Regeneração das fibras nervosas
Assim com as células musculares do coração, os
neurônios não se dividem mais depois de diferenciados. Desse modo, se
forem destruídos, não são mais repostos. No entanto, os prolongamentos
dos neurônios podem, dentro de certos limites, sofrer regeneração, desde
que o corpo celular não tenha sido destruído. Quando um axônio é
cortado acidentalmente, o que ocorre no caso de ferimentos na pele, a
região que fica ligada ao corpo celular é chamada coto proximal, e a que
fica separada é chamada coto distal. Este último degenera e é
fagocitado pelos macrófagos, que limpam a região lesada. Já o coto
próxima cresce e se ramifica. Ao mesmo tempo, células que formam a
bainha de mielina do coto distal modificam-se e proliferam, originando
colunas celulares que servirão de guia para os ramos que estão crescendo
a partir do coto proximal. Quando um desses ramos penetra nessa coluna
de células, ele regenera completamente o axônio.
Quando o espaço entre o coto proximal e o distal
é muito grande ou quando ocorre uma amputação, os ramos do coto
proximal crescem desordenadamente, entrelaçam-se e formam uma estrutura
muito sensível à dor, chamada neuroma de amputação.
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