar

Espondilose Lombar




Espondilose é a doença reumática mais incidente em todo o mundo. É uma doença degenerativa de caráter crônico e progressivo.

Em algum grau, quase todas as pessoas mais velhas revelam sinais de alterações nas vértebras, discos intervertebrais e articulações facetárias da coluna, embora elas já comecem a ocorrer aos 25 anos!

Como a coluna lombar suporta todo o peso do corpo e do que se carrega e é responsável por torcer e curvar o corpo, é ela que sofre mais alterações.

A espondilose lombar ocorre principalmente na quarta e quinta vértebras lombares (L4-L5), mas pode ocorrer nas outras, inclusive fora da região lombar.

Ela afeta os discos e consequentemente as juntas facetadas pela perda do material que os constitui.

Os ossos das juntas facetadas e/ou os discos se alargam, formando calos ósseos chamados osteófitos (“bicos de papagaio”), podendo limitar os movimentos e enrijecer a coluna.

Geralmente a espondilose inicia-se depois dos 40 anos de idade e afeta igualmente os dois sexos.

As pessoas sujeitas a trabalhos “pesados”, como agricultores, estivadores e pescadores são mais propensas à espondilose lombar, mas a doença pode afetar qualquer um.

Embora os indivíduos com alterações da coluna lombar, com grande frequência tenham dores nas costas, não há uma correlação linear entre as duas coisas. Um indivíduo pode apresentar alterações importantes e, mesmo assim, não ter nenhum sintoma ou vice-versa.

A dor da espondilose lombar geralmente é sentida de ambos os lados da região lombar, às vezes, de um lado mais que do outro e pode se irradiar para as nádegas e parte posterior da coxa.

Ela costuma piorar com o exercício físico ou quando o indivíduo se curva e ser amenizada pelo repouso.

Algumas pessoas as sentem piores se permanecem em uma única posição ou sentadas por longo tempo.

Além dos sinais e sintomas clínicos a espondilose lombar conta, para o seu diagnóstico, com as radiografias, a tomografia e a ressonância magnética da coluna.

A eletromiografia, a cintilografia e a densitometria ósseas são ainda exames que podem auxiliar na determinação do problema, embora seja raro que se precise utilizá-los.

Primeiramente o tratamento deve ser conservador, com analgésicos, anti-inflamatórios e repouso na cama, buscando aliviar a dor.

Uma fisioterapia bem orientada pode reforçar a musculatura paravertebral e evitar ou diminuir a instabilidade da coluna.

Se a dor e os sintomas de compressão nervosa forem muito intensos e não cederem com o tratamento clínico, pode-se impor a cirurgia.

O tratamento consiste frequentemente em laminectomia (retirada das lâminas), foraminotomia (abertura dos forames), flavectomia (retirada do ligamento amarelo) e osteotomias (para retirada dos “bicos de papagaio”).

Se houver espondilolistese associada, pode ser necessário proceder-se às fixações e/ou fusões vertebrais por meio de cirurgia.

Não há como prevenir a espondilose lombar de maneira total. No entanto, algumas providências parecem contribuir para que a coluna se mantenha mais sadia, entre elas evitar traumatismos sobre a coluna, principalmente se repetitivos.

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