O sonho do próprio negócio
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24/10/2013 - O Brasil é um dos países com a maior carga tributária do mundo.
Além do peso dos impostos, o emaranhado da legislação dificulta a abertura de grandes empresas e acaba afastando do interesse em empreender. Uma saída é ser microempreendedor individual (MEI) e a outra é constituir micro e pequenas empresas (MPE). Na primeira opção, os incentivos são grandes e possibilitam que muitas pessoas saiam da informalidade. Há isenção dos tributos federais e se exige apenas o pagamento de um pequeno valor fixo mensal, que é diferenciado para os segmentos da indústria/comércio e para o da prestação de serviços. Nessa condição, em 2012, aproximadamente 90 mil empreendimentos foram abertos no RS. Desses, 50 mil saíram da informalidade e, com isso, também alcançaram os benefícios da Previdência. Um passo maior e mais arriscado é o de abrir o empreendimento na forma de micro e pequenas empresas (MPE). Abrir um negócio exige conhecimento, planejamento, estudo de mercado e uma boa dose de coragem e paciência. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a constituição de uma simples empresa pode levar até 120 dias. Convenhamos, o que é muito. Tudo isso porque os órgãos não estão interligados, a saber: junta comercial, cartórios de registros, administração tributária federal, entre outros. Finalmente está sendo implantado o Redesim, que é um sistema integrado da Receita Federal para facilitar abertura, fechamento, alteração e legalização de empresas no País. As informações estarão em um ambiente de rede que se comunica com todos os órgãos interligados. O município de Porto Alegre já aderiu ao sistema. Realmente não é fácil, mas o próprio negócio pode deixar de ser apenas um desejo para muitos, desde que saibam sonhar sem tirar os pés do chão. Ex-prefeito de Santo Antônio da Patrulha/RS Daiçon Maciel da Silva |
Fonte: Jornal do Comercio / RS |
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Carga tributária no Brasil
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